biografia
Francisco Paulino Guajajara
Autor(es): Erica Guajajara , Eliana Guajajara , Jaidred Guajajara , Beatriz Guajajara , Lucine Guajajara , Daniel Guajajara , Luís Carlos , Raimara Guajajara , Regis Guajajara , Tainan Guajajara
Biografado: Francisco Paulino Guajajara
Povo indígena: Guajajara
Terra indígena: Terra indígena Arariboia/ Aldeia Guaruhu
Categorias:Biografia, Etnias, Guajajara
Tags:Guajajara, Masculino
Francisco Paulino Guajajara[1]
Erica Guajajara; Eliana Guajajara; Jaidred Guajajara; Beatriz Guajajara; Raimara Guajajara; Lucine Guajajara; Tainan Guajajara; Daniel Guajajara; Luís Carlos; Sidney Guajajara; Regis Guajajara[2]
Francisco Paulino Guajajara nasceu na aldeia Saco, terra indígena Arariboia. Cresceu na aldeia Saco e quando já era rapaz teve que se mudar de sua aldeia pois houve uma grande epidemia de febre amarela e malaria por isso foram morar na aldeia Guaruhu.
Chagando no Guaruhu Francisco Conhecido como Chicão se apaixonou por Otacilha e se casou com ela. Otacilha foi sua primeira mulher das sete que teve. Foi quando se tornou cacique de Guaruhu por ser um homem de bom caráter e respeitador caçador.
Seu conhecimento pelas festas tradicionais foi transmitido pelo seu pai Paulino e seu avô Taynu eles eram grande cantores de moqueado, dos rapazes do milho e orações. Esses foram os mestres que ensinaram Chicão conhecido também como coração da mata.
Chicão fundou a aldeia lagoa comprida através de uma caçada que foi com seus irmãos. Depois de muito tempo e com muita luta a lagoa comprida tornou – se sede e pontos de referencias em varias reuniões e assembléias. Chicão continuou sendo Cacique, cantor, pajé e contribuinte de encontros, reuniões e movimentos indígenas. Cantor respeitado por todos os indígenas.
Só cantava calçado em uma bota, era artesão e um sábio ancião. Por lei os caciques tinham que ter muitas mulheres que eram para ajudar ele a se organizar. Quando tinha festa do moqueado ou outras festas os amigos de Chicão e Vicente eram os primeiros a serem convidados.
Gostava
de tocar flauta que ele mesmo fabricava no momento de descanso e de culto pois
era evangélico. Francisco Paulino Guajajara será sempre nosso Tamuy Chicão ou
“coração da mata e guerreiro”.
Notas
[1] Atividade desenvolvida na disciplina Relações Interetnicas da Licenciatura Intercultural Indígena
[2] Cursistas da Licenciatura Intercultural para Educação Básica Indígena
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