Planilha/Banco de Dados está organizada em 32 colunas, com metadados que consolidam informações sobre vilas e lugares de índios, bem como outras povoações indígenas como freguesias, capelas, missões religiosas, aldeamentos etc.
Cada coluna sistematiza dados e informações que buscam dar conta de variados aspectos da história desses lugares e de suas populações e estão distribuídos em cinco categorias principais:
I. Dados que permitam a identificação e localização geográfica: capitania; nome enquanto aldeia; nome enquanto vila; vila a que pertencia o lugar de índios; nome enquanto lugar; freguesia e orago da paróquia; terras (dimensão); mapa.
II. Dados cronológicos: data de fundação da aldeia e data de fundação da vila; abolição do Diretório e/ou extinção da vila.
III. Dados sobre a população: estimativa populacional; nações indígenas (etnônimos).
IV. Dados políticos e socioculturais: companhia religiosa; legislação; presença de diretores; trabalho; presença de representantes indígenas na câmara; companhias de ordenança; escolas; descimentos, expedições/bandeiras, deslocamentos; administração particular; conflitos.
V. Dados de controle da pesquisa: fontes primárias; referências bibliográficas; observações; responsável pelo preenchimento dos dados.
As povoações vigentes no Diretório estão distribuídas nas diferentes capitanias gerais e anexas da América portuguesa, cuja extensão, fronteiras e mesmo jurisdições eram imprecisas.
CAPITANIA | Povoação | Nome enquanto aldeia (período anterior ao Diretório) | Companhia religiosa | Data de fundação da aldeia e data de fundação da vila | Data de fundação da aldeia | Data de fundação da vila | Data de fundação do lugar | Nome Enquanto Vila | Nome enquanto lugar | Vila a que pertencia o lugar de índios | Outras tipo de povoações indígenas | Era freguesia? | Orago/padroeiro | Nações indígenas | Estimativa Populacional | Terras (dimensão) | Mapa/planta geográfica | Legislação | Presença de Diretores | Presença de representantes indígenas na câmara | Trabalho | Escolas | Companhias de ordenança (companhias militares) | Descimentos, bandeiras e deslocamentos | Conflitos | Abolição do Diretório e/ou extinção da vila | Fontes Primárias | Referência bibliográfica | Observações | Responsável Pelo Prenchimento | Localização |
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Maranhão | Guimarães | Aldeia da Fazenda da Guaramiranga do Cumã | Clero Secular | A Vila Guimarães foi fundada em 19 de janeiro de 1758 | 19/01/1758 | Guimarães | Pluriétnico (índios e mestiços ex-escravos) | 370 que eram índios administrados “com justos títulos de cativeiro” pelo antigo possuidor da Fazenda. * MAPA (1787): "Guimaraes, Villa de Índios e Brancos" total população 3.412 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretor ao tempo da fundação: Agostinho da Costa; 1764: Francisco Ferreira Portugal | Na fundação da vila aparecem elencados nomes portugueses seguidos de sinal da cruz: vereadores: Juiz: Manoel Furtado; Vereadores: Manoel da Aurora, Ignacio Pereira, Bento de Souza; Procurador: Ancieto Fernandes; Almotacéis: Ancelmo de Barros, Caetano de Moraes e Onofre Pereira; Em 1764, Caetano de Moraes aparece como vereador e Onofre Pereira como morador da vila | Fábricas de Olarias. 370 que eram índios administrados “com justos títulos de cativeiro” pelo antigo possuidor da Fazenda e que passam para a condição de moradores livres da vila. Produção de farinhas, algodão | "Companhia de Auxiliares de 80 praças" conforme o governador Joaquim de Melo e Póvoas (1766) | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Portugália/Civilização Brasileira, 1945, v. III; DORNELLES, Soraia Sales. Registros de Fundações, Ereções e Posses de Vilas: um olhar sobre as vilas de índios do Maranhão. Saeculum – Revista de História, v.26, n.44. João Pessoa, p. 308-327, jan/jun. 2021 | Soraia Sales Dornelles/ Anderson Henrique Lopes Santos (PIBIC) | -2.13325, -44.59822 | |||||||||||||
Maranhão | Monção | Carará | Jesuítas | A Vila de Monção foi fundada em 16 de julho de 1757 (Cf. Registro de Ato de Ereção, APEM) | 16/07/1757 | Monção | São Francisco Xavier | Guajajara | MAPA (1787): "Monção Villa de Índios" total população 184 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretor ao tempo da fundação: Gregório de Meireles Maciel Parente | Na fundacão da vila aparecem elencados nomes indígenas: Juiz, Miguel Fuvuê [provavelmente, Miguel Pereira Abreu, Principal] e Leandro da Costa (Principal); Procurador do Senado, Apolinalio Carumbê; Almotacéz, Custodis Marembú | Fabrico de canoas, farinha, criação de gado, ferreiros | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM) | LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Portugália/Civilização Brasileira, 1945, v. III; DORNELLES, Soraia Sales. Registros de Fundações, Ereções e Posses de Vilas: um olhar sobre as vilas de índios do Maranhão. Saeculum – Revista de História, v.26, n.44. João Pessoa, p. 308-327, jan/jun. 2021 | Soraia Sales Dornelles/ Mayara Silva Ferreira/ Louyse Sousa Silva (PIBIC)/Gabriela Ferreira (PIBIC) | -3.4836, -45.25302 | |||||||||||||
Maranhão | Paço do Lumiar | Fazenda jesuítica da Anindiba | Jesuítas | Carta Régia de 11/06/1761 ao Governador Joaquim de Mello e Povoas eleva a vila | 11/06/1761 | Paço do Lumiar | Nossa Senhora da Luz | "famílias de índios que havia sobrado das repartições" (MARQUES, 1870) | MAPA (1787): "Passo do Lumiar. Villa de Índios" total população 798 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Tenente Vicente Ferreira | No Compêndio Histórico Político dos Princípios da Lavoura do Maranhão, de autoria de Raimundo José de Souza Gaioso (1780-1808), Vinhais é descrita como “uma pequena povoação de índios, que goza de privilégio de ter seu governo municipal, de que são membros os mesmos Índios. (…) A vila do Paço do Lumiar tem os mesmos privilégios” (GAIOSO, p. 110) | Criação de gado, fabrico de farinhas, obras públicas | Maranhão. Secretaria de Estado da Cultura. Arquivo Público-APEM. Retratos do Maranhão Colonial: correspondências de Joaquim de Mello e Póvoas, governador e capitão-general do Maranhão, 1771-1778. São Luís: Edições SECMA, 2009 | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Soraia Sales Dornelles | -2.53237, -44.10829 | |||||||||||||
Maranhão | Viana | Maracu | Jesuítas | A Vila de Viana foi fundada em 8 de julho de 1757 (Cf. Registro de Ato de Ereção, APEM) | 08/07/1757 | Viana | Nossa Senhora da Conceição | Guajajara, Gamela | Ao tempo da fundação a população estimada era de 300 almas e 127 casas; MAPA (1787): "Vianna Villa de Índios e Brancos" total população 1316; Em 1820 foram identificados 400 indígenas como habitantes da vila de um total de 843 (Lago, Ant. Bernardino Peraira do, 1820); No mapa anexo do ofício do presidente da câmara municipal de Viana ao Presidente da Província do MA em 05.11.1825, foram listados 1.377 índios entre a população livre de um total geral da vila de 8.750 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Presença de Diretores durante todo o período. Diretor ao tempo da fundação: Capitão José de Meireles Maciel Parente | Na fundação da vila aparecem elencados nomes indígenas. Juízes: Ignacio de Abreu Xicaxy e João Ribeiro Carahyba; Vereador: Fructuoso Simão Xicaxy, Manoel Faleyn Pederneyra (?). Traslado da petição de Antônio Jose Nunes [índio, vereador e almotacés do Senado da Câmara de Viana] 28/05/1790 ATJMA. Livro de Registro de Notas n.2 Viana. | Produção de Farinhas, canoas e manejo de gado vacum e cavalar | Informação de haver Colégio ao tempo da formação da aldeia; escola identificada por Joaquim de Mello e Povoas em 1768 (MARQUES, 1870) | Sim | Sim | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM). Livro de Notas n.2 (1776-1791) (LN). Arquivo do Tribunal de Justiça do Maranhão, São Luís, Brasil (ATJMA). Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Portugália/Civilização Brasileira, 1945, v. III; DORNELLES, Soraia Sales. Registros de Fundações, Ereções e Posses de Vilas: um olhar sobre as vilas de índios do Maranhão. Saeculum – Revista de História, v.26, n.44. João Pessoa, p. 308-327, jan/jun. 2021. MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Soraia Sales Dornelles/Mayara Silva Ferreira (PIBIC) | -3.21908, -45.00072 | ||||||||||
Maranhão | Vila Viçosa de Tutóia | Tutoya | Jesuítas | O Lugar Tutoya foi fundado em 1˚ de agosto de 1758; (Cf. Registro de Ato de Ereção, APEM) | 01/08/1758 | Vila Viçosa de Tutóia | Nossa Senhora da Conceição | Tremembé e outros | MAPA (1787): "Villa de Viçoza da Tutoya, de índios" total população 657 | Carta de Sesmaria (6 léguas) | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Presença de Diretores em todo o período | Juízes: Principais José Pará e João Manoel Miguel; Vereadores: João Dias de Figueiredo, Sargento Mor João [ilegível]; Procurador: José Vieira, João de Castro, João do Lago; Escrivão: [ilegível]; João Manoel Miguel | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM) | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Soraia Sales Dornelles/Vânia Moreira | -2.7938, -42.35681 | |||||||||||||
Maranhão | Vinhais | Doutrina | Franciscanos de Santo Antônio | A Vila de Vinhais foi fundada em 1˚ de agosto de 1757(Cf. Registro de Ato de Ereção, APEM) | 01/08/1757 | Vinhais | São João Baptista | Tupinambá e outros | MAPA (1787): "Vinhaes. Villa de Índios" total população 459 | Os termos de aforamentos aparecem a partir da década de 1780 nos livros de acórdãos (SOUSA NETO, 2020, no prelo) | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretor ao tempo da fundação da vil: Felipe Ribeiro; Diretor 1811, Bernardo José da Gama | Presença de representantes indígenas na câmara no momento da fundação: Juízes: Clemente do Rosário e Sousa; José Braz da Silva; Vereadores: Amaro da Costa e Silva, Bartolomeu Marques Cardoso, Francisco Johano de Castro; Procurador: Ambrósio Rodrigues dos Reis; Almotacéis: Manoel de Jesus Tavares, Manoel Monteiro da Veiga; Calisto Arnout foi mencionado enquanto “juiz da vila de índios de Vinhais e que teria servido nessa função durante quatorze anos” em carta datada de 1790 (BANDEIRA, 2016, p.13); No Compêndio Histórico Político dos Princípios da Lavoura do Maranhão, de autoria de Raimundo José de Souza Gaioso (1780-1808), Vinhais é descrita como “uma pequena povoação de índios, que goza de privilégio de ter seu governo municipal, de que são membros os mesmos Índios. (…) A vila do Paço do Lumiar tem os mesmos privilégios” (GAIOSO, p. 110) | Produção de Arroz. Ordens de mostra de contingentes de trabalhadores (1772) indica arregimentação a partir de sete anos de idade, cinco anos a menos do estipula o Diretório (SOUSA NETO, 2020, no prelo); Treslados 1781 e 1782: indicam descumprimento quanto ao período de trabalho realizado; pagamento de salários com valores baixos, aplicação de castigos (SOUSA NETO, 2020, no prelo) | Extinção da vila em 1835 | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM). Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013. Livro de Acordão da Villa de Vinhaes, 1758 – 1812. APEM. Termos de aforamentos; Livro de Registro das Ordens de Sua Majestade e suas respostas, onde se encontram as correspondências de Joaquim de Mello e Póvoas, governador e Capitão-General do Maranhão (1771-1778) | LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Portugália/Civilização Brasileira, 1945, v. III; MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870; SOUSA NETO, Francisco Alves. A vila de índios de Vinhais e a produção de arroz: trabalho e protagonismo indígena na Capitania do Maranhão (1770-1780). Monografia (Graduação em História). São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 2020 | Atual bairro de São Luís | Soraia Sales Dornelles/Francisco Alves Sousa Neto (PIBIC) TCC | -2.5194, -44.26962 | ||||||||||
Maranhão | Trizidela | São José das Aldeias Altas | Jesuítas | O Lugar Trizidella foi fundado em 27 de julho de 1757 | 27/07/1757 | Trizidela | Nossa Senhora da Conceição e São José | Timbira, Gamela, Guanarés | MAPA (1787): "Aldeias Altas. Arrayal e Freguesia" total população 3.728 | Carta de Sesmaria concedida pelo Gov. (04/06/1758) | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Gado | No tempo dos Jesuítas havia um Colégio Seminário chamado, por volta de 1753 de Guanaré e depois Seminário de Aldeias Altas. Depois da saída dos padres "ainda continuou a casa de educação, aonde vinham buscar instrução meninos não só do Itapecuru mas do Piauí e Ninas da Natividade de Goiás" (LEITE, 1945, p. 154) | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM) | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Atual bairro na cidade de Caxias. No ato da fundação do Lugar menciona-se a liderança Gaspar Alvarez Martins | Soraia Sales Dornelles | -4.86383, -43.37722 | ||||||||||||
Maranhão | São José de Ribamar | São José de Ribamar | Jesuítas | O Lugar São José de Ribamar foi fundado em 4 de agosto de 1757 | 04/08/1757 | São José de Ribamar | São Luís | Paróquia de São José dos Índios Forros (Gouvea, 2011) pertencente à Freguesia de N. Sra. da Vitória (São Luís) | Tupinambá e Tremembé | MAPA (1787): "Lugar de S. Jozé de Índios" total população 307 | No ato de fundação do Lugar foi dada posse ao Principal André Pereira Ibacaba das terras "direitura a cidade do Maranhão até dar na estrada que vai do dito lugar para Aozindyba e fazer canto no rio onde se acha a fonte e é água do bebedouro do dito lugar..." | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretor ao tempo da fundação do Lugar: Benedito Pereira de Carceres | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM) | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | No ato de fundação do Lugar foi dada posse ao Principal André Pereira Ibacaba | Soraia Sales Dornelles/Madson do Nascimento Fernandes (PIBIC) | -2.54637, -44.09933 | ||||||||||||
Maranhão | São João de Cortes | São João | Jesuítas | O Lugar São João de Cortes foi fundado em 4 de outubro de 1757 | 04/10/1757 | São João de Cortes | Alcântara | Possivelmente Tupinambá, entre outros | MAPA (1787): "S. João de Cortes, Lugar de Índios" total população 228 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretor indicado, mas sem nome legível | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM) | LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Portugália/Civilização Brasileira, 1945, v. III | No ato de fundação do Lugar foi dada posse ao Principal Antonio Pereira | Soraia Sales Dornelles/Anderson Henrique Lopes Santos (PIBIC) | -2.21191, -44.55252 | ||||||||||||||
Maranhão | Nossa Senhora da Lapa e São Miguel | São Miguel | Jesuítas | O Lugar Nossa Senhora da Lappa e Pias de São Miguel foi fundado em 5 de abril de 1758 | 05/04/1758 | Nossa Senhora da Lapa e São Miguel | Tabajara, CayCay | MAPA (1787): "S. Miguel, Lugar de Índios" total população 261 | Ribeira do Itapecuru/ menciona sesmaria com fazenda de gados situada nos Campos dos Periris | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretor ao ato da fundação: Clemente Xavier de Moura | Criação de gado | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM) | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | "Era tb habitado pelos índios da tribo Arauhy, porém o governador da capitania concedeu-lhes licença afim de se transrtarem ao lugar de S. Felix da Boa Vista, no distrito de Balsas, como consta da portaria de 11/10/1758" (MARQUES, 1870, p. 361). Na fundação do Lugar estão presentes os Principais Theodorio Sousa Castelo Branco (dos índios Tabajaras), Ignácio Coelho Valente e o Sargento Mor dos Índios Constantino de Matos Souto Maior | Soraia Sales Dornelles/Anderson Henrique Lopes Santos (PIBIC) | -2.99809, -44.23992 | |||||||||||||
Maranhão | São Mamede | Aldeia Pequena de São Francisco Xavier do Perituró | Jesuítas | O Lugar São Mamede foi fundado em 3 de maio de 1758 | 03/05/1758 | São Mamede | Barbados | MAPA (1787): "S. Mamede. Lugar de Índios com a denominação de Barbados" total população 63 | Carta de Sesmaria de três légoas de campos e matos na Ribeira do Itapecuru | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretor ao ato da fundação: Custódio Correa | Criação de gado, fabricação de farinha | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM) | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Na fundação do Lugar estão presentes os Principais Custódio de Miranda e Sousa e o Mestre de Campo Pedro de Melo | Soraia Sales Dornelles/Anderson Henrique Lopes Santos (PIBIC) | -3.68943, -44.2778 | |||||||||||||
Maranhão | São Pedro | Aldeia Grande de São Lourenço de Barbados | Jesuítas | O Lugar São Pedro foi fundado em 4 de maio de 1758 | 04/05/1758 | São Pedro | Barbados, Guanarés | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Custódio Correa | "As terras deste lugar ou aldeia foram doadas ao ouvidor dr. Francisco de Paula Belfort Duarte " (MARQUES, 1870) | Registros das Fundações, Ereções e Posses de Vilas (1757-1767). Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM) | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Na fundação do Lugar estão presentes os Principais *Estevão de Matos (Mendez?) * Sargento Mor Paschoal (Mendez?) | Soraia Sales Dornelles | -3.74505, -44.20167 | |||||||||||||||
Maranhão | Lapela | Aldeia dos Gamelas | Jesuítas | O Lugar de Lapela foi fundado em 23 de julho de 1757 (Cf. Registro de Ato de Ereção APEM) | 23/07/1757 | Lapela | Monção (provavelmente) | Nossa Senhora da Piedade | Gamela | MAPA (1787): "Lapela novamente povoada por Joze Telles da Silva com Índios Gamelas" total população 164 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretor ao atp da fundação: Antônio Phelipe de Meireles | Criação de gado, fabrico de farinhas, aguardente, sal, amendoim, canoas | Descimentos de Gamelas | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Alegam "total insuficiência do Principal" | Soraia Sales Dornelles | -3.72958, -44.75024 | |||||||||||
Maranhão | Arayós | Arayos | Clero Secular | Lugar de N. S. da Conceição dos índios Arayos | Arayos | Tutoia | Nossa Senhora da Conceição | Araios/ Tremembé | MAPA (1787): "Arayos. Lugar de Índios" total população 440 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | É mencionado um diretor em doc. do Governador Joaquim de Mello e Povoas (1767) (MARQUES, 1870) | Algodão | As cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Portugália/Civilização Brasileira, 1945, v. III; MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Soraia Sales Dornelles | -2.89056, -41.90338 | ||||||||||||||
Maranhão | Brejo dos Anapurus | Clero Secular | 1770 Doação de Terras aos índios Anapurus | 01/01/1970 | Brejo dos Anapurús | Caxias | Nossa Senhora da Conceição | Anapurus | MAPA (1787): "Brejo dos Anapurús. Lugar de Índios" total população 509 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretores citados em diversos documentos | As cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Soraia Sales Dornelles | -3.68371, -42.75209 | |||||||||||||||
Maranhão | Lugar dos Amanajós | Clero Secular | Lugar dos Amanajós | Pastos Bons | Amanajós | MAPA (1787): "Lugar dos Amanajós, Índios da Freguesia de Pastos Bons" total população 228 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | As cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Soraia Sales Dornelles | -6.56148, -44.24597 | |||||||||||||||||||
Maranhão | Lugar de São Fidélis de Índios | Lugar de São Fidélis de Índios | Gamela, Akroá, Aranhí | MAPA (1787): "Lugar de S. Fidélis de Índios" total população 260 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | As cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Outra grafia: São Félix | Soraia Sales Dornelles | -7.07574, -44.80964 | ||||||||||||||||||||
Maranhão | São José de Penalva | São José do Cajari/Sítio São Braz | Jesuítas | Fundanda em 1784 por José Telles da Silva | 01/01/1970 | São José de Penalva | Viana | Gamela | MAPA (1787): "S. Jozé de Penalva, Povoação de Indios Gamellas feita por Jozé Telles da Silva em 8.11.1784" total população 128 | Mappa das cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | Diretório dos Índios | Diretores identificados a partir da fundação | As cidades, villas, lugares e freguezias das Capitanias do Maranhão com número geral dos abitantes das ditas capitanias e em particular de cada huma das referidas povoações e da distância em que ficam da capital vindo-se pela notícia dos mortos e nascidos no conhecimento do aumento da po- pulação desde XIII da Fevereiro de MDCCLXXXIII athé XVII de Dezembro de MDCCLXXXIII que foy o tempo do governador Jozé Telles da Silva, Biblioteca Nacional, setor de Cartografia, ARC 023, 04, 013 | MARQUES, Cezar Augusto. Diccionario historico-geographico da provincia do Maranhão. São Luís: Typ. Do Frias, 1870 | Soraia Sales Dornelles | -3.29339, -45.17475 | |||||||||||||||
Piauí | Nossa Senhora das Mercês | Aldeia do Cajueiro | Jesuítas | Fundação da aldeia: 1723. Fundação do aldeamento sob o Diretório: 1765 | 1723 | 01/01/1970 | Nossa Senhora das Mercês | Inicialmente Oeiras e, depois, Valença | Freguesia instalada em 1806 em nome de Nossa Senhora das Mercês | Jaicó | 28 fogos, 354 pessoas livres. Cerca de 200 pessoas (Roteiro...). MAPA (1787): "Cajoeiro, Lugar de Índios, denominados Jaycós" total população 270 | Diretório dos Índios | Manoel Pereira Vilela (1772-1774). Barros Rocha (1774) | Em 1774 foram dadas patentes de oficiais de ordenança a alguns indígenas Jaicó. O diário de expedição de Antônio do Rego Castelo Branco de ataque aos Pimenteira de 1779 registra uma tropa de 12 Jaicós liderados pelo alferes Manoel Vieira da Rocha. Foram formadas expedições contra os Pimeiteiras em 1779 e 1790 e os Gamelas em 1794 | Arquivo Público do Estado do Piauí. Arquivo Ultramarino: AHU_ACL_CU_016. Roteiro do Maranhão a Goiás pela capitania do Piauí. Revista do IHGB, tomo LXII, parte 1, 1900 | MIRANDA, Reginaldo. São Gonçalo da Regeneração: marchas e contramarchas de uma comunidade sertaneja: da aldeia indígena aos tempos atuais. Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2012. SILVA, Mairton Celestino da. Um caminho para o Estado do Brasil: colonos, missionários, escravos e índios no tempo das conquistas do Estado do Maranhão e Piauí, 1600-1800. Tese (doutorado), Universidade Federal de Pernambuco, 2016. SOUSA NETO, Marcelo de. O padre, a vila e o gado da torre: padre amrcos de Araújo Costa e a vila de Jaicós (Piauí, 1832-1850). Topoi, v. 19, n. 38, 2018, pp. 241-262. ASSIS, Nívia Paula Dias de. A capitania de São José do Piauhy na racionalidade espacial pombalina (1750-1777). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012. BAPTISTA, João Gabriel. Etno-história indígena piauiense. In: DIAS, Claudete Miranda. SOUSA, Patrícia de (Org.). História dos índios do Piauí. Teresina: EDUFPI/Gráfica do Povo: 2011 | Atual cidade de Jaicós | João Paulo P. Costa, Rebeca Freitas Lopes, Soraia Sales Dornelles | -7.36054, -41.1388 | ||||||||||||
Piauí | São Gonçalo do Amarante | 1772 | 01/01/1970 | São Gonçalo do Amarante | Oeiras | Freguesia instalada em 1806 em nome de São Gonçalo do Amarante pelo padre João José Pereira Leite Castelo Branco | Gueguê, Akroá, Jaicó (por curto período em 1773) e Gamela (por curto período em 1794). O aldeamento recebeu 40 indígenas vindos de Vila Viçosa em 1813, sem declaração dos etnônimos | 1237 akroás em sua fundação em 1772. Em relatório de Francisco Lopes de Souza de 1788 contabiliza-se 98 gueguês, 67 akroás e 29 dispersos. Em 1819, Spix e Martius registraram apenas 120 indígenas | As terrras do aldeamento não foram demarcadas pelo menos até o final do século XVIII. Em 1794 o principal João Marcelino denunciou a falta de terra para os índios decorrente da ocupação de extranaturais. Em 1811 João Marcelino vai ao Rio de Janeiro tratar diretamento com o rei Dom João VI e consegue a demarcação em 1814. Entre 1835 e 1838 o restante das terras indígenas foram aforadas pela câmara municipal da então vila de São Gonçalo | "Aldeamento de S. Gonçalo dos Índios", de Joze Cesar de Menezes, 1809. Arquivo Histórico do Exército - RJ | Diretório dos Índios | Em 1778 foi criado o cargo de Inspetor dos aldeamentos de São Gonçalo do Amarante e São João de Sende, superposto aos diretores, ocupado por João do Rego Castelo Branco. Em 1798, foram reunidos os cargos de diretor e comandante de distrito, a partir da administração do alferes Luís Pereira de Araújo. Diretores: João do Rego Castelo Branco (1772 a 1777, 1784 a 1788, 1792 a 1793, 1795 a 1798), Victor de Barros (1777), Félix do Rego Castelo Branco (1777 a 1784), Ascenso da Costa Veloso (1788 a 1792), Antônio Alves Brandão (1793), Custódio Teixeira Mendes (1793 a 1795), Thomaz José de Matos (1793 a 1794), Thomaz de Barros Alves (1794 a 1795), Luís Pereira de Araújo (1798 a 1803), Ignácio José do Prado (1803), José Alves de Anchieta (1803 a 1809), Carlos José da Silva Cardoso (1809 a 1810), Gonçalo Pereira da Cunha (1810 a 1811, 1817 e 1819 a 1820), João Luís de Neiva Bastos (1811 a 1813), Antônio Dias de Castro (1813 e 1817), José da Costa Veloso (1822 a 1829), Félix Antônio da Rosa (1829 a 1833). Em 1794 Félix do Rego e Ignácio Paes Maciel dirigiram os Gamela. Floriano da Costa Veloso foi nomeado administrador dos bens dos índios, a partir do decreto de 3 de junho de 1833, e exerceu o cargo até 1835. Em ofício de 1833 ao presidente da província, Veloso afirma que já não existia "Diretório nenhum" na vila | Trabalho nas lavouras, especialmente mandioca, milho, feijão, mondubim e algodão, extração de minérios e obras para o governo, como construção de cercas, estradas e edifícios, condução de boiadas, produçaõ de azeite de coco babaçu e mamona. Os índios eram constantemente remetidos a trabalhos em propriedades particulares por toda a capitania | Havia escolas de meninos e meninas | O principal Bruenk foi batizado Gonçalo Lourenço do Rego em 1773 e recebeu a patente de capitão da então criada Companhia dos Índios Akroás. Foi preso ainda neste ano em Oeiras e no seguinte degredado ao Maranhão. Em 1774 foram dadas patentes de oficiais de ordenança aos indígenas Fernando José (ajudante), Manoel da Rocha e Manoel de Castro (alferes), Félix do Rego, Leonardo Tavares, Manoel Machado e Francisco de Araújo Braga (sargento). O diário de expedição de Antônio do Rego Castelo Branco de ataque aos Pimenteira de 1779 registra uma tropa de 37 Akroás, sob a liderança do capitão João do Rego. O sargento-mor João Marcelino esteve na Corte no Rio de Janeiro em 1811 | A primeira expedição para descimento dos Akroás foi formada em 1771 liderada por João do Rego Castelo Branco. Em 1772, o indígena Bruenque liderou o descimento de 876 Akroás nos arredores de Oeiras. Nesse mesmo ano, esse grupo se soma a outro para a fundação do aldeamento de São Gonçalo do Amarante, totalizando 1237 akroás. Em janeiro de 1773 ocorreu a primeira deserção de Akroás. Pela tropa de Félix do Rego Castelo Branco, muitos fugitivos foram mortos e outros trazidos acorrentados. Bruenque (batizado capitão Gonçalo Lourenço do Rego) estava à época em diligência no Maranhão, e, ao retornar Oeiras, encontrou as orelhas de seus comandados fugitivos pendurados em lugares públicos da cidade. Em abril, o próprio Bruenque protagoniza a segunda e maior fuga de Akroás. A expedição de aprisionamento dos desertados liderada por Felix do Rego foi massacrante e com relatos de assassinatos a sangue frio de mulheres e crianças. Dos iniciais mais de 1237 Akroás, sobraram cerca de 380 em 1774, com Bruenque preso. Nesse mesmo ano, organizou-se nova expedição, mas capturam alguns indígenas Timbiras no Maranhão. Em 1780, um grupo composto majoritariamente por mulheres Akroás empreendeu a última fuga, capturado posteriormente por expedição liderada por Félix do Rego. Foram formadas ainda expedições contra os Pimeiteiras em 1779 e 1790 e os Gamelas em 1794 | Os Akroás protagonizaram três fugas no século XVIII: duas em 1773 e a última em 1780. Todas resultaram em atos de violência por parte das expedições para captura dos fugitivos | Floriano da Costa Veloso foi nomeado administrador dos bens dos índios, a partir do decreto de 3 de junho de 1833, e exerceu o cargo até 1835. Em ofício de 1833 ao presidente da província, Veloso afirmou que já não existia "Diretório nenhum" na vila | Arquivo Público do Estado do Piauí. Arquivo Ultramarino: AHU_ACL_CU_016 | APOLINÁRIO, Juciene Ricarte. Os akroá e outros povos indígenas nas fronteiras do sertão: as práticas das políticas indígena e indigenista no norte da capitania de Goiás século XVIII. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco, 2005. MIRANDA, Reginaldo. São Gonçalo da Regeneração: marchas e contramarchas de uma comunidade sertaneja: da aldeia indígena aos tempos atuais. Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2012. SILVA, Mairton Celestino da. Um caminho para o Estado do Brasil: colonos, missionários, escravos e índios no tempo das conquistas do Estado do Maranhão e Piauí, 1600-1800. Tese (doutorado), Universidade Federal de Pernambuco, 2016. ASSIS, Nívia Paula Dias de. A capitania de São José do Piauhy na racionalidade espacial pombalina (1750-1777). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012. MORI, Robert. Mundos em transformação: guerras e alianças entre os Jê e os luso-brasileiros nos sertões da América portuguesa – século XVIII. Tese (doutorado), Universidade Federal de Uberlândia, 2020 | Atual cidade de Regeneração. As lideranças indígenas se dirigiam frequentemente à câmara de Oeiras para reivindicar direitos e apresentar queixas, como fizeram Bruenk e João Marcelino | João Paulo P. Costa, Rebeca Freitas Lopes | -6.2383, -42.68873 | ||||||||
Piauí | São João de Sende | 1765 | 01/01/1970 | São João de Sende | Oeiras | Gueguê | 434 Gueguês em 1765; em 1766, 30 fogos e 337 pessoas livres; em 1772, 252 pessoas. Não Excedia 400 pessoas (Roteiro...). MAPA (1787): "S. João de Sende, Lugar de Índios, denominados Gogués" | Diretório dos Índios | Em 1778 foi criado o cargo de Inspetor dos aldeamentos de São Gonçalo do Amarante e São João de Sende, superposto aos diretores, ocupado por João do Rego Castelo Branco. Diretores: João do Rego Castelo Branco (1765 a 1772), Manoel Alves de Araújo (1766), Antônio do Rego Castelo Branco (1772 a 1776), Pedro Fernandes Barros (1776), Antônio de Céa Figueiredo (1776 a 1778), Veríssimo Ferreira de Albuquerque (1778 a 1779), João Calisto da Costa (1779-1780), João Rodrigues Seabra (1780), Raimundo José Nogueira (1780 a 1786) | Agricultura | As moças eram educadas para rendas e costuras. Havia escola para rapazes de ofícios mecânicos, em que eram educados por 6 anos. Também eram mandados para serem educados nas casas de moradores de Oeiras | Em 1774 foram dadas patentes de oficiais de ordenança a alguns indígenas Gueguê. O diário de expedição de Antônio do Rego Castelo Branco de ataque aos Pimenteira de 1779 registra uma tropa de 45 gueguês, liderados pelo principal Gonçalo Severino e o sargento-mor João Marcelino de Brito. Este foi nomeado sargento-mor em 1780, substituindo Gonçalo Severino | João do Rego Castelo Branco liderou uma expedição entre 1764 e 1765. Centenas foram mortos e 434 foram subjugados nas proximidades do rio Uruçuí-Preto e transferidos para a fundação do aldeamento de São João de Sende | Entre 1777 e 1780 há muitos episódios de revolta dos Gueguê contra a transferência forçada intentada pelo governo da capitania para São Gonçalo do Amarante. Houve atos de violência extrema em 1780 por parte da tropa liderada por Felix do Rego Castelo Branco, com muitos índios mortos, 4 deles decapitados e com suas cabeças expostas no centro de São Gonçalo. O principal Gonçalo Severino foi preso degredado para o Maranhão, e 12 mulheres enviadas para Marvão, para serem distribuidas entrer as fazendas da região | O aldeamento foi extinto em 1786 com a transferência forçada dos Gueguê para São Gonçalo do Amarante. As terras de São João de Sende foram doadas a Antônio Pereira da Silva | Arquivo Público do Estado do Piauí. Arquivo Ultramarino: AHU_ACL_CU_016. Roteiro do Maranhão a Goiás pela capitania do Piauí. Revista do IHGB, tomo LXII, parte 1, 1900 | MIRANDA, Reginaldo. São Gonçalo da Regeneração: marchas e contramarchas de uma comunidade sertaneja: da aldeia indígena aos tempos atuais. Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2012. MIRANDA, Reginaldo. A ferro e fogo: vida e morte de uma nação indígena no sertão do Piauí. Teresina: 2005. MIRANDA, Reginaldo. Auto de devassa da morte dos índios Guegue. Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2011. SILVA, Mairton Celestino da. Um caminho para o Estado do Brasil: colonos, missionários, escravos e índios no tempo das conquistas do Estado do Maranhão e Piauí, 1600-1800. Tese (doutorado), Universidade Federal de Pernambuco, 2016. MOTT, Luiz Roberto de Barros. Conquista, aldeamento e domesticação dos índios Gueguê do Piauí: 1764-1770. Revista de Antropologia, 1987/88/89. ASSIS, Nívia Paula Dias de. A capitania de São José do Piauhy na racionalidade espacial pombalina (1750-1777). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012. MORI, Robert. Mundos em transformação: guerras e alianças entre os Jê e os luso-brasileiros nos sertões da América portuguesa – século XVIII. Tese (doutorado), Universidade Federal de Uberlândia, 2020 | Atual povoado de São João de Sene, em Tanque do Piauí | João Paulo P. Costa, Rebeca Freitas Lopes, Soraia Sales Dornelles | -6.65919, -42.22189 | |||||||||||
Piauí | Missão dos Aroazes | Jesuítas | Fundação da aldeia: 1730 | 1730 | Valença | Missão dos Aroazes | Freguesia de Nossa Senhora da Conceição, fundada em 1740 | Aroazes | De acordo com o "Roteiro...", já estava quase deserta. Segundo a descrição do ouvidor Antônio José de Moraes Durão de 1772, os Aroazes haviam deixado seu aldeamento e se encontravam em uma localidade chamada Catingas Gerais, na mesma freguesia de Valença, e que "se tem aumentado naquele lugar grandemente" (apud. MOTT, 1985, p. 117) | Aires de Casal faz referência à capela de Nossa Senhora da Conceição no termo de Valença em 1817 como se já houvesse sido paróquia e sem incluí-la nas povoações de índios | Roteiro do Maranhão a Goiás pela capitania do Piauí. Revista do IHGB, tomo LXII, parte 1, 1900. Descrição da capitania do Piauí, ouvidor Antônio José de Morais Durão, 1772. In: MOTT, 1985. p. 116-117 | NUNES, Odilon. Estudos de História do Piauí. Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2014. IBGE, disponível em: < https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/aroazes/historico >. MOTT, Luiz Roberto de Barros. Etno-história dos índios do Piauí colonial. Teresina: Projeto Petrônio Portela, 1985. ASSIS, Nívia Paula Dias de. A capitania de São José do Piauhy na racionalidade espacial pombalina (1750-1777). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012 | Atual cidade de Aroazes | João Paulo P. Costa | -6.11108, -41.7879 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Alenquer | Surubiú | Capuchos da Piedade | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do trabalho "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, foi fundada em 1758 | 01/01/1970 | Alenquer | Abaré, Apama, Orossans e Manao | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era João Ribeiro. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da Vila era Antônio de Sousa. Em devassa realizada em Alenquer, em 1767, consta que o diretor da Vila era Domingo Xavier Alvares | Em um mapa da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios, datado de 1764, constam produções agrícolas e pesqueiras | Em 13 de abril 1766 ocorreu um descimento de 78 indivíduos | Carta Régia de 1798 | OFÍCIO do Bispo do Pará, [D. fr. Miguel de Bulhões e Sousa] para o [secretário de Estado da Marinha e Ultramar], Tomé Joaquim da Costa Corte Real, 11/07/1758, Pará, cx. 43, doc. 3952; OFÍCIO do [tesoureiro geral do Comércio dos Índios, o sargento-mor] Antônio Rodrigues Martins para o [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado , 25/10/1768, Pará, Cx. 62, doc. 5482; “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509; 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180; APEP, códice 160, numeração desconhecida, Autos de Devassa, Vila de Alenquer, 17/01/1767 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -1.95565, -54.74081 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Almeirim | Aldeia do Parú | Capuchos de Santo Antonio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Almeirim foi fundada em 1758, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado. (COELHO, 2016) | 01/01/1970 | Almeirim | Entre 1773 e 1798 a estimativa populacional variou entre 200 e 350 habitantes. (COELHO, 2016). Um mapa do AHU de 01 de janeiro de 1777, indica o número de 335 indivíduos. (AHU, cx76, doc. 6368) | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era José Bernardo da Costa e Asso. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783, o diretor da povoação era Antônio José de Freitas | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1762,1763, 1765 e 1768, constam trabalho com gêneros do sertão, agrícolas e pescado. (AHU_Pará, Cx. 62, D. 5482) | Em 15 de abril de 1765 foram descidos 81 indivíduos pelo principal da respectiva vila. (COELHO, 2016) | Carta Régia de 1798 | 1- "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...”AHU_Pará, Cx. 62, D. 5482; "Mappa das famílias". AHU,Cx.94, doc. 7509; Arquivo Público do Estado do Pará - APEP, códice:251; "Mapa dos Habitantes..." AHU, cx76, doc. 6368; “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466. MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -1.52506, -52.57908 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Alter do Chão | Borary | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Alter do Chão foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Alter do Chão | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 415 pessoas na povoação, de modo que desses, 411 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Francisco Coelho de Mesquita. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em em 1766, o diretor da povoação era João Francisco Furtado | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções extrativas. Em alguns desses anos também, se fez presente produções agrícolas. Em devassa realizada na povoação, no ano de 1766, consta que as roças da Vila proporcionaram um total de 5 alqueires e um quarto de farinha como pagamento de dízimos à Coroa | Em devassa tirada na povoação, em janeiro de 1766, consta que o diretor estava esperando o rio encher para poder partir com a diligência e ir realizar um descimento para a povoação | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, Autos de Devassa, consta que em 1766, o vigário da Vila de Alter do Chão, Padre Linno, não era cuidadoso nas obrigações do seu ofício e no ensino da doutrina cristã, haja vista que ele começa a missa muito cedo, impossibilitanto a chegada a tempo de alguns indígenas. Além disso, o autor da devassa diz que o padre anda "amancebado" com uma indígena de nome Thereza, filha do Principal Baré, a levando para a sua casa quando do deslocamento à Vila de de Franca. Já o diretor do local, João Francisco Furtado, no ano anterior, segundo o autor da devassa, tinha "tracto illicito"com uma indígena. A diferença é que nesse ano a situação não causa tanto escândalo mais, pois ele a mantem nas roças e não mais em sua casa | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Alter do Chão, 09/01/1766 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.50692, -54.95527 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Arraiolos | Guarimocu | Conceição | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Arraiolos foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Arraiolos | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 260 pessoas na povoação, de modo que desses, 259 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Jerônimo Roberto Pimentel. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da Vila era Jerônimo Pereira da Nóbrega. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em em 1765, o diretor da povoação era Joaquim José Esteves | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções agrícolas e, principalmente, extrativas. Em alguns desses anos houve também a atividade pesqueira ou criatória. Em devassa realizada na povoação, no ano de 1765, consta que as roças da Vila proporcionaram um total de 61 alqueires de farinha como pagamento de dízimos à Coroa e as roças do comum proporcionaram um total de 13 alqueires como pagamento desses mesmos dízimos | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, Autos de Devassa, consta que em 1765 o diretor da Vila realizava castigos aos indígenas, classificados pelo autor do documento como "ribeirinhos" e "bêbados" | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 5 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Arraiolos, 1765 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.35617, -52.21663 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Beja | Sumaúma | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar" (2016), de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Beja foi fundada em 1758. Ver também: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 01/01/1970 | Beja | São Miguel | O "Mapa de todos os habitantes e fogos..." informa, entre os anos de 1778 e 1781, a presença de 419 habitantes. (AHU, caixa 94, documento 7509) | Diretório dos Índios | 1784 - Bernardo Gomes Pereira (AHU, caixa 103, documento 8180) | O padre José Monteiro de Noronha desceu para a Vila de Beja, por volta de 20/08/1762, o total de dez índios e onze índias. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 53, documento 4828 | Em 1779, uma índia de nome Patronilha, moradora da Vila de Beja, enviou para D.Maria I dois requerimentos com um assunto semelhante. Em ambos, solicitava que mandasse passar provisão para que pudesse servir onde melhor lhe conviesse, como consta na Lei das Liberdades dos índios de 1755. Ver: Patronilha [Requerimento apresentado a D. Maria I, em 07/09/1779] – Projeto Resgate. AHU, Pará (avulsos), caixa 83, documento 6838; Patronilha [Requerimento apresentado a D. Maria I, em 06/01/1779] – Projeto Resgate. AHU, Pará (avulsos), caixa 82, documento 6700. Cf: SANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Carta Régia de 1798 | 1 - Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26; "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509; Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 103, documento 8180; Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 53, documento 4828; Patronilha [Requerimento apresentado a D. Maria I, em 07/09/1779] – Projeto Resgate. AHU, Pará (avulsos), caixa 83, documento 6838; Patronilha [Requerimento apresentado a D. Maria I, em 06/01/1779] – Projeto Resgate. AHU, Pará (avulsos), caixa 82, documento 6700 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466; ANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.62129, -48.81026 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Boim | Santo Inácio | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Boim foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Boim | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 713 pessoas na povoação, de modo que desses, 712 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Vencislao José de Sousa. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 39, autos de devassa, consta que em 1766, o diretor da Vila era Geraldo Correa Lima. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, autos de devassa, consta que em 1767, o diretor da Vila era Belchior Henrique | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1780, constam produções extrativistas. Em 1788 e em 1792, constam, além do extrativismo, atividades agrícolas. Em 1792, houve também produções de atividades pesqueiras. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 39, Autos de Devassa, consta que em 1765 houve a arrecadação de 82 alqueires de farinha, como forma do dízimo à Coroa | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 39, Autos de Devassa, consta que em 1766, uma índia teria afirmado ao autor da devassa que não queria mais casar com um soldado da Vila de Pinhel, pois em caso mantido com o diretor da povoação, Geraldo Correa Lima, este havia a "deshorrado" | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - Arquivo Público do Pará, Códice 160, Documento 39, Autos de devassa, Vila de Boim, 03/01/1766. 5 - Arquivo Público do Pará, Códice 160, Numeração desconhecida, Autos de Devassa, Vila de Boim, 24/01/1767 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.83953, -55.18035 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Bragança | Caeté | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Bragança foi fundada em 1757, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Bragança | São João Batista | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 545 pessoas, levando em consideração tanto os novos quanto os antigos moradores | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Bragança: "E logo no mesmo acto propos o dito ministro que o ilustrissimo e Excelentissimo Senhor Manuel Bernanrdo de Mello e Castro pella ordem que se acha registrada no livro do Registro lhe determinou que tomando informação de pessoas praticas e inteligentes assignace para o termo e destricto desta villa territorio competente para as partes nelle habitantes terem facil recurso sem serem obrigados a tão longas e penoas viagens e tomadas as informações nescessarias contituhio o dito Menistro em nome de Sua Excelencia para o termo desta Villa o territorio declarado na forma seguinte // Principiará o termo desta Villa confrontando com o da Villa de Sintra pela Bahia das pirabas vindo pella costa do mar oseano abaixo athe a bahia do Gurupi e entrando pello dito Rio assima ficando comprehendido o Lugar de Serzedello neste territorio e sendo pello dito rio confinando sempre com a capitania do Maranhão athe as cabesseyras do dito Rio e destas virando rumo direito ao porto do Igarapé que vay para a villa de Ourem e dito porto correndo rumo direito pello centro do mato athe dar nas cabesseyras do Rio das Pirabas e das ditas cabesseyras hindo Rio abaixo athe a dita Bahia das pirabas // e assignarão | Diretório dos Índios | Em Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 44, documento 4023, consta que o diretor da Vila de Bragança, em 1758, era Manuel José de Lima. Em Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 89, documento 7254, consta que o diretor da Vila de Bragança, em 1782, era Inácio de Castro Sarmento. Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que havia sido diretor da povoação, Manuel Pinto, e que, atualmente, era diretor Miguel Afonso, que também ocupava o posto de sargento e de juiz ordinário e dos órfãos da Vila de Bragança | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, não há nenhum indicativo que os juizes ordinários e dos órfãos, de que os vereadores e de que os procuradores da câmara da VIla fossem indígenas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que "as terras do continente desta Villa são as mais utens desta cappitania do Pará, para farinhas, algodoens, tabacos e toda a plantação, os matos são abundantissimos de porcos, com que regularmente se sustenta a gente, e da mesma sorte o Rio ou Igarapé o hé de muito peixe e caranguejos". Ainda de acordo com a devassa, muitos moradores possuem marinhas na Vila, que somam ao todo 40. A povoação tem também salinas, de modo que há 64 tanques destas pertencentes à Coroa, e nos dois armazens das referidas salinas, também pertencentes à Fazenda Real, constam quase dois mil alqueires de sal | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta qu não havia escola na povoação. Com isso, o referido ouvidor, achando um sujeito capa de ser mestre de escola, de nome Plácido José da Silva, convocou "os Rapazes de todos os moradores, athe da povoação dos Indios, dei lhe papel para suas cartas, e entregueios ao dito Mestre para ja os ir ensinando, e sao 51" | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 13. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 112-158; 2 - Documento do diretor e comandante da Vila de Bragança, Manuel José de Lima. 21/05/1758. Em anexo ao ofício do bispo do Pará, D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Tomé Joaquim da Costa Corte Real. 14/02/1759. AHU, caixa 44, documento 4023; 3 - Requerimento [e anexos] de Inácio de Castro de Moraes Sarmento para a rainha D. Maria I. 14/11/1782. AHU, caixa 89, documento 7254 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -1.05543, -46.76564 | ||||||||||||
Grão-Pará | Chaves | Anajatiba | Capuchos de Santo Antonio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Chaves foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Chaves | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 702 pessoas na povoação, de modo que desses, 587 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Tomás Antônio Rebelo da Cunha. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1784 o diretor da Vila era Manuel José de Bastos. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em 1765, o diretor da povoação era Francisco Rodrigues | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções agrícolas e pesqueiras | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 5 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Chaves, 1765 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.16357, -49.98686 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Cintra | Maracanã | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Cintra foi fundada em 1755 | 01/01/1970 | Cintra | São Miguel | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 483 pessoas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Cintra: "Termo e Território da villa de Cintra. Principia da Bahia das Pirabas, entrando pello Rio assima que desagua na dita Bahia e hindo pella margem direita do dito rio athe as cabesseiras, e destas virando rumo direito the as cabesseiras do Rio Marapaní, e destas virando pella dito rio abaixo pella margem da parte direita athe a boca e do dito rio, ou bahia chamada meanduba em que desagua o dito rio, e della athe a costa do mar oceano, e desta virando pella dita costa abaixo the á dita bahia das Pirabas." | Diretório dos Índios | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que o diretor da Vila era Belchior Henrique, que também era juiz ordinário e dos órfãos. No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Manuel Nunes de Amaral. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1785 o diretor da Vila era Francisco da Costa. Em Arquivo Público do Pará, Rolo 12, Códice 127, Documento 67, Documentação microfilmada, Projeto Reencontro, consta que o diretor em 1780, é José Antônio da Costa Corte Real | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que de um total de seis juizes ordinários e dos órfãos da câmara da povoação, um deles era Principal, e de um total de nove vereadores da câmara, quatro deles eram Principais | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777, 1780 e 1792, constam produções pesqueiras e, principalmente, agrícolas. Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta, segundo ele, que a Vila "pode fazer grandes rossas por ter excellentes terras para farinhas, algodõens, pode fazer os ramos utens do comercio do cal, por ter muito sarnambi, salgas de peixe e cascos de tartaruga fina, que saem na costa do mar oceano" | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta a presença de 13 meninos e 19 meninas na escola. Segundo o ouvidor, os rapazes “não se acha com adiantamento pella qualidade do Mestre, de que já informei a V. Ex.a.” Em relação às meninas, diz o ouvidor: "as vi humas estarem aprendendo a fiar algodao e outras a fazer renda, de que vão juntas algumas mostras, das que se achão com algum adiantamento" | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 11. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 86-111; 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; AHU, caixa 104, documento 8205; 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509; 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 5 - Arquivo Público do Pará, Rolo 12, Códice 127, Documento 67. Documentação microfilmada. Projeto Reencontro | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -0.76274, -47.45259 | ||||||||||||
Grão-Pará | Colares | Cabus (Coaby) | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Colares foi fundada em 1757 | 01/01/1970 | Colares | Nossa Senhora do Rosário | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 114 pessoas na povoação, sendo 79 homens e 35 mulheres, "fora as cazadas" | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Colares: "Termo e Território da villa de Collares. Principiara o termo desta villa da dita povoação hindo pella costa asima com a Bahia em frente athe a boca do igarapé Arari e entrando hindo pelo dito igarapé assima athe as suas cabesseiras, e destas hindo rumo direito a buscar o Rio Tapinambas e chegando a elle se virará e correndo por elle abaixo athe chegar a boca do dito Rio e desta correndo pello lado esquerdo a buscar a costa e ponta da terra da ilha em que se acha cituada esta villa e desta vindo pella costa assima the esta dita villa" | "A villa de Collares esta situada em uma ilha contigua á costa, que vai do Pará para a ponta da Tigioca, distante da nomeada cidade pela mesma costa 9 legoas" NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as ultimas colonias do sertão da provincia, escripto na Villa de Barcellos pelo vigario geral do Rio Negro, o padre Dr. José Monteiro de Noronha, no ano de 1768. Typ de Santos & Irmaos, 1862, p.2 | Diretório dos Índios | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que o diretor da Vila era Marçal José Pastana, que também ocupava o posto de juiz ordinário e dos órfãos da povoação. No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Pedro de Faria e Mello. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da Vila era Henrique José de Vasconcelos. Nesse mesmo ano, segundo o documento, foi diretor também Lourenço Varella de Almeida | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que de um total de seis juizes ordinários e dos órfãos da câmara da povoação, três deles eram Principais, e de um total de nove vereadores da câmara, dois deles eram Principais | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta a presença da atividade pecuária, com a criação de 18 cabeças de gado vacum, pertencentes à igreja de São João Batista. Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777, 1780 e 1788, constam produções agrícolas, e nos mapas das Contas dos anos de 1777 e 1778, constam produções pesqueiras | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta a presença de 21 meninos na escola. Segundo o ouvidor, eles “não tem adiantamento por terem pouca assistência por falta de mantimento (...). Tem rapazes capazes para hirem para o collegio dos Nobres, que Sua Magestade mandou irigir nesta cidade” | Segundo o ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em devassa tirada em 1764, três indígenas mataram "tiranamente" o Principal da povoação. O ouvidor pediu para que juizes de outras vilas prendessem dois desses indígenas, pois um deles havia fugido | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 10. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 72-85; 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; AHU, caixa 104, documento 8205; 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509; 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180; 5 - "NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as ultimas colonias do sertão da provincia, escripto na Villa de Barcellos pelo vigario geral do Rio Negro, o padre Dr. José Monteiro de Noronha, no ano de 1768. Typ de Santos & Irmaos, 1862" | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -0.92919, -48.28823 | ||||||||||
Grão-Pará | Conde | Mortiguara (Mortygura) | Jesuítas | A aldeia foi fundada em 1653. (BOMBARDI, 2014). (Cf: LEITE, 1943). De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho (2016), a Vila do Conde foi fundada em 1758. Ver também: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. 03.06.1757. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 1653 | 01/01/1970 | Conde | São Francisco Xavier (LEITE, 1943) | Pacajá. Arquivo Histórico Ultramarimo, caixa 96, documento 7626 | O "Mapa de todos os habitantes e fogos..." informa, entre os anos de 1778 e 1781, a presença de 369 habitantes. (AHU, caixa 94, documento 7509) | Diretório dos Índios | 1778 - Pedro Correa Lacerda (AHU, caixa 94, documento 7509). 1783 - Félix Luís da Fonseca. Neste mesmo ano, também foi diretor Francisco da Costa (AHU, caixa 103, documento 8180). 1785 - José Xavier de Azevedo (AHU, caixa 103, documento 8180) | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1762,1763, 1765 e 1768, constam trabalho com gêneros do sertão, agrícolas e pescado. (AHU_Pará, Cx. 62, D. 5482) | Gibirié e Mortigura | Carta Régia de 1798 | 1 - Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26; 2 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509; 3 - Arquivo Histórico Ultramarino, Caixa 62, Documento 5482; 4 - Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 103, documento 8180; 5 - Arquivo Histórico Ultramarimo, caixa 96, documento 7626 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466; (BOMBARDI, 2014). (Cf: LEITE, 1943) | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.56701, -48.76597 | ||||||||||||
Grão-Pará | Esposende | Tubará | Conceição | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Boim foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Esposende | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 246 pessoas na povoação, de modo que desses, 228 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Hilário Roberto Pimentel. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, autos de devassa (setembro/1765), consta que em 1765 o diretor da povoação era Antônio José de Oliveira | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781 e 1788, constam produções agrícolas e, principalmente, extrativas. Em 1792, constam, além do extrativismo e da agricultura, atividades pesqueiras | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Esposende, setembro/1765 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.32513, -52.39401 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Faro | Nhamundá | Capuchos da Piedade | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Faro foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Faro | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 304 pessoas na povoação, de modo que desses, 280 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Nuno Alves da Cunha. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1784 o diretor da Vila era João Nepomuceno. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em em 1765, o diretor da povoação era Joaquim Pereira | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções extrativas. Em alguns desses anos houve também a atividade agrícola | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 5 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Faro, 12/12/1765 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.173, -56.74046 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Vila Franca | Comarú | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Franca foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Franca | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 1283 pessoas na povoação, de modo que desses, 1282 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Antônio Gonçalves de Sousa. Esse mesmo sujeito era o diretor da povoação em 1765, de acordo com o que consta em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções agrícolas e expressivas produções extrativas. Em alguns desses anos houve também a atividade pesqueira. Em devassa realizada na povoação, no ano de 1765, consta que as roças da Vila proporcionaram um total de 48 alqueires de farinha como pagamento de dízimos à Coroa e as roças do comum proporcionaram um total de 95 alqueires como pagamento desses mesmos dízimos | Em devassa tirada na povoação, em dezembro de 1765, consta que dois indígenas da Vila planejavam fazer um descimento em fevereiro ou em março do ano seguinte. E que um desses dois índios tem como pai o Principal da aldeia em que se tem por intuito descer. O governador do Estado solicitou que esse descimento fosse ajustado com o diretor | Em devassa tirada na povoação, em 1765, afirma-se que a Vila de Franca, mesmo sendo uma das mais populosas do Estado, encontra-se sem pároco há seis meses, e que, por isso, não há missa e nem a administração dos sacramentos. Assim, o diretor do local precisou recorrer ao vigário de Alter do Chão, para que este coordenasse as obrigações religiosas em Franca, e para cuidar dos enfermos, haja vista que a povoação estava passando por uma epidemia de Bexiga | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Franca, 30/12/1765 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.34667, -55.02629 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Melgaço | Guaricuru | Jesuítas | A aldeia foi fundada em 1653. (BOMBARDI, 2014). (Cf: LEITE, 1943). De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar" (2016), de Mauro Cezar Coelho, Melgaço foi fundada em 1758. Ver também: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 1653 | 01/01/1970 | Melgaço | São Miguel | O "Mapa de todos os habitantes e fogos..." informa, entre os anos de 1778 e 1781, a presença de 1981 habitantes. (AHU, caixa 94, documento 7509) | Diretório dos Índios | 1764 - João Batista Mardel (APEP, códice 160, documento 7. Auto de Devassa). Nesse mesmo ano, foi diretor da povoação também, José Félix Galvão de Araujo e Oliveira (APEP, códice 160, documento 7. Auto de Devassa). 1784 - Joaquim José Anveres (AHU, caixa 103, documento 8180) | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções agrícolas e, principalmente, extrativistas. Em alguns desses anos, registra-se também as atividades pesqueiras | Carta Régia de 1798 | 1- Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26. "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; AHU, caixa 104, documento 8205; Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509; Arquivo Histórico Ultramaino, caixa 103, documento 8180; APEP, códice 160, documento 7, Autos de Devassa, Vila de Melgaço, 27/12/1764 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466. (BOMBARDI, 2014). (Cf: LEITE, 1943 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.80472, -50.71598 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Monforte | Joanes | Capuchos de Santo Antonio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Monforte foi fundada em 1757, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Monforte | Nossa Senhora do Rosário | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 529 pessoas na povoação | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Monforte: "Copia do termo da villa de Monforte. Principiará o termo desta villa correndo costa assima the a boca do Igarapé Aruary, ficando a Bahia de Joanes em frente e da boca do dito Igarapé que também hé devizão do termo de Monsarás correndo por elle assima pella margem da parte direita the as cabesseiras do dito igarapé e deste virando e correndo para as cabesseiras do Rio Moruaca também chamado de condeixa e destes para as cabesseiras do Rio Jutubá e destas para as cabesseiras do Rio Paracayari, tambem chamado garapé grande, e destas correndo para baixo a mão direita pella margem direita the a bocado Rio Caraoraóca, e desta entrando por elle assima pella margemda parte direita the as suas cabesseira, e desta the as cabesseiras do Rio Jovim e destas vindo pello dito Rio abaixo pella margem da parte direita the a boca do dito Rio e referida Bahia e desta correndo costa assima pella pare direita the esta dita villa, ficadno dentro do dito territorio comprehendidas as fazendas de gado que actualmente se achão cituadas de Andre Fernandes Gavinho, Manoel Francisco Gonçalves e Pedro Fernando Gavinho. Extensão e ampliação de território e termo desta villa. Principiará este da parte y a determinada no prymeiro termo a que chamão as cabesseiras do Rio Jatubá correndo desta parte a Fortaleza das cabesseyras do Rio Guayapi, e desta a Fazenda do Arari dos Reverendos padres das Merces ficando esta dentro do termo, e desta a Fazenda do Arari dos Reverendos padres das Merces ficando esta dentro do termo, e desta fazenda passará o Rio Arary a outra banda a onde está a Fazenda de Sam Pedro Nolasco dos ditos Reverendos padres, e desta as cabesseiras do Rio Anabiju [?] correndo daqui direito, ao Rio Touhá que comprehenderá este todo, e o Rio Afuá vira athé digo, Athuá hum e outro de ambas as partes, e das cabesseyra do Rio Anajás e comprehenderá o Rio Camotim, e da cabesseyras desta correrá as do Rio Anajás do Rio Arari, e destas as do lago do dito Rio Arari e daqui hirá acomprehendere as ilhas das Mangubas Guajará e destas hira a fechar o termo nas cabesseyras do Rio Paracauary na Ilha chamada Degradados" | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Félix da Silva Cunha. Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que o diretor da Vila é o mesmo Félix da Silva Cunha, que também era juiz ordinário e dos órfãos da povoação | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que dos nove vereadores da câmara, cinco eram indígenas | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781 e 1792, constam produções agrícolas e, principalmente, pesqueiras | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta a presença de 51 meninos e 53 meninas na escola. Segundo o ouvidor, "os meminos da escolla" "se achão com adiantamento, como se vê das suas matérias. Tem dois meninos filhos dos officiaes índios, que constão da Rellação nº5 capazes de hirem para o collegio dos Nobres que sua Magestade mandou ereguir nessa cidade" | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 5. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 46-71; 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; AHU, caixa 104, documento 8205; 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509; 4 - Arquivo Nacional. Correspondência original dos governadores do Pará com a Corte, cartas e anexos. Códice 99, v.11, p. 65) | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | No Projeto Resgate, há um ofício(minuta) sobre um pedido de provimento do indígena Filipe Monteiro Santiago para o cargo de diretor da vila de Monforte. Projeto Resgate. AHU-Pará, caixa 87, documento 7102. No Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, há a nomeação do mesmo indígena para diretor da vila de Monforte. Arquivo Nacional. Correspondência original dos governadores do Pará com a Corte, cartas e anexos. Códice 99, v.11, p. 65) | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -0.88028, -48.51146 | |||||||||||
Grão-Pará | Monsarás | Cayã | Capuchos da Conceição | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Monsarás foi fundada em 1758, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Monsarás | São Francisco | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 350 pessoas na povoação | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Monsarás: "Copia do termo da villa de Monsarás. Principiará o termo desta villa de Monsarás da dita povoação correndo a costa assima the a boca do Rio Caracarâ de huma e outra parte com todas as suas vertentes e da boca do dito rio de huma e outra parte the as suas cabesseiras e pella parte esquerda do mesmo rio hindo por elle assima se estenderá o dito termo pello espaço de hum quarto de legoa ao sentro para a banda do rio Ararí principiando a dita extensão do dito quarto de legoa na costa assima do dito Rio Caracará, correndo o dito sentro assima the a direitura das cabesseyras do dito Rio Caracará e deste lugar virará para as ditas cabeceiras e dellas hindo para as do Rio jaburuacá e destas para as do Rio Guihe[?] e destas para as do rio Camará e destas para as do Rio Jutuba e destas correndo the as cabesseiras do rio Muruacá também chamado de condeixa ficando dentro o lugar com o dito nome de Condeixa e das ditas cabesseyras athe as do igarapé Vauvere que fica abayxo da dita villa, que tudo correra por rumo direito e virando das cabesseyras do dito igarapé por elle abaixo athe a Bahia e boca do dito igarapé e vinando desta costa assima athe esta dita villa. Reforma do termo desta villa. Para a villa de Monsaras lhe ficará servindo de baliza para se acrescentar ao termo, que tem a parte que fica a mão esquerda hindo das cabesseyras do Rio Jutuba encostado sempre as confrontações do termo da villa de Monforte the as cabesseyras do Rio Anabejú o que Rio pertencerá todo de hum e outra banda ao termo da villa de Monsarás e desta forma lhe ficará pertencendo mais todos os Rios que ficão deste dito rio Anabejú costa abaixo the fechar a confrontação com o fim do termo primeyro que fizerão da dita villa de Monsarás que he no Rio Caracarâ" | Diretório dos Índios | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que o diretor da Vila era José Feliz Galvão, que também era Alferes. No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Bartolomeu Domingues Henriques. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que o diretor da Vila em 1784 era Félix da Silva Cunha | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que todos os nove vereadores da câmara eram indígenas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta a presença da atividade pecuária, com a criação de vacas, bois, touros e bezerros. Já nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções agrícolas e, principalmente, pesqueiras | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que havia uma escola, onde, segundo o ouvidor, "os meninos achão-se adiantados, como consta dos materias, e com facilidade aprenderão a lingua portuguesa e se lhe intruduzirá a veneração ao nosso monarcha e observancia das leis na forma do §6 do Directorio, e são os que consta da Rellação nº 4." | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 3. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 11-36; 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; AHU, caixa 104, documento 8205; 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509; 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -0.93788, -48.57 | ||||||||||||
Grão-Pará | Monte Alegre | Gurupatuba | Capuchos da Piedade | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Esposende foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Monte Alegre | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 1.017 pessoas na povoação, de modo que desses, 943 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Antônio José Malcher. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1784 o diretor da Vila era Manuel Francisco da Silva. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa (25/11/1765), consta que em em 1765, o diretor da povoação era Manuel Lobo de Almada | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781 e 1788, constam produções agrícolas e, principalmente, extrativas. Em 1792, constam, além do extrativismo e da agricultura, atividades pesqueiras. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, Auto de Devassa, consta que em 1764, as roças do comum da povoação renderam 251 alqueires (dos quais eu penso ser de farinha) | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 5 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Monte Alegre, 25/11/1765 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.00715, -54.06977 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Óbidos | Pauxís | Capuchos da Piedade | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Óbidos foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Óbidos | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 757 pessoas na povoação, de modo que desses, 512 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1784 o diretor da Vila era Carlos Daniel de Seixas | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções agrícolas e, principalmente, extrativas. Em1792, houve também produção pesqueira | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.90493, -55.52044 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Oeiras | Araticu | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar" (2016), de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Oeiras foi fundada em 1758. Ver também: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 01/01/1970 | Oeiras | Nossa Senhora da Assunção | O "Mapa de todos os habitantes e fogos..." informa, entre os anos de 1778 e 1781, a presença de 1902habitantes. (AHU, caixa 94, documento 7509) | Diretório dos Índios | Por volta de 1761 - Tomás Antônio Rebelo da Cunha (AHU, caixa 50, documento 4593). 1766 - Diogo Luís Rebelo. Nesse mesmo ano, Francisco Soares também foi diretor da Vila (APEP, códice 160, numeração não identificada. Auto de Devassa) | Carta Régia de 1798 | 1 - Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26; "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509; Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 50, documento 4593; APEP, códice 160, numeração não identificada, Autos de Devassa, Vila de Oeiras, 13/02/1766 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.00505, -49.85959 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Ourém | Casa Forte | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Ourém foi fundada em 1754, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Ourém | Divino Espírito Santo | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 380, sendo 88 indígenas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Ourem: "Termo de nomeação e assignação de territorio e destricto da vila de Ourem. Principiará o termo e destricto da juridição desta villa da boca do igarapé jacuday [?] para ssima o qual igarapé desagoa no Rio Guama e fica mais abaixo quaze proximo ao citio de Agostinho domingues de Serqueira a onde este tem a sua habitação ficando o dito citio quaze fronteira ao dito igarapé e hindo pello referido igarapé assima pella margem da parte esquerdaathe confinar com o fim desta capitania e contestar com a capitania das Minas, ou qualquer outra capitania que não seja do Pará e dos fins desta capitania virando rumo direito athe contestar e confinar com o termo da villa de Bragança do Caetê, e da hi virando para baixo na distancia de sinco legoas e tres quartos entre a dita estrema e guamá rumo direito athe o porto do igarapé da dita villa do Caeté onde custumão embarcar a gentes quando vão para a dita villa e do dito porto continua do rumo direito athe o lugar que ficar fronteiro a boca do dito igarapé jacunday onde principiou o dito termo e do dito lugar fronteiro virando e hindo pello mato athe dar no Rio Guamá defronte do dito igarapé, e ficão pertencendo a esta villa todos os moradores que morarem e assestirem [?] dentro destes confins. Copiado do livro da Camera da vila de Ourem. Manoel José Alves Bandeira" | Diretório dos Índios | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que o diretor da Vila era Xavier de Siqueira, que também ocupava o posto de alferes. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, autos de devassa, consta que anteriormente a 1767, foram diretores da povoação Belchior Henrique e Henrique José de Vasconcelos | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que a Vila "tem excelientes terras para farinhas, algodoens e plantas de cacao" | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que não havia escola na povoação, pois não havia quem quisesse ensinar sem ter um salário certo. Com isso, o referido ouvidor, em acordo com o "povo" e a câmara da Vila, constiuiu "a taxa de que se pagaria ao mestre 50 reis por mes por ensinar a ler cada rapaz 100 reis ensinando a escrever, e 140 ensinando tambem a contar". Feliciano Mourão, após isso, chamou uma pessoa para ser mestre de escola, convocou os meninos da povoação, deu-lhes papel e fez iniciar a escola. Ao todo, são 24 alunos, dos quais 11 são indígenas | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 15. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 175-189; 2 - Arquivo Público do Pará, códice 160, número de documento desconhecido, Autos de devassa, Vila de Ourém, 20/03/1767 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -1.55077, -47.11529 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Pinhel | São José | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Pinhel foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Pinhel | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 343 pessoas na povoação, de modo que desses, 274 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Domingos Gonçalves. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da Vila era Francisco Martins. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em em 1766, o diretor da povoação era Inácio Pires Pereira | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções extrativas. Em 1792, houve também produções agrícolas. Em devassa realizada na povoação, no ano de 1766, consta que as roças da Vila proporcionaram um total de 28 alqueires de farinha como pagamento de dízimos à Coroa | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, Autos de Devassa, consta em 1766 uma série de conflitos na Vila. Primeiramente, o autor da devassa diz que o Cabo de Canoa da povoação, segundo lhe contou o diretor, é "perturbador", pois "alem de ter dado hua roda de pau no indio Paulo", foi à casa de uma índia de nome Thereza, para lhe bater com uma "brassanga", sob a justificativa que faltava recer o pagamento por uma rede. o fato só não ocorreu, pois a índia não estava em casa, e segundo ela, já havia ocorrido o pagamento. Além disso, o autor da devassa afirma haver na Vila muitos moradores brancos, de modo que alguns deles eram "perturbadores do socego publico". O morador branco Marcelinno da Costa, em dezembro do ano anterior, de uma facada no indígena Joaquim, filho do capitão-mor da Vila, além de ter dado uma "huá surra de pancadas na índia Genoveva", que, segundo o diretor, corre risco de vida. No índio Joaquim, deu também "muita pancada" o branco Antonio Lopes, acontecimento relatado pelo diretor do local ao governador do Estado. Por fim, diz a devassa que alguns moradores brancos andam negociando e enganando indígenas em contratos, os quais, por medo, não reclamam. O autor da devassa diz ter restituído aos nativos 7 varas de pano | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 5 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Pinhel, 05/01/1766 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -3.33313, -55.32128 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Pombal | Piragury | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Pombal foi fundada em 1758 | 01/01/1970 | Pombal | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 695 pessoas na Vila, de modo que desses, 676 eram indios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Inácio de Moraes Bitencourt. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da Vila era José Vieira Gomes. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, autos de devassa, consta que em 1766, o diretor da Vila era Francisco Rebelo | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções agrícolas e, principalmente, extrativistas | Em devassa realizada em 24/01/1766, consta que na Vila de Pombal, havia o mestre escola Amaro Pinto. Porém, críticas são dirigidas a ele pelo autor da devassa, pois, segundo o documento, todas as testemunhas da povoação dizem que o mestre "não dá cumprimento cumprimentoa a sua obrigação", pois "nenhum adiantamento tem os rapazes que na escola (?) pois nenhum sabe nada". Consta ainda na devassa, que o trabalho que o mestre de escola dá aos seus alunos, é andar com ele "rossa em rossa" | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 4 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 5 - Arquivo Público do Pará, Códice 160, Numeração desconhecida, Autos de devassa, Vila de Pombal, 24/01/1766 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.34588, -52.02757 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Portel | Arucará | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar" (2016), de Mauro Cezar Coelho, a vila foi fundada em 1758. Ver também: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 01/01/1970 | Portel | Nossa Senhora da Conceição | Tapijará. Arquivo Histórico Ultramarimo, caixa 83, documento 6839 | O "Mapa de todos os habitantes e fogos..." informa, entre os anos de 1778 e 1781, a presença de 2585 habitantes. (AHU, caixa 94, documento 7509) Para uma variação entre os anos de 1773 e 1798 ver Coelho (2016) | Diretório dos Índios | 1778 - Francisco Roberto Pimentel (AHU, caixa 94, documento 7509). 1765 - Antonio Infante de Siqueira Lobo Cordovelos. (APEP, códice 160, numeração não identificada. Auto de devassas). 1784 - José de Anveres da Costa Corte Real (AHU, caixa 103, documento 8180) | Carta Régia de 1798 | 1- Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26; "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509; Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 103, documento 8180; APEP, códice 160, numeração não identificada, Auto de devassas, Vila de Portel, Ano de 1765; Arquivo Histórico Ultramarimo, caixa 83, documento 6839 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.93236, -50.82069 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Porto de Mós | Maturu | Capuchos da Piedade | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Porto de Mós foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Porto de Mós | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 540 pessoas na povoação, de modo que desses, 154 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Francisco de Macedo. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 3, autos de devassa, consta que em 1764, o diretor da Vila era José Gonçalves Marques. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da Vila era Antonio de Mourão Macedo | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções agrícolas e, principalmente, extrativistas. Em 1779 e em 1781, houve também atividades criatória, e em 1792, houve também produções pesqueiras. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 3, Autos de Devassa, consta que em 1764 houve a arrecadação de 64 alqueires de farinha, como forma do dízimo à Coroa | Os Principais da Vila de Porto de Mós, Francisco avier de Mendonça Furtado e xavier de Sousa Meneses, intermediaram um descimento de 117 pessoas no ano de 1764. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 57, documento 5149 | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 3, Autos de Devassa, consta que em 1764 houve a fuga de indígenas que haviam acabado de serem descidos à povoação, devido o fato de que o diretor e o Principal do local fizeram logo cumprir uma Portaria do governador do Estado de fornecimento da mão de obra indígena para dois moradores, sem mesmo antes os nativos descidos terem tido suas moradias e suas plantações demarcadas pelo diretor. Isso é o que relata testemunhas ouvidas na devassa tirada na povoação | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 4 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 5 - Arquivo Público do Pará, Códice 160, Documento 3, Autos de Devassa, Vila de Porto de Mós, 12/12/1764 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.75336, -52.23681 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Salvaterra | Nossa Senhora da Conceição | Capuchos da Conceição | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Salvaterra foi fundada em 1757, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Salvaterra | Nossa Senhora da Conceição | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 85 pessoas na povoação | Diretório dos Índios | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que o diretor da Vila é Gervasio Domingues da Cruz. Em carta do Intendente Geral do Pará, Paulo Belo, de 1780, consta que o diretor da Vila é Joaquim Duarte | Feliciano Ramos Nobre Mourão, ouvidor geral do Pará, em devassa tirada em 1764, diz que há "nos corpos da Camera índios e brancos" | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781 e o de 1788, constam produções agrícolas e, principalmente, pesqueiras | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 4. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 37-45; 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; AHU, caixa 104, documento 8205; 3 - Carta do Intendente Geral do Pará, Paulo de Chaves Belo, para o governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, José de Nápoles Telo de Meneses. 22/07/1780. APEP, rolo 12, códice 127, documento 68. Documentação microfilmada. Projeto Reencontro | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -0.75567, -48.51478 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Santarém | Tapajós | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Santarem foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Santarém | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 1236 pessoas na povoação, de modo que desses, 657 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da Vila era Manuel Libório Sarmento, e em 1784, o diretor da Vila era João da Gama Lobo. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em janeiro de 1766, o diretor da povoação era o tenente Enrique José de Vasconcelos | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções extrativas e, em alguns desses anos, constam também produções agrícolas. Em 1780 e em 1792, houve também produção pesqueira. Em devassa realizada na povoação, em janeiro de 1766, consta que as roças da Vila proporcionaram um total de 90 alqueires de farinha como pagamento de dízimos à Coroa. Nessa mesma devassa, afirma-se que os todos os moradores brancos do local possuem plantações de cacau, assim como alguns indígenas | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, Autos de Devassa, consta que em janeiro de 1766, os indígenas da Vila de Santarém vem tendo problemas com os moradores brancos do local. O motivo disto é que a todo o momento esses moradores vem impedindo os indígenas de cultivarem suas terras, alengando que estas terras pertencem a eles. Para confirmarem suas falas, os moradores brancos demonstram ter a Carta de Data e Sesmarias do território. Segundo o autor da devassa, um desses brancos é Manoel João, que esteve em conflito com o índio Constantino, de modo que este, esperou a chegada do autor da devassa, "para se queixar daquela violência". O autor do documento mandou chamar o indígena e Manuel João, e afirmou a este último morador que as suas revindicações de terra ocorrem em "destricto dos índios", de modo que a sua Carta nao tem validade nela. Além disso, ele determinou que o índio Constantino plantasse não só nas roças feitas por ele, como nas feitas por Manoel João, advertindo a todos os moradores brancos que estivessem tendo uma postura similar | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - 4 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Santarém, 20/01/1766 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.4251, -54.71698 | |||||||||||||||
Grão-Pará | São José de Macapá | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Sousel foi fundada em 1751, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | São José de Macapá | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 1.736 pessoas na povoação | Diretório dos Índios | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | 0.03104, -51.04944 | ||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Soure | Menino Jesus | Capuchos de Santo Antonio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Soure foi fundada em 1757, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Soure | Jesus, Maria e José | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 246 pessoas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Soure: "Termo e Territorio da Villa de Soure. Principiara o termo desta villa da dita povoaçam hindo pella margé da parte direita assima do rio Paracauari tambem chamado Igarapé grande athe as cabesseyras e destas indo a ilha dos degradados, e desta rumo direito a ilha dos Guajaras, e desta the as cabesseyras do Rio Ganhoam, e destas indo pello dito Rio abaixo athe a boca que esta fronteira ao famoso Rio das Amazonas, e da dita boca correndo costa abaixo athe a ponta do Maguari, e desta virando sobre a mão direita costa assima athe a boca do dito igarapé grande e desta entrando por elle assima athe eesta dita villa ficando comprehendidas dentro do termo o lugar de Mondim, Pesqueiro e todas as fazenda de gado que se achão cituadas dentro deste territorio" | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Francisco Belo de Barros. Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que o diretor da Vila era Manuel da Cruz de Figueiredo. Em Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 45, documento 4139, consta que o diretor da Vila de Soure e do Lugar de Mondim, posteriormente a 1759, era Manuel Francisco Gonçalves | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que dos seis juizes ordinários e dos órfãos da povoação, dois deles eram Principais, e que dos nove vereadores, cinco deles eram indígenas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que a Vila de Soure "hé das melhores do estado para se habitar; por ser achar situada em hum bello terreno e campina, em que pode criar muito gado, tem comunicação com os curraes das Merces, e de outros moradores, que lhe ficão em breve distancia donde se pode prover com facilidade de toda a carne preciza, hé abundantissima de peixe, tem caminho por terra pela praia para o pesqueiro real, e quando não apanhão peixe, tem sempre o deposito dos manguaes, em que se achão infinitos, e inextinguivens caranguejos, com que se mantem a pobreza". Mais a frente, ainda de acordo com a o ouvidor, em devassa, "Soure "não tem terras capazes no seu continente para farinhas, e vão os Indios fazer suas rossas da outra banda nas terras de Salvaterra. São as terras da dita vila excellentes para tabacaes, pode fazer comercio grande em salgas de peixe, por ficar proxima a Maguari, onde se costumão fazer as pescarias". Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, constam produções agrícolas e pesqueiras. Em 1788, há também produções agrícolas, pesqueiras e criatórias | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta, na visão do autor, que o único que estava tirando algo de útil com a escola da povoação, era o mestre escola, que era inndígena, haja vista que ele recebia um ordenado de 16$000 reis, enquanto não os alunos não estavam adiantados na aprendizagem. Na escola "aprendem 21 meninos, e 14 meninas (...). Tem 2 rapazes hum filho do principal, e outro filho do comandante capazes de hirem para o collegio dos nobres, que sua Magestade mandou erguer nessa cidade" | Segundo o ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em devassa tirada em 1764, "sucedeu hum horroroso caso na dita Vila". Um indígena foi com sua sobrinha, "ainda em idade de infancia", à roça. Chegando lá, ele pediu à sobrinha que lhe tirasse "um bicho de um pé", e nisso, o índio "a forçou e deflorou fazendo lhe ferimento grande". O resultado da situação foi que o indígena foi preso, após pressão do tio da garota, mas que após algum tempo, o índio fugiu da prisão. Uma outra situação, segundo o Ouvidor, é a necessidade de uma escolta ir ao Rio Araguari "buscar muita gente fugida, que se vão para os Franceses, por que era a dita vila das mais populosas, pois no tempo dos capuxos passava de mil pessoas" | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 16. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 190-211; 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; AHU, caixa 104, documento 8205; 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509; 4 - Ofício para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Tomé Joaquim da Costa Corte Real. Posteriormente a 1759. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 45, documento 4139 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.72713, -48.51944 | |||||||||||
Grão-Pará | Sousel | Aricari | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Sousel foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Sousel | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 819 pessoas na povoação, de modo que desses, 801 eram índios aldeados | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor da Vila era Domingos Cardoso. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1785 o diretor da Vila era Boaventura Ine Bentz. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em dezembro de 1766, o diretor da povoação era Eugênio Alvares da Câmara. Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 48, auto de devassa, consta que em janeiro 1766, o diretor da povoação era Manuel Inácio da Silva. Em Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 50, documento 4593, consta que o diretor de Sousel, em 1761, era Cosme Damião da Silva | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções extrativas (com exceção de 1781) e, em alguns desses anos, constam também produções agrícolas. Em 1792, houve uma importante produção pesqueira. Em devassa realizada na povoação, em janeiro de 1766, consta que as roças da Vila proporcionaram um total de 182 alqueires de farinha como pagamento de dízimos à Coroa | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 48, Autos de Devassa, consta que na Vila de Sousel, em janeiro de 1766, alguns indígenas tinham fugido para ilhas próximas. Segundo conseguiu apurar o autor da devassa, isso se deu pela "aspreza e mau genio" do diretor Manuel Inácio Chaves, que intimida os indígenas | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 4 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 5 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Vila de Sousel, 12/12/1766. 6 - Arquivo Público do Pará, códice 160, autos de devassa, documento 48, Vila de Sousel, 25/01/1766. 8 - Documento do Intendente Geral do Pará, Luís Gomes de Faria e Sousa. Em anexo ao ofício enviado por Luís Gomes de Faria e Sousa para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 03/08/1761. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 50, documento 4593 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.64695, -51.91881 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Veiros | Itacurusá | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar" (2016), de Mauro Cezar Coelho, a vila foi fundada em 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Ver também: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 01/01/1970 | Veiros | São João Batista | O "Mapa de todos os habitantes e fogos..." informa, entre os anos de 1778 e 1781, a presença de 495 habitantes. (AHU, caixa 94, documento 7509). Para uma variação entre os anos de 1773 e 1798 ver Coelho (2016) | Diretório dos Índios | 1778 - Antonio de Sousa (AHU, caixa 94, documento 7509). 1766 - Inácio Rodrigues Chaves (APEP, códice 160, Documento 49. Auto de Devassa) | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 49, Autos de Devassa, consta que em janeiro de 1766, existem uma série de indígenas que fugiram para as suas roças, que se localizam para além do rio Xingú. Desses, 37 são índios de serviço, de modo que 17 deles levaram bastante índias consigo. Segundo o autor da devassa, não há nenhum oficial na Vila capaz de trazer a população nativa de volta. Sobre o Principal, consta que os índios não possuem "respeito algum", pois além de não ser da mesma "nação" se encontra em "beberronias com eles". Em relação ao filho do Principal, embora seja casado, "não há índia nenhua que elle tente, que ou por força, ou por vontade; que deixe de usar dela em actos torpes o que hé constante e notório por todas aquellas povoaçoens". Por fim, o autor da devassa diz que o Principal da Vila se coloca em sua roça, esquecendo da povoação e da missa, de modo que todos os índios estão "descontentes de os terem reeleito Principal" | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509. 3 - Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 49, auto de devassa, Vila de Veiros, 25/01/1766 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.09578, -52.16748 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Cametá | Camutá-Tapera | Capuchos de Santo Antonio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho,foi fundado em 1637 | 1637 | Viçosa de Santa Cruz do Cametá | São João Batista | Caamutá, Sacacas (Diário de viagem do bispo Frei São José (1762 – 1763) | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 4768 pessoas na povoação, sendo 3345 pessoas livres e 1423 escravos | De acordo com Baena "vila situada a 2º32’ de latitude Sul e 327º22’ de longitude, e assentada em plano pouco elevado sobre a margem esquerda do rio Tocantins treze léguas acima da sua foz" (BAENA, 2004, p.227) | Diretório dos Índios | Produtora de resina de breu, produtora de farinha, mandioca, plantio de café, cacau. (ANGELO-MENEZES, Maria de Nazaré.ASPECTOS CONCEITUAIS DO SISTEMA AGRÁRIO DO VALE DO TOCANTINS COLONIAL. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.17, n.1, p.91-122, jan./abr. 2000) | De acordo com Coelho (2005, p.187): "o capelão Manoel Eugênio da Cruz, afiançou a Mendonça Furtado que o governador estabelecera duas escolas naquela vila". Cf: Projeto Resgate - AHU - caixa 49, documento 4511 | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466.; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004; ANGELO-MENEZES, Maria de Nazaré.ASPECTOS CONCEITUAIS DO SISTEMA AGRÁRIO DO VALE DO TOCANTINS COLONIAL. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.17, n.1, p.91-122, jan./abr. 2000 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.2429, -49.49682 | |||||||||||||
Grão-Pará | Vigia | Uruitá | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Óbidos foi fundada em 1693 | 1693 | Vigia | Nossa Senhora de Nazaré | Tupinambá | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 2014 pessoas na povoação, sendo 1693 pessoas livres e 321 escravos | Conforme Baena: "vila criada em 1693, e assentada em muito bom sítio sobre terreno plano e rasteiro na margem direita do rio Tabapará". (2004, p. 257) | Diretório dos Índios | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004; SANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.85325, -48.14352 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Vila Nova de Mazagão | Santana | A aldeia de Santana foi fundada em 1753, a partir de um descimento feito por Francisco Portilho. Ver: MARTINS, 2015, p. 27. A vila foi fundada em 1770. MUNIZ, Palma. Município de Macapá. In: Annaes da Biblioteca e Archivo Público do Pará. Tomo Nono. 1916, p.511 | 1753 | 01/01/1970 | Vila Nova de Mazagão | Lugar de Santana | Nossa Senhora da Conceição | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 906 pessoas na povoação, sendo 583 pessoas livres e 321 escravos | Conforme Baena, a "vila fundada em 1770 sobre a margem setentrional do rio Mutuacá, cuja foz existe na margem boreal do Amazonas nove léguas ao sul de Macapá." (BAENA, 2004, p.238) | Diretório dos Índios | De acordo com Yure Martins: "O ambiente agrícola parece prevalecer na vila, pois a grande maioria era de trabalhadores braçais do campo, 110 lavradores e 12 lavradoras além dos 7 trabalhadores de duplo ofício, todos homens, que também exercem a função de lavrador. Dentre estes, todos os 20 casos em que a produção da lavoura foi identificada ela era de arroz. Em apenas dois casos havia produção de outros gêneros como farinha e algodão. (2015, p. 192). Havia também sapateiros, tecelões, carpinteiros e pedreiros. Cf: MARTINS. idem.; Ver também: "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", e Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509 | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509 | MARTINS, Yure Lee A. Do norte da áfrica ao norte da amazônia: experiências de colonização, famílias e formação de elites em Nova Mazagão. (1770-1808). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2015; MUNIZ, Palma. Município de Macapá. In: Annaes da Biblioteca e Archivo Público do Pará. Tomo Nono. 1916; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | A Nova vila de Mazagão (atualmente Mazagão Velho), de acordo com Baena, foi fundada em 1770 sobre a margem setentrional do rio Mutuacá, cuja foz existe na margem boreal do Amazonas nove léguas ao sul de Macapá." (BAENA, 2004, p.238). Ela provém do Lugar de Santana, localidade próxima de uma sesmaria de Hilário Pimentel. (LEE, p.27). A partir da instalação da vila, o rio Mutuacá passou a se chamar rio Mazagão. O Lugar de Santana foi fundado em 1754, a partir de um descimento feito por Francisco Portilho. Portilho inicialmente se instalou na Ilha de Santana, próximo a Macapá. Contudo, em 1756, a povoação foi mudada para as margens do rio Anapecuru. (MALCHER, Renata. 2012). Em 1767, no rio Anapecuru (um dos lugares onde se tentou estabelecer o lugar de Santana), foi fundada a Vila Vistosa da Madre de Deus, por Feliciano Ramos Nobre Gusmão. “no breve espaço de seis meses a edificou com 112 casas armadas de madeira para os seus habitadores, igreja preparada para os mesmos ouvirem missa, com casa de residência para o parocho, tudo feito em bela regularidade” (MALCHER, 2012, p.61). Já no século XIX, foi criado Mazagão (Mazagão novo), distante em torno de 20 quilômetros de Mazagão Velho (antiga Vila nova de Mazagão) | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.22135, -51.43126 | |||||||||||||
Grão-Pará | Vila Nova del Rei | Crusá | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila Nova Del Rei foi fundada em 1757, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Vila Nova del Rei | Nossa Senhora do Rosário | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 244 pessoas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila Nova del Rei: "Termo da Vila nova de El Rey. Principia o termo do seco do Pajé correndo pello rio de Marapani pella margem da parte direita assima athé as cabesseiras do Rio Chamado Mocajuba, e dellas correndo pello dito rio abaixo pella margem da parte direita athe o rio Mariá e correndo por elle abaixo athe a boca do Rio Pacamurema, e delle correndo pella parte direita athé o seco do dito Pacamurema ou Capetuba, e correndo por elle pella margem da parte direita athe o dito seco do Pajé ficando sempre sujeitas ao destricto da vila de Vegia todas as ilhas da mrgem da parte do oceano" | Diretório dos Índios | Em Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 82, documento 6735, consta que posteriormente a 1759, o diretor da povoação era Antônio Infante Cordovelos. Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1784, o diretor da povoação era Maximiano de Oliveira Pantoja. Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que o diretor da Vila era Pedro José da Costa. Em Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 52, documento 4720, consta que por volta de 1761, o diretor da povoação era Manuel da Silva Alvares | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que de um total de seis juizes ordinários e dos órfãos da câmara da povoação, dois deles eram Principais e um deles era filho do Principal, e de um total de nove vereadores da câmara, dois deles eram Principais e dois deles eram indígenas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que "as terras do continente desta Vila são excellentes para farinhas e algodõens, pode fazer a povoação grandes 177salgas de peixe, coivaras de cal, e tem junto a si hum campo, em que se pode produzir muito sal." Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 e 1778, constam atividades agrícolas, e nos mapas de 1777, 1779, 1780, 1781, 1788 e 1792, constam atividades pesqueiras | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta a presença de 38 pessoas na escola da povoação, sendo 23 homens e 15 mulheres. De acordo com o ouvidor, os estudantes "se achão com adiantamento, como consta das materias, que vam juntas, tem hum rapás capas de aprender no collegio dos nobres" | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 14. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 159-174; 2 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180; 3 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; 4 - Requerimento de Antônio Infante de Siqueira Lobo Cordovelos para a rainha D. Maria I. 02/03/1779. AHU, caixa 82, documento 6735; 5 - Ofício do Ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 27/11/1761. AHU, caixa 52, documento 4720 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zúniga Melo | -0.73104, -47.85219 | ||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Baião | Sesmaria de Antônio Baião | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar" (2016), de Mauro Cezar Coelho, foi fundado em 1769 | 01/01/1970 | Lugar de Baião | Freguesia de Santo Antonio | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 286 pessoas na povoação, sendo 68 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509). Para ver uma variação entre a população livre, população aldeada e população escrava, conferir: Coelho (2016, p. 381) | Diretório dos Índios | No "Mappa das familias do Estado do Grão Pará" consta que o diretor do Lugar de Baião, em 1778, era Manoel Carlos da Silva. (AHU, Pará, cx.94, documento 7509). | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1778,1779,1780,1781 e 1782 constam produções pesqueiras e/ou agrícolas. ( AHU, Pará, caixa 88, documento 7212; AHU, Pará, caixa 81, documento 6648) | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para. AHU, Pará, caixa 94, documento 7509; 2 - "Mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1778,1779,1780,1781 e 1782 .AHU, Pará, caixa 88, documento 7212; 3 - "Mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777, 1778". AHU, Pará, caixa 81, documento 6648) | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Fundado por Fernando da Costa de Ataíde Teive | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.79172, -49.67272 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Carrazedo | Arajó | Capuchos da Piedade | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do trabalho "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, o Lugar de Carrazedo foi fundado em 1758 | 01/01/1970 | Lugar de Carrazedo | De acordo com o "Detalhe da População do Lugar de Carrazedo", contido na tese "Do Sertão Para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a população indígena de Carrazedo nos anos de 1773, 1774, 1775, 1777, 1778, 1779, 1783, 1785 e 1798, teve variação média entre 110 a 155 habitantes, enquanto que a população livre teve variação média de 0 a 50 pessoas | Diretório dos Índios | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em em 1766, o diretor da povoação era Cosme Damião da Silva. | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777, 1778 e 1792, constam produções extrativas, agrícolas (1777 e 1792) e pesqueiras (1778 e 1792). Em devassa realizada na povoação, em fevereiro de 1766, consta que as roças do local proporcionaram um total de 18 alqueires de farinha como pagamento de dízimos à Coroa | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; 2 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Lugar de Carrazedo, fevereiro de 1766 | Gráficos. In: COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005, p. 355-357; 388 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.56993, -51.9063 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Azevedo | Parejó | Capuchos da Piedade | Lugar de Azevedo | De acordo com o "Detalhe da População do Lugar de Azevedo", contido na tese "Do Sertão Para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a população indígena de Azevedo nos anos de 1773, 1774, 1775, 1777, 1778, 1779, 1783, 1785 e 1798, teve variação média entre 322 a 372 habitantes | "Da dita vila em distância de quase uma légua do mesmo continente à parte do norte está um lugar de indianos e mamelucos denominado de Azevedo, o qual tem uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Socorro." (BAENA, 2004, p. 229) | Diretório dos Índios | 1 - Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor do Lugar era Mauricio José de Sousa; 2 - Em Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 8, autos de devassa, consta que em 1764, o diretor do Lugar era Alberto de Sousa Coelho; 3 - Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração não identificada, autos de devassa, consta que em 1766, o diretor do Lugar era José Antonio Paio. 4 - Em 1775, o diretor era Manuel da Cruz. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, Correspondência dos Governadores do Pará com a Corte, Códice 99, volume 5, P.110 | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777, 1778, 1779 e 1788 constam produções agrícolas e em 1792 consta produções agrícolas e pesqueiras | Em 1761 foram descidos 168 indígenas. O descimento foi promovido por Alberto de Souza Coelho. Projeto Resgate, AHU, caixa 52, documento 4762. Ver também: MELO, 2016, p.119; COELHO, M. 2005, p.470 | Em 1780, 24 índios do lugar de Azevedo, próximo ao rio Tocantins, por não terem recebido seus pagamentos, procuraram por meio de instâncias administrativas providências a respeito dos seus respectivos soldos. José Nápoles Telo de Menezes. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, Correspondência dos Governadores do Pará com a Corte, Códice 99, volume 5, p.110, 1780Não obteve-se informação | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; 2 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180; 3 - Arquivo Público do Pará, códice 160, documento 8, auto de devassa, Lugar de Azevedo, 24/12/1764; 4 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração não identificada, auto de devassa, Lugar de Azevedo, 17/02/1766; 5 - Requerimento de Alberto Sousa Coelho. Projeto Resgate, AHU, caixa 52, documento 4762; 6 - José Nápoles Telo de Menezes. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, Correspondência dos Governadores do Pará com a Corte, Códice 99, volume 5, p.110, 1780 | Gráficos. In: COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005, p. 380; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Em devassa tirada no Lugar, no ano de 1764, consta uma série de irregularidades do diretor Alberto de Sousa Coelho, como comércio estabelecido com os indígenas, dando-lhes aguardentes e outros produtos, para receber em troca gêneros extraidos e cultivados pelos povos nativos. Além disso, por esse trabalho desempenhado pelos indígenas, o diretor não os pagava, como também não os pagou pela construção de canoas para a povoação que, na verdade, foi utilizada pelo sogro de Coelho, José de Sousa Monteiro, para o transporte de gado do Marajó até a Vila de Viçosa. Segundo o autor da devassa, José de Sousa Monteiro tinha todos os índios que queria, a sua disposição, a partir do fornecimento deles através do diretor. Por fim, Alberto Coelho deu uma indígena a uma sobrinha sua, além de dispor em sau casa de uma indígena de Santarém, de duas indígenas que foram para o Lugar através de descimento, além de uma "mameluca". Por todas essas situações o autor da devassa diz que Alberto Coelho é "ingidno de executar semelhante ocupação, nem outra algua do serviço de S. Magestade." Já em outra devassa tirada no Lugar, no ano de 1766, consta que o Lugar se encontra com pouca gente, pouca casa, que os indígenas se encontram refugiados nos matos, muito em função do incentivo dado pelo próprio Principal da povoação | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.22325, -49.48525 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Mondim | São José | Capuchos de Santo Antonio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, o Lugar de Mondim foi fundado em 1757 | 01/01/1970 | Lugar de Mondim | Soure | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 210 pessoas na povoação | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Soure: "Termo e Territorio da Villa de Soure. Principiara o termo desta villa da dita povoaçam hindo pella margé da parte direita assima do rio Paracauari tambem chamado Igarapé grande athe as cabesseyras e destas indo a ilha dos degradados, e desta rumo direito a ilha dos Guajaras, e desta the as cabesseyras do Rio Ganhoam, e destas indo pello dito Rio abaixo athe a boca que esta fronteira ao famoso Rio das Amazonas, e da dita boca correndo costa abaixo athe a ponta do Maguari, e desta virando sobre a mão direita costa assima athe a boca do dito igarapé grande e desta entrando por elle assima athe eesta dita villa ficando comprehendidas dentro do termo o lugar de Mondim, Pesqueiro e todas as fazenda de gado que se achão cituadas dentro deste territorio" | Diretório dos Índios | Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da povoação era Manuel José de Bastos. Em Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 45, documento 4139, consta que por volta de 1759, o diretor da povoação era Manuel Francisco Gonçalves | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, constam produções pesqueiras e, em alguns desses anos, constam também produções agrícolas | O indígena Antonio José, natural do lugar de Mondim, por meio do mesmo Procurador dos Índios, Jacinto Nunes de Abreu, solicitou usufruir, integralmente, a liberdade concedida em 1755. António José [Requerimento apresentado a D. Maria I, em 23/11/1786] – Projeto Resgate. AHU, caixa 96, documento 7607. Cf: Cf: SANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 2 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 16. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 190-211. 3 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 4 - Ofício para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Tomé Joaquim da Costa Corte Real. Posteriormente a 1759. AHU, caixa 45, documento 4139; 5 - António José [Requerimento apresentado a D. Maria I, em 23/11/1786] – Projeto Resgate. AHU, caixa 96, documento 7607 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466; Cf: SANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.73688, -48.51425 | |||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Fragoso | Jary | Conceição | De acordo com Tavares (2008, p.61) foi fundado em 1758 | Lugar de Fragoso | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 120 pessoas na povoação, sendo 117 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509).Para ver uma variação entre os anos de 1773 a 1798 ver Coelho (2005, p. 395) | Diretório dos Índios | Em 1778 o diretor era Jerônimo Francisco da Nobrega (AHU, Pará, cx.94, documento 7509). Ver também: MELO, Vinícius Z. 2016, p.183 | Conforme Coelho (2005, p.358), entre os anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772, consta de cultivo cacau, extração de azeite de andibora, Breu, castanha, cravo fino, cravo grosso, Jutaíssica, salsa; e caça de Jabotis | Em 21 de outubro de 1775, ocorreu um descimento de 6 indígenas. (COELHO, 2005, p. 360) | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016; TAVARES, Maria G da Costa. A formação territorial do espaço paraense: dos fortes à criação de munícipios. Revista Acta Geográfica, ano II, n.3, jan./jun, 2008, pp.59-83 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.12408, -51.995 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Colares | Coaby/Tabapara | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do trabalho "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, foi fundado em 1757 | 01/01/1970 | Lugar de Colares | Diretório dos Índios | Em 1778, o diretor era Pedro de Faria e Melo. MELO, Vinícius Z. 2016, p.180 | Carta Régia de 1798 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016 | Colares está situada em uma ilha contigua à costa, que vai do Pará para a ponta da Tigioca, distante da nomeada cidade pela mesma costa 9 léguas. A vila foi fundada em 1757, extinta em 1833, recriada em 1883, extinta novamente em 1890, recriada em 1961. (TAVARES, 2008). O Lugar de Colares, tal como em Gurupá, parece ser um anexo à vila | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.93631, -48.2778 | ||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Serzedelo | Gurupi | Mercedários | Lugar de Serzedelo | Bragança | De acordo com o "Detalhe da População do Lugar de Serzedelo", contido na tese "Do Sertão Para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a população indígena de Serzedelo nos anos de 1773, 1774, 1775, 1777, 1778, 1779, 1783, 1785 e 1798, teve variação média entre 211 a 261 habitantes, enquanto que a população livre e escravizada teve variação média entre 0 a 50 pessoas | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Bragança: "E logo no mesmo acto propos o dito ministro que o ilustrissimo e Excelentissimo Senhor Manuel Bernanrdo de Mello e Castro pella ordem que se acha registrada no livro do Registro lhe determinou que tomando informação de pessoas praticas e inteligentes assignace para o termo e destricto desta villa (de Bragança) territorio competente para as partes nelle habitantes terem facil recurso sem serem obrigados a tão longas e penoas viagens e tomadas as informações nescessarias contituhio o dito Menistro em nome de Sua Excelencia para o termo desta Villa o territorio declarado na forma seguinte // Principiará o termo desta Villa (de Bragança) confrontando com o da Villa de Sintra pela Bahia das pirabas vindo pella costa do mar oseano abaixo athe a bahia do Gurupi e entrando pello dito Rio assima ficando comprehendido o Lugar de Serzedello neste territorio e sendo pello dito rio confinando sempre com a capitania do Maranhão athe as cabesseyras do dito Rio e destas virando rumo direito ao porto do Igarapé que vay para a villa de Ourem e dito porto correndo rumo direito pello centro do mato athe dar nas cabesseyras do Rio das Pirabas e das ditas cabesseyras hindo Rio abaixo athe a dita Bahia das pirabas // e assignarão | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor do Lugar era José VIcente Pereira | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781 e 1792 constam produções pesqueiras e/ou agrícolas e/ou extrativas | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 2 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 13. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 112-158. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509 | Gráficos. In: COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005, p. 424 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.59432, -46.1566 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Santarém Novo | De acordo com Coelho (2005, p.356) o lugar foi fundado em 1796 | 01/01/1970 | Lugar de Santarém Novo | Cintra | Diretório dos Índios | No “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, em 1778, consta que o diretor do Lugar era Vitoriano Rodrigues | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1778 a 1781 e 1788, constam produções agrícolas. Em 1779 consta também uma produção pesqueira | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 2 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 3. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 11-36. 3 - “Mappa das familias, que, à excepção das dos indios aldeados (...)”, assinado pelo governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas. Em anexo ao ofício do governador do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. AHU, caixa 94, documento 7509 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | O ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, em devassa tirada na Vila a que pertencia o Lugar de Santarém, a Vila de Cintra, diz que seria conveniente agrupar as duas povoações, tendo em vista que o Lugar de Santarém, além de não ter "150 moradores na conformidade do § 77 do Directorio", também "não tem vigário, nem igreja onde se lhe admenistrem os sacramentos" | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.92897, -47.40159 | |||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Porto Grande | Lugar de Porto Grande | Ourém | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, consta que Porto Grande tem "distancia de meyo dia de viagem por mar e terra que fica no caminho que vay para o Maranhão que tem 7 moradas de cazas e consta de 49" | Diretório dos Índios | Carta Régia de 1798 | 1 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 15. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 175-189 | CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 175-189 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.60564, -46.97739 | |||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de São Bento do rio Capim | Lugar de São Bento do rio Capim | A população aldeada do Lugar de São Bento do Rio Capim em 1762, de acordo com o Frei João de São José, estava entre 140 pessoas. (QUEIROZ, João de São Joseph. Viagem e visita do sertão em o bispado do Gram Pará em 1762 e 1763...RIHGB. Tomo 9, 1869). Em 1773, conforme COELHO (2005, p. 421),esteve entre 130 a 140 indivíduos. Em 1785, de acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos", havia 70 índios aldeados. (AHU, caixa 94, documento, 7509.) Até 1798 o número reduziu bastante, chegando em torno de 40 pessoas | "Localizava-se na margem direita do rio Capim, um pouco abaixo da boca do rio Candiru-Mirim" (ACEVEDO MARIN, R. E; FERREIRA, E; MARQUES, F. 2014, p.29) | Diretório dos Índios | Em 1776 o diretor era José Vieira Gomes. (APEP, Códice 318, documento 29) | Conforme Coelho (2005, p.358), entre os anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772, consta trabalho com algodão, café, cravo fino, cravo grosso, copaíba, mandioca, milho, jabutis, tartaruga, pescados | Na década de 1780, o governador José Nápoles Telo de Menezes recomenda ao diretor do lugar de São Bento do rio Capim para que observe o Índio Francisco Neves, devido as "más práticas e conselhos que dava aos mais índios da mesma, e com que muitos desses haviam se ausentado para diversas paragens (...) Persuado-me que leva uma boa lição para ser a primeira, porém quando continue com os seus maus costumes passados vossa mercê lhe lembrar as suas obrigações, e o castigo que naturalmente deve esperar por esta obstinação.". José Nápoles Telo de Menezes, APEP, códice 356, documento 141, p. 143-144. Ver também: SANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Carta Régia de 1798 | 1 - Arquivo Público do Estado do Pará, códice 318, documento 29; 2 - João de São Joseph de Queiroz. Viagem e visita do sertão em o bispado do Gram Pará em 1762 e 1763. Escripta pelo bispo D. Fr. João de S. José, monge benedictino. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Tomo 9, 1869; 3 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para". AHU, Pará, caixa 94, documento 7509. 4 - José Nápoles Telo de Menezes, APEP, códice 356, documento 141, p. 143-144 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; ACEVEDO MARIN, R. E; FERREIRA, Eliana; MARQUES, Fernando. Patrimônio, Cultura e Territorialidade dos Quilombolas do Rio Capim. Belém, IPHAN, 2014; SANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.50373, -47.75325 | ||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Penha Longa | Penha Longa | Lugar de Penha Longa | Vigia | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 236 pessoas na povoação, sendo 91 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509).Para ver uma variação entre os anos de 1773 a 1798 ver Coelho (2005, p. 409). Baena aponta que nos últimos anos do século XVIII, o lugar ficou reduzido a "14 casais de indianos, mulatos e mamelucos"( BAENA, p. 258) | Diretório dos Índios | Manoel José de Bastos( COELHO, p.271); Francisco Xavier Biqueman (MELO, p. 183) | Conforme Coelho (2005, p.358), entre os anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772, consta trabalho de cultivo com arroz, mandioca, milho e extração da Estopa do Mato. Existia também a manufatura de cerâmicas e embarcações | No AHU-Pará, existe um caso da índia Madalena, do Lugar de Penha Longa, que por meio do procurador dos índios, elaborou um requerimento denunciando o diretor de sua povoaçao e pediu para que tais violências findassem, pois “não é vadia, nem vive em ociosidade e antes a vir a ter ido para aquela vila por nela não ter que cozer nem engomar por ser povoação composta unicamente de índios.” Madalena [Requerimento apresentado a D. Maria I, anterior a 15/09/1779] – Projeto Resgate. AHU, Pará (avulsos), caixa 83, documento 6853; Ver também: Patronilha [Requerimento apresentado a D. Maria I, em 06/01/1779] – Projeto Resgate. AHU, Pará (avulsos), caixa 82, documento 6700. Cf: SANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004; SANTOS, Rafael Rogério N. dos. "Diz o índio...". Políticas indígenas no vale amazônico (1777-1798). Jundiaí[SP]: Paco, 2018 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.99487, -48.18884 | |||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Santana do Rio Capim | Lugar de Santana do Rio Capim | Diretório dos Índios | Em Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, consta que em em 1767, o diretor da povoação era João Correa Abadinho | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781, 1788 e 1792, consta em 1788 uma pequena produção agrícola na povoação | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790; 2 - Arquivo Público do Pará, códice 160, numeração desconhecida, auto de devassa, Lugar de Santana do Rio Capim, 23/03/1767 | Em devassa tirada no Lugar, no ano de 1767, consta que não houve produção nas roças do comum no ano de 1766, e que as roças dos anos de 1763, 64 e 65, foram administradas por dois capitães, que, segundo a avaliação deles, renderiam 560 alqueires de farinha, os quais foram consumidas pelos capitães, pelo diretor, pelos indígenas e pelo vigário da povoação. Além disso, moradores do rio Capim vão à localidade vender aguardente aos indígenas, tal como faz o diretor do lugar, João Correa Abadinho | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -2.03733, -47.75182 | |||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Benfica | De acordo com Tavares (2008, p.61) foi fundado em 1757 | 01/01/1970 | Lugar de Benfica | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 255 pessoas na povoação, sendo 88 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509).Para ver uma variação entre os anos de 1773 a 1798 ver Coelho (2005, p. 384) | Diretório dos Índios | Em 1783 o diretor era Félix da Silva Cunha; No mesmo ano Manuel da Fonseca Zuzarte foi diretor. Ver:Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens” (AHU, Pará, cx 103, documento 8180); Em 1784 o diretor era Antonio Gonçalves Ledo. (AHU, Pará, cx.94, documento 7509) | Conforme Coelho (2005, p.358), entre os anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772, consta trabalho de cultivo mandioca, caça de carangueijo, e também pescado | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509; 2 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; TAVARES, Maria G da Costa. A formação territorial do espaço paraense: dos fortes à criação de munícipios. Revista Acta Geográfica, ano II, n.3, jan./jun, 2008, pp.59-83 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.31247, -48.30382 | ||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar dos Breves | Sítio dos Irmãos Breves | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do trabalho "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho foi fundado em 1781 | 01/01/1970 | Lugar dos Breves | Melgaço | De acordo com Baena, o lugar está "situado na margem oriental do rio Parauaú sobre terra baixa" (BAENA, p. 223) | Diretório dos Índios. | Carta Régia de 1798 | BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004; Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.6901, -50.48227 | |||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar das Salinas | Virianduba | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do trabalho "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, foi fundado em 1781 | 01/01/1970 | Lugar das Salinas | Cintra | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 59 pessoas na povoação, sendo 43índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509) | De acordo com Baena, o lugar tem a "posição geográfica é o paralelo austral 34´ cortado pelo meridional 330º 22'" (BAENA, p. 251) | Diretório dos Índios | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; AENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.62549, -47.3562 | |||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Santana do Cajary | Lugar de Santana do Cajary | Mazagão | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 166 pessoas na povoação, sendo 162 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509) | De acordo com Baena, o lugar estava "assentado na margem do rio Cajari duas léguas acima da embocadura, que jaz na margem setentrional do Amazonas acima do rio Mutuacá". (BAENA, 2004, p. 239) | Diretório dos Índios | No "Mappa das familias do Estado do Grão Pará" consta que o diretor do Lugar Santana do Cajari, em 1778, era Sigismundo da Costa. (AHU, Pará, cx.94, documento 7509). O índio principal, Joaquim José Teixeira se tornou diretor desse lugar em 1791. (COELHO, 2005, p. 221) | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509; 2 - "Mappa das familias do Estado do Grão Pará"Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.79627, -51.7209 | |||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Gurupá | Lugar de Gurupá | Gurupá | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 61 pessoas na povoação, sendo 59 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509) | "Vila [Gurupá] criada em 1639 e situada na margem austral do Amazonas em plano de quatro braças de altura distante 14 léguas para cima do furo ou canal do Tajupurú sobre a terra firme da costa, que do dito furo corre aos rumos do sul, sudeste, e sudoeste" BAENA, 2004, p. 233) | Diretório dos Índios | Em “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes Domingos Gonçalves Abreu, consta que em 1783 o diretor da Vila era Manuel da Costa Vidal. Em Arquivo Histórico Ultramaino, caixa 50, documento 4593, consta que o diretor da Vila de Gurupá, por volta de 1761, foi Clemente de Almeida Pereira | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509. 1 - "Mappa de todos os habitantes e fogos que existem em todas, e em cada huma das freguezias e povoaçoens das cappitanias do Estado do Gram Para ao 1º janeiro de 1785", em anexo ao ofício do governador e capitão general da capitania do Rio Negro, João Pereira Caldas, para o secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro. Arquivo Histórico Ultramarino, caixa 94, documento 7509. 2 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, assinado pelo alferes de infantaria do primeiro terço auxiliar e oficial da secretaria, Domingos Gonçalves Abreu. Em anexo ao requerimento do primeiro oficial da secretaria do governo do Estado do Grão-Pará e Rio Negro, Valentim Antônio de Oliveira e Silva, para a rainha D. Maria I. 05/10/1793. AHU, caixa 103, documento 8180. 3 - Ofício de Luís Gomes de Faria e Sousa para o secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 03/08/1761. AHU, caixa 50, documento 4593 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Gurupá aparece na documentação como vila de branco e um lugar de índios (anexo à vila). De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, a Vila de Gurupá foi fundada em 1639, ainda na condição de fortaleza, construida por Bento Maciel Parente | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.4033, -51.64351 | ||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de São José do Piriá | Lugar de São José do Piriá | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 116 pessoas na povoação, sendo 116 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509) | De acordo com Baena o lugar estava situado na margem direita do rio Piriá, dez léguas acima da sua foz (2014, p. 247) | Diretório dos Índios | Conforme Coelho (2005, p.358-359), entre os anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772: extração de Breu e cravo grosso | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.30368, -46.33095 | ||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Porto Salvo | Lugar de Porto Salvo | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 193 pessoas na povoação, sendo 107 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509) | Diretório dos Índios | Em 1778, o diretor era Sebastião de Oliveira Pantoja. Cf: MELO, Vinícius Z. 2016, p.183. Ver também: "Mappa das familias do Estado do Grão Pará" (AHU, Pará, cx.94, documento 7509) | Conforme Coelho (2005, p.358-359), entre os anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772: cultivo de mandioca, caça de carangueijo; e pescado | Em 01 de agosto de 1761 ocorreu um descimento de 41 individuos. (COELHO, 2005, p. 360) | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa das familias do Estado do Grão Pará"Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509; 2 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.93355, -48.16806 | |||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Bragança | Lugar de Bragança | Bragança | Diretório dos Índios | Carta Régia de 1798 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005 | Em 1753 a Vila do Caeté foi transformada em Vila de Bragança. Um parecer do conselho ultramarino sugere a criação de uma aldeia anexa a vila. Conselho Ultramarino, 18/05/1756. AHU, 40, 3739. Esse seria o lugar de Bragança | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.05323, -46.76157 | ||||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Turiassú | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do trabalho "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, foi fundado em 1754 por Francisco Xavier de Mendonça Furtado | 01/01/1970 | Lugar de Turiassú | Conforme Baena: "lugar criado em 1754 e situado sobre terra pouco alta na margem esquerda do rio Turiassú, e próximo ao cotovelo que ali forma a mesma margem, cujo rio demarca a terra paraense, do Maranhão, e a sua foz dista da cidade 74 léguas pela costa" (BAENA, 2004, p. 256) | Diretório dos Índios | Antonio José de Amorim Pereira foi diretor do lugar. (AHU, Pará, cx.97, documento 7701) | Em 25 de julho de 1772 ocorreu um descimento de 24 individuos. (COELHO, 2005, p. 360) | Carta Régia de 1798 | 1 - "Requerimento de André Corsino Monteiro para D. Maria I". Projeto Resgate - AHU, Pará, cx.97, documento 7701 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.67048, -45.37086 | ||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Vizeu | Lugar de Vizeu | Conforme Baena: "lugar assentado sobre terra pouco alta na margem esquerda do rio Gurupi cinco léguas acima da sua garganta" (BAENA, 2004, p. 257) | Diretório dos Índios | Em 1784 o diretor foi Jesuíno Manuel da Silva de Gusmão (MELO, 2016, p.172); Cf: "Provizoens, patentes, numbramentos e nomeaçoens" AHU, caixa 103, documento 8180) | Carta Régia de 1798 | 1 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, AHU, caixa 103, documento 8180 | MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.20856, -46.13708 | |||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Vilarinho do Monte | Caviana | Piedade | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar" (2016), de Mauro Cezar Coelho, a vila foi fundada em 1758. Ver também: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. 03/06/1757. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 01/01/1970 | Lugar de Vilarinho do Monte | Gurupá | No "Roteiro Corográfico..." de João Vasco Manoel de Braun, em 1784 havia 184 pessoas. (RIHGB, vol.12, 1849, p.289-335); No "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 211 pessoas na povoação, sendo 121 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509).Para uma variação entre os anos de 1773 e 1798 ver: COELHO, 2016, p. 430 | Diretório dos Índios | Em 1766 era José Gonçalves Marques. APEP, códice 160. O mesmo também era diretor de Porto de Mós; Ver: MELO, Vinícius Z. 2016, p.108 | Carta Régia de 1798 | 1 - "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares." ANTT. 03/06/1757. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26; 2 - Roteiro Corográfico..."RIHGB, vol.12, 1849, p.289-335; 3 - APEP, códice 160; 4 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466. MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.60575, -51.98742 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Rebordelo | Piye | Santo Antonio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do trabalho "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho foi fundado em 1757 | 01/01/1970 | Lugar de Rebordelo | Chaves | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 116 pessoas na povoação, sendo 116 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509); Para ver uma variação no último quartel do século XVIII ver Coelho (2005, p. 416) | "Lugar situado na costa oriental da ilha Caviana, e distante da vila de Chaves 8 léguas." (BAENA, p.279-280) | Diretório dos Índios | Jacinto da Cunha Sampaio foi diretor em 1790. (Relação dos diretores nomeados... (APEP, códices 251,368, 514). Ver também: MELO, Vinícius Z. 2016, p.74; COELHO, M. 2005, p.370-371 | Conforme Coelho (2005, p.358), entre os anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772, extração de azeite de andibora | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509; 2 - Arquivo Público do Estado do Pará, códices 251,368,514 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | 0.18077, -49.72865 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Outeiro | Urubuquara | Santo Antônio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar" (2016), de Mauro Cezar Coelho, a vila foi fundada em 1758. Ver também: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 01/01/1970 | Lugar de Outeiro | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 336 pessoas na povoação, sendo 309 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509). A população aldeada entre os anos de 1773 e 1798 esteve em torno de 200 a 350 indígenas. (Coelho, 2016, p.408) | Diretório dos Índios | Antonio Gomes de Carvalho (1765); João Pedro Franco (1778); Manuel da Fonseca Zuzarte (1784). Ver: Melo, V. (2016); AHU_Pará, Cx. 103, D. 8180; Auto de devassa do Lugar de Outeiro. APEP, códice 160 | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1764 e 1768, consta trabalho com salsa parrilha, óleo de copaíba, cravo fino, cravo grosso, estopa do mato, jabutis. (AHU_Pará, Cx. 62, D. 5482). Coelho (2016), na tabela "Distribuição dos gêneros produzidos pelas povoações do Pará, nos anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772" também mostra o Breu, jutaíssica, Castanha. Em devassa realizada na povoação, em novembro de 1765, consta que no local havia 40 cabeças de gado | Em devassa realizada na povoação, em novembro de 1765, consta que no Lugar, um indígena de nome Verícimo, está localizado fora das roças dos demais moradores da povoação, a um dia de viagem. Ele, juntamente com a sua família, não vão à povoação já tem um ano. O vigário de Outeiro, recentemente, havia lhe tirado "4 pretos que lá tinha ocultos a 5 annos". Além disso, tinha em sua roça "hua familia inteira de Villa do Melgasso refugiada a 2 meses e meyo que consta de nove pessoas". O autor da devassa afirmou que mandou vir para o lugar a referida família, dando-lhe terras e para poderem fazer as suas casas | Carta Régia de 1798 | 1 - "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares". ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26; 2 - AHU_Pará, Cx. 103, D. 8180; 3 - Auto de devassa do Lugar de Outeiro. APEP, códice 160, 19/11/1765. Documento não numerado | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466.; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.80272, -53.48039 | |||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Condeixa | Macayatuba | Santo Antônio | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para o Mar", de Mauro Cezar Coelho, o Lugar de Condeixa foi fundado em 1757 | 01/01/1970 | Lugar de Condeixa | Monsaras | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, havia 115 pessoas na povoação | Em devassa tirada pelo ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, na Vila de Monsaras: "Copia do termo da villa de Monsarás. Principiará o termo desta villa de Monsarás da dita povoação correndo a costa assima the a boca do Rio Caracarâ de huma e outra parte com todas as suas vertentes e da boca do dito rio de huma e outra parte the as suas cabesseiras e pella parte esquerda do mesmo rio hindo por elle assima se estenderá o dito termo pello espaço de hum quarto de legoa ao sentro para a banda do rio Ararí principiando a dita extensão do dito quarto de legoa na costa assima do dito Rio Caracará, correndo o dito sentro assima the a direitura das cabesseyras do dito Rio Caracará e destelugarvirará para as ditacabeceiras e dellas hindo para as do Rio jaburuacá e destas para as do Rio Guihe[?] e destas para as do rio Camará e destas para as do Rio Jutuba e destas correndo the as cabesseiras do rio Muruacá também chamado de condeixa ficando dentro o lugar com o dito nome de Condeixa e das ditas cabesseyras athe as do igarapé Vauvere que fica abayxo da dita villa, que tudo correra por rumo direito e virando das cabesseyras do dito igarapé por elle abaixo athe a Bahia e boca do dito igarapé e vinando desta costa assima athe esta dita villa | Diretório dos Índios | Nos mapas das contas da Tesouraria do Comércio das Povoações de Índios dos anos de 1777 a 1781 e 1788, constam produções agrícolas. | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mappa das contas da tezouraria do commercio das povoaçõens de Indios...” Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), caixa 81, documento 6648; AHU, caixa 88, documento 7212, AHU, caixa 98, documento 7790. 2 - Auto de devassa. Códice 145. Documento: 11. In: CASTRO, Aluisio Fonseca de. Autos de devassa. In: Anais do Arquivo Público do Pará. Belém, v. 3, n. 1, p. 9-211, 1997, p. 86-111. 3 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência), p. 464-466 | O ouvidor geral do Pará, Feliciano Ramos Nobre Mourão, em 1764, em devassa tirada na Vila a que pertencia o Lugar de Baião, a Vila de Monsaras, diz que seria conveniente unir as duas povoações, pois, segundo ele, Condeixa "não tem principal, mas hum indio nomeado comandante e se evitava a despeza de 60$000 reis, que faz a Real Fazenda com o vigario, e seis indios que se ocupão em pescadores parar o dito vigário e Director, principalmente porque o dito lugar não tem 150 moradores, como devem ter os povoaçoens na conformidade do § 77 do Directorio" | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.89832, -48.59186 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Penacova | Una | Santo Antônio | De acordo com Baena (2004, p. 215), foi fundado em 1782 | 01/01/1970 | Lugar de Penacova | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 64 pessoas na povoação, sendo 64 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509) | De acordo com Baena: "o sítio de Penacova, onde em 1617 aparecia na frente do mar uma aldeia de índios chamada Una... Este sítio foi denominado Penacova pelo gov. José Nápoles Tello de Menezes quando quis em 1782 avivar a antiga aldeia..." (BAENA, 214-215) | Diretório dos Índios | Em 1783, Manuel Vicente Pereira era o diretor. In: Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens” (AHU, Pará, cx 103, documento 8180); Ver também: MELO, Vinícius Z. 2016, p.171 | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509; 2 - Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, AHU, Pará, cx 103, documento 8180 | BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.4087, -48.49222 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Aveiro | Taparajó-Tapera | Jesuítas | A aldeia foi fundada em 1661. (REZENDE, 2006). De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", a vila foi fundada em 1781, pelo governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, José Nápoles Tello de Menezes. (COELHO, 2016) | 1661 | 01/01/1970 | Lugar de Aveiro | Nossa Senhora da Conceição | Diretório dos Índios | Francisco Alves Nobre (1781) - (AHU, 7159; FERREIRA PENA, 1869) | Carta Régia de 1798 | 1 - Carta de José Nápoles Telo de Menezes para a Rainha D. Maria I, sobre a evangelização e civilização de um grande número de índios tapuias. Arquivo Histórico Ultramarino, cx, 88, documento 7159 | FERREIRA PENA, D. S. A Região Ocidental da Província do Pará. Tipografia de Belém.1869; COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016; REZENDE, Tadeu V. F. A conquista e a ocupação da Amazônia brasileira no período colonial: a definição das fronteiras. Tese (Doutorado em História). Universidade de São Paulo, 2006 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -3.60574, -55.32879 | ||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Ponta de Pedra | MangabeIras | Religiosos da conceição | 1757. Ver: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 01/01/1970 | Lugar de Ponta de Pedra | Nossa Senhora da Conceição é o Orago da igreja (BAENA, 2004, p. 279) | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 266 pessoas na povoação, sendo 182 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509). Para ver uma variação no último quartel do século XVIII ver Coelho (2005, p. 412) | De acordo com Baena o lugar estava situado na costa meridional da Ilha Grande de Joanes. (2014, p. 279) | Diretório dos Índios | Lourenço Justiniano em 1784.(Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”. AHU,caixa 45, documento 4139; Jesuíno Manoel de Sousa de Gusmão. Cf.: MELO, Vinícius Z. 2016, p.113 | Conforme Coelho (2005, p.358-359), entre os anos de 1761,1767, 1769, 1771 e 1772, haiva o cultivo de mandioca, extração de andiroba, bacuri, Breu, salsa; também construíam embarcações, caça de tartaruga e, por fim, pescado | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509; 2 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, AHU, caixa 103, documento 8180; 3 -"Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares." ANTT. 03/06/1757. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | COELHO, Mauro Cezar. Um estudo sobre a experiência portuguesa na América, a partir da colônia: o caso do Diretório dos Índios (1751-1798). Tese (Doutorado em História Social), Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005; BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.36615, -48.80229 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Odivelas | Aldeia de São Caetano | Jesuítas | De acordo com a tabela "Povoações da Capitania do Pará", do livro "Do Sertão para oMar", de Mauro Cezar Coelho, foi fundada em 1757 | 01/01/1970 | Lugar de Odivelas | Vigia | São Caetano | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 336 pessoas na povoação, sendo 146 índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509).Para ver uma variação entre os anos de 1773 a 1798 ver Coelho (2005, p. 405) | Assentado sobre terra pouco eminente da margem esquerda do assaz vistoso rio Tabatinga, que tem a sua boca sete léguas ao norte da Vila da Vigia.(BAENA, 2004, p.241) | Diretório dos índios | Gêneros agrícolas e pescado | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509 | Povoações da Capitania do Pará. In: COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar - um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016 (Coleção Contextos da Ciência). BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -0.74863, -48.02454 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Barcarena | Meruí | Capuchos da Piedade | 1757. Ver: Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares. ANTT. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | 01/01/1970 | Lugar de Barcarena | Beja | São Francisco Xavier | De acordo com o "Mapa de todos os habitantes e fogos...", em 1785, havia 256 pessoas na povoação, sendo 97índios aldeados. (AHU-Pará, cx. 94, d. 7509) | Conforme Baena: " lugar fundado na margem setentrional do rio Gebrié, ou Curuçá como lhe chamam outros, sobre terreno baixo distante duas léguas para dentro da sua boca, a qual jaz na borda do furo ou canal de Carnapijó, que discrimina as terras de Barcarena da ilha das Onças, que entesta com a cidade" (BAENA, 2004, p. 222-223) | Diretório dos Índios | Em 1784 o diretor foi Jerônimo Manuel de Carvelho (MELO, 2016, p.172); Cf: "Provizoens, patentes, numbramentos e nomeaçoens" AHU, caixa 103, documento 8180) | Carta Régia de 1798 | 1 - "Mapa de todos os habitantes e fogos...". Projeto Resgate - AHU-Pará, cx. 94, d. 7509; 2 - “Provizoens, Patentes, Numbramentos e nomeaçoens”, AHU, caixa 103, documento 8180; 3 - "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de S. Mag. passaram a ser vilas e lugares." ANTT. 03/06/1757. Correspondência recebida do Brasil. Ministério do Reino, mç, 598, n.26 | BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Ensaio Corográfico sobre a Província do Pará. Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2004; MELO, Vinícius Z. Os Diretores de Povoações: serviços e transgressões no Grão Pará do Diretório dos Índios (1757-1798). Dissertação(Mestrado em História),.Belém: Universidade Federal do Pará, 2016 | Rafael Rogério N. dos Santos e Vinícius Zuniga Melo | -1.50534, -48.62583 | ||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Villar | Lugar de Villar | Biblioteca Municipal do Porto – Portugal – Pasta 24. Fl. 65 – Mappa geral da população de índios aldeados em todas as povoações das Capitanias do estado do Grão-Pará e São Jozé do Rio no primeiro de janeiro de 1792 | Na ilha de Marajó ao norte de Ponta de Pedra | Estêvão Martins Palitot | -1.3056388, -48.7924266 | |||||||||||||||||||||||||
Grão-Pará | São Bernardo das Pederneiras | São Bernardo das Pederneiras | Cametá | Biblioteca Municipal do Porto – Portugal – Pasta 24. Fl. 65 – Mappa geral da população de índios aldeados em todas as povoações das Capitanias do estado do Grão-Pará e São Jozé do Rio no primeiro de janeiro de 1792 | No rio Tocantins | Estêvão Martins Palitot | -3.65319, -49.66412 | ||||||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Alcobaça | Alcobaça | Cametá | Biblioteca Municipal do Porto – Portugal – Pasta 24. Fl. 65 – Mappa geral da população de índios aldeados em todas as povoações das Capitanias do estado do Grão-Pará e São Jozé do Rio no primeiro de janeiro de 1792 | No rio Tocantins | Estêvão Martins Palitot | -3.65319, -49.66412 | ||||||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de Arcozello | Arcozello | Alenquer | GALLUZZI, Henrique Antonio. Mappa geral do bispado do Pará: repartido nas suas freguezias que nele fundou, e erigio o Exmo. e Revmo. Snr. D. Fr. Miguel de Bulhões III Bispo do Para. 1759. 1 mapa ms. em 4 seções, col., desenho a nanquim col., cada seção 59,5 x 45,5. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_cartografia/cart512337/cart512337.jpg. Acesso em: 9 Feb. 2024. Disponível em: http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_cartografia/cart512337/cart512337.html. Acesso em: 9 Feb. 2024. Biblioteca Nacional de Portugal. MMU Cx. 6A, M 25, n. 40. Auto das contas que Feliciano Ramos Nobre Mourão, provedor da Fazenda Real e desembargador, tomou a António Rodrigues Martins, tesoureiro geral do comércio dos índios e sargento-mor, da receita e despesa dos géneros pertencentes aos índios do lugar de Arcozelo, relativa aos anos de 1757 e 1758] [ Manuscrito]. | Às margens de um lago entre as vilas de Óbidos e Alenquer. Ao norte do rio Amazonas | Vânia Maria Losada Moreira | -1.8934611, -55.1188021 | ||||||||||||||||||||||||
Grão-Pará | Lugar de São João | São João | Ourém | Biblioteca Municipal do Porto – Portugal – Pasta 24. Fl. 65 – Mappa geral da população de índios aldeados em todas as povoações das Capitanias do estado do Grão-Pará e São Jozé do Rio no primeiro de janeiro de 1792 | Anexa à Vila de Ourém | Estêvão Martins Palitot | -1.5597, -47.11126 | ||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | Barcelos | Nossa Senhora da Conceição de Mariuá | Carmelitas | A Vila de Barcelos foi fundada em 1758 | 01/01/1970 | Barcelos | Manau, Baré e Bahuana em 1768 (Noronha, p. 69) e, em 1774, Manáo, Baré, Bayâna, Uariquéna e Oassé (Ribeiro de Sampaio, p. 104) | Em 1761, 588 indígenas; Em 1786, 1153 brancos, índios e escravos (Ferreira, p. 479) | Valentim Ribeiro da Silva (1758); Gabriel de Sousa Filgueiras (1758-1760); Custódio de Matos (1760); Bernardo Toscano de Vasconcelos (1768); segundo Ferreira, até 1786 conta-se 12 diretores desde o primeiro, o sargento mor e comandante da capitania Gabriel de Souza Filgueiras [?], até o capitão Severino Eusébio de Matos (Ferreira, p. 229) | Principal Manuel de Vasconcelos Camandri ou Camandari juiz ordinário em 1758 (Ferreira, p. 204) | Agricultura e coleta de drogas do sertão, especialmente manteigas de tartaruga, cravo e cacau; em 1775, agricultura do café e cacau e colheita de cacau, café [?], manteiga e peixe (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); em 1686, lavoura de café, cacau, algodão, tabaco, farinha de mandioca, arroz, milho e mel e 42 cabeças de gado vacum (Ferreira, p. 480 e 82) | Capitão do campo Manuel de Azevedo em 1763 [?] (APEP, códice 58, p. 264); sargento mor indígena Antônio Manuel Furtado e alferes indígena Lourenço Manuel em 1786 (APEP, cód. 368, p. 77 e 78); em 1786, 6 principais, 1 capitão, 1 alferes, 2 abalizado (Ferreira, p. 480) | Em 1760 foram descidos mais de 200 pessoas, entre indígenas e prisioneiros. A expedição foi comandada pelo capitão Miguel de Siqueira Chaves | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e "Mapa geral dos índios da capitania do Rio Negro" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documento 113. 2. CEDEAM, Cartas do primeiro governador da capitania de São José do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas (1758-1761): transcrições paleográficas. Introdução Prof. Samuel Benchimol. Manaus: Universidade do Amazonas, 1983, p. 109-113; 147-148; 3. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 96, fls. 4, 15; Codice 190, fl. 77; NORONHA, José Monteiro. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]. SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006; Arquvio Público do Estado do Pará, cód. 58 e 368 | SANTOS, Francisco Jorge dos. Nos confins ocidentais da Amazônia portuguesa: mando metropolitano e prática do poder régio na capitania do Rio Negro no século XVIII. Tese (Doutorado em Sociedade e Cultura na Amazônia). Instituto de Ciências Humanas e Letras, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2012 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale e Sarah Gomes | -0.9724, -62.92631 | ||||||||||||||
Rio Negro | Borba | Trocano | Jesuítas | A Vila de Borba foi fundada em 1756 | 01/01/1970 | Borba | Entre 1774, Ariquena, Baré, Torá e Orupá (Ribeiro de Sampaio, p. 11) | Em 1761, 316 indígenas. | Diogo Antônio de Castro e Meneses (1756-1758); Bernardo Toscano de Vasconcelos (1759); Domingos Franco (1760); Alferes Luís da Cunha d'Eça e Castro (1759-1763 e 1763-1767); Tenente Francisco da Fonseca Ferreira (1767-1770); Alferes de Infantaria Francisco Rodrigues Coelho (1770) | Principal vereador em 1756 (Mendonça, p. 942-45) | Agricultura e coleta de drogas do sertão; em 1775, colheita de cacau, manteiga, castanha e peixe (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Capitão de infantaria auxiliar Alexandre Ferreira das Neves em 1762 [?] (APEP, códice 58, p. 231); Principal Athanásio de Moraes em 1792 (APEP, cód. 368, p. 133) | 1. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 96, fl. 66; Códice 162, fls. 47, 64, 300-301; Códice 111, fls. 101, 122. 2. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; CEDEAM, Cartas do primeiro governador da capitania de São José do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas (1758-1761): transcrições paleográficas. Introdução Prof. Samuel Benchimol. Manaus: Universidade do Amazonas, 1983, p. 121-122; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; MENDONÇA, Marcos Carneiro de (orgs.). A Amazônia na era pombalina. Correspondência inédita do governador e capitão general do Estado do Grão-Pará e Maranhão, 1751-1759. Rio de Janeiro: IHGB, 1963.; Arquivo Público do Estado do Pará, cód. 58 e 368 | MENDONÇA, Marcos Carneiro de. A Amazônia na era pombalina: correspondências do governador e capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1751-1759). 2 ed. Brasília: Senado Federal; Conselho Editorial, 2005, 3 t | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale e Sarah Gomes | -4.39191, -59.58788 | |||||||||||||||
Rio Negro | Ega | Santa Tereza de Tefé | Carmelitas | A Vila de Ega foi fundada em 1759 | 01/01/1970 | Ega | Passés; em 1768, Sorimão, Uayupi, Kueretú, Koeruna, Yuma, Yupicuá, Tamuana e Aiçuare (Noronha, p. 49) e, 1774, Janumá, Tamuana, Sorimão, Jauaná, Tupivá, Achouarí, Juma, Manáo, Coretú, Xáma, Papé, Jurí, Uayupí, Cocrúna (Ribeiro de Sampaio, p. 34) | Entre 1761 e 1771, 338 indígenas. | Alferes Luís da Cunha d'Eça e Castro (1759-1766); Alferes Francisco da Fonseca (1767); Tomé Francisco Pantoja (1768); Tenente Francisco da Fonseca Ferreira (1768-1770); Alferes de Infantaria, Francisco Rodrigues Coelho (1770) | Em 1775, colheita de cacau, salsa e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Sargenro mor indígena Halisto [sic.] da Cunha e Mello em 1761 (APEP, códice 58, p. 220); capitão de infantaria auxiliar Hilário de Souza Monteiro (APEP, códice 58, p. 232); principal da sua nação Apolinário de Moraes em 1763 (APEP, códice 58, p. 256); Indígena Marcos de Araújo capitão mor em 1765 (APEP, códice 58, p. 220) | Em 1760 foi feito um descimeno de "bastante e boa gente". O descimento foi conduzido pelo padre carmelita Manuel das Neves. Em 1771, foram descidos 41 índios Passés | 1. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 162, fls. 47, 64, 300-301; Códice 111, fls. 122, 166; Codice 190, fls. 123, 162. 2; "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e "Mapa geral dos índios da capitania do Rio Negro". In: Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documento 113; NORONHA, José Monteiro de. Monteiro. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]. Arquivo Público do Estado do Pará, códice 58 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -3.34738, -64.70945 | ||||||||||||||||
Rio Negro | Moura | Santa Rita de Itarandaua | Carmelitas | A Vila de Moura foi fundada em 1759 | 01/01/1970 | Moura | Em 1768, Manau, Carahiahý, Koeruna e Yuma; em 1774, Manáo, Carayás, Coeuána e Júma (Ribeiro de Sampaio, p. 97); em 1786, Manaus, Barés, Carajás, Cueuanas, Baniuas e Jumas (Ferreira, p. 290) | Em 1761, 461 indigenas; em 1686, dentre brancos, índios e pretos escravos, 814 (Ferreira, p. 296) | Manuel Pedro Salvago (1759-1762); Alferes João Pedro Marçal da Silva (1762-1766); Teodoro da Frota (1766); Antônio Pereira Marques Rabelo (s./d.); Francisco Xavier de Moraes (1768); até 1786 contou com 6 diretores, desde o alferes Manuel Pedro Salvago até Pedro Afonso Gato (Ferreira, p. 289) | Coleta de drogas do sertão, especialmente salsa e cacau; em 1775, agricultura de café e cacau e colheita de cacau, café, manteiga e peixe (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); em 1686, farinha, arroz, feijão, café, cacau e milho (Ferreira, p. 297) | Indígena Xavier Rodrigues capitão em 1764 (APEP, códice 58, p. 279); índio Hilário Roberto Ajudante em 1765 (APEP, códice 58, p. 281); Jacob de Souza principal em 1771 (APEP, cód. 210, f. 80) | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872. 2. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 96, fl. 137; Códice 162, fl. 77; Codice 190, fl. 142; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006; Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), cód. 58 e 210 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale e Sarah Gomes | -1.45598, -61.63172 | |||||||||||||||||
Rio Negro | São José de Javari | São José do Javari | Carmelitas | A Vila de São José de Javari foi fundada em 1759 | 01/01/1970 | São José de Javari | Tukunas para Noronha (1768, p. 64) e para Ribeiro de Sampaio (1774-75, p. 68) | Em 1761, 83 indigenas | Domingos Franco (1754-1759); Simão Coelho (1759); Sebastião de Siqueira Chaves Pantoja (1759-1764); Barnabé Pereira Malheiros (1764); Francisco Coelho da Silva (1768) | Coleta de drogas do sertão; em 1775, colheita de cacau, salsa e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e "Mapa geral dos índios da capitania do Rio Negro". In: Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documento 113. 2. APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Codice 190, fls. 35, 40, 42; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -4.37689, -69.75168 | ||||||||||||||||||
Rio Negro | São Paulo de Olivença | São Paulo dos Cambebas | Carmelitas | A Vila de São Paulo de Olivença foi fundada em 1759 | 01/01/1970 | São Paulo de Olivença | Juris; em 1768, Omágua ou Cambeba, Tukuna, Yumana, Pasé e Yuri (Noronha, p. 63); em 1774, Cambeba ou Umáuá e Tecuna (Ribeiro de Sampaio, p. 72) | Entre 1761 e 1771, 476 indigenas | João Batista da Costa (1759-1765); Fernando Correira Pestana (1759-1765) | Coleta de drogas do sertão, especialmente salsa e cacau; em 1775, colheita de cacau, salsa e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Principal Bernardo Ferreira em 1772 (APEP, cód. 210, f. 81) | Em 1760 foram descidos 60 indígenas em dois grupos de 30 pessoas. O primeiro descimento foi realizado na presença do governador do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas. O segundo grupo foi descido pelo diretor da Vila de Olivença, capitão Domingos Franco. Em 1771, 23 indígenas Juris | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872. 2. CEDEAM, Cartas do Primeiro Governador da Capitania de São José do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas (1758-1761): transcrições paleográficas. Introdução Prof. Samuel Benchimol. Manaus: Universidade do Amazonas, 1983, p. 223-225; "Mapa das almas novamente descidas para a capitania de São José do Rio Negro desde o primeiro de julho de 1770 até o fim de agosto de 1771". In: Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Códice 128, fls. 119-123; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; APEP, cód. 210 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale e Sarah Gomes | -3.4637, -68.95595 | ||||||||||||||||
Rio Negro | Serpa | Abacaxis | Jesuítas | A Vila de Serpa foi fundada em 1759 | 01/01/1970 | Serpa | Iruri, Abacaxis e "outras muitas" para Noronha (1768, p. 42) e, entre 1774, formada por Abacaxis no passado mas atualmente a maior parte é Sará, Barí, Anicoré, Aponariá, Tururi, Urupá, Juma, Juquí, Curuaxiá, Pariquí (recentemente) (Ribeiro de Sampaio, § 9) | Em 1761, 89 indígenas | Soldado Venturino da Silva (1762); Sargento Veríssimo José de Sousa (1762) | Coleta de drogas do sertão, especialmente cacau e cravo; em 1775, plantação de café, cacau, tabaco e algodão e colheita de cacau (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; 2. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 100, fls. 159-160; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -3.1467, -58.44453 | ||||||||||||||||||
Rio Negro | Silves | Sant'Anna de Saracá | Mercedários | A Vila de Silves foi fundada em 1759 | 01/01/1970 | Silves | Entre 1774, Aneaqui, Baré, Caraias, Baeúna, Pacuri e Comani (Ribeiro de Sampaio, p. 4) | Em 1761, 108 indígenas | Sargento Veríssimo José de Sousa (1771) | Coleta de drogas do sertão, especialmente cravo e cacau; em 1775, plantação de tabaco e algodão e colheita de cacau e castanha (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Principal da sua nação Ignácio Florim de Moura e principal da sua nação Marcos Pereira em 1761 (APP, códice 58, p. 222); índio ajudante Raphael de Castro em 1781 (APEP, cód. 368, f. 26); principal Cosme Manuel em 1788 (APEP, cód. 368, p. 89v.) | 1. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 100, fls. 159-160; Códice 128, fl. 97. 2. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872 ; 3. CEDEAM, Cartas do primeiro governador da capitania de São José do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas (1758-1761): transcrições paleográficas. Introdção Prof. Samuel Benchimol. Manaus: Universidade do Amazonas, 1983, p. 302; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; Arquivo Público do Estado do Pará, cód. 368 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale e Sarah Gomes | -2.83642, -58.21197 | |||||||||||||||||
Rio Negro | Tomar | Santa Rosa de Bararoá | Carmelitas | A Vila de Tomar foi fundada em 1759 | 01/01/1970 | Tomar | Passés; em 1768, Manau, Baré, Guayoaná e Pasé (Noronha, 1768); em 1774, Manáo, Baré, Uayuana e Passé (Ribeiro de Sampaio, p. 109); em 1786, Uajuanás, Guirinas, Manaus, Barés e Passés (Ferreira, p. 50) | Entre 1761 e 1771, 238 indígenas; em 1786, 591 indígenas, moradores e escravos (Ferreira, p. 53) | João Pinheiro de Amorim (1762); Antônio Rodrigues Primeiro (s./d.); Paulino da Silva Rego (1768); até 1786 15 diretores de Manuel Pires de Souza a João Gomes de Andrade, incluíndo o capitão Paulino da Silva Rego e Antônoi Rodrigues Primeiro (dirigiu 2 vezes cada um) (Ferreira, p. 46) | Coleta de drogas do sertão, especialmente cacau; em 1775, plantação de café e cacau e colheita de cacau e salsa (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); farinha, café e anil cultivado, cacau, salsa e puxuri do serttão e 11 cabeças de cago vacum (Ferreira, p. 54) | Em 1786, casa de escola contígua a residência do diretor e mestre o morador Francisco Coelho (Ferreira, p. 45) | Em 1760 foram descidos 15 indigenas. O descimento foi conduzido pelo Principal Cubaxy. Em 1771, foram descidos 30 indígenas Passés | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e "Mapa geral dos índios da capitania do Rio Negro" In: Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documento 113. 2. CEDEAM, Cartas do primeiro governador da capitania de São José do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas (1758-1761): transcrições paleográficas. Introdução Prof. Samuel Benchimol. Manaus: Universidade do Amazonas, 1983, p. 223-225; 3. "Mapa das almas novamente descidas para a Capitania de São José do Rio Negro desde o primeiro de julho de 1770 até o fim de agosto de 1771". In: Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Codice 190, fl. 64; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -0.38356, -63.99705 | ||||||||||||||||
Rio Negro | Lamalonga | Dari | Carmelitas | O Lugar de Lamalonga foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Lamalonga | Barés; em 1768, Manau, Baré e Baniwa (Noronha, p. 71); em 1774, Manáo, Baré e Baniva (Ribeiro de Sampaio) | Em 1771, 3 indígenas; em 1786, 203 índios, moradores e escravos (Ferreira, p. 64) | Felipe Serrão de Castro (1768); sete diretores até 1786 de Custódio Máximo (2 vezes) até Antônio Rodrigues Calombo (Ferreira, p. 60) | Coleta de drogas do sertão e tecelagem; em 1775, sem plantação e colheita pra produção externa (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); em 1786, farinha e 19 cabeças de gado (Ferreira, p. 64) | Principal Manuel da Silva de Ataíde e índio Lourenço da Costa [?] Capitão em 1764 (APEP, códice 58, p. 279) | Em 1771 foram descidos 3 indigenas Barés | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872. 2. APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Códice 190, fls. 32, 33; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006; Arquivo Público do Estado do Pará, cód. 58 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -0.39637, -64.23072 | ||||||||||||||||
Rio Negro | Barra | Fortaleza da Barra | Carmelitas | Barra | Juris; em 1768, Baniwa, Baré e Basé (Noronha, p. 65); em 1774, Baniba, Baré e Passé (ultimamente do Japurá) (Ribeiro de Sampaio, p. 96); em 1786, Manaus, Barés, Baniuas, Uerequenas, Aruaques, Juris, Passés etc. (Ferreira, p. 321) | Em 1771, 37 indígenas; em 1786, dentre brancos, índios e pretos escravos, 301 (Ferreira, p. 32'4) | Em 1775, colheita de cacau, salsa, manteiga e castanha (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); em 1786, agricultura de maniva, tabaco, milho, café e algodão (cacoais novos) e 21 cabeças de gado vacum (Ferreira, p. 321-25) | Em 1771 foram descidos 37 indigenas Juris | 1. APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SA; MPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -3.13611, -60.02555 | ||||||||||||||||||||
Rio Negro | Moreira | Nossa Senhora do Carmo de Caboquena | Carmelitas | O Lugar de Moreira foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Moreira | Sairas; em 1768, Manau e Baré (Noronha, p. 70); em 1774, Manáo e Baré (Ribeiro de Sampaio, p. 105); em 1786, Manaus, Barés, Carajaís, Japiúas, Baniuas, Jaruna etc. (Ferreira, p. 36) | Entre 1761 e 1771, 209 indígenas; em 1786, 276 índios, moradores e escravos (Ferreira, p. 36) | Cabo de esquadra João Pedro Marçal da Silva (1759-1762); Francisco Taveira Velho (1768); e, segundo ferreirta, 11 diretores até 1786 de Marçal José Cordeiro até Francisco dos Santos (Ferreira, p. 36) | Coleta de drogas do sertão; em 1775, plantação de café e cacau e colheita de cacau, café, salsa, manteiga e peixe (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); em 1786, farinha, café, cacau arroz, milho e 11 cabeças de gado vacum (Ferreira, p. 36) | Em 1786, sem escola nem mestre (Ferreira, p. 36) | Em 1771 foram descidos 18 indigenas Sairas | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; 2. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Códice 115, fl. 264; Códice 190, fls. 46, 47; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -0.57163, -63.46237 | ||||||||||||||||
Rio Negro | Carvoeiro | Santo Alberto de Aracari | Carmelitas | O Lugar de Carvoeiro foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Carvoeiro | Jumas e Umaianas; em 1768, Manau, Parauiana e Uaranacoacena (Noronha, p. 67); em 1774, Manau, Paraviána e Uaranácoacéna (Ribeiro de Sampaio, p. 102); em 1786, Manaus, Barés, Peralvilhanos, Umaiunas, Tarananas, Cauauricenas, Aracuacenas e Jumas (Ferreira, p. 267) | Entre 1760 e 1771, 239 indigenas | Manuel Pinheiro (1768); seis diretores até 1786 desde Pedro Maciel Parente até Manuel Pinheiro (Ferreira, p. 267) | Coleta de drogas do sertão; em 1775, plantação de café e cacau e colheita de cacau e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); em 1786, lavouras de café e cacau e produção de cuia das índias (Ferreira, p. 268) | Em 1760 foi realizado um descimento de mais de 150 pessoas por um indígena não identificado. O grupo era composto por seus "parentes", os quais, estavam descontentes com a administração dos missionários em seu aldeamento de origem. Em 1771 foram descidos 19 indigenas Jumas e 70 indigenas Umaianas | 1. CEDEAM, Cartas do primeiro governador da capitania de São José do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas (1758-1761): transcrições paleográficas. Introdução Prof. Samuel Benchimol. Manaus: Universidade do Amazonas, 1983, p. 223-225. 2. APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Codice 190, fls. 150-151; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -1.40406, -61.98066 | |||||||||||||||||
Rio Negro | Poiares | Santo Ângelo de Cumaru | Carmelitas | O Lugar de Poiares foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Poiares | Passés; em 1768, Manau, Baré e Pasé (Noronha, p. 69); em 1774, Manáo, Baré e Passé (Ribeiro de Sampaio, p. 103); em 1786, Manaus e Barés | Entre 1761 e 1771, 684 indigenas; em 1786, dentre branco, índios e pretos escravos, 404 (Ferreira, p. 262) | Vitoriano Francisco da Rosa Lobo (1768); oito diretores até 1686, desde Geraldo até Pedro Faria de Melo (Ferreira, p. 254) | Coleta de drogas do sertão; em 1775, plantação de café, cacau e tabaco e colheita de cacau, café, manteiga e castanha (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); em 1786, produziram farinha, arroz, milho, cacau, café, tabaco, mel e aguardente (Ferreira, p. 262) | Indígena capitão mor Antônio da Silveira em 1762 (APEP códice 58, p. 229); Alferes índio Diogo Botelho em 1794 (APEP, cód. 368, p. 156v.) | Em 1771 foram descidos 10 indigenas Passés | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e "Mapa geral dos índios da capitania do Rio Negro" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documeno 113. 2. APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Códice 190, fl. 97; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006; Arquivo Público do Estado do Pará, cód. 58 e 368 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale e Sarah Gomes | -1.24215, -62.3692 | ||||||||||||||||
Rio Negro | Airão | Santo Elias do Jaú | Carmelitas | O Lugar de Airão foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Airão | Fundada com Tarumãs (extintos) e Aruakis segundo Noronha (1768, p. 66) e, em 1774, também fundada com os extintos Tarumãs, Aruaquí, Manau e Tacú (Ribeiro de Sampaio, p. 96); em 1786, já extintos os Tarumãs, ficaram os Aruaques, Manaus, Barés e Tucuns (Ferreira, p. 304) | Em 1761, 127 indigenas; em 1786, 148 (Ferreira, p. 306) | Manuel Gonçalves Corrêa (1768); até 1786, contou com 14 diretores, desde Alexandre Ferreira das Neves até Raimundo Dias Guedes (Ferreira, p. 303) | Coleta de drogas do sertão; em 1775, plantação de café e cacau e colheita de cacau (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195); em 1786, plantação de farinha, cacoal e cafezal (Ferreira, p. 304) | Vitorino Gomes desceu "trinta e tantas almas" e Manuel de Moraes "outras trinta) (Ferreira, 1686, p. 304) | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872. 2. APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 190, fls. 112-113; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -1.93035, -61.38353 | |||||||||||||||||
Rio Negro | Alvarães | Caiçara | Carmelitas | O Lugar de Alvarães foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Alvarães | Passés; em 1768, Ambuá, Yuma, Yauaná, Cyru, Uarupí, Katawixí e Mariarana (Nogueira, p. 49) e, entre 1774, Uárú ou Coca, Ambuá, Uaymá, Yucuná, Alaruá, Passé, Cauiarí, Miránha e Marauá (Ribeiro de Sampaio, p. 37) | Entre 1761 e 1771, 177 indígenas | Em 1758, Geraldo Gonçalves Bitencourt (Noronha, 1768, p. 50); Antônio Duarte Monteiro (1768) | Coleta de drogas do sertão; em 1775, plantação de café e cacau e colheita de cacau e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Em 1760 foram descidos 150 indígenas. O descimento foi feito sob ordem do governador do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas. Em 1771 foram descidos 24 indígenas Passés | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872. 2. CEDEAM, Cartas do Primeiro Governador da Capitania de São José do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas (1758-1761): transcrições paleográficas. Introdução Prof. Samuel Benchimol. Manaus: Universidade do Amazonas, 1983, p. 223-225. 3. APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Códice 190, fls. 107-110; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -3.21173, -64.80601 | |||||||||||||||||
Rio Negro | Castro de Avelães | Eviratéua | Carmelitas | O Lugar de Castro de Avelães foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Castro de Avelães | Em 1768, Omágua ou Cambeba, Pariana, Yumana, Kayuixana (Noronha, p. 62) e, entre 1774, Cambebas Pariánas, Cayuvicenas, Jurís e Xumánas (Ribeiro de Smapaio, p. 64) | Em 1761, 90 indígenas | Em 1775, sem plantação para expórtação e colheita de cacau, salsa, manteiga e castanha (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e "Mapa geral dos índios da capitania do Rio Negro". In: Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documento 113; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -3.36474, -68.19947 | |||||||||||||||||||
Rio Negro | Fonte Boa | Nossa Senhra de Guadalupe Taracotéua | Carmelitas | O Lugar de Fonte Boa foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Fonte Boa | Ticunas e Tarianas; segundo Noronha fundado com Umauá ou Cambeba e depois Marawá, Waraiku, Yumana e, finalmente, Tukuna, Pasé e Tumbira (Noronha, 1768, p. 60); entre 1774, Umauas ou Cambebas, Xáma, Xomána, Passé, Tecúna, Conamána, Cumuramá e Payána (Ribeiro de Sampaio, p. 57) | Entre 1761 e 1771, 169 indigenas | Domingos de Macedo Ferreira (1768) | Coleta de drogas do sertão; em 1775, sem plantação para exportação e colheita de cacau, salsa e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Em 1771 foram descidos 28 indigenas Ticunas e 20 indígenas Tarianas | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e Mapa geral dos indios da capiania do Rio Negro - Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documento 113. 2. APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Codice 190, fls. 51-56; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -2.51356, -66.09233 | |||||||||||||||||
Rio Negro | Nogueira | Parauari | Carmelitas | O Lugar de Nogueira foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Nogueira | Passés e Xumanas; em 1768, Ambuá, Yuma, Yauaná, Cyru, Uarupí, Katawixí e Mariarana (Noronha, p. 49); em 1774, Jurí, Catauixí, Juma, Passé, Uayupí, Yauaná, Ambuá, Mariarána, Cirú (Ribeiro de Sampaio, p. 35) | Entre 1761 e 1771, 329 indígenas | José da Câmara Leme Vasconcelos (1768) | Em 1775, colheita de cacau, salsa e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Principal Clemente de Almdeida em 1766 (APEP, códice 58, p. 284); Principal de sua nação ao índio Eugênio Monteiro em 1808 (BN, II-32, 16, 41, p. 19) | Em 1760 foram descidos 60 indigenas, sendo 30 oriundos de aldeias dispersas pelo sertão e 30 de mocambos. O descimento foi feito pelo padre carmelita Manuel das Neves. Em 1771 foram descidos 3 índios Passés e 20 índios Xumanas | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e "Mapa geral dos índios da capitania do Rio Negro". In: Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documento 113. 2. CEDEAM, Cartas do primeiro governador da capitania de São José do Rio Negro, Joaquim de Mello e Póvoas (1758-1761): transcrições paleográficas. Introdução Prof. Samuel Benchimol. Manaus: Universidade do Amazonas, 1983, p. 223-225. 3. "Mapa das almas novamente descidas para a capitania de São José do Rio Negro desde o primeiro de julho de 1770 até o fim de agosto de 1771". In: APEP, Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Codice 190, fl. 75; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; Documentos da câmara da vila de Ega, hoje cidade de Tefé. Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, II-32, 16, 41; Arquivo Público do Estado do Pará, cód. 58 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -3.30098, -64.78015 | ||||||||||||||||
Rio Negro | Alvelos | Santa Ana de Coari | Carmelitas | O Lugar de Alvelos foi fundado em 1759 | 01/01/1970 | Alvelos | Passés; em 1768, Sorimão, Uamaru, Katawixi, Yuma, Cuchiuara, Iriju e Uayupí (Noronha, p. 48); em 1774, Jurimágua (alguns poucos), Sorimão, Jumá, Passé, Uayupí, Irijú, Purú, Catauuixí (Ribeiro de Sampaio, p. 24) | Entre 1761 e 1771, 243 indígenas | Capitão de Infantaria de Auxiliares, Hilário de Sousa Monteiro (1759-1765); Jacinto Antônio (1768) | Em 1775, sem plantação para exportação e colheita de cacau e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Em 1771 foram descidos 5 indígenas Passés | 1. "Relação das aldeias que na conformidade das Reais Ordens de Sua Majestade passaram a ser Vilas e Lugares" e "Mapa geral dos índios da capitania do Rio Negro". In: Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Avulsos do Pará, caixa 42, documento 3872; Avulsos do Rio Negro, caixa 2, documento 113. 2. Arquivo Público do Estado do Pará (APEP), Correspondência de Diversos com o Governo, Códice 111, fl. 166; Códice 128, fl. 47; Codice 190, fl. 12; NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Patrícia Melo e Otávio Vieira; Rafael Ale | -4.09069, -63.13701 | |||||||||||||||||
Rio Negro | São José de Marabitanas | Forte de São José de Marabitanas | Sim | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018 | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | 0.93542, -66.80818 | ||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | São João Batista de Mabé | São João Batista de Mabé | Em 1768, Baniwa (Noronha, 1768, p. 78) | Em 1786, 48 almas (Ferreira, p. 143) | Em 1786, Lourenço Pereira Cardoso (Ferreira, p. 143) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012 | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | 0.77113, -67.23861 | ||||||||||||||||||||||
Rio Negro | Nossa Senhora da Guia | Nossa Senhora da Guia | Em 1768, Baniwa (Noronha, 1768, p. 78); em 1786, Baniuas e Barés (Ferreira, p. 143) | em 1786, 46 almas (Ferreira, p. 143) | Em 1786, o soldado Joaquim Tomás de Aquino (Ferreira, p. 142) | Em 1786, anil (produzido pelo diretor) (Ferreira, p. 142) | Entre 1784, existiam 101 indígenas, desertaram 39 e os desceu novamente o índio Joaquim José de Lima, filho do principal Domingos Jaibuco (Ferreira, p. 143) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012 | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | 0.48364, -67.31654 | ||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Felipe | São Felipe | Em 1786, o soldado José Duarte (Ferreira, p. 139) | Em 1786, pouco anil (Ferreira, p. 92) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Rafael Ale | 0.37143, -67.31851 | ||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | Santa Anna | Santa Anna | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018 | Estêvão Martins Palitot | 0.27258, -67.31984 | |||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Joaquim do Coané | São Joaquim | Em 1768, Uaupé e Koewana (Noronha, 1768, p. 75) | Em 1786, o cabo de esquadra Raimundo Maurício (Ferreira, p. 126) | Em 1775, colheita de cacau, salsa e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | 1783, o principal Manoel José e o indígena Jerônimo desceram 28 Uapés, desertaram, o soldado situou 40 indígenas "acima da primeira cachoeria" e, em 1784, mais de 150 para essa outra povoação (ambas despovoadas) (Ferreira, p. 126) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012 | Aldeia com um soldado diretor subalterna à comandância da Fortaleza de São Gabriel da Cachoeira | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | 0.09087, -67.34052 | ||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Miguel do Iparana | São Miguel | Em 1768, Baniwa (Noronha, 1768. p. 78) | Em 1786, o soldado Pedro Cordeiro e posteriormente o soldado Joaquim Pinto (Ferreira, p. 125) | Em 1786, maniva e anil (Ferreira, p. 125) | Em 1783, desceu o principal Joaquim da Silva 28 indígenas Passés (Ferreira, p. 125) | NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Rafael Ale | -0.10291, -67.12651 | ||||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Gabriel da Cachoeira | Forte de São Gabriel da Cachoeira | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018 | Aldeia anexa à Fortaleza de São Gabriel da Cachoeira | Estêvão Martins Palitot | -0.1320386, -67.0909338 | ||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | Nossa Senhora de Nazaré de Curiana | 1761 (Ferreira, p. 98) | 01/01/1970 | Nossa Senhora de Nazaré | Em 1768, Mepuru, Arihini, Baré e Maku (Noronha, 1768, p. 72) | Em 1786, o soldado José Severino (Ferreira, p. 97) | Em 1784, desceram com o principais Miguel da Silva e Miguel de Menezes, com o soldado Ponciano José de Lima, 19 Passés (Ferreira, p. 98) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012 | Aldeia com um soldado diretor subalterna à comandância da Fortaleza de São Gabriel da Cachoeira | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | -0.17604, -67.0157 | |||||||||||||||||||
Rio Negro | São Bernardo de Camanau | 1761 (Ferreira, p. 95) | 01/01/1970 | São Bernardo | Em 1768, Baré (Noronha, 1768, p. 74) | Em 1786, soldado Ponciano José de Lima (Ferreira, p. 95) | Em 1786, farinhas e anil (Ferreira, p. 95) | Em 1782, deceu o principal João Luís Camanau (que deu o nome a povoação) 152 indígenas, dos quais 26 ficaram em S. Beranrdo e o restante estabeleceu a povoação de Caldas, e eram Jurís,Passés e Xamás (Ferreira, p. 94) | NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Rafael Ale | -0.1485368, -66.9354461 | ||||||||||||||||||||
Rio Negro | São João Nepomuceno de Camundé | São João Nepomuceno | Em 1768, Baré (Noronha, 1768, p. 74); em 1786, Pexunas, Passés, Juris e Xamás (Ferreira, p. 94) | Em 1786, o diretor era o soldado Joaquim Jorge (Ferreira, p. 94) | Em 1786, maniva e o anil (Ferreira, p. 94) | Em 1781, o principal João da Cruz desceu 18 da nação Passé (Ferreira, p. 94) | NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006. Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018 | Rafael Ale, Estêvão Martins Palitot | -0.42184, -66.38312 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | Santo Antônio do Castanheiro Velho | Santo Antônio do Castanheiro Velho | Em 1768, Mepuri, Baré e Maku (Noronha, 1768, p. 73); em 1786, Macus (Ferreira, p. 93) | Em 1780 o soldado Filipe Néri (Ferreira, p. 89); em 1786 o indígena ajudante Paulo (mas subordinado ao diretor de S. José) (Ferreira, p. 93) | Em 1780, incorporaram-se o soldado diretor Felipe Néri e os principais Caetano, Beranardo e Tomás e juntos desceram 55 passé, jurí e xamá; em 1781, os meszmos tês principais desceram 16 indígenas das memas nações (Ferreira, p. 89) | Rebelião dos indígenas com morte do diretor em 1767 (governador casou soldados e filhas de principais para aplacar) e em 1784 mudaram "de todo" para Castenheiro Novo (Ferreira, p. 93) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018 | Rafael AleRafael Ale, Estêvão Martins Palitot | -0.3842, -66.24624 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Pedro | Simapé (Ferreira, p. 92) | São Pedro | Em 1784, Juris e Passés (Ferreira, p. 93) | Em 1786, soldado Alberto Serrão de Castro (Ferreira, p. 92) | Em 1786, maniva e anil (Ferreira, p. 92) | Em 1782, o principal José Antônio e o diretor José Ferreira desceram 81 almas e, em 1783, o indígena ajudante Joaquim Ferreira desceu 19 almas (se ausentaram depois) (Ferreira, p. 92) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Rafael Ale | -0.20827, -66.78937 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | Nossa Senhora do Loreto de Maçarabi | 1772 (Ferreira, p. 91) | 01/01/1970 | Nossa Senhora do Loreto de Maçarabi | Em 1786, Macu, Juri e Passé [?] (Ferreira, p. 91) | Em 1772, José Antônio da Cunha (Ferreira, p. 91) | Em 1782, os principais Joaquim da Silva, Agostinho de Castro e Gonçalo da Costa desceram 55 índios das nações Jurís e Passés (Ferreira, p. 91) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012 | Aldeia com um soldado diretor subalterna à comandância da Fortaleza de São Gabriel da Cachoeira | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | -0.3166386, -65.9154407 | |||||||||||||||||||
Rio Negro | Santa Isabel do Rio Negro | "Nova" em 1768 (Noronha, 1768, p. 72) | Santa Isabel do Rio Negro | Uapé em 1768 (Noronha, 1768, p. 72); uapé em 1774 (Ribeiro de Sampaio, p. 110); em 1786, uapés, juris, passés, uerequenas, baniuas e um e outro baiana, maquiritare e macu (Ferreira, p. 70) | Até 1786, 10 diretores desde Antônio Coelho até Francisco Xavier Liz (Ferreira, p. 70) | Em 1781 40 indígenas Juris pelo principal Francisco Xavier, em 1783 16 indígenas Juris pelo principal Silvestre José, neste ano 27 indígenas Passés pelo principal Francisco Xavier, em 1785 subiu o principal Calisto José e desceu 11 indígenas, uma indígena Uapé e outra Macú, no mesmo ano o indígena Manuel Maurício desceu 2 indígenas e um indígena menor (cita deserções) (Ferreira, p. 71) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825; FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012 | Aldeia com um soldado diretor subalterna à comandância da Fortaleza de São Gabriel da Cachoeira | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | -0.417804, -65.0170938 | ||||||||||||||||||||
Rio Negro | Santo Antônio do Maripi | Por volta de 1768 (Noronha, 1768, p. 53) | Santo Antônio do Maripi | em 1768, mariarana e yuri (Noronha, 1768, p. 53); em 1774, mepurí, xomána, mariárána, macu, baré e passé (Ribeiro de Sampaio, p. 78) | Em 1775, colheita de cacau, salsa e manteiga (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368. NORONHA, José Monteiro de. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colônias do sertão da província. São Paulo: EDUSP, 2006 [1768]; SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012 | No rio Japurá | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | -1.85886, -65.43863 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Joaquim (Japurá) | São Joaquim | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018 | Estêvão Martins Palitot | -1.84129, -65.76183 | |||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Mathias (Japurá) | 1773 (Ribeiro de Sampaio, p. 77) | 01/01/1970 | Em 1774, anianá e yucúna (Ribeiro de Sampaio, p. 77) | Em 1775, colheita de cacau e salsa (Ribeiro de Sampaio apud Fonseca, p. 194 e 195) | SAMPAIO, Francisco Xavier Ribeiro de. Diário da viagem que em visita e correição [...] no ano de 1774 e 1775. Lisboa: Tipografia da Academia, 1825 | Rafael Ale | -2.88962, -64.84339 | |||||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Fernando do Içá | 1768 (Noronha, 1768, p. 61) | 1768 | 01/01/1970 | São Fernando do Içá | Em 1768, Pariana (Noronha, 1768, p. 61); em 1774, os fundadores Cayuviuná e Pariána (Ribeiro de Samapio, p. 75) | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018 | Estêvão Martins Palitot. Rafael Ale | -3.10202, -67.94067 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | Tabatinga | Forte de Tabatinga | Mappa de todos os Habitantes, Fogos que existem em todas e em cada huma das Freguezias e Povoações das Cappitanias do Estado do Grão Pará, ao 1º de Janeiro de 1777. AHU_ACL_CU_013, Cx. 76, D. 6368 | Paula, Augusto Nalini Aigner. As Vilas Pombalinas das Capitanias do Rio Negro e Pará (1755–1798): políticas de integração dos índios, negociações e conflitos. TCC em História. Unifessp. Guarulhos, 2018 | No rio Solimões junto ao forte de São Francisco Xavier | Estêvão Martins Palitot | -4.22795, -69.94279 | ||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | São José (Rio Negro) | Em 1786, o soldado Luís Mogo (Ferreira), p. 93 | Em 1786, maniva e anil (Ferreira, p. 92) | FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Rafael Ale | -0.3436, -66.24665 | |||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Marcelino | 1784 (Ferreira, p. 143) | 01/01/1970 | Fundada em 1784, diriu a povoação o alferes Basílio José de Almeida (Ferreira, p. 144) | FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Rafael Ale | 0.92461, -67.20174 | ||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | Nossa Senhora de Caldas | 1781 (Ferreira, p. 163-65) | 01/01/1970 | Em 1781, Jurupixunas (Ferreira, p. 164-65) | Em 1781, 126 Jurupixunas (Ferreira, p. 164-65) | Em 1786, soldado Ifigênio da Costa (Ferreira, p. 165) | FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | Rafael Ale | -0.23932, -65.88089 | ||||||||||||||||||||||
Rio Negro | Castanheiro Novo | Em 1786, Barés, Juris, Pexunas, Passés e Xamás (Ferreira, p. 89) | FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: EDUA, 2006 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012 | Rafael Ale | -0.2858, -65.62314 | |||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Martinho | A partir de 1784 (Farage, p. 125) | 01/01/1970 | São Martinho | Wapixana e Macuxi entre 1784-89 (Farage, p. 126) | 22 (1786), 15 (1787) e 86 (1788) (Farage, p. 147) | Levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 e em 1790 (Farage, cap. IV) | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991 | Rafael Ale | 2.81929, -60.67819 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Felipe (Deserta) | 1775-1777 (Farage, p. 124 e 125) | 01/01/1970 | São Felipe | Paraviana até 1780-81 (Farage, p. 125); Peraviana e Wapixana entre 1784-89 (Farage, p. 126) | 209 em 1777 (AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192); 148 (1784), 195 (1785), 270 (1786), 219 (1787) e 176 (1788); 10 a 15 em 1798 (Farage, p. 147 e 167) | Levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 e em 1790 (Farage, cap. IV) | AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. | Rafael Ale | 3.09985, -60.4156 | ||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Felipe (Nova) | 1775-1777; a partir de 1784 (Farage, p. 124 e 125) | São Felipe | Paraviana até 1780-81 (Farage, p. 125); Peraviana e Wapixana entre 1784-89 (Farage, p. 126) | 209 em 1777 (AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192); 148 (1784), 195 (1785), 270 (1786), 219 (1787) e 176 (1788); 10 a 15 em 1798 (Farage, p. 147 e 167) | Levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 e em 1790 (Farage, cap. IV) | AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991 | Rafael Ale | 2.25776, -60.9175 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | Nossa Senhora do Carmo | 1775-1777 (Farage, p. 124) | Nossa Senhora do Carmos | Wapixana, Parauana, Atoraiú e Sapará até 1780-81 (Farage, p. 125); e Parauna entre 1784-89 (Farage, p. 126) | 118 em 177 (AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192); 159 (1784), 178 (1785), 175 (1786), 220 (1787) e 214 (1788); e em torno de 30 em 1798 (Farage, p. 148 e 167) | Única povoação que não participou dos levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 em 1790 (Farage, cap. IV) | AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991 | Rafael Ale | 0.30767, -61.77327 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | Santa Maria | A partir de 1784 (Farage, p. 125) | 01/01/1970 | Santa Maria | Peraviana, Wapixana, Separá e Macuxi entre 1784-89 (Farage, p. 126) | 87 (1784), 134 (1785), 176 (1786), 177 (1787) e 215 (1788); e 30 em 1798 (Farage, p. 147 e 167) | Levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 e em 1790 (Farage, cap. IV) | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991 | Rafael Ale | 1.73944, -61.13844 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | Nossa Senhora da Conceição (Deserta) | 1775-1777 (Farage, p. 124 e 125) | 01/01/1970 | Nossa Senhora da Conceição | Wapixana, Paraviana, Sapará e Erimissana até 1780-81 (Farage, p. 125); peraviana e waycá entre 1784-89 (Farage, p. 126) | 372 em 177 (AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192); 38 (1784), 187 (1785), 286 (1786), 286 (1787) e 299 (1788) (Farage, p. 148) | Levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 e em 1790 (Farage, cap. IV) | AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991 | Rafael Ale | 3.44074, -61.05091 | ||||||||||||||||||||
Rio Negro | Nossa Senhora da Conceição | A partir de 1784 (Farage, p. 124 e 125) | Nossa Senhora da Conceição | Wapixana, Paraviana, Sapará e Erimissana até 1780-81 (Farage, p. 125); Peraviana e Waycá entre 1784-89 (Farage, p. 126) | 372 em 177 (AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192); 38 (1784), 187 (1785), 286 (1786), 286 (1787) e 299 (1788) (Farage, p. 148) | Levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 e em 1790 (Farage, cap. IV) | AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. | Rafael Ale | 2.17447, -60.96324 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | Santa Bárbara | 1775-1777 (Farage, p. 124) | Santa Bárbara | Paraviana até 1780-81 (Farage, p. 125) | 119 (AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192) | Levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 e em 1790 (Farage, cap. IV) | AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991 | Rafael Ale | 2.8802, -60.59863 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | Santo Antônio e Almas | Antes de 1780 (Farage, p. 124) | Santo Antônio e Almas | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991 | Rafael Ale | 3.2463, -60.57993 | |||||||||||||||||||||||||
Rio Negro | Santa Izabel (Rio Branco) | 1775-1777 (Farage, p. 124) | Santa Izabel | Tapicari, Sapará e Wayumará até 1780-81 (Farage, p. 125) | 201 em 1777 (AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192) | Levante e deserções gerais nas povoaçõs do rio Branco entre 1780-81 e em 1790 (Farage, cap. IV) | AHU Rio Negro, cx. 3, doc. 192 | SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012; FARAGE, Nádia. As Muralhas do Sertão. Os povos indígenas do rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991 | Rafael Ale | 2.84407, -60.64517 | |||||||||||||||||||||
Rio Negro | São Joaquim (Rio Branco) | Forte de São Joaquim | GOMES FILHO, Gregório Ferreira. O Forte de São Joaquim e a construção da fronteira no extremo norte: a ocupação portuguesa do vale do Rio Branco. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Maria, 2012. | Estevão Martins Palitot | 3.0215383, -60.4815588 | ||||||||||||||||||||||||||
Pernambuco | Atalaya | Sítio dos Palmares (arraial com soldados e índios) | Vila: 12/09/1763(edital) | 1694 | 12/09/1763 | Vila Atalaya | Alagoas | Indígenas da língua geral/ caboclos de nação Gicós(Jacós?), Kariris, Tabajara | 229 fogos e 924 almas | Assinou-se para o seu termo todo o território que fica entre os confins e limites que tinha nos termos das duas vilas de Penedo e Porto Calvo com o da Alagoa, cabeça da comarca, de cujo distrito somente se tira o desta nova vila de Atalaia, ficando-lhe de extensão desde o Porto Calvo até o de Penedo, ou de norte a sul, vinte léguas, e de travessão, ou de leste a oeste, quatorze léguas, a saber, desde onde confina com esta comarca o julgado de Garanhuns, que é do termo, e comarca de Pernambuco, até onde se lhe separou, e poz as divisas do termo da vila da Alagoa, que foi aonde chamam a boca da Mata, quatro léguas distante da mesma vila da Alagoa | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Era diretor o tenente José Fagundes | Referência à mestre da escola. Mestre da escola Manoel Fagundes | Presença no local de fundação do lugar de uma companhia de infantaria com a terça parte dos soldados brancos e duas partes de índios | Habitam na vila índios evacuados da aldeia do Urucú e de S. Amaro. Foram agregados índios Kariris que viviam dispersos na sua circunvizinhanças nas malocas da Gameleira, Palmeira, Macaco, Sabalangá | “Relação dos novos estabelecimentos das vilas e lugares dos índios do Governo de Pernambuco da parte do Sul, executados por Manoel de Gouvea Alvares, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, Ouvidor Geral da Comarca das Alagoas” in Carta de Luis Diogo Lobo da Silva a Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 23 de novembro de 1763 | Medeiros, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas capitanias do norte da América Portuguesa, p.115-144 . In: Oliveira, João Pacheco de.. (Org.). A presença indígena no Nordeste. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011. DANTAS, Mariana Albuquerque. Dimensões da participação política indígena: Estado nacional e revoltas em Pernambuco e Alagoas, 1817-1848. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2018, p. 44; LINDOSO, Dirceu. O grande sertão: os currais de boi e os índios de corso. Brasília: Fundação Astrojildo Pereira, 2011, p. 97 | Atual cidade de Atalaia, Alagoas. Em 1707, uma carta régia cobrou o legítimo reconhecimento legal do Aldeamento de Atalaia, no entanto, o moroso processo resultante dos conflitos envolvendo indígenas e senhores de engenho arrastou-se até 1809 quando, oficialmente, houve a criação da Missão de Atalaia, situada na Freguesia de Nossa Senhora das Brotas, cem anos depois da instalação do primeiro aldeamento; Assim como os indígenas de Jacuípe, Santo Amaro e Urucu, os que habitavam o Aldeamento de Atalaia também haviam combatido contra os negros do Quilombo dos Palmares. A fixação daqueles indígenas na Comarca de Atalaia deveu-se a estratégica região localizada às margens do rio Porangaba | Ricardo P. Medeiros; Adauto Santos da Rocha | -9.50899, -36.01858 | |||||||||||
Pernambuco | Cimbres | Nossa Senhora das Montanhas, Aldeia do Arorobá | Oratoriano | Vila: 26/03/1762 (edital) | 26/03/1762 | Vila de Cimbres | Freguesia do Ararobá | Xucurus | 192 moradores e de 722 almas | Foi criada vila com termo espaçoso pela largueza e pouco povoamento daquele sertão:" Para a parte do poente confina o território da vila com cabeceiras do rio Moxotó, com o riacho Capeti e com a ribeira do Pajaú, onde confina com o julgado do Cabrobó, em distância de trinta léguas, e em distância de mais vinte confina nesta volta com o termo da vila de Penedo e da parte do sul chega à Barra do riacho Mororó (?) com mais de catorze léguas de distância. confinando com o julgado dos Garanhuns, e da parte do nascente divide o termo da nova vila o rio Capibaribe, e fazenda de Santa Maria, e demarca com o termo da cidade, e comarca da Paraíba e da Vila de Igarassu, em distância de trinta léguas, e toma pela mesma volta a demarcar pela serra chamada da Porteira, com a dita comarca da Paraíba em distância só de seis léguas. Lhe fica para logradouros públicos todo o terreno em circuito da vila, e para seu patrimônio se lhes assinou uma légua de terra em quadro, e se lhes cometeu a administração de outra légua, onde podem acomodar-se..." | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Diretor o sargento mor João Mendes Branco | Referência à mestre da escola. Mestre da escola o Padre Policarpo Lopes | Índios que viviam dispersos foram constrangidos unirem-se no mesmo sítio | Referência à prisão de índios e envio para prisão no Recife (1761) | AHU-Códice 1919 - Relação das aldeias que há no distrito do governo de Pernambuco...[1760]/ “Relação dos novos estabelecimentos das vilas e lugares dos índios do Governo de Pernambuco da parte do Sul, executados por Manoel de Gouvea Alvares, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, Ouvidor Geral da Comarca das Alagoas” in Carta de Luis Diogo Lobo da Silva a Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 23 de novembro de 1763 | Medeiros, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas capitanias do norte da América Portuguesa, p.115-144 . In: Oliveira, João Pacheco de. (Org.). A presença indígena no Nordeste. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011 | Atual Terra Indígena Xukuru no município de Pesqueira | Ricardo P. Medeiros | -8.34074, -36.82875 | |||||||||||
Pernambuco | Vila Ilha de Assunção | Nossa Senhora da Conceição -Missão do Pambu | Barbadinho | Vila: 03/09/1761 (edital) | 03/09/1761 | Vila Ilha de Assunção | Freguesia do Rodelas/Sertão do São Francisco | Kariris, Porcaz e Brancararus, Paraucrubás(?), Oes, Jacós (Xocós?), Pipans, Mangueza, Paraquians, treze pessoas que estavam no sítio Riacho do Navio tratados por escravos | 276 fogos, 713 almas | Assentada em ilha do São Francisco de nome Pambú. que tem "cinco léguas de comprido, e mais uma de largura, (...), e lhes são inerentes mais de doze ilhotas, (...), situadas entre os sobreditos julgados de Cabrobó, comarca de Pernambuco, e o de Pambú, comarca da Jacobina do Governo da Bahia (...) termo de treze léguas de comprido e uma de largo, principiando de cima da ilha do Cajueiro (?), que confina com a das Vacas / donde acaba o termo da outra sobredita vila Ilha de Santa Maria/ até a ilha da Barra do Perrexil (?), que era da antiga missão do Axará, ..." | Diretório e Direção de Pernamuco | Diretor José Fernandes Pinho | Referência à mestre da escola. Mestre da escola Antônio Correa da Cunha | Há uma proposta de criação de duas companhias com os Porcás, Pancararus e Caruaz (1760) | Para a vila foram transferidas aldeias Axará(Nossa Senhora de Belém), Varge(Beato Serafim), Sorobabé (N.S. do Ó) e Brejo do Gama(Missão Nova de São Francisco do Brejo) | AHU-Códice 1919 - Relação das aldeias que há no distrito do governo de Pernambuco...[1760] / “Relação dos novos estabelecimentos das vilas e lugares dos índios do Governo de Pernambuco da parte do Sul, executados por Manoel de Gouvea Alvares, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, Ouvidor Geral da Comarca das Alagoas” in Carta de Luis Diogo Lobo da Silva a Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 23 de novembro de 1763/ "Mapa Geral de todas as vilas e lugares que se tem eregido de 20 de maio de 1759 até o último agosto de 1763 das antigas aldeias do governo de Pernambuco e suas capitanias anexas..."In:Livro Composto Principalmente de Cartas, Portarias e Mapas Versando sobre Vários Assuntos Relacionados com a Administração de Pernambuco e das Capitanias Anexas. Recife, 1760-1762. BN – I – 12, 3, 35 | Medeiros, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas capitanias do norte da América Portuguesa, p.115-144 . In: Oliveira, João Pacheco de. (Org.). A presença indígena no Nordeste. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011.Medeiros, Ricardo Pinto de; Mutzemberg, Demétrio. Cartografia histórica das relocações indígenas nas ilhas do Submédio São Francisco no período pombalino (1759-1761). Revista Ultramares, v.05, p.01-19, 2014 | Atual Terra Indígena Truká no município de Cabrobó | Ricardo P. Medeiros | -8.52534, -39.41783 | |||||||||||
Pernambuco | Vila Ilha de Santa Maria | Santo Antônio - Missão do Arapoá | Barbadinho | Vila: 09/09/1761 (edital) | 09/09/1761 | Vila Ilha de Santa Maria | Freguesia do Rodelas/Sertão do São Francisco | Kariris, Coripós, Caraquiis, Enxus, Tamaquius, Umans | 275 fogos, 668 almas | "Situada em uma ilha do rio de São Francisco, que tinha o nome de Arapuá, (...) com uma légua de terra de comprimento, e com duzentas braças de largura, a que são inerentes trinta ilhotas em espaço de três léguas pelo rio acima, e abaixo, era do julgado do Cabrobó, comarca de Pernambuco, confinando com o julgado do Pambú, comarca da Jacobina (..) termo de de onze léguas de comprimento desde a ilha de Coripós, sete acima da mesma vila até a ilha das Vacas, quatro léguas abaixo, e de largura de pouco mais de meia légua, entre as margens do dito rio de São Francisco, com a extrema dos governos da Bahia e Pernambuco" | Diretório e Direção de Pernamuco | Diretor o capitão João de Caldas Pereira | Referência à mestre da escola. Mestre da Escola Leandro da Silva | Há uma proposta de criação de uma companhia com Kariris do Pambu (1760) | Para a vila foram transferidas aldeias dos Coripós(N.S. do Pilar), Inhamuns(Nossa Senhora da Piedade), Pontal (N. S. dos Remédios), Cavalo (São Felix), Aracapá(São Francisco), Araripe(Senhor Santo Cristo) e índios Umans trazidos do mato | AHU-Códice 1919 - Relação das aldeias que há no distrito do governo de Pernambuco...[1760] /“Relação dos novos estabelecimentos das vilas e lugares dos índios do Governo de Pernambuco da parte do Sul, executados por Manoel de Gouvea Alvares, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, Ouvidor Geral da Comarca das Alagoas” in Carta de Luis Diogo Lobo da Silva a Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 23 de novembro de 1763./ "Mapa Geral de todas as vilas e lugares que se tem eregido de 20 de maio de 1759 até o último agosto de 1763 das antigas aldeias do governo de Pernambuco e suas capitanias anexas..."In:Livro Composto Principalmente de Cartas, Portarias e Mapas Versando sobre Vários Assuntos Relacionados com a Administração de Pernambuco e das Capitanias Anexas. Recife, 1760-1762. BN – I – 12, 3, 35 | Medeiros, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas capitanias do norte da América Portuguesa, p.115-144 . In: Oliveira, João Pacheco de. (Org.). A presença indígena no Nordeste. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011. Medeiros, Ricardo Pinto de; Mutzemberg, Demétrio. Cartografia histórica das relocações indígenas nas ilhas do Submédio São Francisco no período pombalino (1759-1761). Revista Ultramares, v.05, p.01-19, 2014 | Ricardo P. Medeiros | -8.65093, -39.6212 | ||||||||||||
Pernambuco | Lugar Barreiros | Una | Carmelitas (da Observância) | Lugar: 03/05/1763 (edital) | 1679 | 03/05/1763 | Lugar Barreiros | Serinhaém | Freguesia Una | Indígenas da língua geral/ caboclos | 70 moradores índios, e 293 almas | Diretório e Direção de Pernamuco | Direção dos moradores ficou com o capitão comandante da freguesia do Unna João Linz Vanderley | Trabalho nos engenhos de açúcar mediante pagamento de jornada | Referência à magistério dos meninos e método de ensinar. Magistério dos meninos Manoel de Faria Lobo | AHU-Códice 1919 - Relação das aldeias que há no distrito do governo de Pernambuco...[1760]/ “Relação dos novos estabelecimentos das vilas e lugares dos índios do Governo de Pernambuco da parte do Sul, executados por Manoel de Gouvea Alvares, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, Ouvidor Geral da Comarca das Alagoas” in Carta de Luis Diogo Lobo da Silva a Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 23 de novembro de 1763 | Medeiros, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas capitanias do norte da América Portuguesa, p.115-144 . In: Oliveira, João Pacheco de. (Org.). A presença indígena no Nordeste. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011 | Atual cidade de Barreiros | Ricardo P. Medeiros | -8.81781, -35.19765 | |||||||||||
Pernambuco | Lugar Porto Real | Fazenda Urubu Mirim (que era dos Jesuítas) | Jesuíta | Lugar: 14/11/ 1762 (edital) | 14/11/1762 | Lugar Porto Real | Penedo | Indígenas da língua geral, Projez,Carapatiós, Kariris | 113 fogos e de 407 almas | Diretório e Direção de Pernamuco | Diretor o Capitão mor da Vila do Penedo, Francisco de Souza Caldas | Referência à mestre dos meninos. Mestre dos Meninos Manoel Caetano dos Santos Aranda | Se acham situados índios da antiga aldeia de São Braz, aos quais com trabalho foram agregados os da aldeia Alagoa Comprida, da Palmeira, e de olhos de água, por onde andavam dispersos, e fora da missão | “Relação dos novos estabelecimentos das vilas e lugares dos índios do Governo de Pernambuco da parte do Sul, executados por Manoel de Gouvea Alvares, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, Ouvidor Geral da Comarca das Alagoas” in Carta de Luis Diogo Lobo da Silva a Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 23 de novembro de 1763 | Medeiros, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas capitanias do norte da América Portuguesa, p.115-144 . In: Oliveira, João Pacheco de. (Org.). A presença indígena no Nordeste. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011 | Atual Terra Indígena Kariri-Xokó nos municípios de Porto Real do Colégio e São Braz, Alagoas | Ricardo P. Medeiros | -10.18687, -36.83968 | |||||||||||||
Pernambuco | Lugar Águas Belas | Alagoa da Serra do Comunaty/ Aldeia do Comunaty | Missionário clérigo | Lugar: 03/03/1762 (edital) | 03/03/1762 | Lugar Águas Belas | Penedo | Invocação Nossa Senhora da Conceição | Carnijós, Xocós | 130 fogos e de 410 almas | Diretório e Direção de Pernamuco | Diretor o Capitão José Martins de Souza e com o Magistério da Escola | Referência à mestre dos meninos. Método de ensinar Manoel Alves dos Reis | Referência à morte do diretor da povoação de Águas Belas em ofício de 1761 | AHU-Códice 1919 - Relação das aldeias que há no distrito do governo de Pernambuco...[1760]/ “Relação dos novos estabelecimentos das vilas e lugares dos índios do Governo de Pernambuco da parte do Sul, executados por Manoel de Gouvea Alvares, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, Ouvidor Geral da Comarca das Alagoas” in Carta de Luis Diogo Lobo da Silva a Francisco Xavier de Mendonça Furtado. 23 de novembro de 1763 | Medeiros, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas capitanias do norte da América Portuguesa, p.115-144 . In: Oliveira, João Pacheco de. (Org.). A presença indígena no Nordeste. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2011 | Atual Terra Indígena Fulni-ô no município de Águas Belas | Ricardo P. Medeiros | -9.11239, -37.12069 | ||||||||||||
Pernambuco | Nossa Senhora de Escada | Aldeia de Nossa Senhora de Escada | Oratorianos | Recife | Escada | Freguesia Ipojuca | Indígenas da língua geral | Sim | AHU-Códice 1919 - Relação das aldeias que há no distrito do governo de Pernambuco...[1760] | Atual cidade de Escada | Ricardo P. Medeiros | -8.36262, -35.23804 | |||||||||||||||||||
Pernambuco | Macaco | Aldeia do Macaco | Barbadinho (Frei Vital de Frescarolo) | Aldeia: entre agosto e setembro de 1802 | 1746/1749 | 01/01/1970 | Aldeia do Macaco | Flores | Freguesia de Cabrobó/Sertão de Pernambuco | Pipipã e Chocó | 79 índios | Assentados num antigo aldeamento pertecente a Coroa, cujo terreno se estendia até o sítio da Serrinha (atual Barrgem de Serrinha/Serra Talhada) onde tinha matas, vertentes e terras boas para a agricultura | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Diretor Francisco Barboza Nogueira e o vaqueiro Manoel Machado (a pedido dos índios) | Trabalhos agrícolas de subsistência | Ausente | Não | Indios vindos da Ribeira do Pajeú,Riacho do Navio e Serra Negra (Ribeira do Moxotó) | Conflitos com moradores e fazendeiros nas ribeira do Moxotó, Cabrobó e Tacaratú. Conflitos com Manuel Dias da Silva, Comandante das tropas do Sertão e o Comandante Cipriano Gomes de Sá, para vingara morte ao seo irmão Alexandre Gomes de Sá | APEJE. Correspondências para a Corte, CC 12. Requerimento, Recife 14/09/1801. Requerimento de Manoel Dias da Silva (Comandante das tropas do Sertão) pedindo autorização para forma bandeiras contra os ataques de gentios bárbaros nas ribeiras do Pajeú e riacho do Navio, fl. 264.;APEJE. Correspondência para a Corte, CC 12. Carta, Recife 14/11/1801. Carta do Vigário de Cabrobó, João de Santana Rocha, para o Conselho Ultramarino. Sobre os Índios Brabos na Ribeira do Pajeú, fl. 265; APEJE. Correspondência para a Corte, CC 12. Carta, Jardim 15/03/1802. Carta de Joaquim Inácio Siqueira Barbosa para Manoel José de Siqueira, Comandante da Ribeira do Moxotó. O contato com o Gentio Bravo que vivia em Cancalacó e queriam terras. Foi permitido que fossem aldeados na Aldeia do Macaco, fls. 270-271; APEJE. Correspondência para a Corte, CC 12. Carta, Sítio do Pesqueiro 30/04/1802. Carta de Manoel José de Siqueira, Comandante da Ribeira do Moxotó, para a Junta de Governo da Capitania de Pernambuco. Índios da Serra Negra que querem se batizar para serem aldeados no Olho d'Água da Gameleira, fls. 272-274v | Carlos Fernando. OS ÍNDIOS NOS VALES DO PAJEÚ E SÃO FRANCISCO: historiografia, legislação, política indigenista e os povos indígenas no Sertão de Pernambuco (1801-1845). Mestrado em História, UFPE-CFCH, Recife, 2015 | Os índios da Aldeia do Macaco eram os índios que viviam entre as ribeiras do Pajéu e Moxotó, e o Riacho do Navio. Eles estavam sendo perseguidos pelo Comandante das tropas do Sertão, Manoel Dias da Silva. Este havia organizado uma bandeira contra os índios Umãs e Chocós usando da falsa alegação que os citados índios atacavam fazendas, matando gado e escravos. Atualmente Terra Indígena Kapinawá nos municípios de Buíque, Tupanatinga e Ibimirim | Carlos Fernando dos Santos Júnior | -8.65133, -37.34132 | |||||||
Pernambuco | Jacaré | Barbadinho (Frei Vital de Frescarolo e Frei Angelo Maurício de Nisa) | Aldeia: 14/03/1803 (Carta) | 1803 | 14/03/1803 | Jacaré | Flores | Freguesia de Buique/Sertão de Pernambuco | Pipipã e Chocó (por um breve período) | 135 índios Pipipã | Assentada no Serra Negra (sede da Aldeia) e a Serra do Periquito como local para o plantio de mandioca. A Aldeia está localizada em terras que estavam em lítigio entre as famílias Cassa da Torre da Bahia e os Burgos | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Diretor Francisco Barboza Nogueira | Trabalhos agrícolas de subsistência | Ausente | Foi dado aos Pipipã as patentes de Capitão mor, Sargento mor, Capitão e Alferes. Não foram informados os nomes dos indígenas | Indios dispersos pelas Frequesias de Tacaratú e Buique (Serra Negra/Rio Moxotó). Índios Chocós vindos do Riacho Terra Nova, Piacó e Cariris Novos (Ceará) | Conflitos entre chócos e pipipã fez com que os primeiros pedissem para ir morar na Aldeia do Olho D'Água da Gameleira. Onde já estavam aldeados os Umã e Oês. Em 1806, conflito entre os índios do jacaré e os moradores do termo de Tacaratú, em razão da Seca e dos ataques do moradores os índios abandoram a aldeia e voltaram a atacar as fazendas daquele termo. Nesse conflito, os índios rebeldes forma presos. Os Restantes foram transferidos para a nova aldeia da Missão da Baixa Verda na Serra Grande do Pajeú, Comarca do Sertão de Flores | FRESCAROLLO, Fr. Vital de. [1802]. Informações sobre os índios bárbaros dos certões de Pernambuco. In: Revista do IHGB, Rio de Janeiro, n. 46, p. 107-112, 1883 | FRESCAROLLO, Fr. Vital de. [1802]. Informações sobre os índios bárbaros dos certões de Pernambuco. In: Revista do IHGB, Rio de Janeiro, n. 46, p. 107-112, 1883; Santos Júnior, Carlos Fernando. OS ÍNDIOS NOS VALES DO PAJEÚ E SÃO FRANCISCO: historiografia, legislação, política indigenista e os povos indígenas no Sertão de Pernambuco (1801-1845). Mestrado em História, UFPE-CFCH, Recife, 2015 | Atualmente, ela está localizada no território indígena dos Pipipã e Kambiwá (Serra Negra, Município de Ibimirim/ PE). Em 1806, eles foram transferidos para Serra Grande do Pajéu(Comarca de Flores) para formar uma nova aldeia na Missão da Baixa Verde | Carlos Fernando dos Santos Júnior | -8.47061, -37.89304 | ||||||||
Pernambuco | Baixa Verde | Barbadinho (Frei Angelo de Niza) | Missão: 08/10/1812 (Data de Sesmria por Ordem Régia, Principe Regente) | 1812/10/08 | 08/10/1812 | Missão da Baixa Verde | Flores | Freguesia de Flores | Chocó, Umã e Pipipã | Meia légua de terras quadradas situada na Serra Grande da Ribeira do Pajeú | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco; Alvará de 25/01/1809 | Diretor Francisco Barboza Nogueira | Trabalhos agrícolas de subsitência | Ausente | Chocó e Umã da Aldeia dos Olho D'àgua da Gameleira e Brejo do Gama, e os Pipipã da Aldeia do Jacaré (Serra Negra e Serra do Periquito) | Ataques dos moradores da Vila de Flores nos de 1817, 1819, 1823, 1833 e 1836 | APEJE. Ofícios do Governo (OG-11). Ofício. Recife, 04/08/1806. Carta de Caetano Pinto de Miranda Montenegro, Governador da Província de Pernambuco, para o Capitão Francisco Barbosa Nogueira, Juiz Ordinário do Pajeú. Carta expedida ao Capitão Francisco Nogueira Barbosa sobre a inteligência da resolução que o dito tomou de prender os índios rebeldes, fl. 174; MJPE. Comarca de Flores Cx. 381 ROR 05/03/1814: Carta. Registro da Carta de Sesmaria de meia légua de terra concedida aos índios da nova Missão de Baixa Verde na Serra Grande, Termo da Vila de Flores, fl. 50-51; APEJE. Ouvidores de Comarca (OC-4). Ofício, Comarca de Flores 30/08/1817, fl. 121; APEJE.Ofícios do Governo, OG 18. Carta, Recife 19/11/1819. Carta do Governador da Capitania de Pernambuco, Luiz do Rego Barros, ao Capitão Mor de Flores, Joaquim Nunes de Magalhães. Para não perseguir os índios que se quiserem aldear e facilitando terras, e que se persigam os índios dispersos ou criminosos, fl. 162; APEJE. Ofícios do Governo, OG 24. Carta, Recife 26/11/1823. Carta da Junta Provisória do Governo de Pernambuco para o Sargento Mor e Comandante Interino das Ordenanças da Vila de Flores, Sebastião José Nunes de Magalhães, para fazer conter os índios que infestam as circunvizinhanças da Ribeira do Pajeú, fl. 197; APEJE. Ofícios do Governo, OG 38. Ofício, Recife 04/03/1833. Ofício de Manuel Zeferino dos Santos, Presidente da Província de Pernambuco, para a Câmara da Vila de Flores. Sobre a destruição que fazem os índios selvagens nas fazendas do Riacho Terra Nova. fl. 130v; Ofícios do Governo, OG 38. Ofício, Recife 04/03/1833. Ofício de Manuel Zeferino dos Santos, Presidente da Província de Pernambuco, para Sebastião José Nunes de Magalhães. Sobre a destruição que fazem os índios selvagens nas fazendas do Riacho Terra Nova, fl. 133; APEJE. Ofícios do Governo, OG 51. Ofício, Palácio do Governo de Pernambuco 07/11/1836. Ofício de Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque, Presidente da Província de Pernambuco, para o Prefeito da Comarca de Flores, Alexandre Bernardino dos Reis e Silva. Ofício ao Prefeito da Comarca de Flores sobre obstar o que os índios destruíram os gados dos fazendeiros vizinhos, fl. 62v | Santos Júnior, Carlos Fernando. OS ÍNDIOS NOS VALES DO PAJEÚ E SÃO FRANCISCO: historiografia, legislação, política indigenista e os povos indígenas no Sertão de Pernambuco (1801-1845). Mestrado em História, UFPE-CFCH, Recife, 2015; COSTA, F. A. Pereira da. Anais pernambucanos. 1795-1817. Recife: Arquivo Público Estadual, v. 7, 1987; GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. Regime de índios e faccionismo: os Atikum da Serra do Umã. Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 1993. (Dissertação Mestrado em Antropologia) | Os índios das aldeias do Olho D'Água da Gameleirae do jacaré foram transferidos para a Missão da Baixa Verde a partir do ano de 1806,por causa dos ataques e perseguições dos moradores da Vila de Flores. No ano de 1824 a missão chegou ao seu fim. Em virtude do falecimento do Frei Angelo de Nisa, os índos abandoram a missão. Uma parte retornou para Serra Negra. Atuamente, a antiga missão da Baixa Verde é o município de Triunfo-PE | Carlos Fernando dos Santos Júnior | -7.83858, -38.1023 | ||||||||||
Pernambuco | Aricobé | Aricobé | 1739 | Aricobé | Aricobé (de língua geral) | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | REGO, André de Almeida. Núcleos urbanos e política indigenista: o caso das vilas indígenas na província da Bahia (século XIX). Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas. v. 14, n. 25, jul./dez. 2013, p. 117-140 | Estêvão Martins Palitot | -12.06499, -44.46305 | ||||||||||||||||||||||
Pernambuco | Limoeiro | Limoeiro | Oratorianos | Igarassu | Limoeiro | Freguesia Santo Antônio de Tracunhaém | Indígenas da língua geral | AHU-Códice 1919 - Relação das aldeias que há no distrito do governo de Pernambuco...[1760]. Idea da População da Capitania de Pernambuco, e das suas annexas, extenção de suas Costas, Rios, e Povoações notaveis, Agricultura, numero dos Engenhos, Contractos, e Rendimentos Reaes, augmento que estes tem tido & desde o anno de 1774 em que tomou posse do Governo das mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes. Annaes da Bibliotheca Nacional.Volume 40. Rio de Janeiro. 1918. p. 1-113 | Atual cidade de Limoeiro. "Freguezia de Nossa Senhora da Luz, termo de Olinda Tem de Longetude cincoenta legoas e de Latitude, cinco, seis, sete, oito, e nove em partes donde parte com o Curato do Bom Jardim de que fizemos menção, e junto ao Limoeiro Povoação de índios Matriz Nossa Senhora da Aprezentação junto ao rio Capibaribe do Termo de Iguaraçú" | Ricardo P. Medeiros; Estêvão Martins Palitot | -7.87974, -35.45366 | ||||||||||||||||||||
Pernambuco | Brejo dos Padres | 1802 | 1802 | 01/01/1970 | Flores | Brejo dos Padres | Santo Antônio | Brancararu | Atual Terra Indígena Pankararu nos municípios de Tacaratu, Petrolândia e Jatobá | Carlos Fernando dos Santos Júnior; Estêvão Martins Palitot | -9.12615, -38.19627 | ||||||||||||||||||||
Pernambuco | Brejo do Gama | Aldeia Nova de São Francisco do Brejo | 1801 | 1801 | Flores | Brejo do Gama | Manguesa (Umã), Oês (Guegue), Pipippã e Chocó | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Aldeia intermitente, ligada à aldeia do Olho d'Água da Gameleira. Atualmente é aldeia do povo Atikum, que reivindica sua demarcação | Carlos Fernando dos Santos Júnior; Estêvão Martins Palitot | -8.31476, -38.62731 | ||||||||||||||||||||
Pernambuco | Olho D'Água da Gameleira | Barbadinho (Frei Vital de Frescarolo e Frei Angelo Mauricio de Nisa) | Aldeia: 11/11/1801 (Carta) | 1802 | 11/11/1801 | Olho D'Água da Gameleira | Flores | Freguesia de Cabrobó/Sertão de Pernambuco | Chocó, Oês (Guegues) e Umã | 130 índios | Assentada no lugar chamado Olho D'Água da gameleira, no Vale Rio Pajeú, Sertão do Pajeú. | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Diretor Francisco Barboza Nogueira | Trabalhos agrícolas de subsistência | Ausente | 4 patentes e 2 nomeações de índios com patentes militares. 1 . Capitães: Domingos João e Felizardo da Rocha (Nação Oê), Gonçalo Barbosa (Nação Umã); 2. Sargento Francisco Rodrigues (Nação Umã); 3. Alferes: Francisco Nogueira (Nação Oê) e Manoel Baptista (Nação Umã) | Indios dispersos pelas Frequesias de Tacaratú e Buique (Serra Negra/Rio Moxotó), Indios aldeados no Brejo do Gama (Vale do Pajeú) desde 1860 (Jornadas do Sertão) | Em 1801, ataque e violência dos moradores da Freguesia de Cabrobó atacaram os índios da Aldeia com "tão horrenda carnagem de prender, atirar, xumbar, acutilar, espancar, matar e picar, como se não fossem gente da mesma especie como nós" (FRESCAROLLO, 1883, p. 109). Os índios das aldeias do Olho D'Água da Gameleirae do jacaré foram transferidos para a Missão da Baixa Verde a partir do ano de 1806,por causa dos ataques e perseguições dos moradores da Vila de Flores | APEJE. Ofícios do Governo (OG-09). Ofício, Recife 11/11/1801, fl. 144v; APEJE. Correspondência para a Corte (CC-12). Carta, Recife 14/11/1801, fl. 256. 112APEJE. Correspondências para a Corte, CC 12. Carta, Missão da Penha 14/09/1801. Carta do Frei Vital de Frescarolo, Capuchinho Italiano, para o Conselho Ultramarino. Missão dos índios brabos da Gameleira, fl. 266. APEJE_Pp11_Relação de Patentes_1801 | SALDANHA, Suely Maris. Fronteiras dos sertões: conflitos e resistência indígena em Pernambuco na Época de Pombal. Recife: UFPE, 2002. (Dissertação Mestrado em História); FRESCAROLLO, Fr. Vital de. [1802]. Informações sobre os índios bárbaros dos certões de Pernambuco. In: Revista do IHGB, Rio de Janeiro, n. 46, p. 103-109, 1883; Santos Júnior, Carlos Fernando. OS ÍNDIOS NOS VALES DO PAJEÚ E SÃO FRANCISCO: historiografia, legislação, política indigenista e os povos indígenas no Sertão de Pernambuco (1801-1845). Mestrado em História, UFPE-CFCH, Recife, 2015 | Atualmente, ela está localizada no terriório indígena Atikum (Serra Umã, Município de Carnaubeira da Penha/PE) e é conhecida pelo nome de Aldeia Olho D'água do Padre. Em 1806, eles foram transferidos para Serra Grande do Pajéu(Comarca de Flores) para formar uma nova aldeia na Missão da Baixa Verde | Carlos Fernando dos Santos Júnior | -8.27737, -38.8307 | ||||||||
Pernambuco | Limoeiro (Alagoas) | Limoeiro | Aproximadamente, 1703 | Relatório do Bacharel Manoel Lourenço da Silveira anexo à Fala dirigida a Assembleia Legislativa das Alagoas, pelo Presidente da Província, Antônio Alves de Souza Carvalho, na Abertura da 1ª Sessão ordinária da 14ª Legislatura, a 15 de junho de 1862. Maceió: Tipografia do Diário do Comércio, 1862. In: ANTUNES, Clóvis. Índios de Alagoas: documentário. Maceió: Imprensa Universitária, 1984, p. 18 | DUARTE, Abelardo. Tribos, aldeias & missões de índios nas Alagoas: considerações sôbre o contingente indígena e sistematização dos seus grupos históricos e sobreviventes. Separata da Revista do Instituto Histórico de Alagoas, vol. XXVIII. Maceió: Imprensa Oficial, 1969, p. 129; SILVA, Wesley de Oliveira. Índios de guerra: aldeamentos e tropas indígenas na capitania de Pernambuco entre 1660 e 1695. 2022. 166f. Dissertação (Mestrado em História) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2022, p. 67, 100, 121, 123 | De acordo com informações divulgadas em 1862 por Manoel Lourenço da Silveira, Bacharel Comissionado do Exame e Estudo Sobre os Índios na Província das Alagoas, Urucu, Santo Amaro e Limoeiro foram reconhecidos como aldeamentos pelo governo da Capitania de Pernambuco após vitórias nos embates militares contra Palmares, por volta de 1703 | Adauto Santos da Rocha | -9.1833, -36.26101 | |||||||||||||||||||||||
Pernambuco | Jacuípe | Jacuípe | Aproximadamente, 1694 | 1694 | Porto Calvo | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Sim | “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias O Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes” | DUARTE, Abelardo. Tribos, aldeias & missões de índios nas Alagoas: considerações sôbre o contingente indígena e sistematização dos seus grupos históricos e sobreviventes. Separata da Revista do Instituto Histórico de Alagoas, vol. XXVIII. Maceió: Imprensa Oficial, 1969, p. 129; SILVA, Wesley de Oliveira. Índios de guerra: aldeamentos e tropas indígenas na capitania de Pernambuco entre 1660 e 1695. 2022. 166f. Dissertação (Mestrado em História) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2022, p. 67, 100, 121, 123 | Atual cidade de Jacuípe, Alagoas | Estêvão Martins Palitot; Adauto Santos da Rocha | -8.83897, -35.45944 | |||||||||||||||||||
Pernambuco | Palmeira | Palmeira | Nossa Senhora do Amparo | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Sim | Escritura de doação de uma faixa territorial na Sesmaria de Burgos, doada pela sesmeira Maria Pereira Gonçalves ao Frade Domingos de São José, lavrada no Cartório da Comarca de Garanhuns. 1773. (Uma cópia do documento encontra-se no acervo do Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas (GPHIAL). Coleção: Documentos avulsos) | PEIXOTO, José Adelson Lopes. Memórias e imagens em confronto: os Xukuru-Kariri nos acervos de Luiz Torres e Lenoir Tibiriçá. Maceió: Editora Olyver, 2019, p. 51; TORRES, Luiz B. Os índios Xucuru e Kariri em Palmeira dos Índios. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (RIHGAL), Maceió, v. 30, p. 33-55, 1973; TORRES, Luiz B. Os índios Xukuru e Kariri em Palmeira dos Índios. Palmeira dos Índios: Indusgraf Indiana, 1974, p. 09; ANTUNES, Clóvis. ANTUNES, C. 1965. Comportamento bio-social de um grupo étnico de Alagoas: “os Chucurus de Palmeira dos Índios”. Tese ao Concurso de Catedrático do Magistério do Exército. (Datilografada). Disponível no acervo do Grupo de Pesquisas em História Indígena de Alagoas (GPHIAL); ANTUNES, Clóvis. Wakona-Kariri-Xukuru: aspectos sócio-antropológicos dos remanescentes indígenas de Alagoas. Maceió: Imprensa Universitária, 1973 | Atual Terra Indígena Xukuru-Kariri em Palmeira dos Índios, Alagoas; Não sabemos ao certo em que ano a freguesia de Palmeira dos Índios foi criada. Alguns documentos consultados pelo antropólogo Adelson Lopes Peixoto apontaram 1789 como marco de formação da freguesia; outros, no entanto, chamaram atenção para 1798 como origem da povoação, o que demonstra haver uma troca nos dois últimos dígitos e, consequentemente, inexatidão entre os dados informados acerca da freguesia | Estêvão Martins Palitot; Adauto Santos da Rocha | -9.40478, -36.63048 | |||||||||||||||||||||
Pernambuco | Santo Amaro | Santo Amaro | Aproximadamente, 1703 | 1695 | Alagoa do Sul | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Sim | Relatório do Bacharel Manoel Lourenço da Silveira anexo à Fala dirigida a Assembleia Legislativa das Alagoas, pelo Presidente da Província, Antônio Alves de Souza Carvalho, na Abertura da 1ª Sessão ordinária da 14ª Legislatura, a 15 de junho de 1862. Maceió: Tipografia do Diário do Comércio, 1862. In: ANTUNES, Clóvis. Índios de Alagoas: documentário. Maceió: Imprensa Universitária, 1984, p. 18 | DUARTE, Abelardo. Tribos, aldeias & missões de índios nas Alagoas: considerações sôbre o contingente indígena e sistematização dos seus grupos históricos e sobreviventes. Separata da Revista do Instituto Histórico de Alagoas, vol. XXVIII. Maceió: Imprensa Oficial, 1969, p. 129; SILVA, Wesley de Oliveira. Índios de guerra: aldeamentos e tropas indígenas na capitania de Pernambuco entre 1660 e 1695. 2022. 166f. Dissertação (Mestrado em História) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2022, p. 67, 100, 121, 123 | De acordo com informações divulgadas em 1862 por Manoel Lourenço da Silveira, Bacharel Comissionado do Exame e Estudo Sobre os Índios na Província das Alagoas, Urucu, Santo Amaro e Limoeiro foram reconhecidos como aldeamentos pelo governo da Capitania de Pernambuco após vitórias nos embates militares contra Palmares, por volta de 1703 | Estêvão Martins Palitot; Adauto Santos da Rocha | -9.57372, -35.99433 | |||||||||||||||||||
Pernambuco | Urucu | Urucu | Aproximadamente, 1703 | Alagoa do Norte | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Sim | Relatório do Bacharel Manoel Lourenço da Silveira anexo à Fala dirigida a Assembleia Legislativa das Alagoas, pelo Presidente da Província, Antônio Alves de Souza Carvalho, na Abertura da 1ª Sessão ordinária da 14ª Legislatura, a 15 de junho de 1862. Maceió: Tipografia do Diário do Comércio, 1862. In: ANTUNES, Clóvis. Índios de Alagoas: documentário. Maceió: Imprensa Universitária, 1984, p. 18 | SILVA, Amaro Hélio Leite da. Colônia Militar Leopoldina: das “matas incultas” às “matas civilizadas” (1851-1867). 2016. 287f. Tese (Doutorado em História) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016; DUARTE, Abelardo. Tribos, aldeias & missões de índios nas Alagoas: considerações sôbre o contingente indígena e sistematização dos seus grupos históricos e sobreviventes. Separata da Revista do Instituto Histórico de Alagoas, vol. XXVIII. Maceió: Imprensa Oficial, 1969, p. 129; SILVA, Wesley de Oliveira. Índios de guerra: aldeamentos e tropas indígenas na capitania de Pernambuco entre 1660 e 1695. 2022. 166f. Dissertação (Mestrado em História) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2022, p. 67, 100, 121, 123 | O Aldeamento do Urucu, fundado às margens de um rio homônimo, resultou de uma carta régia enviada em 1672 por El-Rei a Fernando de Souza Coutinho, Capitão Geral da Capitania de Pernambuco. Na oportunidade, exigiu-se a completa destruição do quilombo e, em contrapartida, a repartição das terras “reconquistadas” entre bandeirantes e indígenas militarizados; De acordo com informações divulgadas em 1862 por Manoel Lourenço da Silveira, Bacharel Comissionado do Exame e Estudo Sobre os Índios na Província das Alagoas, Urucu, Santo Amaro e Limoeiro foram reconhecidos como aldeamentos pelo governo da Capitania de Pernambuco após vitórias nos embates militares contra Palmares, por volta de 1703 | Estêvão Martins Palitot; Adauto Santos da Rocha | -9.40482, -35.87489 | ||||||||||||||||||||
Paraíba | Alhandra | Urutaguy (Aratagui) | Jesuítas. Oratorianos | 1610 (?) a 1758 | 1610 | 01/01/1970 | Alhandra | Nossa Senhora da Assunção | Cabocollos de Língua Geral (Potiguara) | ARAÚJO, Antonio Gonçalves da Justa. Carta Topográfica das terras que constituem atualmente o patrimônio dos índios da Vila de Alhandra. 1865. 1 mapa manuscrito: color. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro. Cota 4Y/MAP.704 ARAÚJO, Antonio Gonçalves da Justa. Carta Topográfica da sesmaria dos índios de Alhandra, compreendendo todas as demarcações nela feitas, inclusive as das posses dos índios, durante o ano de 1865. [1866]. 1 mapa manuscrito: color; 1:240.000. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro. Cota 4Y/MAP.704 | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Sim | Recebeu indígenas da aldeia do Ciry (Itamaracá) | Em sessão de 26 de julho de 1831, foi levada ao parlamento brasileiro a discussão do Conselho Geral da província da Paraíba "para se extinguir o Diretório dos Índios" | BRITO, Vanderley de. Missões na Capitania da Paraíba. Campina Grande: Cópias & Papéis. 2013. CARVALHO, Juliano Loureiro de. 2008. Formação Territorial da Mata Paraibana. 1750-1808. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal da Bahia, Salvador. MEDEIROS, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas Capitanias do Norte da América portuguesa. In: OLIVEIRA, Carla Mary S. & MEDEIROS, Ricardo Pinto de (orgs.). Novos olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil. João Pessoa: Universitária, 2007. PALITOT, Estêvão Martins. Perícia Antropológica Terra Indígena Potiguara de Monte-Mór. Ação Ordinária nº 0000675-10.2009.4.05.8200 Destilaria Miriri x Funai e outros. 1ª Vara da Justiça Federal na Paraíba. João Pessoa. Digitado. 2015 | Inicialmente pertencente à Capitania de Itamaracá. Atual cidade de Alhandra | Estêvão M. Palitot; José Inaldo Chaves | -7.43635, -34.91445 | |||||||||||||
Paraíba | Conde | Jacoca | Beneditinos | 1606 (?) a 1758 | 1606 | 01/01/1970 | Conde | Nossa Senhora da Conceição | Cabocollos de Língua Geral (Tabajara) | ARAÚJO, Antonio Gonçalves da Justa. Carta Topográfica da Sesmaria dos Índios da Jacoca conforme o título da sua concessão em 22 de janeiro de 1616 pelo capitão-mor João Rabelo de Lima. 1865. 1 mapa manuscrito: color.; 103,43 cm x 75,85 cm. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro. Cota 4Y/MAP.704. ARAÚJO, Antonio Gonçalves da Justa. Carta Topográfica da Sesmaria dos Índios da Jacoca conforme o título da sua concessão, compreendendo todas das demarcações nela feitas, inclusive a das posses dos índios, desde 4 de fevereiro de 1865 a 15 de fevereiro de 1866. [1866]. 1 mapa manuscrito: color. Arquivo Nacional, Rio de Janeiro. Cota 4Y/MAP.704 | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Sim | Recebeu os Panati | Em sessão de 26 de julho de 1831, foi levada ao parlamento brasileiro a discussão do Conselho Geral da província da Paraíba "para se extinguir o Diretório dos Índios" | BRITO, Vanderley de. Missões na Capitania da Paraíba. Campina Grande: Cópias & Papéis. 2013. CARVALHO, Juliano Loureiro de. 2008. Formação Territorial da Mata Paraibana. 1750-1808. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal da Bahia, Salvador. MEDEIROS, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas Capitanias do Norte da América portuguesa. In: OLIVEIRA, Carla Mary S. & MEDEIROS, Ricardo Pinto de (orgs.). Novos olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil. João Pessoa: Universitária, 2007. PALITOT, Estêvão Martins. Perícia Antropológica Terra Indígena Potiguara de Monte-Mór. Ação Ordinária nº 0000675-10.2009.4.05.8200 Destilaria Miriri x Funai e outros. 1ª Vara da Justiça Federal na Paraíba. João Pessoa. Digitado. 2015 | Atual cidade do Conde e terras indígenas Jacoca I e Jacoca II do povo Tabajara | Estêvão M. Palitot; José Inaldo Chaves | -7.26145, -34.90654 | |||||||||||||
Paraíba | Monte-Mór | Preguiça | Carmelitas | Aldeamento criado antes de 1688 (Lopes, 2003, p. 173) | 01/01/1970 | Monte-Mór | Era cabeça de Vila, depois perdeu essa posição para a Vila de Mamanguape | Nossa Senhora dos Prazeres | Cabocollos de Língua Geral, Canindé, Sucuru, Cavalcante (Ariú) e Fagundes | A planta da Sesmaria produzida por Justa Araújo em 1867 perdeu-se, porém foi possível a sua reconstituição no contexto dos estudos periciais sobre a Terra Indígena Potiguara de Monte-Mór (Palitot, 2015) a partir das descrições constantes nas cartas, ofícios e relatórios do engenheiro e levantamentos do SPI e da Funai dos anos 1920 a 1980 | Diretório e Direção de Pernambuco | Sim | Prestavam serviços tanto para particulares, quanto para a Coroa | Tapuias foram transferidos das aldeias de Campina Grande (Cavalcantes), Boa Vista (Canindé e Sucuru) e Brejo (Fagundes) | Em sessão de 26 de julho de 1831, foi levada ao parlamento brasileiro a discussão do Conselho Geral da província da Paraíba "para se extinguir o Diretório dos Índios" | BRITO, Vanderley de. Missões na Capitania da Paraíba. Campina Grande: Cópias & Papéis. 2013. CARVALHO, Juliano Loureiro de. 2008. Formação Territorial da Mata Paraibana. 1750-1808. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal da Bahia, Salvador. MEDEIROS, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas Capitanias do Norte da América portuguesa. In: OLIVEIRA, Carla Mary S. & MEDEIROS, Ricardo Pinto de (orgs.). Novos olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil. João Pessoa: Universitária, 2007. PALITOT, Estêvão Martins. Perícia Antropológica Terra Indígena Potiguara de Monte-Mór. Ação Ordinária nº 0000675-10.2009.4.05.8200 Destilaria Miriri x Funai e outros. 1ª Vara da Justiça Federal na Paraíba. João Pessoa. Digitado. 2015 | Atuais Terras Indígenas Jacaré de São Domingos e Potiguara de Monte-Mór nos municípios de Rio Tinto e Marcação | Estêvão M. Palitot; José Inaldo Chaves | -6.79307, -35.06468 | ||||||||||||
Paraíba | Pilar | Cariris de Taipu | Jesuítas. Franciscanos. Capuchinho Italianos. | 1670 a 1758 | 1670 | 01/01/1970 | Pilar | Nossa Senhora do Pilar | Cariri e Bultrins | Não há planta. Porém termos de posse de lotes de indígenas nos anos 1870 e 1871 permitem a reconstituição parcial das áreas ocupadas pelas famílias indígenas. “Ofícios, cartas, relatórios, recortes de jornal e demais documentos da Comissão Demarcadora de Terras na Parahyba do Norte entre 1865-1868”. Arquivo Nacional. Seção Terras Públicas e Colonização. Caixa 1147a. Rio de Janeiro | Diretório e Direção de Pernambuco | Sim | Recebeu os Corema | Em sessão de 26 de julho de 1831, foi levada ao parlamento brasileiro a discussão do Conselho Geral da província da Paraíba "para se extinguir o Diretório dos Índios" | BRITO, Vanderley de. Missões na Capitania da Paraíba. Campina Grande: Cópias & Papéis. 2013. CARVALHO, Juliano Loureiro de. 2008. Formação Territorial da Mata Paraibana. 1750-1808. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal da Bahia, Salvador. MEDEIROS, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas Capitanias do Norte da América portuguesa. In: OLIVEIRA, Carla Mary S. & MEDEIROS, Ricardo Pinto de (orgs.). Novos olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil. João Pessoa: Universitária, 2007. PALITOT, Estêvão Martins. Perícia Antropológica Terra Indígena Potiguara de Monte-Mór. Ação Ordinária nº 0000675-10.2009.4.05.8200 Destilaria Miriri x Funai e outros. 1ª Vara da Justiça Federal na Paraíba. João Pessoa. Digitado. 2015 | Atual cidade de Pilar | Estêvão M. Palitot; José Inaldo Chaves | -7.26719, -35.25848 | |||||||||||||
Paraíba | São Miguel da Baía da Traição | Baía da Traição | Carmelitas | 1686 a 1758 | 1686 | 01/01/1970 | São Miguel da Baía da Traição | São Miguel | Cabocollos de Língua Geral (Potiguara) | A planta da Sesmaria produzida por Justa Araújo em 1867 perdeu-se, porém foi possível a sua reconstituição no contexto dos estudos periciais sobre a Terra Indígena Potiguara de Monte-Mór (Palitot, 2015) a partir das descrições constantes nas cartas, ofícios e relatórios do engenheiro e levantamentos da SPI e da Funai nos anos 1920 a 1980 | Diretório e Direção de Pernambuco | Sim | Em sessão de 26 de julho de 1831, foi levada ao parlamento brasileiro a discussão do Conselho Geral da província da Paraíba "para se extinguir o Diretório dos Índios" | BRITO, Vanderley de. Missões na Capitania da Paraíba. Campina Grande: Cópias & Papéis. 2013. CARVALHO, Juliano Loureiro de. 2008. Formação Territorial da Mata Paraibana. 1750-1808. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura. Universidade Federal da Bahia, Salvador. MEDEIROS, Ricardo Pinto de. Política indigenista do período pombalino e seus reflexos nas Capitanias do Norte da América portuguesa. In: OLIVEIRA, Carla Mary S. & MEDEIROS, Ricardo Pinto de (orgs.). Novos olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil. João Pessoa: Universitária, 2007. PALITOT, Estêvão Martins. Perícia Antropológica Terra Indígena Potiguara de Monte-Mór. Ação Ordinária nº 0000675-10.2009.4.05.8200 Destilaria Miriri x Funai e outros. 1ª Vara da Justiça Federal na Paraíba. João Pessoa. Digitado. 2015 | Atual Terra Indígena Potiguara nos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto | Estêvão M. Palitot; José Inaldo Chaves | -6.69145, -34.94793 | ||||||||||||||
Rio Grande do Norte | Vila de Estremoz do Norte | Guajiru | Jesuítas | Aldeia: 1679. Vila: 03 de maio de 1760 | 1679 | 03/05/1760 | Vila de Estremoz do Norte | Nossa Senhora dos Prazeres e São Miguel | Paiacu e indígenas de língua geral | 1763: 1438 almas | 2 léguas em quadra (1 na demarcação original da aldeia e 1 légua anexada para plantio de algodão) | Mapa Topográfico do Governo de Pernambuco e suas anexas (1766). Local errado | Diretório dos Índios e Direção de Pernambuco | Sargento Antônio de Barros Passos (1760-1770); João Batista de Albuquerque (1771-1780); José Gomes de Melo (1783-1786); Estevão José Barbosa (1787-1790); Policárpio Borges (1810); José Ferreira Carrilho (1821); Tenente Antônio Victoriano Ferreira Nobre (1828) | Trabalhavam nas fábricas de carne seca no Açu e no Aracati, nas salinas, na busca de tartarugas nas praias, fabricação de farinhas, pesca, “retirada da casca do mangue”, para beneficiamento de couros e rendas (tecelagem) | 147 rapazes que andam nas escolas; 63 raparigas que andam nas Mestras (1763) | 6 Companhias com 370 praças, no Mapa da população (1763) | Levante de Guajiru (1760) | Não conseguimos encontrar fontes que determinem o período de abolição do Diretório, contudo, podemos conjecturar que perdurou até os anos iniciais do século XIX, tendo em vista que o último Diretor dos Índios encontrado nas fontes com relação a esta Vila exerceu suas atividades em 1828 | AHU, Códice 1964, fls. 334v-336. AHU-PE, Cx. 90, Doc. 7253 | LOPES, Fátima Martins. Em nome da liberdade: as vilas de índios do Rio Grande do Norte sob o diretório pombalino no século XVIII. Rio de Janeiro: PUBLIT, 2015. LOPES, Fátima Martins. Índios, colonos e missionários na colonização da capitania do rio Grande do Norte. Edição especial para o Projeto Acervo Digital Oswaldo Lamartine de Faria. Natal: Coleção Mossoroense, 2003. MORAIS, Ana Lunara. Entre veados, carneiros e formigas: conflito pela posse de terra na ribeira do Ceará-Mirim, e concepções de mentalidade possessória, 1725-1761. Dissertação (Mestrado em História e Espaços) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015 | Houve uma contenda na demarcação da Vila, pois a 2ª légua era para estar situada a 4 ou 5 léguas de distância da Vila de Estremoz, no entanto o Governador não permitiu. Os índios entraram com petição. Atualmente, o espaço onde se localizava a Aldeia de Guajiru corresponde ao munícipio de Extremoz no Rio Grande do Norte | Lígio Maia; Aurélio Terayama; Ristephany Leite e Victor Silva | -5.70987, -35.30495 | |||||||
Rio Grande do Norte | Vila de São José do Rio Grande | Mipibu | Capuchinhos | Aldeia: 1736. Vila: 22/02/1762 | 1736 | 22/02/1762 | Vila de São José do Rio Grande | Nossa Senhora do Ó e Santa Ana | Potiguara e Pega | 1763: 1235 almas | 1 légua e meia | Planta da Vila de São José (1762); Planta da Casa de Câmara e Cadeia, 1762 | Diretório e Direção de Pernamuco | Sargento Mor Manoel Fernandes de Oliveira (interino-1761); Capitão-Mor João de Oliveira e Freitas (1762-1766); Sargento Mor Manoel Fernandes de Oliveira (interino-1767); Francisco Lopes de Carvalho e Vasconcelos (1768-1771); Matias Marinho de Carvalho (1772); Antônio José Cardoso (1775); Cabo de Esquadra Antônio Guilherme de Carvalho Bandeira de Melo (1776-1779); João Batista de Albuquerque Melo (1780-1785); Sargento Mor João Martins de Sá (1787-1789); João José da Cunha (1792); Inácio José Cavalcanti (1793); Alferes Manoel Ferreira Cordeiro (1806); Tenente João Lins da Silva (1807-1811); José Barbosa Caminha (1813); Antônio Bento Viana (1818); Alferes Gabriel Arcanjo de Lira (1819-1821) | Vereador Salvador Soares, tomou posse em 13 de março de 1762 | Agricultura (cana de açucar) | 93 rapazes que andam nas escolas; sem raparigas que andam nas Mestras | 5 Companhias de Milícias com 250 praças, no Mapa da população (1763) | Em 1761, há uma transferência compulsória dos Pega, da Aldeia do Padre José Saraiva, na Serra da Cepilhada ou dos Pegas, para a Missão de Mipibu que seria elevada à Vila | Não conseguimos encontrar fontes que determinem o período de abolição do Diretório, contudo, podemos conjecturar que perdurou até os anos iniciais do século XIX, tendo em vista que o último Diretor dos Índios encontrado nas fontes com relação a esta Vila exerceu suas atividades em 1821 | BNRJ, I-12,3,35 | LOPES, Fátima Martins. Em nome da liberdade: as vilas de índios do Rio Grande do Norte sob o diretório pombalino no século XVIII. Rio de Janeiro: PUBLIT, 2015. LOPES, Fátima Martins. Índios, colonos e missionários na colonização da capitania do rio Grande do Norte. Edição especial para o Projeto Acervo Digital Oswaldo Lamartine de Faria. Natal: Coleção Mossoroense, 2003. PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Bárbaros: povos indígenas e a colonização do Nordeste do Brasil, 1650 – 1720. São Paulo: Hucitec; Editora da USP – Fapesp, 2002 | Atualmente, o espaço onde se localizava a Aldeia de Mipibu corresponde ao munícipio de São José de Mipibu no Rio Grande do Norte | Lígio Maia; Aurélio Terayama; Ristephany Leite e Victor Silva | -6.07438, -35.23693 | ||||||
Rio Grande do Norte | Vila Flor | Igramació | Carmelitas reformados | Aldeia:1740. Vila: 10/10/1762 | 1740 | Vila Flor | Nossa Senhora do Carmo | Potiguara | 1763: 1452 almas | 1 légua em quadra | Planta de Vila Flor – escavação arqueológica; Planta de Vila Flor (séc. XVIII) | Diretório e Direção de Pernamuco | Sargento Mor José Barbosa de Lima (1762); Alferes Victoriano Rodrigues dos Santos (1763-1780); Cabo de Esquadra Ambrósio Manoel de Albuquerque (1780-1788); Alferes Caetano de Souza de Almeida (1789-1794); Anacleto Alvares da Silva (1805); Manoel José de Oliveira (1821) | Agricultura | Sem rapazes que andam nas escolas; 69 raparigas que andam nas Mestras (1763) | 6 Companhias (sem número de praças), no Mapa da população (1763) | Aos potiguaras já presentes na Aldeia, somaram-se os índios das Aldeias ou “malocas” de Macacau, Tapissurema e Utinga, em 1762 | Não conseguimos encontrar fontes que determinem o período de abolição do Diretório, contudo, podemos conjecturar que perdurou até os anos iniciais do século XIX, tendo em vista que o último Diretor dos Índios encontrado nas fontes com relação a esta Vila exerceu suas atividades em 1821 | BNRJ, I-12,3,35 | LOPES, Fátima Martins. Em nome da liberdade: as vilas de índios do Rio Grande do Norte sob o diretório pombalino no século XVIII. Rio de Janeiro: PUBLIT, 2015. LOPES, Fátima Martins. Índios, colonos e missionários na colonização da capitania do rio Grande do Norte. Edição especial para o Projeto Acervo Digital Oswaldo Lamartine de Faria. Natal: Coleção Mossoroense, 2003. PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Bárbaros: povos indígenas e a colonização do Nordeste do Brasil, 1650 – 1720. São Paulo: Hucitec; Editora da USP – Fapesp, 2002 | Atualmente, o espaço onde se localizava a Aldeia de Igramació corresponde ao munícipio de Goianinha no Rio Grande do Norte | Lígio Maia; Aurélio Terayama; Ristephany Leite e Victor Silva | -6.31626, -35.07524 | ||||||||
Rio Grande do Norte | Vila Nova de Arez | Guaraíras | Jesuítas | Aldeia: 1681. Vila: 15 de junho de 1760 | 1681 | 15/05/1760 | Vila Nova de Arez | São João Batista | Indígenas de língua geral | 1763: 954 almas | 1 légua em quadra | Mapa Topográfico do Governo de Pernambuco e suas anexas (1766). Local errado. | Diretório e Direção de Pernamuco | Sangento Domingos Jacques da Costa (1760-1762); Capitão João Marinho de Macedo (1763-1774); Cabo de Esquadra Vicente Rodrigues Sepúlveda (1775-1777); Tenente José Barbosa Correia (1778-1781); Sargento Supra Felipe Barbosa Romeiro (1781-1787); Francisco de Almeida Rego (1828) | Em 1761, Francisco Xavier da Silva, Capitão-mor dos índios, sendo também um dos Juízes Ordinários da vila | Rendas (tecelagem) | 70 rapazes que andam nas escolas; 89 raparigas que andam nas Mestras (1763) | 5 Companhias com 301 praças, no Mapa da população (1763) | Não conseguimos encontrar fontes que determinem o período de abolição do Diretório, contudo, podemos conjecturar que perdurou até os anos iniciais do século XIX, tendo em vista que o último Diretor dos Índios encontrado nas fontes com relação a esta Vila exerceu suas atividades em 1828 | BNRJ, I-12,3,35, fl. 191. AHU-PE, Cx. 90, Doc. 7253 | LOPES, Fátima Martins. Em nome da liberdade: as vilas de índios do Rio Grande do Norte sob o diretório pombalino no século XVIII. Rio de Janeiro: PUBLIT, 2015. LOPES, Fátima Martins. Índios, colonos e missionários na colonização da capitania do rio Grande do Norte. Edição especial para o Projeto Acervo Digital Oswaldo Lamartine de Faria. Natal: Coleção Mossoroense, 2003 | Atualmente, o espaço onde se localizava a Aldeia de Guaraíras corresponde ao munícipio de Arês no Rio Grande do Norte | Lígio Maia; Aurélio Terayama; Ristephany Leite e Victor Silva | -6.19475, -35.1597 | |||||||
Rio Grande do Norte | Vila Nova de Portalegre | Apodi | Jesuíta (1700). Capuchinhos (1734) | Aldeia: 10/01/1700. Vila: 08/12/1761 | 1700/01/10 | 08/12/1761 | Vila Nova de Portalegre | São João Batista e Nossa Senhora da Conceição | Paiacu,Icozinho, Caboré e Panicuassu | 1763: 1805 almas | 6 léguas em quadra (3 para uso de moradias e 3 para pasto e extração de madeira) | Mapa Topográfico do Governo de Pernambuco e suas anexas (1766) | Diretório e Direção de Pernamuco | Coronel José Gonçalves da Silva (1761-1764); Diogo Velho (1768); Bernardo da Costa (1770-1771); Antônio Batista Fialho (1772-1784); Cabo de Esquadra Manoel Rodrigues de Aguiar (1785-1787) | Agricultura e pecuária | 134 rapazes que andam nas escolas; 142 raparigas que andam nas Mestras (1763) | 10 Companhias de Milícias com 551 Praças, no Mapa da população (1763) | Transferidos da Missão do Apodi para Serra do Regente ou de Santana, vizinha a Serra de Martins, em 1761. Juntamente com Paiaku do Lugar de Monte-mor, o novo, da Cap. do Ceará (1763). Icozinhos da Capitania da Paraíba e “uns casais de Caborés” pelo Juiz de Fora Castelo Branco, também em 1761 | Não conseguimos encontrar fontes que determinem o período de abolição do Diretório, contudo, podemos conjecturar que perdurou até os anos finais do século XVIII, tendo em vista que o último Diretor dos Índios encontrado nas fontes com relação a esta Vila exerceu suas atividades em 1787 | BNRJ, I-12,3,35. 6 Livro 6º - AN/TT – Capitanias do Norte – Erário Régio, Livro 589. Livro de Tombo da Paróquia de Portalegre (1761-1875) – Arquivo da Cúria Metropolitana de Natal. Arquivo Histórico Ultramarino – Documentos avulsos da Capitania do Rio Grande do Norte. Arquivo Histórico Ultramarino, Documentos avulsos da Capitania do Pernambuco | LOPES, Fátima Martins. Em nome da liberdade: as vilas de índios do Rio Grande do Norte sob o diretório pombalino no século XVIII. Rio de Janeiro: PUBLIT, 2015. LOPES, Fátima Martins. Índios, colonos e missionários na colonização da capitania do rio Grande do Norte. Edição especial para o Projeto Acervo Digital Oswaldo Lamartine de Faria. Natal: Coleção Mossoroense, 2003. LEITE, Ristephany Kelly da Silva. O regresso dos Paiaku: deslocamentos e agencias indigenas entre as Capitanias do Rio Grande do Norte e Ceara (1700-1768). 2020. 152 f. Dissertacao (Mestrado em Historia) - Centro de Ciencias Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020 | A Vila de Portalegre não foi fundada no mesmo local onde era a Missão do Apodi, dentre os motivos, destaca-se: nº reduzido de morador; má qualidade das terras; atividade pecuária na área. Nesse setindo, atualmente, a Aldeia de Apodi corresponde ao munícipio homônimo situado no Oeste Potiguar, enquanto a Vila de Portalegre diz respeito ao munícipio homônimo no Polo Serrano do Alto Oeste | Lígio Maia; Aurélio Terayama; Ristephany Leite e Victor Silva | -6.02392, -37.9872 | |||||||
Ceará | Arronches | Parangaba | Jesuítas | 25 de outubro de 1759 | 1666 | 25/10/1759 | Arronches | Bom Jesus dos Aflitos | Potiguara e, desde 1782, Jucás, Cariús, Calabaça, Cariri e Candandu | 1445 habitantes (BN, II-32, 23, 3. 1813). 1773 habitantes (CARVALHO, 1816) | 1 légua em quadro (AN, AA, IJJ9 168) | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Contava com diretores. O Sargento Manuel de Oliveira foi o primeiro diretor. Também estiveram no cargo Nicolau Correia Marreiros, Florêncio José de Freitas, José Agostinho Pinheiro (na primeira vez em 1793, depois como diretor geral de Soure, Arronches e Messejana), Antônio José de Vasconcelos, Manoel José Cavalcante, Amaro Joaquim de Moraes e Castro, João de Andrade de Aguiar, Vicente Ferreira dos Reis (provável último diretor em 1830) | O indígena Vitorino Correia da Silva foi vereador no início do século XIX. Os indígenas deixaram de ocupar cargos de vereação em 1828, com a promulgação da lei das câmaras municipais de 1º de outubro | Trabalhos de aluguel para proprietários e para os governos da capitania e das vilas. Como índios correio no Correio do Norte do Brasil a partir de 1812. Cultura de mandioca, algodão, arroz, inhme e legumes. Coleta de mariscos. Obras públicas | 68 estudantes em 1760 (AHU_ACL_ICON, D. 1823). Mestra das meninas índias: Jacinta Francisca da Mota (1804). Mestre de primeiras letras: Florêncio José de Freitas Correa, Joaquim Lopes da Cunha (1829, em Maranguape) | 5 companhias de índios. Antônio Tavares Nunes, capitão-mor de ordenança (1820); João Soares Algodão, principal e mestre de campo (atual coronel) de milícia (1753); José de Sousa, comandante dos índios (17??) e sargento-mor de ordenança (1784); Vitorino Correia da Silva (na ata de adesão do Ceará na Confederação do Equador assinou como Vitorino Correa Parangaba), capitão-mor de ordenança (1823). Informações sobre os oficiais de ordenança gentilmente cedidas por Licínio Nunes de Miranda | Em setembro de 1822, os índios de Maranguape, no termo de Arronches, organizaram um tumulto contra o diretor-geral e sargento-mor José Agostinho Pinheiro e o juiz de fora Joaquim Lopes, ambos lusitanos de nascimento, dando gritos contra os europeus e a favor da liberadade dos escravos. Em sua defesa, declararam que buscavam confirmção dessas autoridades de sua aderência à independência do Brasil. Foram presos, sofreram castigos físicos, e soltos por ordem de dom Pedro I e intervenção do novo governo provincial | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. A sessão do Conselho Geral da Província do Ceará de 13 de dezembro de 1831 se referiu ao Diretório como em desuso. A vila foi extinta pela lei provincial nº 2 de 13 de maio de 1835, ficando seu termo unido a Fortaleza | APEC, fundos Câmaras Municipais, Arronches. BN, códice 13,2,12 (livro da câmara de Arronches). Registros de ofício dos governos da capitania e província; relatos de viajantes. “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes" | SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. Campinas: Pontes Editora, 2005. GOMES, 2009. GOMES, José Eudes Arrais Barroso. As milícias d’El Rey: tropas militares e poder no Ceará setecentista. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal Fluminense, 2009. COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018. CASAL, Manuel Aires. Corografia brasílica, ou relação histórico-geográfica do reino do Brasil composta e dedicada à Sua Majestade fidelíssima por um presbítero secular do grão priorado do Crato. Rio de Janeiro: Impressão Régia, tomo II, 1817. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171. COSTA, João Paulo Peixoto. Política indígena, independência do Brasil e a câmara municipal da vila de índios de Arronches - Ceará. INTERESPAÇO: REVISTA DE GEOGRAFIA E INTERDISCIPLINARIDADE, v. 9, p. 1-16, 2023 | Atual bairro da Parangaba, em Fortaleza. Descrição da Vila em 1774: "Villa de Arronches que é de índios da língua geral e da mesma sorte só tem uma légua em quadro e outra grande serra em que plantão, fica mais de legoa da Villa de Fortaleza para o poente: o Senhor Jesus dos Afllictos de orago desta freguesia que tem 585 fogos, 1.472 pessoas de desobriga" (1890, p. 167) | João Paulo P. Costa; Estêvão Martins Palitot | -3.77444, -38.56398 | |||||||
Ceará | Messejana | Paupina | Jesuítas | 1 de janeiro de 1760 | 01/01/1760 | Messejana | Nossa Senhora da Conceição | Potiguara | 1729 habitantes (BN, II-32, 23, 3. 1813). 1889 habitantes (CARVALHO, 1816) | 1 légua em quadro (AN, AA, IJJ9 168) | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Contava com diretores. O Sargento João Caetano Moniz foi o primeiro diretor. Também estiveram no cargo Joaquim Lopes de Abreu Lage, Florêncio José de Freitas, José Agostinho Pinheiro (como diretor geral de Soure, Arronches e Messejana) e João da Cunha Pereira | No início do século XIX os indígenas Francisco Pereira Correia Lima e Antônio Francisco Pereira foram vereadores, e Atanásio Faria Maciel, Ignácio da Silva Campelim e José da Silva Carneiro foram juizes presidentes. Os indígenas deixaram de ocupar cargos de vereação em 1828, com a promulgação da lei das câmaras municipais de 1º de outubro | Trabalhos de aluguel para proprietários e para os governos da capitania e das vilas. Como índios correio no Correio do Norte do Brasil a partir de 1812. Cultura de mandioca, algodão, arroz, inhme e legumes. Coleta de mariscos | 155 estudantes em 1760 (AHU_ACL_ICON, D. 1823). Mestre de primeiras letras: João da Costa Pontes (1827) | 8 companhias de índios. Indígenas oficiais de ordenança: Agostinho de Faria e Silva, capitão da 1a companhia de ordenança (1793) e comandante dos índios de Messejana (1796); Ângelo de Faria, capitão de companhia de ordenança (17??), comandante dos índios de Messejana (1785) e capitão-mor (18??); Antônio Ferreira Pessoa, sargento-mor de ordenança (1785); Antônio Francisco Pereira, alferes da (??) companhia de ordenança (18??) e capitão da mesma companhia (1818); Atanásio de Faria Maciel, capitão de companhia de ordenança (17??) e capitão-mor (1820); Francisco da Silva Campelim, capitão da 5a companhia de ordenança (1793); Inácio da Silva Campelim, alferes da 5a companhia de ordenança (18??) e capitão da mesma companhia (1818); Nicolau da Silva, capitão da 3a companhia de ordenança (1793); Sóter da Silva e Morais, capitão da 2a companhia de ordenança (1793); Veríssimo da Silva Carreiro, capitão da 4a companhia de ordenança (1793). Informações sobre os oficiais de ordenança gentilmente cedidas por Licínio Nunes de Miranda | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. A sessão do Conselho Geral da Província do Ceará de 13 de dezembro de 1831 se referiu ao Diretório como em desuso. A vila foi extinta pela lei provincial nº 188. de 22 de dezembro de 1839, ficando seu termo dividido entre Fortaleza e Aquiraz | APEC, fundo Câmaras Municipais, Messejana. AN, 8J (livro da câmara de Messejana). Registros de ofício dos governos da capitania e província; relatos de viajantes. “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes | SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. Campinas: Pontes Editora, 2005. GOMES, José Eudes Arrais Barroso. As milícias d’El Rey: tropas militares e poder no Ceará setecentista. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal Fluminense, 2009. MENEZES, Luis Barba Alardo de. Memória sobre a capitania independente do Ceará Grande escrita em 18 de abril de 1814 pelo governador da mesma. In: Documentação primordial sobre a capitania autônoma do Ceará. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1997. CARVALHO, Antônio Rodrigues de. Memória sobre a capitania do Ceará no ano de 1816. Publicações do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica do Arquivo Nacional, n. XXIV, 1929, p. XXVIII. COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018. COSTA, João Paulo Peixoto. Cultura política indígena na câmara municipal da vila de índios de Messejana no Ceará. Cadernos de Pesquisa do CDHIS, vol. 32, n. 2, p. 34-54, 2019. CASAL, Manuel Aires. Corografia brasílica, ou relação histórico-geográfica do reino do Brasil composta e dedicada à Sua Majestade fidelíssima por um presbítero secular do grão priorado do Crato. Rio de Janeiro: Impressão Régia, tomo II, 1817. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171 | Atual bairro de Messejana, em Fortaleza. Descrição da Vila em 1774: "Villa de Mecejana De cuja freguesia he padroeira N.S. da Conceição he também de índios da língua geral que só possuem a sua légua de terra e serra para plantar, como as outras: fica entre as Villas da Fortaleza e Aquiraz, em distancia de três legoas da oesta e duas daquela com egual visinhança de costa de desobriga" (1890, p. 168) | João Paulo P. Costa; Estêvão Martins Palitot | -3.83158, -38.49366 | |||||||||
Ceará | Monte-mor o Novo | Palma | Jesuítas | 31 de março de 1764 | 1739 | 31/03/1764 | Monte-mor o Novo | Nossa Senhora da Concepção | Genipapo, Canindé e Quixelô | 4137 habitantes (BN, II-32, 23, 3. 1813). 4100 habitantes (CARVALHO, 1816) | A sede da vila teria, aproximadamente, 358m x 297m. Ao todo, o patrimônio da vila correspondia a 6160m² | A partir dos dados disponíveis na ata de fundação da vila, foram feitas plantas por Castro (1999), Jucá Neto (2011) e Arraes (2012) | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Contava com diretores. João Rodrigues de Freitas e o sargento Joaquim Pereira de Melo foram os primeiros diretores. Também esteiveram no cargo José Severino de Vasconcelos e Manuel Moreira Barros | Maioria até a década de 1810. A partir de então, minoria, apesar de ser vila de índios. O capitão-mor indígena Miguel da Silva Cardoso, líder dos Jenipapo, provavelmente compunha a câmara nos primeiros anos da vila. O índio Manoel Soares do Nascimento foi empossado almotacé em 2 de julho de 1821, havia sido vereador no ano anterior e foi nomeado para os anos 1822, 1823 e 1824. O índio Manoel José da Rocha serviu como vereador em 1824. Os indígenas deixaram de ocupar cargos de vereação em 1828, com a promulgação da lei das câmaras municipais de 1º de outubro | Trabalhos de aluguel para proprietários e para os governos da capitania e das vilas. Como índios correio no Correio do Norte do Brasil a partir de 1812. Cultura de mandioca e da cana-de-açucar | 73 estudantes em 1760 (AHU_ACL_ICON, D. 1823) | 2 companhias de ordenanças a cavalo. Indígenas oficiais de ordenança: Baltazar Ferreira Lima, ajudante dos índios (1795); Félix dos Santos, ajudante dos índios (1788); José Cabral Pereira, alferes (1788); José Carrilho, capitão-mor (1788); Luís Pereira da Graça, capitão (1788). Informações sobre os oficiais de ordenança gentilmente cedidas por Licínio Nunes de Miranda | Há referência a uma pequena rebelião em 1811 | Um abaixo-assinado de 1828 organizado pela câmara da vila, com a presença de morados e do diretor, pediu ao Ministério dos Negócios do Império a expulsão dos índios de Monte-mor Novo e sua transferência para Messejana. Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. Na sessão da câmara de 29 de março de 1830 se leu um ofício do presidente da província do dia 17 que afirmava que a vila deixara de ser de índios, em decorrência da dispersão ocasionada pela seca de 1825 e grande diminuição da população indígena (CATÃO, 1939, p. 157). Em 1831 a remoção dos índios foi executada e, em agosto do mesmo ano, foi autorizado seu retorno pelo ministro José Lino Coutinho. Tambem em 1831 o Conselho Geral da Província declarou que o Diretório já se encontrava em desuso | APEC, fundo Câmaras Municipais, câmara de Monte-mor o Novo. Registros transcritos por Pedro Catão na Revista do Instituto do Ceará; relatos de viajantes; Arquivo Público do Estado do Ceará, Biblioteca Nacional e Arquivo Nacional: atas de vereação do século XIX e registros de ofício dos governos da capitania e província; Arquivo Histórico Ultramarino. “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes | SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. Campinas: Pontes Editora, 2005. MENEZES, Luis Barba Alardo de. Memória sobre a capitania independente do Ceará Grande escrita em 18 de abril de 1814 pelo governador da mesma. In: Documentação primordial sobre a capitania autônoma do Ceará. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1997. CARVALHO, Antônio Rodrigues de. Memória sobre a capitania do Ceará no ano de 1816. Publicações do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica do Arquivo Nacional, n. XXIV, 1929, p. XXVIII. JUCÁ NETO, Clóvis Ramiro. Ritual, rigor e pragmatismo: os procedimentos de instalação da vila de Monte-mor o Novo da América na capitania do Ceará. Anais do XIV Encontro Nacional da ANPUR, 2011. CASTRO, José Liberal de Castro. Urbanização pombalina no Ceará: a paisagem da vila de Montemor-o-Novo da América. Revista do Instituto do Ceará, tomo CXIII, ano CXIII, p. 35-81, 1999. CATÃO, Pedro. Baturité: subsídio geográfico, histórico e estatístico. Revista do Instituto do Ceará. Fortaleza: Ramos e Pouchain, tomo LI, ano LI, p. 49-99, 1937. CATÃO, Pedro. Baturité: subsídio geográfico, histórico e estatístico (continuação). Revista do Instituto do Ceará. Fortaleza: Ramos e Pouchain, tomo LII, ano LII, p. 179-200, 1938. CATÃO, Pedro. Baturité: subsídio geográfico, histórico e estatístico (conclusão). Revista do Instituto do Ceará. Fortaleza: Ramos e Pouchain, tomo LIII, ano LIII, p. 155-198, 1939. ARRAES, Damião Esdras Araújo. Curral de reses, curral de almas: urbanização do sertão nordestino entre os séculos XVII e XIX. 502 f. Dissertação (Mestrado em História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo, 2012. COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018. COSTA, João Paulo Peixoto. Atuação política indígena na câmara municipal da vila de índios de Monte-mor o Novo no Ceará. Faces da História, vol. 7, n. 1, 2020. COSTA, João Paulo Peixoto. Dolorosa lembrança: o fim do estatuto de vila de índios em Monte-mor Novo (Ceará, 1828-1831). Revista Escripturas, v. 4, p. 31-49, 2020. COSTA, João Paulo Peixoto. Nobres da ínfima plebe: a câmara municipal da vila de índios de Monte-mor o Novo e a independência do Brasil. In: Ana Sara Ribeiro Parente Cortez Irffi e Reginaldo Alves de Araújo. (Org.). Independência e formação do Estado Nacional brasileiro no Ceará (1820-1835). 1ed.Fortaleza: Imprensa Universitária, 2022, v. 6, p. 88-119.CASAL, Manuel Aires. Corografia brasílica, ou relação histórico-geográfica do reino do Brasil composta e dedicada à Sua Majestade fidelíssima por um presbítero secular do grão priorado do Crato. Rio de Janeiro: Impressão Régia, tomo II, 1817. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171 | Atual cidade de Baturité. Descrição da Vila em 1774: "Vila de Monte-mor o novo D´América Cuja freguesia tem por padroeira N. S. da Palma, está situada na serra do Baturité e dista mais de 40 léguas da costa, também bem bastantes terras ainda não cultivadas com muitas legoas de mattas e sufficiente número de portuguezes no termo que se destinou a esta villa que habitam índios de língua travada da nassão chamada Genipapo dos quaes tem 99 fogos, 249 pessoas de desobriga, e de portugueses 30 fogos e 106 pessôas de desobriga" (1890, p. 168) | João Paulo P. Costa; Estêvão Martins Palitot | -4.32838, -38.8831 | ||||||
Ceará | Soure | Caucaia | Jesuítas | 15 de outubro de 1759 | 15/10/1759 | Soure | Nossa Senhora dos Prazeres | Potiguara, Tremembé e Jucá | 1134 habitantes (BN, II-32, 23, 3. 1813). 853 indígenas (BN, I-31, 30, 23. Sem data). 1050 habitantes (CARVALHO, 1816) | 1 légua em quadro (AN, AA, IJJ9 168) | Um mapa do termo de Soure foi elaborado a partir dos dados das fontes em DUARTE, 2012, p. 140-142 | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Contava com diretores. O Sargento José Pereira da Costa foi o primeiro diretor. Também estiveram no cargo José Agostinho Pinheiro (como diretor geral de Soure, Arronches e Messejana), Ignácio José Correia, Manoel Caetano de Freitas Barros, José Felix de Azevedo e Sá, José Monteiro Gondim | O indígena João Batista Dias foi vereador no início do século XIX. Os índios deixaram de ocupar cargos de vereação em 1828, com a promulgação da lei das câmaras municipais de 1º de outubro | Trabalhos de aluguel para proprietários e para os governos da capitania e das vilas. Como índios correio no Correio do Norte do Brasil a partir de 1812. Cultura de mandioca, algodão, arroz, inhame e legumes. Coleta de mariscos | 156 estudantes em 1760 (AHU_ACL_ICON, D. 1823) | 3 companhias de índios. Agostinho Duarte, capitão de companhia de ordenança (1796); Clemente Vidal de Negreiros, ajudante de índios (1789) e capitão de companhia de ordenança (17??); Diogo da Silva Saraiva, capitão de companhia de ordenança (1794) e sargento-mor de ordenança (1796); Francisco da Costa Lira, capitão de companhia de ordenança (18??) e capitão-mor de ordenança (1820); Francisco Lopes, ajudante de índios (1794); Gabriel da Silva Rios, alferes de companhia de ordenança (18??) e capitão de companhia de ordenança (1819); João Batista Dias, capitão de companhia de ordenança (1796). Informações sobre os oficiais de ordenança gentilmente cedidas por Licínio Nunes de Miranda | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. A sessão do Conselho Geral da Província do Ceará de 13 de dezembro de 1831 se referiu ao Diretório como em desuso. A vila foi extinta pela lei provincial nº 2 de 13 de maio de 1835, ficando seu termo unido a Fortaleza | Arquivo Público do Estado do Ceará, Biblioteca Nacional e Arquivo Nacional: registros de ofício dos governos da capitania e província; relatos de viajantes. “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias OGovernador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes | SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. Campinas: Pontes Editora, 2005. GOMES, José Eudes Arrais Barroso. As milícias d’El Rey: tropas militares e poder no Ceará setecentista. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal Fluminense, 2009. MENEZES, Luis Barba Alardo de. Memória sobre a capitania independente do Ceará Grande escrita em 18 de abril de 1814 pelo governador da mesma. In: Documentação primordial sobre a capitania autônoma do Ceará. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1997. CARVALHO, Antônio Rodrigues de. Memória sobre a capitania do Ceará no ano de 1816. Publicações do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica do Arquivo Nacional, n. XXIV, 1929, p. XXVIII. DUARTE, Rones da Mota. Natureza, terra e economia agropastoril – Soure (CE): 1798-1860. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, 2012. COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018. CASAL, Manuel Aires. Corografia brasílica, ou relação histórico-geográfica do reino do Brasil composta e dedicada à Sua Majestade fidelíssima por um presbítero secular do grão priorado do Crato. Rio de Janeiro: Impressão Régia, tomo II, 1817. DUARTE, Rones da Mota. Natureza, terra e economia agropastoril - Soure (CE): 1798-1860. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, 2012. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171 | Atual cidade de Caucaia, onde se localizam as Terras Indígenas Tapeba, Anacé e Taba dos Anacé. Descrição da Vila em 1774: "Esta villa he de índios da lingua geral e fica 3 léguas ao norte da Villa de Fortaleza, e quase outras tantas da costa: o orago desta freguesia he de N.S dos Prazeres, tem só huma legoa em quadro e uma grande serra em que plantam as suas lavouras, com 243 fogos e 621 pessoas de desobriga" (1890, p. 167) | João Paulo P. Costa; Estêvão Martins Palitot | -3.73476, -38.655 | ||||||||
Ceará | Vila Real do Crato | Miranda | Capuchinhos | 1743 | Vila Real do Crato | Nossa Senhora da Penha de França | Cariú, Calabaça, Cariri, Candandu, Jucás | 412 pessoas (1767) | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Capitão Mor Anonis José Bautista e Melo (1773) | Transferidos para Vila de Arronches em 1780 | Arquivo Público do Estado do Ceará. Conjunto CE1.12: Portarias, Bandos e Ordens Régias – Governo da Capitania do Ceará. Livro: L16 Registro de Portarias, Editais, Contas, Bandos e Ordens Régias, 1762-1807. 368 – Data: 01/05/1773 página: 39 “Nomeação do Director da Real Villa do Crato. Nomeia o Capitão Mor Anonis José Bautista e Melo por concorrerem nela os requisitos que determina o #8 do Directorio (...)” e também: Breve Notícia da Capitania do Seará Grande. In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará, 1890, p. 167-171). “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes" | PORTO ALEGRE, Maria Sylvia (Org.). Documentos para a história indígena do Nordeste. São Paulo: NHII-USP / FAPESP, 1994. Índios e Terras – Ceará: 1850-1880./ João Leite Neto. – Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171 | Atual cidade do Crato, região do Cariri. Descrição da Vila em 1774: "Freguesia de Nossa Senhora da Penha da Real Vila do Crato: Esta villa he de índios da língua travada e a sua freguesia só tem 02 léguas do nascente ao poente e meya do norte ao sul. Nella ha 172 fogos e 412 pessoas de desobriga" | Estêvão M. Palitot | -7.23457, -39.41295 | |||||||||||||||
Ceará | Vila Viçosa Real | Ibiapaba | Jesuítas | Aldeia, em 15 de agosto de 1700. Vila, em 7 de julho de 1759 | 1700/08/15 | 07/07/1759 | Vila Viçosa Real | Nossa Senhora da Assunção | Tabajara e “Tapuias” Anacé, Aconguaçu e Reriiú | 1702: 4.000 índios; 1708: 2.200 índios; 1716: 3.000 índios; 1721: cerca de 5.000 índios; 1756: 6.106 índios (5.474 tabajaras e 632 tapuias); 1759: 4.441 índios; 1784: 7.454 índios; 1808: 4.666 índios (do total de 7.934 habitantes); 1813: 9.520 habitantes (BN, II-32, 23, 3); 1816: 9.170 habitantes (CARVALHO, 1816) | Relação nominal da divisão de terras em Vila Viçosa Real (1759-1761): Santa padroeira, 3 léguas; D. Felipe de Sousa e Castro, 1 légua e meia; ao vigário, 180 x 180 braças, para seu passar; aos dois coadjutores, 100 x 90 braças, para seu passar; aos índios com número indeterminado, 370 porções de terras individuais | Mapa do percurso dos jesuítas Francisco Pinto e Luiz Figueira da Barra do Jaguaribe às Serras de Ibiapaba, em 1607 (Maia, 2010, anexos, figura 2). Mapa geográfico da capitania do Ceará e Vilas de índios, 1814 (Maia, 2010, anexos, figura 3). Localização da Vila Viçosa Real e São Benedito, “lugar” de índios. Carta (parcial) da região compreendida entre o rio Piranhas e o litoral, S.l.n.d. In: BNRJ, I- 28, 11, 51, nº2 (Maia, 2010, anexos, figura 4) Plano ou traçado urbano de Vila Viçosa, 1860. Coleção Freire Alemão. BNRJ, I- 28, 9, 30. (Maia, 2010, anexos, figura 5). | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | O Sargento-mor Diogo Roiz (Rodrigues) Correa foi o primeiro diretor. Na sequência vieram Antônio da Rocha Franco, Ignácio Amorim Barros, Amaro Rodrigues de Sousa, vigário Bonifácio Manoel Antônio Lelou (até 1805), sargento-mor Antônio Manoel do Espírito Santo Magalhães, Paulo Fontenele | D. Felipe de Sousa e Castro era mestre-de-campo e juiz ordinário na elevação da vila em 1759. No início da década de 1820, foram vereadores os indígenas João da Costa da Anunciação e Alexandre de Souza e Castro. Os indígenas deixaram de ocupar cargos de vereação em 1828, com a promulgação da lei das câmaras municipais de 1º de outubro | Indígenas como comboieiros de gado para Pernambuco; Trabalhos como índios correio no Correio do Norte do Brasil a partir de 1812; Serviços aos moradores; Serviços ao Rei na reforma e construção da igreja local; Curumins trabalhavam como “fábricas” nas quatro fazendas dos jesuítas, auxiliando os vaqueiros; Lavoura de algodão e outras culturas | Em 1761: Mestre de escola: Albano de Freitas. Mestra de escola: "uma parda", não nomeada na documentação, mulher do piloto das repartições de terra. Escola para rapazes: 68 alunos (5 deles foram enviados a Recife para aprender ofícios mecânicos). Escola para raparigas: 40 alunas, "aprendendo a fiar, cozer, tecer e fazer renda". Mestre de primeiras letras: Ignácio Gabriel do Nascimento (índio, professor no Corrego da Guaraquara, 1813), Francisco Pereira da Silva e sua mulher Romoalda de Sant'Anna (1814). Mestra das meninas índias: Ângela Caetana de São José (1810) | Companhias militares de Índios em Vila Viçosa Real (1770-1772): 828 praças, divididos por 17 companhias com seus respectivos oficiais, sendo 14 da etnia Tabajara e 3 outras de Anacé, Caaçû e Arariú. Dos Tabajaras eram oficiais: Mestre-de-Campo D. Felipe de Sousa e Castro, Capitão-mor D. José de Sousa e Castro, Sargento-mor Manuel de Sousa e Castro, Major João da Costa Vasconcelos, Capitão André da Silva de Aragão, Capitão D. Antônio Pinto de Sousa, Capitão D. Jacob de Sousa e Castro, Capitão Gaspar Pereira dos Santos, Capitão de Jesus Santiago, Capitão Caetano Tavares da Silva, Capitão D. João de Sousa e Castro, Capitão Miguel Dias de Sepúlveda, Capitão Lourenço Tavares da Silva, Capitão Bento da Silveira, Capitão Paulo da Rocha, Capitão Simão Gonçalves; dos Anacé, Capitão Sebastião Soares; dos Caaçû, Capitão Manoel Soares de Aguiar; e dos Arariú, Capitão Francisco da Silva. O número por companhia variava entre 14 e 61 praças. Indígenas oficiais de 5 companhias de ordenanças a cavalo: Nicácio de Sousa Castro, capitão-mor (1784); Francisco da Costa de Vasconcelos, capitão-mor (1784) e sargento-mor (1800); Adão Dias de Sousa, capitão (1784); Francisco de Paula Barbosa, capitão-mor (1813) e capitão (1819); Inácio de Sousa e Castro, capitão-mor (1787); João da Costa da Anunciação, sargento-mor (1807); José da Costa Vasconcelos Mascarenhas, capitão-mor (1800); José Teixeira, capitão-mor (falecido em 1784); Luciano Rodrigues Tavares, ajudante (1784). Informações sobre os oficiais de ordenança gentilmente cedidas por Licínio Nunes de Miranda | Em 30 de julho de 1822, o padre Felipe Benício de Mariz e os diretores Antônio do Espírito Santos Magallhães e José Pinto de Melo (de Baepina) foram expulsos da vila com violência por mulheres indígenas vindas de Baepina. Uma delas se chamava Dionísia, esposa de Custódio Pinto | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. A sessão do Conselho Geral da Província do Ceará de 13 de dezembro de 1831 se referiu ao Diretório como em desuso | Carta de Cristóvão Soares Reimão ao rei sobre a vistoria feita à terra dos tapuias “Acoansus” e índios na Serra de Ibiapaba (13/02/1708). AHU-CE, cx. 1, doc. 54; Trechos de cartas do padre jesuíta João Antônio Andreoni (cartas ânuas de 1714, 1716 e 1722). In: Revista do Instituto Histórico do Ceará – RIC -, t. XXXVI, pp. 77-81, 1922; Certidão do número de índios na missão da Ibiapaba passada pelo padre João Brewer, visitador das missões (13/02/1756). AHU-CE, cx. 6, doc. 416; Mapa geral das sete vilas e lugares de índios na capitania do Ceará (1759-1761). In: Studart, Barão de. Notas para a história do Ceará. Op. Cit., p. 243; Viagem filosófica de João Machado Gaio às Serras de Ibiapaba, entre julho e agosto de 1784. IHGB, Arquivo 1.1.5 – Vários documentos, fls. 272v-278; Memória sobre a capitania do Ceará por Borba Alado de Menezes (18/04/1814). ANRJ, Códice 807, vol. VII, fls. 76-92; Memória sobre a capitania do Ceará pelo Dr. João Antônio Rodrigues de Carvalho (1816). Publicação do Arquivo Nacional, vol. XXIV, pp. ix-xxx; Coleção Freire Alemão, BNRJ, I-28, 9, 13, fl. 10; Certidão do diretor da Vila Viçosa Real sobre o bom trabalho do Piloto Manuel Roriz dos Santos, dizendo ter feito até aquele ano, 292 datas de terras. 26/06/1760. AHU-PE, cx. 106, doc. 8204. Anexo, cópia n. 19; Carta de Lobo da Silva ao Diretor de Viçosa, Diogo Roriz Correa, sobre vários assuntos. 18/03/1761. BNRJ, I-12, 3, 35, fls. 22-25; Ofício do ouvidor-geral da capitania de Pernambuco, Bernardo Coelho da Gama e Casco ao secretário do estado do Reino, conde de Oeiras, Sebastião de Carvalho e Melo, sobre fazer o seqüestro dos bens dos jesuítas. 10/02/1761. AHU-PE, cx. 95, doc. 7493. Arquivo da Câmara dos Deputados, AC1823-C-18-449. Arquivo Público do Estado do Ceará, Biblioteca Nacional e Arquivo Nacional: poucas atas de vereação dispersas; registros de ofício dos governos da capitania e província; relatos de viajantes. “Idea daPopulação da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e PovoaçõesNotaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que EstesTem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias OGovernador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes | SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. Campinas: Pontes Editora, 2005. MAIA, Lígio de Oliveira. Cultores da vinha sagrada: índios e jesuítas na missão da Serra da Ibiapaba (Século XVII). Natal: EDUFRN, 2017. MAIA, Lígio José de Oliveira. Serras de Ibiapaba. De aldeia a vila de índios: vassalagem e identidade no Ceará colonial – século XVIII. Tese (doutorado em História), Universidade Federal Fluminense, 2010. XAVIER, Maico Oliveira. "Cabôcullos são os brancos": dinâmicas das relações sócio-culturais dos índios do termo da Vila Viçosa Real – século XIX. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, 2010. MENEZES, Luis Barba Alardo de. Memória sobre a capitania independente do Ceará Grande escrita em 18 de abril de 1814 pelo governador da mesma. In: Documentação primordial sobre a capitania autônoma do Ceará. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1997. CARVALHO, Antônio Rodrigues de. Memória sobre a capitania do Ceará no ano de 1816. Publicações do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica do Arquivo Nacional, n. XXIV, 1929, p. XXVIII. CARVALHO, Antônio Rodrigues de. Memória sobre a capitania do Ceará no ano de 1816. Publicações do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Oficina Gráfica do Arquivo Nacional, n. XXIV, 1929, p. XXVIII. COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018. CASAL, Manuel Aires. Corografia brasílica, ou relação histórico-geográfica do reino do Brasil composta e dedicada à Sua Majestade fidelíssima por um presbítero secular do grão priorado do Crato. Rio de Janeiro: Impressão Régia, tomo II, 1817. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171 | Atual cidade de Viçosa do Ceará. Missão de São Francisco Xavier (1660), fundada pelo padre Antônio Vieira. Número de Batismos da Aldeia de Ibiapaba (1699-1725): - 1699: 41 índios (40 inocentes e 1 adulto ) - 1700: 109 índios (66 inocentes e 43 adultos) - 1705: 111 índios (102 inocentes e 9 adultos) - 1711: Assentos incompletos - 1712: 99 índios (97 inocentes e 2 adultos) - 1715: 154 índios (inocentes) - 1720: 104 índios (inocentes). Número de Assentos dos Mortos de Vila Viçosa Real (1759-1764): - 1759: 55 índios - 1760: 82 índios - 1761: 30 índios - 1762: 30 índios - 1763: 35 índios - 1764: 122 índios. Número de Assentos dos Mortos de Vila Viçosa Real (1765-1784): - 1765: 65 índios - 1766: 35 índios - 1767: 49 índios - 1768: 43 índios - 1769:279 índios - 1770: 75 índios - 1771: 9 índios - 1784: 133 índios. Em 1816, Vila Viçosa Real possuía 148 casas, sendo 123 cobertas de palha. Descrição da Vila em 1774: "Vila Viçosa Real Esta Villa he de índios da língua geral e foi fundada na grande Serra da Tabainha e sua matriz é de invocação de N. S. da Assunção e tem a freguesia que comprehende todo o termo da villa mais de 40 leoas de compido e 20 de largo com 01 capela filial, 1.559 fogos e 3.908 pessoas de desobriga" (1890) | Lígio de Oliveira Maia. João Paulo Peixoto Costa. Estêvão Martins Palitot | -3.5648, -41.09162 | ||||||
Ceará | Almofala | Tremembé | Jesuítas | 1766 | 01/01/1970 | Almofala | Sobral | Nossa Senhora da Conceição | Tremembé | 280 habitantes indígenas (BN, I-31, 30, 24. 1818) | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Contava com diretores. Estiveram no cargo Manoel Rodrigues Ribeiro, Pedro Luiz Pereira, Vicente José Leitão | Trabalhos de aluguel para proprietários e para os governos da capitania e das vilas. Como índios correio no Correio do Norte do Brasil a partir de 1812. Cultura de mandioca, legumes, arroz e batatas | Contava com companhia de ordenanças | Há referência ao envolvimento dos indígenas de Almofala em um levante de negros em 1821 | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. A sessão do Conselho Geral da Província do Ceará de 13 de dezembro de 1831 se referiu ao Diretório como em desuso | Arquivo Público do Estado do Ceará, Biblioteca Nacional e Arquivo Nacional: atas da Câmara de Sobral e registros de ofício dos governos da capitania e província. Arquivo Histórico Ultramarino. “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes" | SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. Campinas: Pontes Editora, 2005. COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018. CASAL, Manuel Aires. Corografia brasílica, ou relação histórico-geográfica do reino do Brasil composta e dedicada à Sua Majestade fidelíssima por um presbítero secular do grão priorado do Crato. Rio de Janeiro: Impressão Régia, tomo II, 1817. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171 | Atual Terra Indígena Tremembé de Almofala , no município de Itarema. Descrição do lugar em 1774: "Esta povoação fica na costa ao Sul da Barra do Itapajé, he de índio da língua travada a que chamão tramanbés; sua matriz é nobre e rica por ter um patrimônio, os quaes possuem huma só légua em quadra, 59 fogos e 137 pessoas de desobriga" (1890) | João Paulo P. Costa; Estêvão Martins Palitot | -2.9399, -39.82674 | ||||||||||
Ceará | Montemor, o Velho, da América | Paiacu | Jesuítas | Aldeia - 1707; Lugar - 1760 (possivelmente entre janeiro e abril) | 1707 | 01/01/1970 | 1760-1763 - Lugar de Montemor, o Novo, da América; 1765-Fim - Lugar de Montemor, o Velho, da América | Aquiraz | Nossa Senhora da Conceição | Paiacu | 228 habitantes, em 1761 (AHU_ACL_ICON-Doc.1823); 206 pessoas no rol de desobriga, em 1774 (Ideia da População de Pernambuco e das suas anexas... Annaes da Bibliotheca Nacional, vol. XL/1918, 1923, pp 1-111); 160 pessoas pessoas no rol de desobriga, em 1777 (AHU_ACL_CU_015, Cx.126, Doc.9545, Anexo 2); 240 pessoas no rol de desobriga, em 1792 (RIC, Ano XI, 1897, p. 230) | Uma légua em quadro | Mapa da Transferência dos índios do lugar de Montemor, o Novo, da América para a vila de Portalegre (VICENTE, 2020, p. 117) | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Contava com diretores. Esteve no cargo José Rodrigues Pereira, Martinho da Rocha Maciel, Luiz de Mattos Gouveia | Alguns representantes atuavam esporadicamente na câmara de Aquiraz. João Francisco Ferreira foi meirinho de campo em 1807 e José da Costa Monte foi almotacé em 1824 | Trabalhos de aluguel para proprietários e para os governos da capitania e das vilas. Como índios correio no Correio do Norte do Brasil a partir de 1812 | 40 rapazes nas escolas e 30 moças com mestras de fiar, tecer e cozer (AHU_ACL_ICON-Doc.1823). Mestra das meninas índias: Thereza de Jesus Maria (1804) | 2 companhias de índios, em 1761 (AHU_ACL_ICON-Doc.1823) | Em 1763, foram transferidos para a vila de Portalegre (RN), mas foram reunidos novamente em Montemor, o Velho, em 1765 | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. A sessão do Conselho Geral da Província do Ceará de 13 de dezembro de 1831 se referiu ao Diretório como em desuso | APEC, fundo Câmaras Municipais, Aquiraz. Registros de ofício dos governos da capitania e província. Arquivo Histórico Ultramarino. “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes" | SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. Campinas: Pontes Editora, 2005. ANTUNES, Ticiana de Oliveira. Índios arengueiros: senhores da igreja? Religião e cultura política dos índios do Ceará oitocentista. Tese (doutorado) – Universidade Federal Fluminense, 2016. MENEZES, Luis Barba Alardo de. Memória sobre a capitania independente do Ceará Grande escrita em 18 de abril de 1814 pelo governador da mesma. In: Documentação primordial sobre a capitania autônoma do Ceará. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1997. COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018; VICENTE, Marcos Felipe. Do Paiaku de Montemor ao Caboclo da vila de Guarany: luta por terras e redefinições idenititárias (séculos XVII ao XX). Tese (doutorado) – Universidade Federal Fluminense, 2020. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171 | A aldeia dos Paiacu foi tranformada em Lugar de índios, em 1760, com o nome de Montemor, o Novo da América, sendo extinto em 1763, com a transferência da população indígena para a vila de Portalegre, no Rio Grande do Norte. Em 1765, constatada a presença dos índios de volta na região, foram reunidos novamente no mesmo Lugar de ìndios, com o nome de Montemor, o Velho, da América, provavelmente em razão da criação da Vila de Montemor, o Novo, da América no ano de 1764. O Lugar de Montemor, o Velho, corresponde à atual cidade de Pacajus. Descrição do lugar em 1774: "Monte-mór – o velho Povoação de índios de lingoa travada a que chamam Paiacú, a qual fica nove legoas da costa à margem do Rio Choró na parte que fica quase ao poente da Villa do Aquiras; a sua parochia he de invocação N. S. da Conceição, 86 fogos, 206 pessoas de desobriga”. Existia também naquela ribeira 07 companhias de terço da infantaria auxiliar denominada de marinhas do Ceará" (1890, p. 168) | João Paulo P. Costa; Marcos Felipe Vicente; Estêvão Martins Palitot | -4.17225, -38.46065 | |||||
Ceará | São Pedro de Baepina | Jesuítas | São Pedro de Baepina | Vila Viçosa Real | A capela de São Pedro Apóstolo ficava subordinada à paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Vila Viçosa Real | Tabajara (possivelmente) | A populaçao de Baepina era provavelmente contabilizada junto com a de Vila Viçosa | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Contava com diretores. Estiveram no cargo Manoel da Silva Sampaio, João da Sampaio e José Pinto de Melo | Seus possíveis representantes atuariam na câmara da vila de índios de Vila Viçosa Real. Os indígenas deixaram de ocupar cargos de vereação a partir de 1828, com a promulgação da lei das câmaras municipais de 1º de outubro | Trabalhos de aluguel para proprietários e para os governos da capitania e das vilas. Como índios correio no Correio do Norte do Brasil a partir de 1812. Lavoura de algodão e outras culturas | Contava com, pelo menos, uma companhia de ordenanças cujo oficial era o major indígena João da Costa Vasconcelos | Em julho de 1822, no contexto de tensões em meio às discussões das Cortes de Lisboa, o padre Felípe Benício foi expulso da povoação pelos índios. Houve confronto com indígenas de outros povoados mobilizados pelo governo provincial | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. A sessão do Conselho Geral da Província do Ceará de 13 de dezembro de 1831 se referiu ao Diretório como em desuso | Arquivo Público do Estado do Ceará, Biblioteca Nacional e Arquivo Nacional: registros de ofício dos governos da capitania e província. Arquivo Histórico Ultramarino. “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes" | SILVA, Isabelle Braz Peixoto da. Vilas de índios no Ceará Grande: dinâmicas locais sob o Diretório Pombalino. Campinas: Pontes Editora, 2005. MAIA, Lígio de Oliveira. Cultores da vinha sagrada: índios e jesuítas na missão da Serra da Ibiapaba (Século XVII). Natal: EDUFRN, 2017. MAIA, Lígio José de Oliveira. Serras de Ibiapaba. De aldeia a vila de índios: vassalagem e identidade no Ceará colonial – século XVIII. Tese (doutorado em História), Universidade Federal Fluminense, 2010. XAVIER, Maico Oliveira. "Cabôcullos são os brancos": dinâmicas das relações sócio-culturais dos índios do termo da Vila Viçosa Real – século XIX. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, 2010. COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018. CASAL, Manuel Aires. Corografia brasílica, ou relação histórico-geográfica do reino do Brasil composta e dedicada à Sua Majestade fidelíssima por um presbítero secular do grão priorado do Crato. Rio de Janeiro: Impressão Régia, tomo II, 1817 | Atual cidade de Ibiapina. Na documentação, muitos dados de Vila Viçosa englobam os referentes a Baepina | João Paulo P. Costa. Lígio de Oliveira Maia; Estêvão Martins Palitot | -3.91856, -40.88838 | ||||||||||||
Ceará | Arneiroz | Jucás | 1767 (lugar) | 01/01/1970 | Arneirós | Icó (?) | Nossa Senhora da Paz | Jucás ("língua travada") | 470 pessoas (1767) | Uma légua em quadro | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Tenente Coronel Eufrazio Alves Feitosa (até 1774) Coronel Manuel Ferreira Ferro (a partir de 1774) | Possivelmente sim | Transferidos para Vila de Arronches em 1780 | Arquivo Público do Estado do Ceará. Conjunto CE1.12: Portarias, Bandos e Ordens Régias – Governo da Capitania do Ceará. Livro: L16 Registro de Portarias, Editais, Contas, Bandos e Ordens Régias, 1762-1807. documentos: 361 – Data: 28/09/1767 página: 21 “Bando que se mandou a respeito dos índios Jucás. “Determina a mudança do nome da Villa de Jucás para Arneiroz. Refere-se a Lei de 1758 que “nas fundações das villas, lugares se pratique enquanto for possível a política (...) outro sim determina que nas villas lugares (...) sugerirem nas aldeas dos índios se denominem com os nomes dos lugares e villas do Reino (...) sem atenção aos nomes bárbaros que actualmente tem (...)” 367 – Data: 10/09/1769 “Bando que se lançou para mostra das Ordenanças da povoação de Arneiros.” 372 – Data: 22/05/1774 Página: 41 “Bando que se lançou para separar (...) os índios do lugar de N.S. da Pas de Arneiros, (...) porquanto se for preciso passar mostra todos anos aos índios da língua travada do lugar de N. S. da Pas de Arneiros”. 375 – Data: 09/09/1774 Página: 42 “Nomeação do Director do lugar de N. S . da Pas de Arneiros passada ao Coronel Manuel Ferreira Ferro. Porquanto o Tenente Coronel Eufrazio Alves Feitosa me tem varias vezes (...) representado motivos justos que imposibilitão a continuar em servir de Director do lugar (...) Arneiros de índios da língua travada (...) nomeio para ele ao Coronel Manuel F. Ferro (...)” e também: Breve Notícia da Capitania do Seará Grande. In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará, 1890, p. 167-171). “Idea da População da Capitania de Pernambuco e das Suas Annexas, Extenção de Suas Costas, Rios e Povoações Notaveis, Agricultura, Numero de Engenhos, Contractos e Rendimentos Reaes, Augmento Que Estes Tem Tido Desde O Anno De 1774 Em Que Tomou Posse do Governo das Mesmas Capitanias o Governador e Capitam General Jozé Cezar de Menezes" | PORTO ALEGRE, Maria Sylvia (Org.). Documentos para a história indígena do Nordeste. São Paulo: NHII-USP / FAPESP, 1994. LEITE NETO, João. Índios e Terras – Ceará: 1850-1880 Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006. "Breve Notícia da Capitania do Seará Grande (1774)." In: Cópia de cópia existente na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, oferecida ao Instituto do Ceará pelo Senhor Major João Brígido dos Santos. Revista Trimestral do Instituto do Ceará , 1890, p. 167-171 | Atual cidade de Arneiroz, região dos Inhamuns. Descrição da povoação em 1774: "Povoação de Arneiroz: He de índios da lingoa travada da nação Jucá, que so em uma legoa em quadra, fica muito na extrema da capitania pela parte que divide com o Piauhy; tem 113 fogos, 470 pessoas de desobriga" | Estêvão M. Palitot | -6.32406, -40.16082 | ||||||||||||
Ceará | São Benedito | 1816 | Vila Viçosa | São Benedito | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Tinha diretor | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. | COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018 | Atual cidade de São Benedito. Na zona rural existe a Terra Indígena Gameleira do povo Tapuya-Kariri | Estêvão Martins Palitot | -4.0427, -40.86583 | ||||||||||||||||||||
Ceará | Maranguape | Arronches | Maranguape (lugarejo pertencente ao termo de Arronches, disputado por Foraleza) | Potiguara | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Os indígenas estavam sob a tutela do diretor de Arronches | Ocorreu um motim em julho de 1822 no contexto da independência do Brasil | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. | APEC, fundos Câmaras Municipais, Arronches. BN, códice 13,2,12 (livro da câmara de Arronches) | COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. COSTA, João Paulo Peixoto. Na lei e na guerra: pollíticas indígenas e indigenistas no Ceará (1798-1845). Teresina: EDUFPI, 2018 | Atual cidade de Maranguape | João Paulo P. Costa | -3.8914767, -38.6844623 | ||||||||||||||||||
Ceará | Aldeia Nova do Pitavary | 1722 | 1722 | Arronches | Aldeia Nova do Pitavary | Santo Antônio | Potiguara (Pitaguary) | Duas datas de Sesmaria | Diretório Índios e Direção de Pernambuco até 1762 | Um projeto de maio de 1829, de autoria de Manuel do Nascimento Castro e Silva, que propunha a abolição do Diretório, foi discutido em sessão do parlamento brasileiro 6 de junho de 1829. Nos anais do parlamento, há a menção ao decreto de 10 de julho de 1830 que derrogava a lei. | COSTA, João Paulo Peixoto. Disciplina e invenção: civilização e cotidiano indígena no Ceará (1812-1820). Teresina: EDUFPI, 2015. Ribeiro, João Victor Diniz. Direito à terra e sesmarias indígenas na América Portuguesa: estudo de caso sobre a formação de títulos "no Pé da Serra do Pitavary” (1683-1722). Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Direito, Curso de Direito, Fortaleza, 2022 | Atual Terra Indígena Pitaguary, nos municípios de Maracanaú e Pacatuba | Estêvão Martins Palitot | -3.9390044, -38.6413449 | |||||||||||||||||
Bahia | Nova Abrantes | Ipitanga | Jesuítas | A aldeia foi fundada na segunda metade de 1558, segundo Serafim Leite. A vila foi criada em 08/10/1758, pelo Juiz de Fora da Cidade da Bahia, João Ferreira Bittencourt e Sá, por determinação do tribunal especial do Conselho Ultramarino instalado na Bahia | 1558 | 08/10/1758 | Nova Abrantes | Cidade da Bahia (Salvador) | Divino Espírito Santo | Tupi ou Tupinambá, com mistura de Goianá Potiguara | Na lista dos índios moradores da Vila Nova de Abrantes (1758), elaborada quando a vila foi criada, há a indicação de 243 índios, incluindo mulheres, jovens e crianças. O "Mapa mapa geral de todas a missões, ou aldeias do gentio manso, situadas na Capitania da Bahia, por volta de 1758" - AHU indica que havia 40 casais. José Antonio Caldas ([1759] 2017) indica que haviam 49 casais, além de viúvos, viúvas e órfãos de pai e mãe | 6 léguas em quadra | Há uma planta da Vila de Nova Abrantes, elaborada por Domingos Alves Branco Muniz Barreto, c. 1791 | Diretório dos Índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Na criação da vila, foram eleitos os seguintes indígenas: Pedro dos Reis, eleito para Juiz Ordinário; Jerônimo Xavier, para escrivão da Câmara; Francisco Xavier, para escrivão da vara do Alcaide; Francisco Lopes, para vereador; e Jerônimo Peres, para porteiro. Em 23/02/1759, o índio eleito para ser escrivão da câmara foi substituído por um colono – Francisco de Lima Pinto. O cargo de escrivão-diretor parece ter sido ocupação por não índios. Uma exceção seria Jerônimo Xavier, indicado como “índio de nação”na provisão de 21 de novembro de 1763 | Quando a vila foi criada, as melhores porções das terras da sesmaria estavam arrendadas e os índios viviam dessas rendas, da pesca e do cultivo frutas, verduras e legumes. Além das atividades agrícolas, os indígenas haviam reativado a olaria localizada no centro da vila e que estava sem funcionar em 1758. Os trabalhos da olaria absorviam grande parte da mão de obra indígena que não se dedicava à plantação. Para viabilizar o aumento da arrecadação e a autossutentabilidade da vila, uma proposta dos indígenas e que provocou fortes reações dos não índios foi a de se promover a abertura da Barra do Rio Joanes para navegação. O Conselho Ultramarino alegou que seria impossível atender a sugestão naquele momento, apesar de reconhecer que a cobrança do pedágio aumentaria as rendas da vila e a circulação de pessoas e mercadorias | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. Quando a vila foi criada, os moradores solicitaram ao Rei contratação de professores de língua portuguesa e a reforma de antigos prédios jesuíticos. Ainda disso, o ministro responável pela ereção da vila, fez uma lista dos indígenas que "sabiam ler suficientemente e escrever muito mal” | Provavelmente, mas, infelizmente, apesar de todo o esforço para restauração e conservação do acervo documental por parte da direção e funcionários do Arquivo Público do Estado da Bahia, muitos livros de registros das patentes e provisões estão sem condições de manuseio e pesquisa. APEB. Colonial. Patentes, petições e alvarás: 1757-1762, maço: 360. Esse livro, da página 291 até 295, frente e verso consta a seguinte ementa: “Daqui por diante segue a registro das Patentes dos Índios das Vilas novamente creadas” com o registro das provisões dos oficiais da vila de Abrantes, sendo as provisões dos oficiais das demais vilas de índios criadas em 1758 continuam no Maço 361, em restauração e indisponível para pesquisa | Poucas fontes primárias. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores. Fontes do AHU, com detalhamento minucioso do processo de ereção da vila, as solcitações dos indígenas, as disputas na demarcação dos limites da vila | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. BRUNET, Luciano Campos. De aldeados a súditos: viver, trabalhar e resistir em Nova Abrantes do Espírito Santo, Bahia (1758-1760). 2008. 147 f. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008. CALDAS, Jozé Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da Bahia desde o seu Descobrimento até o prezenteanno de 1759. Editado por Alícia Duhá Lose, Vanilda Salignac de Souza Mazzoni e Perla Peñailillo. 2. ed. Salvador: Memória e Arte; EDUFBA, [1759] 2017 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Fabricio Lyrio Santos | -12.83337, -38.26561 | |||||||||
Bahia | Nova Mirandela | Saco dos Morcegos | Jesuítas | Sendo a mais setentrional do grupo dos Kiriri, junto a Maçacará, Serafim Leite informa que a aldeia tem como origem os aldeamentos de que o agente principal foi o padre João de Barros. Em 1691, este tentou mudar a aldeia, por se encontrar num local muito "agreste", mas a Junta das Missões manifestou-se contrária e a aldeia permaneceu onde estava. A vila foi erigida em 1759, por Miguel de Ares Lobo de Carvalho (Ouvidor e Corregedor da Comarca de Sergipe d’El Rey), por determinação do tribunal especial, embora a deliberação para sua criação tenha ocorrido nas sessões de segunda metade de 1758 | 01/01/1970 | Nova Mirandela | Itapicuru de Cima | Nosso Senhor da Ascensão (ou Ascensão do Senhor/Ascenção de Cristo) | Kiriri | Serafim Leite informa que, quando foi estabelecida a vila, havia 960 índios. José Antônio Caldas faz referência a 90 casais | José Antônio Caldas informa que eram "bastantes", mas não especifica | Diretório dos Índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real | Poucas fontes primárias. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores. Lisboa, Balthazar da Silva, Annaes do Rio de Janeiro, contendo a descoberta e conquista deste paiz, a fundação da cidade com a história civil e ecclesiastica, até a chegada d’El-Rei Dom João VI; além de notícias topográficas, zoológicas e botânicas, Rio de Janeiro, Na Typ. Imp. E Const. De Seignot-Plancher e Cia., 1835, vol. VI. | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800). 2012. 315 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012. CALDAS, Jozé Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da Bahia desde o seu Descobrimento até o prezenteanno de 1759. Editado por Alícia Duhá Lose, Vanilda Salignac de Souza Mazzoni e Perla Peñailillo. 2. ed. Salvador: Memória e Arte; EDUFBA, [1759] 2017. MARCIS, Teresinha. A integração dos índios como súditos do rei de Portugal: uma análise do projeto, dos autores e da implementação na capitania de Ilhéus, 1758-1822. UFBA/PPGH, Salvador-BA, 2013., 309f.:il. Tese (Doutorado em História) | A orientação que os ministros receberam do tribunal especial do Conselho Ultramarino instalado na Bahia era para que os cargos fossem ocupados por índios, mas não localizamos informações sobre a Vila Nova de Mirandela | Pedro Daniel dos Santos Souza; Fabricio Lyrio Santos | -10.65822, -38.63228 | |||||||||||||
Bahia | Nova Pombal | Canabrava | Jesuítas | Serafim Leite informa que a aldeia foi fundada em 1667, pelos padres João de Barros e Jacob Roland. A vila foi erigida em 1759, por Miguel de Ares Lobo de Carvalho (Ouvidor e Corregedor da Comarca de Sergipe d’El Rey), por determinação do tribunal especial do Conselho Ultramarino, embora a deliberação para sua criação tenha ocorrido nas sessões de segunda metade de 1758 | 1667 | 01/01/1970 | Nova Pombal | Itapicuru de Cima | Santa Teresa | Kiriri | Variável. Serafim Leite apresenta as seguintes estimativas: em 1690, 900 almas, mas o número não se manteve por causa das dispersões no período de seca; quando a vila foi erigida, 470 índios. José Antônio Caldas, indica a existência de 100 casais, por volta de 20 de dezembro de 1758 | José Antônio Caldas informa que eram "poucas", mas não especifica. | Diretório dos Índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real | Poucas fontes primárias. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800). 2012. 315 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012. CALDAS, Jozé Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da Bahia desde o seu Descobrimento até o prezenteanno de 1759. Editado por Alícia Duhá Lose, Vanilda Salignac de Souza Mazzoni e Perla Peñailillo. 2. ed. Salvador: Memória e Arte; EDUFBA, [1759] 2017 | A orientação que os ministros receberam do tribunal especial do Conselho Ultramarino instalado na Bahia era para que os cargos fossem ocupados por índios, mas não localizamos informações sobre a Vila Nova de Pombal | Pedro Daniel dos Santos Souza; Fabricio Lyrio Santos | -10.83515, -38.53696 | ||||||||||||
Bahia | Nova Soure | Natuba | Jesuítas | Segundo Serafim Leite, a aldeia foi fundada em 1666 em diante, ao mesmo tempo que se organizaram as Missões de Jacobina. A vila foi erigida em 1759, por José Gomes Ribeiro (Juiz de Fora da Vila de Cachoeira), por determinação do tribunal especial do Conselho Ultramarino, embora a deliberação para sua criação tenha ocorrido nas sessões de segunda metade de 1758 | 1666 | 01/01/1970 | Nova Soure | Itapicuru de Cima | Nossa Senhora da Conceição - Freguesia do Itapicuru | Kiriri | Variável. Serafim Leite apresenta os seguintes dados: em 15 de abril 1682, 500 índios; em 11 de janeiro de 1717, 800 índios; quando a vila foi erigida, 780 índios. José Antônio Caldas, indica que, em 20 de dezembro de 1758, havia 110 casais em Natuba | Segundo José Antônio Caldas, eram "muito poucas" | Diretório dos Índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Quando a vila foi erigida, em resposta aos quesitos sobre a situação em que se encontravam os indígenas, José Gomes Ribeiro informou de que não havia oficiais mecânicos, à exceção de alguns índios que fabricavam telhas e tijolos, e algumas mulheres que faziam panelas e potes, o que denota a importância da atividade ceramista na comunidade. Havia também algumas mulheres que teciam algodão e fabricavam um pano grosseiro do qual se vestiam. Os índios alimentavam-se das frutas e legumes que produziam, além do que colhiam e caçavam. Fabricavam também suas bebidas, presentes em rituais religiosos que os missionários não haviam conseguido eliminar completamente | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. Quando a vila foi criada, o ministro responsável informou de que todos os índios falavam a língua portuguesa, mas não tão bem as mulheres que continuavam a falar a língua indígena. Também informou que nenhum sabia ler e escrever | Provisões dos oficiais da vila de Abrantes, sendo as provisões dos oficiais das demais vilas de índios criadas em 1758 continuam no Maço 361, em restauração e indisponível para pesquisa | Poucas fontes primárias. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores. Na Biblioteca Nacional respostas aos quesitos sobre a situação dos índios quando a vila foi erigida. Lisboa, Balthazar da Silva, Annaes do Rio de Janeiro, contendo a descoberta e conquista deste paiz, a fundação da cidade com a história civil e ecclesiastica, até a chegada d’El-Rei Dom João VI; além de notícias topográficas, zoológicas e botânicas, Rio de Janeiro, Na Typ. Imp. E Const. De Seignot-Plancher e Cia., 1835, vol. VI. | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800). 2012. 315 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012. CALDAS, Jozé Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da Bahia desde o seu Descobrimento até o prezenteanno de 1759. Editado por Alícia Duhá Lose, Vanilda Salignac de Souza Mazzoni e Perla Peñailillo. 2. ed. Salvador: Memória e Arte; EDUFBA, [1759] 2017 | Não localizamos fontes sobre a demarcação das terras, embora existam as orientações do tribunal especial do Conselho Ultramarino instalado na Bahia sobre a ereção dos aldeamentos em vilas. José Gomes Ribeiro, ao erigir a vila, informou ao tribunal especial do Conselho Ultramarino que tanto os índios quanto os portugueses deveriam servir de juízes e vereadores, “porque desta maneira se instruhiriaõ, e civilizariaõ muito melhor os índios" | Pedro Daniel dos Santos Souza; Fabricio Lyrio Santos | -11.23708, -38.48346 | ||||||||||
Bahia | Pedra Branca | Pedra Branca | Sem missionário | A Vila de Pedra Branca abrigava originalmente duas aldeias, fundadas em data não identificada: Pedra Branca e Caranguejo. A população destas aldeias era oriunda, respectivamente, de dois grupos étnicos: os Kiriri e os Sapuiá. Em 1758, essas aldeias aparecem na relação elaborada pelo Tribunal do Conselho Ultramarino sediado na Bahia, em vista da execução da ordem régia de transformação das aldeias em vilas; no entanto, as mesmas não foram incluídas nas diligências. No mesmo ano, o capitão-mor Joaquim da Costa Cardoso, dirige-se até a cidade e apresenta ao Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens um requerimento reivindicando a ereção de uma freguesia no local. O arcebispo d. José Botelho de Matos delibera pela nomeação de um pároco encomendado (provisório) nomeando Nossa Senhora da Conceição como orago da referida matriz. Em 1761, o governo interino da Bahia informa à secretaria de negócios ultramarinos a ereção de uma vila com a denominação de Nossa Senhora de Nazaré no local da aldeia de Pedra Branca, compreendendo também em seu termo a aldeia de Caranguejo | Pedra Branca | Conquista da Pedra Branca | Cachoeira | Nossa Senhora de Nazaré | Kiriri e Sapuiá | Em 1758, o Conselho Ultramarino informa uma população de 20 casais na aldeia de Pedra Branca e 17 casais na aldeia de Caranguejo | "Muito poucas" - segundo informação do Conselho Ultramarino (1758) | As duas aldeias de Pedra Branca e Caranguejo aparecem em um mapa existente na Biblioteca da Ajuda (Portugal) | Indiretamente, a criação da vila pode ser atribuída à existência do Diretório dos Índios, embora o mesmo não seja citado no requerimento do capitão-mor | Sim | Segundo a informação presente no requerimeno apresentado pelo capitão mor Joaquim da Costa Cardoso, os índios das duas aldeias compunham uma tropa mobilizada para o combate ao "gentio bárbaro" que assaltava a região | AHU, Bahia, C.A., doc. 4480, 5395, 5398, 5534; AHU, Bahia, Avulsos, doc. 10652. Para o século XIX há uma farta documentação disponível no APEB | CARVALHO, Maria Rosário. As revoltas indígenas na aldeia da Pedra Branca no século XIX. In: Almeida, Maria Hermínia Tavares de; Reis, E.; Fry, P (org.). Pluralismo, espaço social e pesquisa. São Paulo: Anpocs/Hucitec, 1995. PARAÍSO, Maria Hilda B. Os Kiriri Sapuyá de Pedra Branca. Salvador: Universidade Federal da Bahia, Centro de Estudos Baianos, 1985. REGO, André de Almeida. Cabilda de facinorosos moradores: Uma reflexão sobre a revolta dos índios da Pedra Branca de 1834. Dissertão (mestrado). Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2009. SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: Colonização e povos indígenas na Bahia. Cruz das Almas: Editora da UFRB, 2014. SOUZA, Jurema Machado de Andrade. Trajetórias femininas indígenas: gênero, memória, identidade e reprodução. Dissertação (mestrado). Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2007 | Fabricio Lyrio Santos | -12.84343, -39.49886 | ||||||||||||
Bahia | Caranguejo | Caranguejo | Sem missionário | A Vila de Pedra Branca abrigava originalmente duas aldeias, fundadas em data não identificada: Pedra Branca e Caranguejo. A população destas aldeias era oriunda, respectivamente, de dois grupos étnicos: os Kiriri e os Sapuiá. Em 1758, essas aldeias aparecem na relação elaborada pelo Tribunal do Conselho Ultramarino sediado na Bahia, em vista da execução da ordem régia de transformação das aldeias em vilas; no entanto, as mesmas não foram incluídas nas diligências. No mesmo ano, o capitão-mor Joaquim da Costa Cardoso, dirige-se até a cidade e apresenta ao Tribunal da Mesa da Consciência e Ordens um requerimento reivindicando a ereção de uma freguesia no local. O arcebispo d. José Botelho de Matos delibera pela nomeação de um pároco encomendado (provisório) nomeando Nossa Senhora da Conceição como orago da referida matriz. Em 1761, o governo interino da Bahia informa à secretaria de negócios ultramarinos a ereção de uma vila com a denominação de Nossa Senhora de Nazaré no local da aldeia de Pedra Branca, compreendendo também em seu termo a aldeia de Caranguejo | Caranguejo | Cachoeira | Nossa Senhora de Nazaré | Kiriri e Sapuiá | Em 1758, o Conselho Ultramarino informa uma população de 20 casais na aldeia de Pedra Branca e 17 casais na aldeia de Caranguejo | "Muito poucas" - segundo informação do Conselho Ultramarino (1758) | As duas aldeias de Pedra Branca e Caranguejo aparecem em um mapa existente na Biblioteca da Ajuda (Portugal) | Indiretamente, a criação da vila pode ser atribuída à existência do Diretório dos Índios, embora o mesmo não seja citado no requerimento do capitão-mor | Segundo a informação presente no requerimeno apresentado pelo capitão mor Joaquim da Costa Cardoso, os índios das duas aldeias compunham uma tropa mobilizada para o combate ao "gentio bárbaro" que assaltava a região | AHU, Bahia, C.A., doc. 4480, 5395, 5398, 5534; AHU, Bahia, Avulsos, doc. 10652. Para o século XIX há uma farta documentação disponível no APEB | CARVALHO, Maria Rosário. As revoltas indígenas na aldeia da Pedra Branca no século XIX. In: Almeida, Maria Hermínia Tavares de; Reis, E.; Fry, P (org.). Pluralismo, espaço social e pesquisa. São Paulo: Anpocs/Hucitec, 1995. PARAÍSO, Maria Hilda B. Os Kiriri Sapuyá de Pedra Branca. Salvador: Universidade Federal da Bahia, Centro de Estudos Baianos, 1985. REGO, André de Almeida. Cabilda de facinorosos moradores: Uma reflexão sobre a revolta dos índios da Pedra Branca de 1834. Dissertão (mestrado). Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2009. SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: Colonização e povos indígenas na Bahia. Cruz das Almas: Editora da UFRB, 2014. SOUZA, Jurema Machado de Andrade. Trajetórias femininas indígenas: gênero, memória, identidade e reprodução. Dissertação (mestrado). Salvador: Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2007 | Fabricio Lyrio Santos | -12.86777, -39.49075 | ||||||||||||||
Bahia | Rodelas | Rodelas | Capuchinho | Rodelas | São João Batista | Exposição do arcebispo D. Fr. Antônio Corrêa, sobre as igrejas, párocos e missões do Arcebispado da Bahia. AHU/BA, Castro e Almeida, cx. 100, doc. 19526 | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184 | Estêvão Martins Palitot | -8.8336, -38.75804 | ||||||||||||||||||||||
Bahia | Bom Jesus da Jacobina | Bom Jesus da Jacobina | Franciscano | 1706 | Bom Jesus da Jacobina | Bom Jesus | Exposição do arcebispo D. Fr. Antônio Corrêa, sobre as igrejas, párocos e missões do Arcebispado da Bahia. AHU/BA, Castro e Almeida, cx. 100, doc. 19526 | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184 | Estêvão Martins Palitot | -11.18054, -40.51861 | |||||||||||||||||||||
Bahia | Curral dos Bois | Curral dos Bois | Franciscano | 1702 | Curral dos Bois | Exposição do arcebispo D. Fr. Antônio Corrêa, sobre as igrejas, párocos e missões do Arcebispado da Bahia. AHU/BA, Castro e Almeida, cx. 100, doc. 19526 | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184 | Estêvão Martins Palitot | -9.18777, -38.29911 | ||||||||||||||||||||||
Bahia | Rio Real | Rio Real | Carmelita Calçado | Rio Real | Exposição do arcebispo D. Fr. Antônio Corrêa, sobre as igrejas, párocos e missões do Arcebispado da Bahia. AHU/BA, Castro e Almeida, cx. 100, doc. 19526 | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184 | Estêvão Martins Palitot | -11.48172, -37.46777 | |||||||||||||||||||||||
Bahia | Massarandupió | Massarandupió | Carmelita Descalço | Massarandupió | Santa Luzia | Exposição do arcebispo D. Fr. Antônio Corrêa, sobre as igrejas, párocos e missões do Arcebispado da Bahia. AHU/BA, Castro e Almeida, cx. 100, doc. 19526 | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184 | Estêvão Martins Palitot | -12.30687, -37.85155 | ||||||||||||||||||||||
Bahia | Aldeia de Santo Antônio | Aldeia de Santo Antônio | Aldeia de Santo Antônio | Santo Antônio | Rego, André de Almeida. «OS ALDEAMENTOS INDÍGENAS FUNDADOS NA BAHIA E CAPITANIAS VIZINHAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL». Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 81-108 (com apêndice), jan./jun. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -12.7526784, -38.9467652 | ||||||||||||||||||||||||
Bahia | Sacco dos Tapuios | Sacco dos Tapuios | Sacco dos Tapuios | Rego, André de Almeida. «OS ALDEAMENTOS INDÍGENAS FUNDADOS NA BAHIA E CAPITANIAS VIZINHAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL». Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 81-108 (com apêndice), jan./jun. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -12.06774, -38.77547 | |||||||||||||||||||||||||
Bahia | Aramaris | Aramaris | Aramaris | Rego, André de Almeida. «OS ALDEAMENTOS INDÍGENAS FUNDADOS NA BAHIA E CAPITANIAS VIZINHAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL». Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 81-108 (com apêndice), jan./jun. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -12.09034, -38.497 | |||||||||||||||||||||||||
Bahia | Manguinhos | Manguinhos | Manguinhos | Rego, André de Almeida. «OS ALDEAMENTOS INDÍGENAS FUNDADOS NA BAHIA E CAPITANIAS VIZINHAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL». Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 81-108 (com apêndice), jan./jun. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -11.9586811, -38.3495393 | |||||||||||||||||||||||||
Bahia | Jaguaripe do Rio da Aldeia | Jaguaripe do Rio da Aldeia | Jaguaripe do Rio da Aldeia | Santo Antônio | Rego, André de Almeida. «OS ALDEAMENTOS INDÍGENAS FUNDADOS NA BAHIA E CAPITANIAS VIZINHAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL». Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 81-108 (com apêndice), jan./jun. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -13.0735378, -38.9954597 | ||||||||||||||||||||||||
Bahia | Salitre | Aldeia do Salitre | Aldeia do Salitre | São Gonçalo | Rego, André de Almeida. «OS ALDEAMENTOS INDÍGENAS FUNDADOS NA BAHIA E CAPITANIAS VIZINHAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL». Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 81-108 (com apêndice), jan./jun. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -9.47541, -40.6801 | ||||||||||||||||||||||||
Bahia | Nossa Senhora das Neves do Sahy | Nossa Senhora das Neves do Sahy | Franciscano | 1697 | Nossa Sra. das Neves do Sahy | Nossa Senhora das Neves | Exposição do arcebispo D. Fr. Antônio Corrêa, sobre as igrejas, párocos e missões do Arcebispado da Bahia. AHU/BA, Castro e Almeida, cx. 100, doc. 19526 | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184 | Estêvão Martins Palitot | -10.51849, -40.2324 | |||||||||||||||||||||
Bahia | Joazeiro | Joazeiro | Franciscano | 1706 | Joazeiro | Nossa Senhora das Grotas | Exposição do arcebispo D. Fr. Antônio Corrêa, sobre as igrejas, párocos e missões do Arcebispado da Bahia. AHU/BA, Castro e Almeida, cx. 100, doc. 19526 | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184 | Estêvão Martins Palitot | -9.42097, -40.46531 | |||||||||||||||||||||
Bahia | Massacará | Massacará | Franciscano | 1689 | Massacará | Santíssima Trindade | Exposição do arcebispo D. Fr. Antônio Corrêa, sobre as igrejas, párocos e missões do Arcebispado da Bahia. AHU/BA, Castro e Almeida, cx. 100, doc. 19526 | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184 | Estêvão Martins Palitot | -10.42843, -38.77834 | |||||||||||||||||||||
Bahia | Nossa Senhora dos Prazeres (Jequiriçá) | Nossa Senhora dos Prazeres (Jequiriçá) | Nossa Sra. dos Prazeres (Jequiriçá) | Nossa Senhora dos Prazeres | Rego, André de Almeida. «OS ALDEAMENTOS INDÍGENAS FUNDADOS NA BAHIA E CAPITANIAS VIZINHAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL». Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 81-108 (com apêndice), jan./jun. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -13.25607, -39.10619 | ||||||||||||||||||||||||
Bahia | Itapicuru | Itapicuru | Franciscano | 1689 | Itapicuru | Santo Antônio e Nossa Senhora da Saúde | Rego, André de Almeida. «OS ALDEAMENTOS INDÍGENAS FUNDADOS NA BAHIA E CAPITANIAS VIZINHAS DURANTE O PERÍODO COLONIAL». Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, Paulo Afonso, v. 4, n. 5, p. 81-108 (com apêndice), jan./jun. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -11.3097757, -38.2202082 | ||||||||||||||||||||||
Sergipe | Nova Tomar (ou Tomar do Geru) | Geru | Jesuítas | Pertencente ao conjunto de aldeias Kiriris do sertão baiano, cuja fundação se inicia por volta de 1666. em 1692 era missionada pelo padre Luís Vincêncio Mamiani (1652-1730), autor de uma Gramática e de um Catecismo Kiriri. Foi transformada em vila em 1758 como nome de nova Távora, que depois foi alterado para Nova Tomar, em decorrência da condenação da família dos Távora, em Portugal, pelo atentado contra a vida do rei d. José (3/9/1758) | 1666 | 01/01/1970 | Nova Tomar (ou Tomar do Geru) | Lagarto | Nossa Senhora do Socorro | Kiriris ou Cariris | 60 casais em 1758. Mais de 100 casais, segundo documento do início do XIX | Diretório dos Índios | Sim. No início do XIX o ouvidor da comarca informa a existência de escrivão, diretor e professor de primeiras letras (dando a entender se tratar de uma única pessoa que acumulava os referidos cargos) | A governança da Câmara era aletrada entre indígenas e portugueses, segundo atesta o ouvidor da comarca no início do XIX | Documento do início do XIX informa a presença de um professor de primeiras letras na vila, que aparentemente ocupava também os cargos de diretor e escrivão | Presença de capitão-mor indígena em documento do início do XIX | Mapa geral de todas as Missoens, ou Aldeas de Gentio mãso, que estão situadas nesta Capitania da Bahia, e nas mais que comprehemde o seo governo... AHU, Avulsos, Cx. 139, D. 10701. Estado actual da Civilização dos Indios da Comarca de Sergipe deElrey. AHU. Bahia. Castro e Almeida. Cx. 133. Doc. 26.329. Publicado em: Anais da Bn XXXVII, p. 177 | MECENAS, Ane. Trato da perpétua tormenta: a conversão Kiriri nos sertões de dentro da América portuguesa. 1. ed. Aracaju: Edise, 2020. SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: colonização e povos indígenas na Bahia. Cruz das Almas: Editora da UFRB, 2014. SANTOS, Fabricio Lyrio. A civilização como missão: agentes civilizadores de índios na Bahia colonial no contexto da política pombalina. Tempo (Niterói, on line), vol. 22, n. 41, p. 533-550, 2016. SANTANA, Pedro Abelardo de. Os Índios em Sergipe oitocentista: catequese, civilização e alienação de terras. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal da Bahia. Orientadora: Dr.ª Maria Hilda Baqueiro Paraíso. Salvador: UFBA, 2015. LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. [edição facsimilada em 5 volumes]. Belo Horizonte: Editoria Itatiaia, 2006 | Fabricio Lyrio Santos | -11.37543, -37.84132 | |||||||||||
Sergipe | Japaratuba | Japaratuba | Carmelitas (da Observância) | Não foi possível localizar informações sobre a data de criação (provavelmente segunda metade do século XVII, como as demais aldeias da região). Sabemos que a aldeia não foi incluída no modelo do Diretório, em 1758. De acordo com os dados do IBGE, a povoação foi transformada em distrito com a denominação de Japaratuba em 1811 e elevada à categoria de vila com a mesma denominação de Japaratuba em 1859 | Japaratuba | Nossa Senhora do Carmo | Boimés | 12 casais em 1758. Mais de 60 casais no início do XIX | Muito poucas | Diretório dos Índios | Documento do início do XIX informa que havia na aldeia um diretor português, além do missionário carmelita | Mapa geral de todas as Missoens, ou Aldeas de Gentio mãso, que estão situadas nesta Capitania da Bahia, e nas mais que comprehemde o seo governo... AHU, Avulsos, Cx. 139, D. 10701. Estado actual da Civilização dos Indios da Comarca de Sergipe deElrey. AHU. Bahia. Castro e Almeida. Cx. 133. Doc. 26.329. Publicado em: Anais da Bn XXXVII, p. 177 | SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: colonização e povos indígenas na Bahia. Cruz das Almas: Editora da UFRB, 2014. SANTOS, Fabricio Lyrio. A civilização como missão: agentes civilizadores de índios na Bahia colonial no contexto da política pombalina. Tempo (Niterói, on line), vol. 22, n. 41, p. 533-550, 2016. SANTANA, Pedro Abelardo de. Os Índios em Sergipe oitocentista: catequese, civilização e alienação de terras. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal da Bahia. Orientadora: Dr.ª Maria Hilda Baqueiro Paraíso. Salvador: UFBA, 2015 | Fabricio Lyrio Santos | -10.59325, -36.94077 | ||||||||||||||||
Sergipe | Pacatuba | Pacatuba | Barbadinho | Considerada uma das mais importantes missões iniciadas pelos capuchinhos franceses, à margem direita do rio São Francisco, na segunda metade do século XVII (antes de 1682).Foi entregue aos carmelitas após a expulsão dos religiosos franceses (1702), passando depois para os capuchinhos franciscanos da Província da Piedade (c. 1710). Não foi incluída no modelo do Diretório. No final do XIX o ouvidor da comarca relatou que esta aldeia era "dirigida" por seu missionário capuchinho, ou seja, o religioso cumpria a função de direitor. . A aldeia somente foi elevada à paróquia em 1835 e transformada em vila em 1864 | Pacatuba | Vila Nova Real | São Félix de Cantalice | Caxagó | 486 almas em 1758. Mais de 300 casais no início do XIX | Meia légua | Presença de capitão-mor indígena em documento do início do XIX | Mapa geral de todas as Missoens, ou Aldeas de Gentio mãso, que estão situadas nesta Capitania da Bahia, e nas mais que comprehemde o seo governo... AHU, Avulsos, Cx. 139, D. 10701. Estado actual da Civilização dos Indios da Comarca de Sergipe deElrey. AHU. Bahia. Castro e Almeida. Cx. 133. Doc. 26.329. Publicado em: Anais da Bn XXXVII, p. 177 | REGNI, Pietro Vittorino (OFMCap.). Os Capuchinhos na Bahia: Uma contribuição para a História da Igreja no Brasil. Salvador/Porto Alegre: Casa Superior dos Capuchinhos / Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1988. 3 vol. SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: colonização e povos indígenas na Bahia. Cruz das Almas: Editora da UFRB, 2014. SANTOS, Fabricio Lyrio. A civilização como missão: agentes civilizadores de índios na Bahia colonial no contexto da política pombalina. Tempo (Niterói, on line), vol. 22, n. 41, p. 533-550, 2016. SANTANA, Pedro Abelardo de. Os Índios em Sergipe oitocentista: catequese, civilização e alienação de terras. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal da Bahia. Orientadora: Dr.ª Maria Hilda Baqueiro Paraíso. Salvador: UFBA, 2015 | Fabricio Lyrio Santos | -10.45346, -36.64364 | ||||||||||||||||
Sergipe | Porto da Folha (São Pedro) | Porto da Folha (São Pedro) | Barbadinho | Localizada na ilha do Jacaré, no rio São Francisco, a cerca de 120 km da foz, está entre as mais importantes e duradouras missões capuchinhas. Fundada pelos religiosos franceses (segunda metade do século XVII), foi entregue aos carmelitas e, posteriormente, aos capuchinhos iltalianos (c. 1710). Não foi incluída no modelo do Diretório. No início do século XIX foi relatado pelo ouvidor da comarca que esta aldeia era "dirigida" por um missionário capuchinho | Porto da Folha | Vila Nova Real | São Pedro | Urumarús ou Aramarus | 250 almas em 1758. Mais de 50 casais no início do XIX | 1 légua | Presença de capitão-mor indígena em documento do início do XIX | Mapa geral de todas as Missoens, ou Aldeas de Gentio mãso, que estão situadas nesta Capitania da Bahia, e nas mais que comprehemde o seo governo... AHU, Avulsos, Cx. 139, D. 10701. Estado actual da Civilização dos Indios da Comarca de Sergipe deElrey. AHU. Bahia. Castro e Almeida. Cx. 133. Doc. 26.329. Publicado em: Anais da Bn XXXVII, p. 177 | REGNI, Pietro Vittorino (OFMCap.). Os Capuchinhos na Bahia: Uma contribuição para a História da Igreja no Brasil. Salvador/Porto Alegre: Casa Superior dos Capuchinhos / Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1988. 3 vol. SANTOS, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização: colonização e povos indígenas na Bahia. Cruz das Almas: Editora da UFRB, 2014. SANTOS, Fabricio Lyrio. A civilização como missão: agentes civilizadores de índios na Bahia colonial no contexto da política pombalina. Tempo (Niterói, on line), vol. 22, n. 41, p. 533-550, 2016. SANTANA, Pedro Abelardo de. Os Índios em Sergipe oitocentista: catequese, civilização e alienação de terras. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal da Bahia. Orientadora: Dr.ª Maria Hilda Baqueiro Paraíso. Salvador: UFBA, 2015 | Fabricio Lyrio Santos | -9.79118, -37.36584 | ||||||||||||||||
Sergipe | Água Azeda | Água Azeda | Água Azeda | São Cristóvão | Boimés, Tupinambá | PINTO, Carine Santos. De Taperagua a Aldeia conflitos e esbulhos nas terras do antigo Aldeamento de Agua Azeda-SE - decadas de 1930 e 1970. Dissertação Mestrado em História. UFAL. 2016 | Estêvão Martins Palitot | -10.9423, -37.29191 | |||||||||||||||||||||||
Ilhéus | Nova Barcelos | Maraú | Jesuítas | No Catálogo de 1654 da Companhia de Jesus, faz-se menção à "Aldeia da Virgem da Purificação junto ao Camamu" (Serafim Leite). Em 1718, teria sido criada a freguesia de Maraú. A aldeia dos índios, mais ao norte, teria continuado sob a invocação de Nossa Senhora da Purificação ou das Candeias. Sobre a origem do aldeamento,, o ouvidor Luis Freire de Veras (1759) obteve informações que, inicialmente, havia sido formado no rio de Aldeia Velha e, depois, transferido para onde chamam Taypus. Desse local se deslocavam constantemente, devido os assaltos dos holandeses, até se fixarem definitivamente na localidade onde se encontravam. A determinação de criação da vila ocorreu em sessão do tribunal especial do Conselho Ultramarino na segunda metade de 1758, mas a sua ereção só ocorreu em 1759, por Luís Freire de Veras (Ouvidor e Corregedor da Comarca da Bahia) | 01/01/1970 | Nova Barcelos | Nossa Senhora das Candeias | Tupiniquim | Variável. Quando erigida a vila, Serafim Leite, menciona que havia 86 casais, totalizando 200 índios. Caldas menciona, por volta de 20 de dezembro de 1758, também 86 casais. Quando estabeleceu a vila, Freire de Veras, informa a existência de 445 pessoas (99 casais, 129 rapazes, 103 moças e 15 viúvas). 1799: 200 índios. 1808: 200 casais de índios e “outros tantos portugueses” (Navarro). 1818: 800 pessoas entre índios e portugueses | Uma légua em quadra, segundo Freire de Veras. Resposta do provincial p. João Honorato, da Província do Brasil, sobre os títulos das terras das aldeias administradas pelos Jesuítas. Bahia, 15/10/1758. AHU, doc. 10701. CONSULTA, fl. 10. Anexo 21; Avulsos_Baia, 17, 142, 3, p. 0530 | Diretório dos Índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil. CONSULTA, fl. 57 (Avulsos, CD 17, 142, 3, p. 0571).: Anexo n. 38: Instruções particulares para estabelecimento das vilas, 11 de dezembro de 1759 | O escrivão da Câmara após a vigência do Diretório dos Índios, passou a acumular o cargo de diretor e professor, nomeado por provisão pelo governador. Francisco Antônio da Silveira, escrivão-diretor da vila de Olivença (1794), foi afastado pelo ouvidor e vereadores e substituído por Manuel do Carmo de Jesus; caso semelhante, na vila de Barcelos, o escrivão-diretor Antônio Teixeira de Brito, denunciado desde 1766, foi deposto e substituído em 1768, durante o exercício do mandato. Nomeação de escrivãos diretores das vilas de Nova Olivença, Barcelos e Santarém no período de 1759 a 1812: APEB. Colonial e Provincial. Provisões, Alvarás. Maços: 294, 295, 297, 299, 301, 305, 308, 310, 311, 313, 371 | Maioria, desde o momento de seu estabelecimento pelo Ouvidor Freire de Veras | Assim com a Vila Nova de Olivença, a agricultura era uma ocupação importante, mas era o único recurso para o sustento interno. Quando erigiu a vila, apesar de Luís Freire de Veras registrar a inexistência de comércio e nenhuma indicação de vendedor ou comerciante entre os ofícios praticados pelos índios, estes vendiam farinha e outros produtos que confeccionavam para ganhar algumas “patacas”. No tempo do aldeamento, a venda de farinha era feita pelos próprios índios ou intermediada pelos missionários. A produção artesanal também era ocupação importante. A atividade extrativa de colher e separar as fibras de piaçava e de embira, bem como o torneamento de contas de coquilhos e madeira e a confecção de rosários eram práticas da maioria das pessoas. Elas também manufaturavam cordoamentos e estopas de fibras de tucum e embiras, e fiavam o algodão para fabricar tecidos e linhas de pescar | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. Em 1808, a câmara de Barcelos não participou da denúncia e não subscreveu o abaixo-assinado encaminhado ao ouvidor pelo pároco Antônio Teixeira Pinto, encomendado na freguesia de Nossa Senhora das Candeias. O documento era parte de um processo, em curso, que denunciava a falta de escola da vila e pedia autorização para que Athanásio Jacinto Pinto, provavelmente luso-brasileiro, pudesse ensinar aos índios. Alegavam que o escrivão-diretor, Pedro Vaz Lemos, não cumpria essa função desde 1801 | Provavelmente, mas, infelizmente, apesar de todo o esforço para restauração e conservação do acervo documental por parte da direção e funcionários do Arquivo Público do Estado da Bahia, muitos livros de registros das patentes e provisões estão sem condições de manuseio e pesquisa. APEB. Colonial. Patentes, petições e alvarás: 1757-1762, maço: 360. Esse livro, da página 291 até 295, frente e verso consta a seguinte ementa: “Daqui por diante segue a registro das Patentes dos Índios das Vilas novamente creadas” com o registro das provisões dos oficiais da vila de Abrantes, sendo as provisões dos oficiais das demais vilas de índios criadas em 1758 continuam no Maço 361, em restauração e indisponível para pesquisa | Poucas fontes primárias. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores. Para o Império, há manuscritos da câmara: períodos de 1823-1867 e de 1833-1889 | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. MARCIS, Teresinha. A integração dos índios como súditos do rei de Portugal: uma análise do projeto, dos autores e da implementação na Capitania de Ilhéus, 1758-1822. 2013. 309 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. CALDAS, Jozé Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da Bahia desde o seu Descobrimento até o prezenteanno de 1759. Editado por Alícia Duhá Lose, Vanilda Salignac de Souza Mazzoni e Perla Peñailillo. 2. ed. Salvador: Memória e Arte; EDUFBA, [1759] 2017 | Pedro Daniel dos Santos Souza | -14.04088, -39.00782 | |||||||||||
Ilhéus | Nova Olivença | Nossa Senhora da Escada dos Ilhéos | Jesuítas | Serafim Leite informa que a aldeia, a 3 léguas ao sul da Vila de Ilhéus, já existia há muito tempo, mas teria sido reorganizada e com Residência fixa, na penúltima década do século XVII. Perto dela se situaram os Socós, em 1691. O Ouvidor Luis Freire de Veras respondeu o questinário elaborado pelo Tribunal do Conselho Ultramarino da Bahia: Respostas aos quesitos ... [1759], informando haver encontrado um único livro dos batizados com o primeiro registro “que se fez em 20 de novembro de 1682, pelo padre Theodósio de Moraes” (Questão18). A determinação de criação da vila ocorreu em sessão do tribunal especial do Conselho Ultramarino na segunda metade de 1758, mas a sua ereção só ocorreu em 1759, por Luís Freire de Veras (Ouvidor e Corregedor da Comarca da Bahia) | 01/01/1970 | Nova Olivença | Nossa Senhora da Escada | Tupi, falantes de língua geral (Luís Freire de Veras) | Variável. Serafim Leite informa que a aldeia, em 1702, contava com 900 índios. José Antônio Caldas informa que a aldeia, por volta de 20 de dezembro de 1758, contava com 130 casais. O ministro responsável pelo estabelecimento da vila, informou ao Conselho que, em 1759, a vila contava com 580 pessoas (122 casais, 125 rapazes, três viúvos, 16 viúvas). 1799: 454 índios. 1802: 500 casais (Lisboa). Recenseamento de 1805 (APEB): 742 indivíduos, dipostos numa relação por unidades familiares nucleares - os cônjuges (pai e mãe), os filhos e os agregados. 1808: 3.000 almas (Navarro). 1815: 1.000 habitantes. 1818: 500 casais de índios; 800 índios (tupiniquins misturados com descendentes de gueréns/gréns) | Ao informar ao Conselho sobre as terras que estavam em posse dos índios, Luís Freire de Veras destaca que, de norte a sul, 4 a 5 léguas, de lesta a oeste, uma légua. Não localizamos informações se, ao ser erigida, a vila teria permanecido com as terras. José Antônio Caldas menciona que as extensões de terra, por volta de 20 de dezembro de 1758, eram "bastantes". Outras fonte: os ouvidores da comarca de Ilhéus: Francisco Nunes da Costa, 1780-1794; Domingos Ferreira Maciel - 1802 e Balthazar da Silva Lisboa, que durante 20 anos ocupou os cargos de ouvidor e Juiz Conservador das Mata -1797-1818; essas autoridades apontam a existência de uma administração das terras pela câmara da vila com a prática de arrendamentos que eram registrados nos livros das câmaras pelos escrivãos-diretores. Não foi encontrado os livros e nem os registros. Ver também: Resposta do provincial p. João Honorato, da Província do Brasil, sobre os títulos das terras das aldeias administradas pelos Jesuítas. Bahia, 15/10/1758. AHU, doc. 10701. CONSULTA, fl. 10. Anexo 21; Avulsos_Baia, 17, 142, 3, p. 0530. | Diretório dos Índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil. CONSULTA, fl. 57 (Avulsos, CD 17, 142, 3, p. 0571).: Anexo n. 38: Instruções particulares para estabelecimento das vilas, 11 de dezembro de 1759 | O escrivão da Câmara após a vigência do Diretório dos Índios, passou a acumular o cargo de diretor e professor, nomeado por provisão pelo governador. Francisco Antônio da Silveira, escrivão-diretor da vila de Olivença (1794), foi afastado pelo ouvidor e vereadores e substituído por Manuel do Carmo de Jesus; caso semelhante, na vila de Barcelos, o escrivão-diretor Antônio Teixeira de Brito, denunciado desde 1766, foi deposto e substituído em 1768, durante o exercício do mandato. Nomeação de escrivãos diretores das vilas de Nova Olivença, Barcelos e Santarém no período de 1759 a 1812: APEB. Colonial e Provincial. Provisões, Alvarás. Maços: 294, 295, 297, 299, 301, 305, 308, 310, 311, 313, 371 | Maioria. Conflitos entre a atuação de alguns diretores e a Câmara testemunham a atuação ativa dos indígenas. O ouvidor Luís Freire de Veras não registrou os detalhes de sua ação em cada uma das vilas estabelecidas, mas, supostamente, seguiu o mesmo ritual realizado no ato da criação de Vila Nova de Abrantes. Primeiramente, todos os moradores eram convocados para se reunir em um lugar espaçoso, provavelmente a Igreja. Então, era feita a leitura, em voz alta, das credenciais do ouvidor e das respectivas ordens reais. Seguindo o protocolo, realizou a eleição para compor a câmara. Visando adaptar às ordens a legislação integracionista, foi mantido o pressuposto da prioridade aos moradores indígenas ou, aos moradores portugueses casados com índias e/ou “bem morigerado”, ocuparem os cargos de oficiais e não incidiriam despesas relativas as cartas de usança | A agricultura era uma ocupação importante, mas era o único recurso para o sustento interno. Quando erigiu a vila, apesar de Luís Freire de Veras registrar a inexistência de comércio e nenhuma indicação de vendedor ou comerciante entre os ofícios praticados pelos índios, estes vendiam farinha e outros produtos que confeccionavam para ganhar algumas “patacas”. No tempo do aldeamento, a venda de farinha era feita pelos próprios índios ou intermediada pelos missionários. A produção artesanal também era ocupação importante. A atividade extrativa de colher e separar as fibras de piaçava e de embira, bem como o torneamento de contas de coquilhos e madeira e a confecção de rosários eram práticas da maioria das pessoas. Elas também manufaturavam cordoamentos e estopas de fibras de tucum e embiras, e fiavam o algodão para fabricar tecidos e linhas de pescar | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. Uma denúncia feita pelos índios ao Ouvidor interino Antônio da Costa Camelo, em 1794, relacionadas ao fato do Diretor Francisco Antônio da Silveira não ensinar a ler e escrever aos seus filhos, nem “dar escola”, embora cobrasse para o exercício da referida função, indicam a possível preocupação dos indígenas com a abertura e o funcionamento de escolas em Nova Olivença | Os cargos militares, especialmente de capitão-mor das ordenanças, foram ocupados pelos índios. Alguns índios, assim identificados, foram nomeados entre 1759 a 1762: Capitão-mor - Ignácio Policarpio Rois, João Rodrigues, João de Sousa; Sargento-mor João Roís da Costa; Alferes - João Carvalho, José Manoel. Infelizmente, apesar de todo o esforço para restauração e conservação do acervo documental por parte da direção e funcionários do Arquivo Público do Estado da Bahia, muitos livros de registros das patentes e provisões estão sem condições de manuseio e pesquisa. APEB. Colonial. Patentes, petições e alvarás: 1757-1762, maço: 360. Esse livro, da página 291 até 295, frente e verso consta a seguinte ementa: “Daqui por diante segue a registro das Patentes dos Índios das Vilas novamente creadas” com o registro das provisões dos oficiais da vila de Abrantes, sendo as provisões dos oficiais das demais vilas de índios criadas em 1758 continuam no Maço 361, em restauração e indisponível para pesquisa | Há algumas ocorrências em períodos diversos, sem clareza na documentação | Poucas fontes primárias, mas bastantes significativas, como o recenseamento de 1805, as denúncias dos membros da Câmara sobre a atuação do Diretor Francisco Antônio da Silveira. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores. Para o Império, há manuscritos da câmara: períodos de 1823-1888. Documentos específicos: AHU, DOC. 10701. CONSULTA, fl. 57. Anexo n. 35. Repartição das aldeis que proximamente se mandar criar em vilas, denominação de cada uma delas e dos Ministros que as foram erigir e demarcar. (Avulsos-Baia, 17, 142,3, p. 0581/0582). BN (RJ). MS 512, (28), 33 f. Dotação antiga: I - 4, 3, 22. RESPOSTAS aos quesitos retro respectivos à Aldeia de N. S. da Escada, hoje V. de Nova Olivença, Bahia e mais: a) respostas aos quesitos retro respectivos à aldeias de N. S. das Candeias; b) respostas aos quesitos retro respectivos à aldeias de Santo André e São Miguel de Serinhaem. S. I. 1768 [1759]. 4 documentos. Originais? 17 fl. (Verbete em: ABN-RJ, v. 68, p. 63). Teresinha Marcis realizou um extenso e detalhado levantamento de fontes no APEB e arquivos do Projeto Resgate para a tese de doutorado. AHU, doc. 10701. CONSULTA, fl. 57 (Avulsos, CD 17, 142, 02, doc. 0277).: Anexo n. 37: Provisão a Luiz Freire de Veras para estabelecer a vila nova de Olivença... Bahia, 22 de novembros de 1758. AHU, doc. 10701. CONSULTA, fl. 57 (Avulsos, CD 17, 142, 3, p. 0571).: Anexo n. 38: Instruções particulares para estabelecimento das vilas, 11 de dezembro de 1759 | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. MARCIS, Teresinha. A integração dos índios como súditos do rei de Portugal: uma análise do projeto, dos autores e da implementação na Capitania de Ilhéus, 1758-1822. 2013. 309 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. CALDAS, Jozé Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da Bahia desde o seu Descobrimento até o prezenteanno de 1759. Editado por Alícia Duhá Lose, Vanilda Salignac de Souza Mazzoni e Perla Peñailillo. 2. ed. Salvador: Memória e Arte; EDUFBA, [1759] 2017 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Teresinha Marcis | -14.94703, -39.01188 | ||||||||||
Ilhéus | Nova Santarém | Serinhaém | Jesuítas | Segundo Serafim Leite, em 1683, nomeiam-se duas aldeias no Camamu: uma de "Brasis" e outra de "Païaïás", sendo esta última Serinhaém. Segundo informou o ouvidor Luiz Freire de Veras, o livro de registro de batismo, o primeiro datava de 17 de dezembro de 1672, realizado no povoado inicial que ficava “da cachoeira a onde chamam São José da Itaporocas” A determinação de criação da vila ocorreu em sessão do tribunal especial do Conselho Ultramarino na segunda metade de 1758, mas a sua ereção só ocorreu em 1759, por Luís Freire de Veras (Ouvidor e Corregedor da Comarca da Bahia) | 01/01/1970 | Nova Santarém | São Miguel e Santo André | Paiaiá | Variável. Serafim Leite diz que, quando erigida, a vila tinha 116 índios. Caladas menciona a existência de 16 casais. Freire de Veras informou ao Conselho que havia 93 pessoas (23 casais, duas viúvas, 28 rapazes e 17 moças). 1790: 300 índios (muitos miscigenados com brancos). 1799: 70 casais, 350 pessoas (contando com foreiros). 1808: 100 casais de índios e 100 de portugueses. 1818: 1.200 habitantes | Caldas menciona que eram "bastantes". O ouvidor Freire de Veras, informa ao Conselho que a nova vila erigida tinha uma légua em quadra | Há uma planta da vila, elaborada por Domingos Alves Branco Muniz Barreto, c. 1791 | Diretório dos Índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil. CONSULTA, fl. 57 (Avulsos, CD 17, 142, 3, p. 0571).: Anexo n. 38: Instruções particulares para estabelecimento das vilas, 11 de dezembro de 1759 | O escrivão da Câmara após a vigência do Diretório dos Índios, passou a acumular o cargo de diretor e professor, nomeado por provisão pelo governador. Francisco Antônio da Silveira, escrivão-diretor da vila de Olivença (1794), foi afastado pelo ouvidor e vereadores e substituído por Manuel do Carmo de Jesus; caso semelhante, na vila de Barcelos, o escrivão-diretor Antônio Teixeira de Brito, denunciado desde 1766, foi deposto e substituído em 1768, durante o exercício do mandato. Nomeação de escrivãos diretores das vilas de Nova Olivença, Barcelos e Santarém no período de 1759 a 1812: APEB. Colonial e Provincial. Provisões, Alvarás. Maços: 294, 295, 297, 299, 301, 305, 308, 310, 311, 313, 371 | Maioria, desde o momento de seu estabelecimento pelo Ouvidor Freire de Veras | A agricultura era uma ocupação importante, mas era o único recurso para o sustento interno. Quando erigiu a vila, apesar de Luís Freire de Veras registrar a inexistência de comércio e nenhuma indicação de vendedor ou comerciante entre os ofícios praticados pelos índios, estes vendiam farinha e outros produtos que confeccionavam para ganhar algumas “patacas”. No tempo do aldeamento, a venda de farinha era feita pelos próprios índios ou intermediada pelos missionários. A produção artesanal também era ocupação importante. A atividade extrativa de colher e separar as fibras de piaçava e de embira, bem como o torneamento de contas de coquilhos e madeira e a confecção de rosários eram práticas da maioria das pessoas. Elas também manufaturavam cordoamentos e estopas de fibras de tucum e embiras, e fiavam o algodão para fabricar tecidos e linhas de pescar | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real | Provavelmente, mas, infelizmente, apesar de todo o esforço para restauração e conservação do acervo documental por parte da direção e funcionários do Arquivo Público do Estado da Bahia, muitos livros de registros das patentes e provisões estão sem condições de manuseio e pesquisa. APEB. Colonial. Patentes, petições e alvarás: 1757-1762, maço: 360. Esse livro, da página 291 até 295, frente e verso consta a seguinte ementa: “Daqui por diante segue a registro das Patentes dos Índios das Vilas novamente creadas” com o registro das provisões dos oficiais da vila de Abrantes, sendo as provisões dos oficiais das demais vilas de índios criadas em 1758 continuam no Maço 361, em restauração e indisponível para pesquisa | Poucas fontes primárias. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores. Para o Império, há manuscritos da câmara: período de 1823-1848 | MARCIS, Teresinha. A integração dos índios como súditos do rei de Portugal: uma análise do projeto, dos autores e da implementação na Capitania de Ilhéus, 1758-1822. 309f. 2013. Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA, 2013. Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13309 Palavras-chave: Capitania de Ilhéus. Aldeamentos. Vilas de índios. Diretório. Bahia | Pedro Daniel dos Santos Souza | -13.72715, -39.1502 | ||||||||||
Ilhéus | Almada | Aldeia dos Gréns | Jesuítas e outros | O aldeamento foi instalado seguindo as normas do Diretório dos Índios, e formado com índios soldados das vilas Olivença e Barcelos, e os gueréns, da aldeia de Nossa Senhora dos Remédios da Barra do Rio de Contas | Almada | Vila de São Jorge dos Ilhéus | Nossa Senhora dos Índios Gréns | O aldeamento foi instalado formado com índios soldados das vilas Olivença e Barcelos, e os gueréns, da aldeia de Nossa Senhora dos Remédios da Barra do Rio de Contas. Guens, Guerem | Parecer sobre o Diretório dos Índios | Vigário | Índios cultivavam mandioca; coletavam mel | Pároco ensinava as crianças | Muitas fontes primárias de diversos assuntos de ordem eclesiástica. Ver tese: MARCIS, Teresinha | MARCIS, Teresinha. A integração dos índios como súditos do rei de Portugal: uma análise do projeto, dos autores e da implementação na Capitania de Ilhéus, 1758-1822. 309f. 2013. Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA, 2013. Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13309 Palavras-chave: Capitania de Ilhéus. Aldeamentos. Vilas de índios. Diretório. Bahia | Pedro Daniel dos Santos Souza | -14.65567, -39.19045 | |||||||||||||||
Ilhéus | Una do Cairu/São Fidélis | Una do Cairu (São Fidélis) | Valença | Una do Cairu/São Fidélis | São Fidélis | Luís Freire de Veras (Ouvidor da Bahia). Respostas aos quesitos retro respectivos à Aldeia de N. S. da Escada, hoje V. de Nova Olivença, Bahia e mais: N. S. das Candeias; Santo André e São Miguel de Seinhaem. 1768. 33 f., ms 512 (28). Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (BN) | Santos, Fabricio Lyrio. Da catequese à civilização : colonização e povos indígenas na Bahia (1750-1800) / Fabricio Lyrio Santos. – Salvador/BA : Universidade Federal da Bahia / Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2012. P. 184. DIAS, Marcelo Henrique. Economia, sociedade e paisagens da Capitania e Comarca de Ilhéus no período colonial. 2007. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007 | Estêvão Martins Palitot | -13.34336, -39.13744 | ||||||||||||||||||||||
Ilhéus | Nossa Senhora dos Remédios | Nossa Senhora dos Remédios | Barra do Rio de Contas | Nossa Senhora dos Remédios | Luís Freire de Veras (Ouvidor da Bahia). Respostas aos quesitos retro respectivos à Aldeia de N. S. da Escada, hoje V. de Nova Olivença, Bahia e mais: N. S. das Candeias; Santo André e São Miguel de Seinhaem. 1768. 33 f., ms 512 (28). Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (BN) | DIAS, Marcelo Henrique. Economia, sociedade e paisagens da Capitania e Comarca de Ilhéus no período colonial. 2007. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007 | Estêvão Martins Palitot | -14.33722, -39.10632 | |||||||||||||||||||||||
Ilhéus | Poxim | Poxim | Poxim | MARCIS, Teresinha. A integração dos índios como súditos do rei de Portugal: uma análise do projeto, dos autores e da implementação na Capitania de Ilhéus, 1758-1822. 309f. 2013. Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA, 2013. Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13309 Palavras-chave: Capitania de Ilhéus. Aldeamentos. Vilas de índios. Diretório. Bahia | Estêvão Martins Palitot | -15.45536, -38.98955 | |||||||||||||||||||||||||
Ilhéus | Peso do Pau (Menhãs ou Camacãs) | Peso do Pau (Menhãs ou Camacãs) | Poxim | Peso do Pau (Menhãs ou Camacãs). Aldeamento Particular | Luís Freire de Veras (Ouvidor da Bahia). Respostas aos quesitos retro respectivos à Aldeia de N. S. da Escada, hoje V. de Nova Olivença, Bahia e mais: N. S. das Candeias; Santo André e São Miguel de Seinhaem. 1768. 33 f., ms 512 (28). Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (BN) | DIAS, Marcelo Henrique. Economia, sociedade e paisagens da Capitania e Comarca de Ilhéus no período colonial. 2007. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007 | Estêvão Martins Palitot | -15.77051, -38.91973 | |||||||||||||||||||||||
Ilhéus | Ferradas (São Pedro de Alcântara) | Ferradas (São Pedro de Alcântara) | 1815 | 1815 | São Jorge dos Ilhéus | Ferradas (São Pedro de Alcântara) | Luís Freire de Veras (Ouvidor da Bahia). Respostas aos quesitos retro respectivos à Aldeia de N. S. da Escada, hoje V. de Nova Olivença, Bahia e mais: N. S. das Candeias; Santo André e São Miguel de Seinhaem. 1768. 33 f., ms 512 (28). Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (BN) | DIAS, Marcelo Henrique. Economia, sociedade e paisagens da Capitania e Comarca de Ilhéus no período colonial. 2007. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007 | Estêvão Martins Palitot | -14.8461, -39.33727 | |||||||||||||||||||||
Ilhéus | Funis | Funis | 1782 | 1782 | Funis | Sim | MARCIS, Teresinha. A integração dos índios como súditos do rei de Portugal: uma análise do projeto, dos autores e da implementação na Capitania de Ilhéus, 1758-1822 /Teresinha Marcis. – Salvador, 2013. DIAS, Marcelo Henrique. Economia, sociedade e paisagens da Capitania e Comarca de Ilhéus no período colonial. 2007. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007 | Estêvão Martins Palitot | -14.23085, -39.46376 | ||||||||||||||||||||||
Porto Seguro | Verde, a Nova | Patatiba (Espírito Santo) | Jesuítas | Não localizamos a data de fundação da aldeia. Serafim Leite, informa que, no século XVI, as aldeias de jurisdição dos jesuítas, em Porto Seguro, eram nove. Depois do ataque dos Aimorés e a volta dos jesuítas, em 1643, tinham reduzido para 4 aldeias, sendo 3 de índios "Brasis" (língua tupi) e uma de "Bárbaros Tapuias". Na documentação, aparece o nome de três: S. André, Espírito Santo (Patatiba) e São João Batista. O que nos leva a inferir que a data de fundação da aldeia remonta ao século XVI. A determinação de criação da vila ocorreu em sessão do tribunal especial do Conselho Ultramarino na segunda metade de 1758, mas a sua ereção só ocorreu em 1759, por Manuel da Cruz Freire (Ouvidor da antiga Capitania de Porto Seguro) e Antônio da Costa Souza (Capitão-mor da antiga Capitania de Porto Seguro), na condição de adjunto. | O aldeamento foi obra do século XVII, depois do retorno dos jesuítas à capitania de Porto Seguro em 1621. Em fins do século XVI, a "Narrativa Epistolar de uma Viagem e Missão Jesuítica" identificou apenas duas aldeias na capitania: Santo André e São Mateus (CARDIM, 1980, p. 147). Em 1634, a coroa emitiu as cartas de doação de sesmarias para instalação definitiva do aldeamento | 01/01/1970 | Verde, a Nova | Divino Espírito Santo | Tupiniquim | Variável. Serafim Leite informa que a aldeia tinha 400 índios quando os jesuítas a deixaram. José Antônio Caldas menciona 80 casais. 1779: 582; 1813: 500; 1817: 600. | Vila Verde: 1764: 341; 1780: 582; 1779: 470; 1813: 500; 1817: 600 (AHU_ACL_CU_005-01, Cx. 34, D. 10.701; ACMRJ – Livro Nº 7; BNRJ – Manuscritos, I – 28, 29, 10. ANRJ – Série Interior, IJJ2-296A) | Diretório dos Índios; Instruções para o governo dos índios de Porto Seguro (ant. 1777, Ouvidor de José Xavier Machado Monteiro); Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Desde a fundação da vila, seguindo as orientações do Parecer (...) sobre os parágrafos do Diretório (...) que podiam ser aplicados aos índios de todo Estado do Brasil, datado de 19 de maio de 1759, os escrivães das câmaras acumulavam também o papel de diretor, aparecendo na documentação o termo escrivão-diretor | Os índios desempenhavam sozinhos os ofícios camarários, excluindo-se apenas da ocupação do cargo de escrivão por não saberem ler e escrever. No fim da década de 1790, Luís dos Santos Vilhena identificou a participação tímida dos índios, dividindo os cargos de juízes com outros colonos luso-brasileiros. No ano de 1813, o ouvidor José Marcelino da Cunha informou que nessas mesmas vilas os índios continuavam a ocupar os cargos da câmara juntamente com os portugueses, mantendo a política de valorização do papel de intermediadores políticos desempenhado por esses oficiais indígenas | Cultivo de mandioca e produção de farinha; extração de tabuado; manufatura/semimanufatura: embira, taboado e cordaria. Os indígenas também viviam da prestação de serviços em que produziam “diversos produtos da floresta”, dentre os quais se destacavam “toras de pau, gamelas (bacias de madeira) e canoas, além de algumas embira e estopa” | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. As instruções do ouvidor Machado Monteiro estabeleceu uma política de regulamentação do funcionamento das escolas. Em diversas correspodências às autoridades reinóis, o Ouvidor destacou sua atuação na reforma dos costumes, com ênfase na educação escolar. A documentação, de modo geral, atesta os poucos progressos. Autos de inquirição da primeira década do século XIX, evidenciam o avanço do português falado, mas a precariedade de domínio da leitura e escrita (assinar o nome), restringindo-se àqueles que atuavam na Câmara | 2 companhias de infantaria, formadas e comandadas exclusivamente por indígenas | O Diretório permanece até as primeiras décadas do século XIX como principal referência da política indigenista para os índios aliados na comarca de Porto Seguro | Poucas fontes primárias, mas bastante elucidativas das dinâmicas locais. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. CANCELA, Francisco Eduardo Torres. De projeto a processo colonial: índios, colonos e autoridades régias na colonização reformista da antiga capitania de Porto Seguro (1763-1808). 2012. 337 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012. CALDAS, Jozé Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da Bahia desde o seu Descobrimento até o prezenteanno de 1759. Editado por Alícia Duhá Lose, Vanilda Salignac de Souza Mazzoni e Perla Peñailillo. 2. ed. Salvador: Memória e Arte; EDUFBA, [1759] 2017 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Francisco Cancela | -16.42585, -39.2169 | |||||||||||
Porto Seguro | Nova Trancoso | São João | Jesuítas | Não localizamos a data de fundação da aldeia. Serafim Leite, informa que, no século XVI, as aldeias de jurisdição dos jesuítas, em Porto Seguro, eram nove. Depois do ataque dos Aimorés e a volta dos jesuítas, em 1643, tinham reduzido para 4 aldeias, sendo 3 de índios "Brasis" (de língua tupi) e uma de "Bárbaros Tapuias". Na documentação, aparece o nome de três: S. André, Espírito Santo (Patatiba) e São João Batista. O que nos leva a inferir que a data de fundação da aldeia remonta ao século XVI. A determinação de criação da vila ocorreu em sessão do tribunal especial do Conselho Ultramarino na segunda metade de 1758, mas a sua ereção só ocorreu em 15 de março de 1759, por Manuel da Cruz Freire (Ouvidor da antiga Capitania de Porto Seguro) e Antônio da Costa Souza (Capitão-mor da antiga Capitania de Porto Seguro), na condição de adjunto. | O aldeamento foi obra do século XVII, depois do retorno dos jesuítas à capitania de Porto Seguro em 1621. Em fins do século XVI, a "Narrativa Epistolar de uma Viagem e Missão Jesuítica" identificou apenas duas aldeias na capitania: Santo André e São Mateus (CARDIM, 1980, p. 147). Em 1634, a coroa emitiu as cartas de doação de sesmarias para instalação definitiva do aldeamento | 01/01/1970 | Nova Trancoso | São João Batista | Tabajara ou Tupiniquim com mistura de Tupinambá | Variável. Serafim Leite menciona que havia 500 índios quando a aldeia se transformou em vila. Caldas informa a existência de 120 casais. 1779: 602; 1813: 500; 1817: 674 | 1 légua em quadra. No processo de demarcação, há um conflito jurisdicional sobre a posse das terras do antigo aldeamento, mas o desfecho foi pela demarcação a favor dos indígenas | O termo da vila se estendia "de norte a sul em linha reta 8 léguas, sendo 1 légua ao norte fronteiriça com a vila de Porto Seguro e 7 léguas para o sul até o rio Corumbaú, limite com a vila do Prado. Para o leste lhe fica o mar e para oeste o sertão, que fica em distância de meia légua invadido de gentio bárbaro" (Informações da Visita do Norte de que fez o padre Francisco dos Santos Pinto, 1799 - ACRJ - Visitas Pastorais, maço 07) | Diretório dos Índios; Instruções para o governo dos índios de Porto Seguro (ant. 1777, Ouvidor de José Xavier Machado Monteiro); Diretório dos índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Desde a fundação da vila, seguindo as orientações do Parecer (...) sobre os parágrafos do Diretório (...) que podiam ser aplicados aos índios de todo Estado do Brasil, datado de 19 de maio de 1759, os escrivães das câmaras acumulavam também o papel de diretor, aparecendo na documentação o termo escrivão-diretor | Os índios desempenhavam sozinhos os ofícios camarários, excluindo-se apenas da ocupação do cargo de escrivão por não saberem ler e escrever. No fim da década de 1790, Luís dos Santos Vilhena identificou a participação tímida dos índios, dividindo os cargos de juízes com outros colonos luso-brasileiros. No ano de 1813, o ouvidor José Marcelino da Cunha informou que os índios continuavam a ocupar os cargos da câmara juntamente com os portugueses, mantendo a política de valorização do papel de intermediadores políticos desempenhado por esses oficiais indígenas | Assim como em Verde, cultivo da mandioca e produção da farinha; extração do tabuado; manufatura/semimanufatura: embira, taboado e cordaria. Os indígenas também viviam da prestação de serviços em que produziam “diversos produtos da floresta”, dentre os quais se destacavam “toras de pau, gamelas (bacias de madeira) e canoas, além de algumas embira e estopa” | As provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. As instruções do ouvidor Machado Monteiro estabeleceu uma política de regulamentação do funcionamento das escolas. Em diversas correspodências às autoridades reinóis, o Ouvidor destacou sua atuação na reforma dos costumes, com ênfase na educação escolar. A documentação, de modo geral, atesta os poucos progressos. Autos de inquirição da primeira década do século XIX, evidenciam o avanço do português falado, mas a precariedade de domínio da leitura e escrita (assinar o nome), restringindo-se àqueles que atuavam na Câmara | 3 companhias de índios, sendo sujeitas ao Capitão-mor da Vila de Porto Seguro | O Diretório permanece até as primeiras décadas do século XIX como principal referência da política indigenista para os índios aliados na comarca de Porto Seguro | Poucas fontes primárias, mas bastante elucidativas das dinâmicas locais. CARTA de aplicação da Provisão Régia que mandou criar a Nova Vila Trancoso. Porto Seguro, 15 de março de 1759. APB – Seção Colonial, maço 603, cad. 35. Livros de Provisões do Arquivo Público do Estado da Bahia, indicando a nomeação dos escrivães-diretores | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. CANCELA, Francisco Eduardo Torres. De projeto a processo colonial: índios, colonos e autoridades régias na colonização reformista da antiga capitania de Porto Seguro (1763-1808). 2012. 337 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012. CALDAS, Jozé Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da Bahia desde o seu Descobrimento até o prezenteanno de 1759. Editado por Alícia Duhá Lose, Vanilda Salignac de Souza Mazzoni e Perla Peñailillo. 2. ed. Salvador: Memória e Arte; EDUFBA, [1759] 2017 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Francisco Cancela | -16.58928, -39.09317 | ||||||||||
Porto Seguro | São José do Porto Alegre | A vila foi fundada no dia 15 de outubro de 1769, pelo ouvidor José Xavier Machado Monteiro. Instalada na margem esquerda do rio Mucuri, distante seis léguas ao sul da Vila Viçosa. Segundo a justificativa contida em seus Autos de ereção e criação, o estabelecimento daquela vila na barra do rio Mucuri possuía uma “grande utilidade pública”, pois a povoação serviria “não só para expelir o gentio bárbaro que nestas praias insultavam os viandantes (...), mas também para o aumento das lavouras e do comércio" | 01/01/1970 | Porto Alegre | São José | Indígenas “domesticados” de origem étnica bastante diversificada. Embora, na documentação consultada, a maioria seja classificada como de “língua geral”, o que representaria descendentes diretos dos grupos do tronco linguístico Tupi, que estabeleceram contatos com os jesuítas e colonos luso-brasileiros na região litorânea desde os primórdios da colonização, não podemos deixar de descartar o uso dessa categoria com outras significações, haja vista o debate dos linguistas sobre as diversas acepções que o item lexicalizado "língua geral". É provável que os inúmeros índios de “língua geral” que que habitavam a vila não seriam apenas Tupiniquim fugitivos dos aldeamentos, mas deveria também comportar muitos índios do tronco Macro-Jê, que há muito tempo eram aliados e estavam inseridos nas estruturas da sociedade colonial, com um relativo domínio do português e/ou falantes da chamada língua geral, evidenciando, portanto, a larga experiência de contato destes “domesticados” com o mundo colonial português | Como uma reserva demográfica complementar aos grupos indígenas “domesticados”, os degredados foram fundamentais para a criação da vila. 1779: 449; 1813: 500; 1817: 437 | No Arquivo Público do Estado da Bahia, encontra-mse os AUTOS de ereção e criação da Nova Vila de Porto Alegre. Arraial de Mucuri, 15 de outubro de 1769. APB – Seção Colonial, maço 485-3. Nesse documento, temos informações sobre a demarcação das terras | No AHU, há uma planta da vila | Instruções para o governo dos índios de Porto Seguro (ant. 1777, Ouvidor de José Xavier Machado Monteiro); Diretório dos índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Desde a fundação da vila, seguindo as orientações do Parecer (...) sobre os parágrafos do Diretório (...) que podiam ser aplicados aos índios de todo Estado do Brasil, datado de 19 de maio de 1759, os escrivães das câmaras acumulavam também o papel de diretor, aparecendo na documentação o termo escrivão-diretor | Nos primeiros pilouros abertos para a eleição dos oficiais das câmaras, sempre continham, pelo menos, um índio escolhido para atuar, principalmente, como segundo juiz. No fim da década de 1790, Luís dos Santos Vilhena identificou a participação tímida dos índios, dividindo os cargos de juízes com outros colonos luso-brasileiros. No ano de 1813, o ouvidor José Marcelino da Cunha informou que os índios continuavam a ocupar os cargos da câmara juntamente com os portugueses, mantendo a política de valorização do papel de intermediadores políticos desempenhado por esses oficiais indígenas. Chama a atenção a atuação política da família do patriarca Marcelo Faria na vila de Porto Alegre. Ao longo de mais de uma década, os integrantes dessa linhagem foram os únicos índios a exercerem ofícios camarários na povoação | Cultivo de madioca e produção de farinha | Assim como nas demais vilas de índios da Bahia, provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. As instruções do ouvidor Machado Monteiro estabeleceu uma política de regulamentação do funcionamento das escolas. Em diversas correspodências às autoridades reinóis, o Ouvidor destacou sua atuação na reforma dos costumes, com ênfase na educação escolar. A documentação, de modo geral, atesta os poucos progressos | Havia, mas não era só de índios. Nas atas da Câmara da Vila de Porto Alegre, encontram-se várias autorizações de entradas contra o gentio bárbaro dos sertões: em 20 de maio de 1773, os oficiais incumbiram o capitão Domingos Machado a mover uma bandeira com os “soldados índios da vila”, armando-os com 25 espingardas, 28 libras de chumbo, 25 balas e 50 pederneiras; aos 20 de janeiro de 1778, diante da “grande queixa dos moradores contra os gentios que têm destruído as suas lavouras e arriscado suas vidas”, o concelho aprovou outra entrada nas cabeceiras do rio Mucuri; e, no dia 29 de outubro de 1780, os oficiais da câmara também autorizaram mais uma “entrada ao mato contra o mesmo gentio” por “se achar esta vila cercada do gentio” que “já tinha feito uma morte em um morador dela”. Também alguns índios da companhia das ordenanças foram nomeados para sair em busca de degredados que haviam fugido da povoação | O Diretório permanece até as primeiras décadas do século XIX como principal referência da política indigenista para os índios aliados na comarca de Porto Seguro | Há fontes primárias diversas, sobretudo termos de vereação, atas de reuniões da Câmara, provisão de nomeação de diretores, leis municipais ou posturas da Câmara, etc. | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. CANCELA, Francisco Eduardo Torres. De projeto a processo colonial: índios, colonos e autoridades régias na colonização reformista da antiga capitania de Porto Seguro (1763-1808). 2012. 337 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Francisco Cancela | -18.08806, -39.55161 | |||||||||||
Porto Seguro | Prado | Vila fundada em 12 de dezembro de 1764, pelo 1º ouvidor de Porto Seguro, Tomé Couceiro de Abreu | 01/01/1970 | Prado | Nossa Senhora da Purificação | Indígenas “domesticados” de origem étnica bastante diversificada. Embora, na documentação consultada, a maioria seja classificada como de “língua geral”, o que representaria descendentes diretos dos grupos do tronco linguístico Tupi, que estabeleceram contatos com os jesuítas e colonos luso-brasileiros na região litorânea desde os primórdios da colonização, não podemos deixar de descartar o uso dessa categoria com outras significações, haja vista o debate dos linguistas sobre as diversas acepções que o item lexicalizado "língua geral". É provável que os inúmeros índios de “língua geral” que que habitavam a vila de Prado não seriam apenas Tupiniquim fugitivos dos aldeamentos, mas deveria também comportar muitos índios do tronco Macro-Jê, que há muito tempo eram aliados e estavam inseridos nas estruturas da sociedade colonial, com um relativo domínio do português e/ou falantes da chamada língua geral, evidenciando, portanto, a larga experiência de contato destes “domesticados” com o mundo colonial português | Prado surgiu, sobretudo, da arregimentação e do deslocamento de vadios índios e brancos que viviam nos arredores das vilas de Porto Seguro, Caravelas e Trancoso. No ato da sua criação, mais de 150 pessoas já habitavam o povoado, o que garantia o número de moradores para sua elevação à condição de vila. Além disso, o envio de degredados pela Relação da Bahia e do Rio de Janeiro acabou por se constituir no instrumento viabilizador da política de povoamento da antiga Capitania de Porto Seguro na segunda metade dos Setecentos. Como uma reserva demográfica complementar aos grupos indígenas “domesticados”, os degredados foram fundamentais para a criação da vila de Prado. 1779: 639; 1813: 700; 1817: 700 | No ato de criação, há a demarcação de 4 legoas para rendimento do Conselho, que ficaria sob responsabilidade dos membros eleitos da Câmara, a demarcação do lugar da vila, com as casas dos moradores, a Igreja, a Casa da Câmara e a praça; a demarcação de terras para as lavouras e as plantações dos moradores, assim como campos para os gados | No AHU, há uma planta da Vila de Prado | Instruções para o governo dos índios de Porto Seguro (ant. 1777, Ouvidor de José Xavier Machado Monteiro); Diretório dos índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Desde a fundação da vila, seguindo as orientações do Parecer (...) sobre os parágrafos do Diretório (...) que podiam ser aplicados aos índios de todo Estado do Brasil, datado de 19 de maio de 1759, os escrivães das câmaras acumulavam também o papel de diretor, aparecendo na documentação o termo escrivão-diretor | Nos primeiros pilouros abertos para a eleição dos oficiais das câmaras, sempre continham, pelo menos, um índio escolhido para atuar, principalmente, como segundo juiz. No fim da década de 1790, Luís dos Santos Vilhena identificou a participação tímida dos índios, dividindo os cargos de juízes com outros colonos luso-brasileiros. No ano de 1813, o ouvidor José Marcelino da Cunha informou que os índios continuavam a ocupar os cargos da câmara juntamente com os portugueses, mantendo a política de valorização do papel de intermediadores políticos desempenhado por esses oficiais indígenas | Importante papel na economia de subsistência. Cultivo de mandioca e produção de farina; cultivo de cana; extração de madeira de lei; manufatura/semi: produção de aguardente; açúcar; embira, taboado e cordaria; embarcações. Muitos índios “tira[va]m madeiras, embiras e estopas” para os colonos, que aproveitavam o fato deles serem “bons falqueadores e serradores” | Assim como nas demais vilas de índios da Bahia, provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. As instruções do ouvidor Machado Monteiro estabeleceu uma política de regulamentação do funcionamento das escolas. Em diversas correspodências às autoridades reinóis, o Ouvidor destacou sua atuação na reforma dos costumes, com ênfase na educação escolar. A documentação, de modo geral, atesta os poucos progressos. Autos de inquirição da primeira década do século XIX, evidenciam o avanço do português falado, mas a precariedade de domínio da leitura e escrita (assinar o nome), restringindo-se àqueles que atuavam na Câmara, embora seja também atestada a permanência de usos da língua geral na vila de Prado. Nos autos de inquirição consultados, são ainda apresentadas as estratégias dos indígenas para a fuga à escola ou o nome de seus filhos não entrarem nas listas dos aptos | Contando com presença mais intensa de moradores brancos, a companhia de ordenanças local era composta por índios e luso-brasileiros, sendo o cargo de capitão ocupado por um não índio. Esses indígenas eram requisitos para serviços diversos, a exemplo dos os soldados indígenas que foram obrigados a prestar serviços nas obras públicas, sendo convocados a trabalhar na construção de uma estrada próxima ao povoado de Cumuruxativa | O Diretório permanece até as primeiras décadas do século XIX como principal referência da política indigenista para os índios aliados na comarca de Porto Seguro | Poucas fontes primárias, mas bastantes significativas para compreensão das dinâmicas locais, entre as quais autos da criação, relatórios de visitas pastorais, autos de inquirição sobre o estado de "civilização" dos índios, provisão de nomeção de escrivães-diretores | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. CANCELA, Francisco Eduardo Torres. De projeto a processo colonial: índios, colonos e autoridades régias na colonização reformista da antiga capitania de Porto Seguro (1763-1808). 2012. 337 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Francisco Cancela | -17.34327, -39.21899 | |||||||||||
Porto Seguro | Alcobaça | A vila foi fundada em 12 de novembro de 1772, pelo ouvidor José Xavier de Machado Monteiro | 01/01/1970 | Alcobaça | Arraial do Itanhém | Caravelas | São Bernardo | Indígenas “domesticados” de origem étnica bastante diversificada. Embora, na documentação consultada, a maioria seja classificada como de “língua geral”, o que representaria descendentes diretos dos grupos do tronco linguístico Tupi, que estabeleceram contatos com os jesuítas e colonos luso-brasileiros na região litorânea desde os primórdios da colonização, não podemos deixar de descartar o uso dessa categoria com outras significações, haja vista o debate dos linguistas sobre as diversas acepções que o item lexicalizado "língua geral". É provável que os inúmeros índios de “língua geral” que que habitavam a vila não seriam apenas Tupiniquim fugitivos dos aldeamentos, mas deveria também comportar muitos índios do tronco Macro-Jê, que há muito tempo eram aliados e estavam inseridos nas estruturas da sociedade colonial, com um relativo domínio do português e/ou falantes da chamada língua geral, evidenciando, portanto, a larga experiência de contato destes “domesticados” com o mundo colonial português | Como uma reserva demográfica complementar aos grupos indígenas “domesticados”, os degredados foram fundamentais para a criação da vila de Alcobaça. 1740: 90 habitantes. 1779: 655; 1813: 900; 1818: 800 | No AHU, localizamos os AUTOS de criação, medição e demarcação da Vila de Alcobaça, capitania de Porto Seguro. Arraial de Itanhém, 12 de novembro de 1772. AHU_ACL_CU_005-01, Cx. 46, D. 8578 | Instruções para o governo dos índios de Porto Seguro (ant. 1777, Ouvidor de José Xavier Machado Monteiro); Diretório dos índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Desde a fundação da vila, seguindo as orientações do Parecer (...) sobre os parágrafos do Diretório (...) que podiam ser aplicados aos índios de todo Estado do Brasil, datado de 19 de maio de 1759, os escrivães das câmaras acumulavam também o papel de diretor, aparecendo na documentação o termo escrivão-diretor | Nos primeiros pilouros abertos para a eleição dos oficiais das câmaras, sempre continham, pelo menos, um índio escolhido para atuar, principalmente, como segundo juiz. No fim da década de 1790, Luís dos Santos Vilhena identificou a participação tímida dos índios, dividindo os cargos de juízes com outros colonos luso-brasileiros. No ano de 1813, o ouvidor José Marcelino da Cunha informou que os índios continuavam a ocupar os cargos da câmara juntamente com os portugueses, mantendo a política de valorização do papel de intermediadores políticos desempenhado por esses oficiais indígenas | Importante papel na economia de subsistência. Cultivo de madioca e produção de farinha; cultivo de cana e produção de açúcar; extração de madeira de lei; manufatura/semi: embira, taboado e cordaria | Assim como nas demais vilas de índios da Bahia, provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. As instruções do ouvidor Machado Monteiro estabeleceu uma política de regulamentação do funcionamento das escolas. Em diversas correspodências às autoridades reinóis, o Ouvidor destacou sua atuação na reforma dos costumes, com ênfase na educação escolar. A documentação, de modo geral, atesta os poucos progressos. Há autos de inquirição de inícios de século XIX que atestam o pouco progresso dos indígenas no domÍnio da leitura e da escrita, bem como as estratégias dos indígenas para a fuga à escola ou o nome de seus filhos não entrarem nas listas dos aptos | O Diretório permanece até as primeiras décadas do século XIX como principal referência da política indigenista para os índios aliados na comarca de Porto Seguro | Há uma documentação bastante diversificada, inclusive termos de vereação e atas da Câmara, provisões de nomeação de escrivães-diretores, etc. | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. CANCELA, Francisco Eduardo Torres. De projeto a processo colonial: índios, colonos e autoridades régias na colonização reformista da antiga capitania de Porto Seguro (1763-1808). 2012. 337 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Francisco Cancela | -17.54089, -39.1925 | |||||||||||
Porto Seguro | Belmonte | Aldeia dos índios Meniã (Administração Particular dos índios Meniãs) | Habitantes do território entre os rios Pardo e de Contas, os Meniã foram violentamente atacados por expedições escravistas dos paulistas durante a primeira metade do século XVII, sendo parte da sua população dizimada nesses conflitos. Os sobreviventes avançaram sobre outros territórios, deslocando-se para o sul, em direção ao leito do atual rio Jequitinhonha, fugindo dos perigos dos sertões de cima. Depois que desceram dos sertões, foram aldeados em algumas fazendas na margem do rio Grande. Em 1681, o governador do Estado do Brasil, Roque da Costa Barreto, autorizou a criação de um único aldeamento, concedendo a Francisco Burjon o direito de administrá-lo. Para orientar a administração desses índios, o governador despachou um regimento datado de 1678, que estabelecia as regras para a administração dos aldeamentos particulares no Brasil. A vila foi fundada em 23 dezembro de 1765, pelo 1º Ouvidor de Porto Seguro, Tomé Couceiro de Abreu | 1681 | 01/01/1970 | Belmonte | Povoação do Rio Grande | Porto Seguro | Nossa Senhora do Carmo | Meniã | Antes de tudo, a vila foi criada como uma estratégia para “conservar” a utilidade de mais de cem índios Meniã, cerca de quase 40 casais, que habitavam aquelas paragens desde o século anterior. 1765: 135 habitantes; 1779: 439; 1813: 500; 1817: 640 | No ato de criação, assim como na vila de Prado, há a demarcação de 4 legoas para rendimento do Conselho, que ficaria sob responsabilidade dos membros eleitos da Câmara, a demarcação do lugar da vila, com as casas dos moradores, a Igreja, a Casa da Câmara e a praça; a demarcação de terras para as lavouras e as plantações dos moradores, assim como campos para os gados | Instruções para o governo dos índios de Porto Seguro (ant. 1777, Ouvidor de José Xavier Machado Monteiro); Diretório dos índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Desde a fundação da vila, seguindo as orientações do Parecer (...) sobre os parágrafos do Diretório (...) que podiam ser aplicados aos índios de todo Estado do Brasil, datado de 19 de maio de 1759, os escrivães das câmaras acumulavam também o papel de diretor, aparecendo na documentação o termo escrivão-diretor | Nos primeiros pilouros abertos para a eleição dos oficiais das câmaras, sempre continham, pelo menos, um índio escolhido para atuar, principalmente, como segundo juiz. No fim da década de 1790, Luís dos Santos Vilhena identificou a participação tímida dos índios, dividindo os cargos de juízes com outros colonos luso-brasileiros. No ano de 1813, o ouvidor José Marcelino da Cunha informou que os índios continuavam a ocupar os cargos da câmara juntamente com os portugueses, mantendo a política de valorização do papel de intermediadores políticos desempenhado por esses oficiais indígenas | Cultivo de mandioca e produção de farinha; cultivo de milho, algodão, cana, arroz e feijão; extração de madeira d elei; manufatura/semi: aguardente; embira, taboado e cordaria; embarcações. Os Meniãs, desde o século XVII, estavam engajados nos serviços da floresta, sendo considerados “convenientíssimos para o trabalho nos cortes da madeira” | Assim como nas demais vilas de índios da Bahia, provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. As instruções do ouvidor Machado Monteiro estabeleceu uma política de regulamentação do funcionamento das escolas. Em diversas correspodências às autoridades reinóis, o Ouvidor destacou sua atuação na reforma dos costumes, com ênfase na educação escolar. A documentação, de modo geral, atesta os poucos progressos. Autos de inquirição da primeira década do século XIX, evidenciam o avanço do português falado, mas a precariedade de domínio da leitura e escrita (assinar o nome), restringindo-se àqueles que atuavam na Câmara, embora seja também atestada a permanência de usos da língua geral na vila de Belmonte | Havia companhia de índios. Localizamos a atuação de alguns sujeitos em particular: o índio Inácio de Abreu que, depois de servir por anos como ajudante da companhia das ordenanças de Belmonte, alcançou o título de alferes em 1773 por falecimento do antigo oficial. Também em 1773, o índio Teodósio de Lima foi nomeado como capitão de uma companhia de índios de Belmonte, conquistando todas as honras, privilégios e isenções que o título lhe conferia. O índio Manuel Rodrigues de Jesus, de etnia não identificada, vivia do ofício de prático, auxiliando as embarcações a entrarem na barra do rio Grande, além de prestar serviços públicos na companhia de ordenanças local, era qualificado como exemplar para os outros indígenas, sendo bastante elogiado por ser “bom católico e amante da Pátria” | O Diretório permanece até as primeiras décadas do século XIX como principal referência da política indigenista para os índios aliados na comarca de Porto Seguro | Há fontes primárias que tratam dos autos de criação e demarcação das terras, provisões de nomeação de escrivães-diretores, provisões de patentes, autos de inquirição sobre o estado de "civilização" dos índios etc. | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. CANCELA, Francisco Eduardo Torres. De projeto a processo colonial: índios, colonos e autoridades régias na colonização reformista da antiga capitania de Porto Seguro (1763-1808). 2012. 337 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Francisco Cancela | -15.86202, -38.88354 | ||||||||
Porto Seguro | Viçosa | O arraial foi fundado em 1720 e era uma “povoação domesticada” que abrigava grupos indígenas com larga experiência de contato com a sociedade colonial. A vila foi fundada em 23 de outubro de 1768, pelo 2º Ouvidor de Porto Seguro, José Xavier Machado Monteiro | 1720 | 01/01/1970 | Viçosa | Arraial do Campinho | Caravelas | Nossa Senhora da Conceição | Indígenas “domesticados” de origem étnica bastante diversificada. Embora, na documentação consultada, a maioria seja classificada como de “língua geral”, o que representaria descendentes diretos dos grupos do tronco linguístico Tupi, que estabeleceram contatos com os jesuítas e colonos luso-brasileiros na região litorânea desde os primórdios da colonização, não podemos deixar de descartar o uso dessa categoria com outras significações, haja vista o debate dos linguistas sobre as diversas acepções que o item lexicalizado "língua geral". É provável que os inúmeros índios de “língua geral” que que habitavam a vila não seriam apenas Tupiniquim fugitivos dos aldeamentos, mas deveria também comportar muitos índios do tronco Macro-Jê, que há muito tempo eram aliados e estavam inseridos nas estruturas da sociedade colonial, com um relativo domínio do português e/ou falantes da chamada língua geral, evidenciando, portanto, a larga experiência de contato destes “domesticados” com o mundo colonial português | Variável. O envio de degredados pela Relação da Bahia e do Rio de Janeiro acabou por se constituir no instrumento viabilizador da política de povoamento da antiga Capitania de Porto Seguro na segunda metade dos Setecentos. Como uma reserva demográfica complementar aos grupos indígenas “domesticados”, os degredados foram fundamentais para a criação da vila de Viçosa. 1764: 452 habitantes. 1779: 584; 1813: 800; 1817: 1100 | No AHU, localizamos os autos de criação, medição e demarcação a vila. AHU_ACL_CU_005-01, Cx. 46, D. 8555 | No AHU, há uma planta da Vila de Viçosa | Instruções para o governo dos índios de Porto Seguro (ant. 1777, Ouvidor de José Xavier Machado Monteiro); Diretório dos índios; Parecer do tribunal especial do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil | Desde a fundação da vila, seguindo as orientações do Parecer (...) sobre os parágrafos do Diretório (...) que podiam ser aplicados aos índios de todo Estado do Brasil, datado de 19 de maio de 1759, os escrivães das câmaras acumulavam também o papel de diretor, aparecendo na documentação o termo escrivão-diretor | Com o aumento dos moradores luso-brasileiros, as possibilidades das lideranças indígenas lançarem raízes institucionais nas câmaras tornaram-se cada vez menores. A vila rapidamente foi tomada por colonos abastados ligados aos negócios da farinha | Importante papel na economia de subsistência. Cultivo de madioca e produção de farinha; extração de madeira de lei; manufatura/semi: embira, taboado e cordaria | Assim como nas demais vilas de índios da Bahia, provisões de nomeação do escrivão-diretor (escrivão da Câmara e diretor de índios) indicam que este também teria a obrigação de ensinar a ler, escrever e contar aos meninos. As despesas deveriam ser pagas pela Fazenda Real. As instruções do ouvidor Machado Monteiro estabeleceu uma política de regulamentação do funcionamento das escolas. Em diversas correspodências às autoridades reinóis, o Ouvidor destacou sua atuação na reforma dos costumes, com ênfase na educação escolar. A documentação, de modo geral, atesta os poucos progressos | Havia companhia, mas não era apenas de índios. Um ex-diretor dos índios, Inácio Valensuela Veiga, chegou a ser nomeado como capitão-mor de um terço das ordenanças da vila, que era composto majoritariamente por companhias de índios | O Diretório permanece até as primeiras décadas do século XIX como principal referência da política indigenista para os índios aliados na comarca de Porto Seguro | Há fontes primárias que tratam dos autos de criação e demarcação das terras, provisões de nomeação de escrivães-diretores, atas dea Câmara, etc., que nos permitem compreender as dinâmicas locais | SOUZA, Pedro Daniel dos Santos. Sobre o uso da Língua do Príncipe: história social da cultura escrita, reconfigurações linguísticas e populações indígenas na Bahia setecentista. 2019. 531 f. Tese (Doutorado em Língua e Cultura) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. CANCELA, Francisco Eduardo Torres. De projeto a processo colonial: índios, colonos e autoridades régias na colonização reformista da antiga capitania de Porto Seguro (1763-1808). 2012. 337 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012 | Pedro Daniel dos Santos Souza; Francisco Cancela | -17.89092, -39.37395 | ||||||||
Porto Seguro | São Mateus | 1764 | 1764 | São Mateus | São Mateus | CANCELA, F. T. A presença de não índios nas vilas de índios de Porto Seguro: relações interétnicas, territórios multiculturais e reconfiguração de identidade – reflexões iniciais.Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 1, jul.-dez. 2007. Disponível em: |
Estêvão Martins Palitot | -18.71425, -39.85694 | |||||||||||||||||||||||
Espírito Santo | Vila Nova de Almeida | Santo Inácio e Reis Magos | Jesuítas | Fundada aproximadamente em 1581, orignalmente Apiaputang ou Apiatitanga | 1581 | Vila Nova de Almeida ou Vila de Nova Almeida | Santo Inácio e Reis Magos possui dois oragos | Vários grupos Tupinambá, dentre eles Tupiniquim e Mares Verdes. Há menção de descimentos de Pataxós, Aimorés, Botocudos ou Boruns, dentre outros povos | Flutuante ao longo do tempo, mas girando entre 3.000 a 8.000 almas | Terras demarcadas e registradas no livro tombo da vila. A primeira demarcação é de 1610, 6 léguas em quadra. A segunda demarcação é de 1760 e é de 9 léguas, novecentas e seis braças pela costa por 6 léguas para o sertão | Possui mapa feito por Moreira, 2019 | A vila e seus habitantes indígenas foram regidos por diversos textos legais como o Diretório dos Índios, o Parecer do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil, além de recomendações da Coroa especificamente enviadas acerca dos indígenas da capitania do Espírito Santo | Sim. A documentação é clara sobre a presença de diretores na vila | Até praticamente 1810, a maioria dos cargos do Senado da Câmara era ocupado por indígenas. A partir daí, passaram a dividir os cargos com portugueses pardos e brancos. Depois da independência os registros não são claros sobre indígenas ocupando posições de vereadores e juízes | Desde o tempo dos jesuítas, os indígenas de Nova Almeida eram considerados "índios do serviço real" e frequentemente solicitados para prestar serviços à Coroa em entradas nos sertões para buscar pedras e metais e, mais frequentemete, madeira de diversos tipos. Também trabalhavam no que hoje chamamos de serviço público, construindo estradas, fortificações, hospital e predios públicos, ou ainda remando canoas, fazendo serviço de carteiros etc. | As fontes indicam que o diretor acumulava diferentes cargos como o de escrivão da Câmara e de professor de primeiras letras. Tais despesas eram pagas com os recursos da Câmara | Há várias informações sobre sobre capitães de ordenança nas fontes. Há inclusive um capitão-mor indígena que liderava vários batalhões na década de 1820. Nesta vila, os capitães de ordenança indígena só desaparacem das fontes oficiais com o próprio fim das ordenanças e sua substituição pela Guarda Nacional | No período das missões, Paramaubis ou mares verdes, trazidos da nascente do Rio Doce, além de outros grupos Jês. Durante o Diretório, as fontes históricas sobre descimentos ainda não foram encontradas, mas, ao que tudo indica, os descimentos continuaram, pois a região era muito povoada com diferentes grupos étnicos e linguísticos | O Diretório foi abolido com a chegada do governador Silva Pontes, em 1800. Ele recebeu a Carta Régia de 12 de maio 1798, passando a aplicá-la em Nova Almeida. Em 1806, há registro sobre a recriação do cargo de Diretor, mas não fica claro se o Diretório, como lei mais vasta e complexa, tenha retornado na sua inteireza | Devassa da Religião da Companhia de Jesus nesta Comarca do Espírito Santo de 1761. Poucas fontes primárias. As principais o Livro tombo e alguns poucos registros das atividades da vila indígena. Viajantes que passaram pela capitania deixaram, via de regra, algum registro sobre os indígenas dessa região e vila | LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. [edição facsimilada em 5 volumes]. Belo Horizonte: Editoria Itatiaia, 2006.; MOREIRA, Vânia Maria Losada. Reinventando a autonomia. Liberdade, proriedade, autogoverno e novas identidades indígenas na capitania do Espírito Santo, 1535-1822. São Paulo: Humanitas, 2019.; “Mapa 9 - Missões Jesuíticas no Espírito Santo”. CUNHA, Maria José dos S. Os jesuítas no Espírito Santo 1549-1759: contactos, confrontos e encontros. Tese (doutorado em Teoria Jurídico-Política e Relações Internacionais). Universidade de Évora, 2015. P. 201 | Atualmente, parte das terras da vila é distrito do município de Serra e outra parte da cidade de Nova Almeida, onde existe a Igreja e a Residência dos Reis Magos, tombado pelo IPHAN. A vila de Nova Almeida possuia diversos lugarejos e parte deles aparecem nominados na documentação | Vânia Moreira, Luiz Cláudio M. Ribeiro, Maria José dos Santos Cunha | -20.05917, -40.1921 | |||||||
Espírito Santo | Vila Nova de Benavente | Aldeia de Reritiba | Jesuítas | A aldeia foi fundada por volta 1579, de acordo com a avaliação de Serafim Leite. A vila foi fundada em 1760/1761 | 1579 | 01/01/1970 | Vila Nova de Benavente | Nossa Senhora de Assunção de Reritiba | Vários grupos Tubinambá, dentre eles Tupiniquim, Temiminó, Gurumomim ou Maramomim. É bastante provável que o aldeamento e depois a vila tenha recebido, ao longo do tempo, descimentos de grupos Jês, como os Goitacás, Puris, Coroados e os Botocudos ou Borum | Variável, conforme a fonte e o tempo histórico: de 700 a 6.000 almas | Documentação colonial sobre a demarcação de terras ainda não foi localizada, embora se saiba que foram demarcadas em razão de outras fontes. Conforme registro de terras de 1855, realizado em razão da Lei de Terras de 1850, os indígenas possuiam 9 léguas X 6 léguas, e corriam do mar para o sertão. Mapa da demarcação em Moreira, 2019 | Está localizado em mapas coloniais, especialmente em AHU_CARTm_007, D. 1049 - 1050 - 1051 VILA NOVA DE BENAVENTE. Também possui mapa feito por Moreira (2019) que pode ser compartilhado com vistas a construção de uma mapa geral sobre as terras indígenas durante o Diretório | A vila e seus habitantes indígenas foram regidos por diversos textos legais como o Diretório dos Índios, o Parecer do Conselho Ultramarino da Bahia sobre a aplicação do Diretório no Estado do Brasil, além de recomendações da Coroa especificamente enviadas acerca dos indígenas da capitania do Espírito Santo. | Sim. A documentação é clara sobre isso | Até o final do XVIII, os indígenas eram maioria no Senado da Câmara. No seculo XIX, até a independência, metade dos cargos eram ocupados por indígenas e a outra metade por portugueses parados ou brancos | Desde o tempo dos jesuítas eram considerados "índios do serviço real" e eram frequentemente solicitados para prestar serviços à coroa em entradas nos sertões em busca de pedras e metais e, mais frequentemete, diversos tipos de madeira. Em documentação do fim do Setecentos, aparecem reclamações de que eram recrutados para trabalharem e seus jonais nem sempre eram pagos | Sem informação precisa sobre a existência de escolas. Mas alguns documentos foram assinados por indígenas, indicando que eram alfabetizados. Na outra vila de índios da capitania, o diretor de índios muitas vezes acumulava o cargo de professor. | Ao que tudo indica a vila possuia companhias de ordenanças composta por indígenas, tal como acontecia na outra vila de indígenas da capitania, mas as fontes documentais primárias para confirmar essa hipótese ainda não foram localizadas ou não existem mais | No período das missões, o padre Diogo Fernandes fez nove descimentos de índios, sem etnônimos conhecidos, desde o atual território de Goiás. Durante o Diretório, as fontes históricas sobre descimentos ainda nãio foram encontradas, mas provavelmente os decimentos continuram porque toda a região era bastante povoada por diferentes grupos étnicos | No final do século XVIII, ocorreu um importante conflito de terras e os indígenas elegeram dois procuradores indígenas para representar seus interesses na Bahia e em Lisboa. Este conflito deu origem a um processo judicial na vila bastante interessante | Os indícios documentais indicam que o Diretório foi abolido em 1800, pois o governador Silva Pontes recebeu a Carta Régia de 12 de maio 1798, passando a aplicá-la a partir do início de seu governo. Na outra vila de Índios da capitania os registros históricos sobre a abololição do Diretório são claros | Poucas fontes primárias. As principais se encontram no AHU e referem-se ao final do seculo XVIII. Livro tombo e registros das atividades da vila indígena ainda não localizado. Viajantes que passaram pela capitania deixaram, via de regra, algum registro sobre os indígenas dessa região/vila | LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. [edição facsimilada em 5 volumes]. Belo Horizonte: Editoria Itatiaia, 2006.MOREIRA, Vânia Maria Losada. Reinventando a autonomia. Liberdade, proriedade, autogoverno e novas identidades indígenas na capitania do Espírito Santo, 1535-1822. São Paulo: Humanitas, 2019. CUNHA, Maria José dos S. Os jesuítas no Espírito Santo 1549-1759: contactos, confrontos e encontros. Tese (doutorado em Teoria Jurídico-Política e Relações Internacionais). Universidade de Évora, 2015. P. 201 | Atualmente a vila de Benavente chama-se Anchieta. Na documentação primária surgem nomes de vários lugarejos que existiam dentro do perímetro do territorio da vila | Vânia Moreira, Luiz Cláudio M. Ribeiro, Maria José dos Santos Cunha | -20.80413, -40.65349 | |||||
Espírito Santo | Vitória | Vitória (grupo de indígenas vivendo sob um diretor) | Vânia Maria Losada Moreira | -20.32067, -40.33524 | |||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | Vila Nova de São José d'el Rei | São Barnabé | Vila Nova de São José d'el Rei | -22.73622, -42.95578 | |||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | São Lourenço | São Lourenço | São Lourenço | -22.88698, -43.11031 | |||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | São Pedro de Cabo Frio | São Pedro | São Pedro de Cabo Frio | -22.83858, -42.10283 | |||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | São Francisco Xavier de Itinga (Itaguaí) | São Francisco Xavier de Itinga (Itaguaí) | São Francisco Xavier de Itinga (Itaguaí) | -22.8682, -43.77911 | |||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba | Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba | Nossa Senhora da Guia de Mangaratiba | -22.96083, -44.04155 | |||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | Santo Antônio de Guarulhos | Santo Antônio de Guarulhos | Santo Antônio de Guarulhos | -21.74434, -41.32744 | |||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | São Fidélis | São Fidélis | São Fidélis | -21.64673, -41.74678 | |||||||||||||||||||||||||||
Rio de Janeiro | São Luiz Beltrão | São Luiz Beltrão | São Luiz Beltrão | -22.27849, -44.31581 | |||||||||||||||||||||||||||
São Paulo | São José da Paraíba | São José (região da atual cidade de São José dos Campos) | Jesuítas | Meados do século XVIII. Informação divergente: Especula-se que em 1643 uma sesmaria de 4 léguas em quadra foi doada aos jesuítas para instalação dos indígenas (ARÊDE, 2006, p. 19) | 01/01/1970 | Vila de São José da Paraíba | Freguesia de São José | 362, 1798; 370 pardos livres e 13 pardos cativos. 1766 – 364; 1781 – 1078 (entre brancos, escravos e índios); 1782 – 611 (entre brancos e escravos) e 522 índios; 1798 – “índios domesticados” 362; 1799 – 680 (entre brancos e escravos) e 653 índios | Pelo Alvará de 23 de novembro de 1700, o rei concede uma légua de terra em quadra para sustentação dos índios | Acervo Arquivo Público Municipal São José dos Campos. Microfilme 01 – 30, 24, 20 nº 2 Coleção: Morgado de Mateus. Série: Avulsos Descr. Doc.: MAPPA representando as terras; Mappa Chorographico da Província de São Paulo, de Daniel Pedro Müller.Pasquale Petrone. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, p. 47. "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | Em 1776 e 1777 o capitão-mor de Jacareí José de Araújo Coimbra foi o diretor (ARÊDES, 2006). 1798-1802- Tenente-gerenal José Arouche de Toledo Rendon (Diretor-geral dos Índios). Em 1803 foram despedidos todos os diretores | Atividades agrícolas e ensino de ofícios | Matias da Silva Aguiar nomeado como mestre da escola de meninos, bem como escrivão da nova vila. Sua mulher é nomeada como “mestra das meninas”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 65, 1767, p. 180 apud FERREIRA, Crisney, 2009, p. 96). Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Denúncia feitas pelos indígenas, enviada ao governador da capitania, contra os maus tratos sofridos pelo diretor da aldeia, José de Araújo Coimbra (data provável década de 1770): “[...] o qual [o diretor] esta com hua rapariga da mesma aldea por nome Laureana da porta adentro [...] e vendo que estava pejada lhe deo remedios p.a morrer, e he de tão ma conciencia que mandou chamar hua irman da d.a india com q.m esta emancebado p.a coabitar com ella e não querendo vir p.r saber que tratava o derector com sua irmã a mandou buscar preza ca meteu no tronco a lhe que intemidada da prizão se lhe entregou, e porq. hu pobre indio tecelam dormio huá noute na sua roça p.r não poder vir a Aldea pella m.a chuva logo o meteo no tronco junto com hua f.a do mesmo [...]” (Arquivo Público Municipal São José dos Campos. Microfilme I – 30, 23,84 nº 2, apud ARÊDES, 2006). A câmara da vila de São José, escrevendo ao governador: “A necessária providência, que pede o cumprimento do contexto da certidão inclusa, nos moveu a dizer a V. Ex.a que totalmente, está abusada a suavidade com que sua Mag.e Fidelissima foi servido providenciar, a respeito dos índios, o conteúdo no segundo capítulo do Diretório, de que consta a predileta certidão, sendo certo que esta vila foi aldeia e por isso se deverá praticar, que os juízes ordinários, e vereadores e mais pessoas da justiça aos índios, cuja falta tem dado ocasião à deserção dos índios que constam da inclusa lista, horrorizados dos cruéis castigos que recebem do seu diretor, que sem atenção ao mesmo capítulo, antepõe à sua jurisdição a aquela, que se acha conferida às Justiças, quando de aldeia se passa a vila, e além dos castigos que recebem, são constrangidos pelos seus dízimos a pagarem ao diretor a seu arbítrio, e não à proporção de suas limitadas lavouras, e por tudo não só têm desertado os que se nomeiam, como consta de outros muitos, que pretendem fazer, e desta sorte se vai pondo esta povoação extinta daquela gente, e por consequência sem governo pelo mundo renascendo neles novamente os abusos da gentilidade, ao mesmo tempo, que muitos dos desertados protestam tornarem cessado o motivo dos seus justos desgostos e vexames e porque a V. Exa. a providência que pede o que fica ponderando a vista do que se acha conferido (...).” (Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo, p. 81-2 apud FERREIRA, 1990, p. 57) | Abolição do Diretório foi em 1798; Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24); 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848) | Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, p. 214-5; Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo, p. 81-2; MULLER, Daniel Pedro. Ensaio d’um quadro estatístico da provincia de S.Paulo: ordenado pelas leis provinciaes de 11 de abril de 1836 e 10 de março de 1837. 3ª ed. facsimilada. São Paulo: Governo do Estado, 1978 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016; ARÊDES, Diego Emílio Alves. Subversão na aldeia: Indígenas de São José da Paraíba contra a administração civil (1760-1780). Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso. São José dos Campos: Universidade do Vale do Paraíba, 2006; FERREIRA, Crisney Tritapeppi. A educação nos aldeamentos indígenas da capitania de São Paulo no século XVIII (entre a expulsão jesuíta e as reformas pombalinas). Dissertação de Mestrado em Educação. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2009; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo, 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Aldeia Velha, Vila Velha, Aldeia de São José, Vila de São José. Fazenda de gado dos jesuítas | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.18017, -45.88747 | ||||||||||
São Paulo | Barueri | Barueri (margem direita do Rio Tietê, região da atual cidade de Barueri) | Padroado Real. Jesuítas | Aldeamento fundado por José de Anchieta em 1560 (data divergente 1610; MONTEIRO, 1984, p. 39). Com a expulsão dos jesuítas em 1759, Barueri ficou sob a administração da Ordem Carmelita de São Bento | Barueri | Vila de São Paulo e Santana de Parnaíba a partir de 1625, quando foi elevada à vila | Freguesia de Barueri, 1809. Nossa Senhora da Escada | Teve início com 1500 índios de origem Guarani trazidos por Afonso Gago do Sertão dos Patos, além de Guaianases, Guaicurus, entre muitas outras descidas do sertão. Presença de mestiços aumenta na documentação a partir de meados do século XIX | 639, 1782; 533, 1798; 580, 1803 | Sesmaria de 3 léguas | Pasquale Petrone. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, p. 47. "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) | Diretório dos Índios, de 1757. Em 1802, o plano era extinguir todos os aldeamentos, com exceção de Queluz. Extinção do aldeamento em 1809 por uma portaria de Dom Matheus de Abreu Pereira | 1798-1802- Tenente-general José Arouche de Toledo Rendon (Diretor-geral dos Índios). Em 1803 foram despedidos todos os diretores Antonio Correia de Barros era o diretor na época.1862- Dr. Joaquim Antonio Pinto Jr. O responsável pela introdução do Diretório dos índios em São Paulo foi o Morgado de Mateus | 42 unidades familiares se dedicavam às atividades agrícolas (cultivo de milho, feijão, algodão), criação de gado) e viver de jornal (janeiro de 1803). Havia atividade de fiação, tecelagem, faziam "panelas" e vendiam "culheres de chifres" e carpinataria | Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Em 1766, houve a solicitação da formação de novos corpos militares.Os índios estariam sujeiros a ingressar nas companhias de ordenança, de acordo com o plano de 1803. Não haveria mais diretores dos aldeamentos, que recolheriam os dízimos até 1804 | 1823: Conflito entre os índios, que ganhavam 100 réis por dia, o diretor e o pároco (RENDON, 1979, p. 44). Cobrar foros das terras dos índios.Devassa" em 1829, segundo a pesquisadora Katiane Soares Verazini. Conflitos de interesses constantes entre particulares, municípios, eclesiásticos e Coroa | Abolição do Diretório foi em 1798. Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24). 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848-1849), p. 123 - Fala do Presidente, de 25 de junho de 1848 | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v.8, 1948.Documentos interessantes para a História e Costumes de São Paulo. São Paulo: Casa Eclesiástica, 1961 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; VERAZANI, Katiane. "Assenhorear-se de terras indígenas: Barueri - sécs. XVI - XIX", Dissertação de mestrado, FFLCH, 2009; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Barueri torna-se sede de município. Índios reclamaram na Câmara a invasão de suas terras, depois do aldeamento ter sido extinto oficialmente em 1798 | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.50809, -46.86219 | ||||||||
São Paulo | Carapicuiba | Carapicuiba (córrego da Aldeia, afluente da margem esquerda do ribeirão Carapicuiba) | Jesuítas | 12 de outubro de 1580. Foi anexada à aldeia de Embu/Mboy em 1761, no plano espiritual, por ter poucos índios, a Igreja estar destruída e não haver casa para o capelão (FERREIRA, 1990, p. 32-9; 61) | 1580/10/12 | Carapicuiba | Vila de São Paulo | Distrito de M´Boy. São João Batista e Nossa Senhora de Santa Cruz | Guaianases, Tupis, Guarulhos, Carijós "descidos do sertão", entre outras | 159, 1783;138, 1798; 167, 1803 | Sesmaria de 2 léguas, com delimitação imprecisa | Pasquale Petrone. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, p. 47. "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | 1798-1802- Tenente-general José Arouche de Toledo Rendon foi nomeado Diretor-Geral dos ìndios | Agricultura: cultivo de milho, feijão, algodão e mandioca. Ofício de tecelagem. Criação de gado. No começo do século XIX, 7 jornaleiros, 27 agricultores, 2 fiadores. (Boletim Arquivo do Estado de São Paulo, VIII apud FERREIRA, 1990, P. 53) | Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Abolição do Diretório foi em 1798; Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24; 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848-1849), p. 123 - Fala do Presidente, de 25 de junho de 1848 | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v.8, 1948; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, p. 214-5 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Aldeamento fundado em 1580 por Afonso Sardinha para confinamento dos índios, e doado, depois de sua morte, para a Companhia de Jesus. Carapicuiba torna-se sede de município. Sobre as aldeias de São José, Itaquaquecetuba, Itapecerica e Carapicuíba (que foi anexada a MBoy), parecer do governador em 1766: “Os P.P. tem aqui duas fazendas com escravaturas de negros, e tinham alem disso a administração das referidas quatro aldeias, eu não as reputo fazendas, o que nelas vejo são cinco povações, porque uma aldeia é dividida; todas são na forma das mais aldeias da Capitania compostas de índios da mesma pele, e idênticas a todos os outros a que S. Mg. que Deus G. foi servido restituir a liberdade; e como as achei na mesma perdição e ruína, me resolvi a meter-lhes Diretores que as administrassem como aldeias livres, tendo contudo determinado que os seus rendimentos quando os houver se lancem em conta separada para a todo o tempo se liquidar, se S. Mag. que Deus G. for servido mandar dispor delas em outra forma”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 73, p. 202 apud FERREIRA, 1990, p. 43) | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.56947, -46.83117 | |||||||||
São Paulo | Embu | Embu/M'boy/Bohi/ Aldeia dos Reis Magos (região da atual cidade de Embu das Artes) | Jesuítas | Aldeamento dos jesuítas a partir de 1668. Informação divergente: Doada aos jesuítas em 1624 (FERREIRA, 1990, p. 37) | Embu | Vila de São Paulo | Distrito de M´Boy. Orago Virgem do Rosário | Guarani e Guarulho vindos do Aldeamento de Carapicuiba | 294, 1783; 233, 1798; 261, 1802 | Uma légua mais novecentas braças "misticas" | Pasquale Petrone. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, p. 47. "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | 1798-1802- Tenente-general José Arouche de Toledo Rendon foi nomeado Diretor-Geral dos ìndios | Agricultura: cultivo de milho, feijão, algodão e mandioca. Ofício de tecelagem e estímulo ao comércio. Criação de gado. Músicos, carpinteiros, um pintor, um louceiro, confecção de obras de taquara e um fabricante de imagens | Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Abolição do Diretório foi em 1798. Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24); 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848-1849), p. 123 - Fala do Presidente, de 25 de junho de 1848.Despedidos os diretores, os índios ficaram "sogeitos aos Offes. do Corpo da Ordenança onde devem ser alistados na classe de Povo". Documentos Interessantes, v.55, p.280 | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v.8, 1948; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Doação de Fernão Dias e Catarina Camacho à Companhia de Jesus em 1668. Distrito de Embu, abrangendo Carapicuiba e Itapecerica. A primeira referência aos "Campos de Boy" foi encontrada nos Inventários e Testamentos em 1615. Sobre as aldeias de São José, Itaquaquecetuba, Itapecerica e Carapicuíba (que foi anexada a MBoy), parecer do governador em 1766: “Os P.P. tem aqui duas fazendas com escravaturas de negros, e tinham alem disso a administração das referidas quatro aldeias, eu não as reputo fazendas, o que nelas vejo são cinco povações, porque uma aldeia é dividida; todas são na forma das mais aldeias da Capitania compostas de índios da mesma pele, e idênticas a todos os outros a que S. Mg. que Deus G. foi servido restituir a liberdade; e como as achei na mesma perdição e ruína, me resolvi a meter-lhes Diretores que as administrassem como aldeias livres, tendo contudo determinado que os seus rendimentos quando os houver se lancem em conta separada para a todo o tempo se liquidar, se S. Mag. que Deus G. for servido mandar dispor delas em outra forma”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 73, p. 202 apud FERREIRA, 1990, p. 43) | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.64976, -46.85148 | ||||||||||
São Paulo | Nossa Senhora da Escada | Escada (às margens do rio Paraíba, próxima à atual cidade de Mogi das Cruzes) | Jesuítas. Capuchinhos (Padroado Real) | Início do século XVII. Aldeia fundada em 1610 (MONTEIRO, 1984: 39) | 1610 | Freguesia de Nossa Senhora da Escada na margem esquerda do rio Paraíba | Vila de Mogi das Cruzes | Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Itaquaquecetuba. Nossa Senhora da Apresentação, mais conhecida como Nossa Senhora da Escada | Guarani em sua maioria | 196, 1798. 209, 1802 (45 unidades familiares) | Pelo Alvará de 23 de novembro de 1700, o rei concede uma légua de terra em quadra para sustentação dos índios | Mappa Chorographico da Província de São Paulo, de Daniel Pedro Müller.Pasquale Petrone. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, p. 47. "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | Entre 1775-1782, diretor foi Antonio Pinto da Costa (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, 70, p. 16-17, apud FERREIRA, 1990, p. 54) e pároco foi João de Madre de Deus Espinheiro (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 70, p. 40, apud FERREIRA, 1990, p. 54). 1798-1802- Tenente-gerenal José Arouche de Toledo Rendon (Diretor-geral dos Índios). Em 1803 foram despedidos todos os diretores | Agricultura: cultivo de feijão, milho, mandioca e algodão. Ofício de tecelagem e atividade de "fazer loiça". Os louceiros trabalhavam a argila. Comércio de louça. Jornais. No começo do século XIX, 24 jornaleiros, 6 agricultores, 18 fiadores, 1 alfaiate, 2 esmolas, 1 paneleiro. (Boletim Arquivo do Estado de São Paulo, VIII apud FERREIRA, 1990, P. 53) | Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Entre 1802 e 1811, o capitão-general Antonio José da França e Horta decretou que os indígenas estariam sujetios a ingressar no Corpo das Ordenanças | O governador Martim Lopes L. Saldanha (1775-1782) reclama do pároco, que coagia os índios a buscarem religiosos em Taubaté e os trazerem às costas; “E isto é constante e este mal vem de muitos anos; pois sei que não só os religiosos querem ir carregados às costas de índios, mas ainda os próprios superiores das aldeias levam os que querem, quando vão para o Rio de Janeiro, donde raríssimo voltam. Nestes termos, V. P., Capitão-Mor, e Diretor, devem concorrer copulativamente para emendar semelhantes causas de deserções, todos juntos, e cada um de per si, e para este fim escrevo agora a todos e sentirei que algum faça o contrário, porque em tal caso mostrar-lhe-ei que sou General e que todos são vassalos de Sua Magestade para deverem observar as minhas ordens e não destruírem essas aldeias”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 70, p. 40 apud FERREIRA, 1990, p. 55) | Abolição do Diretório foi em 1798; Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24); 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848) | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v.8, 1948; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, p. 214-5; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 70, p. 40 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016. FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Gaspar Cardoso, fundador e capitão-mór de Mogi das Cruzes, mas John Monteiro chama a atenção para um relatório que diz que o aldeamento foi instituído pelos próprios índios no século XVII. Jesuítas, depois de sua expulsão em 1640, capuchinhos, sob Padroado Real. (FERREIRA, 1990, p. 34) | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.38401, -46.05759 | |||||||
São Paulo | Itapecerica | Itapecerica (desmembramento da aldeia de Carapicuiba) | Jesuítas | Aldeamento criado em 1689 | 1689 | Itapecerica | Vila de São Paulo | Distrito de M´boy. Nossa Senhora dos Prazeres | Guarani e Guaianá (índios vindos de Carapicuiba) | 324, 1798; 332, 1802. Em 1829, foram removidos para o Embu | Pelo Alvará de 23 de novembro de 1700, o rei concede uma légua de terra em quadra para sustentação dos índios | Mappa Chorographico da Província de São Paulo, de Daniel Pedro Müller | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | 1798-1802- Tenente-gerenal José Arouche de Toledo Rendon (Diretor-geral dos Índios). Em 1803 foram despedidos todos os diretores | Expedições para o sertão, atividades agrícolas, ensino de ofícios e criação de gado. Tecelões e músicos. No começo do século XIX, 5 jornaleiros, 40 agricultores, 1 pedreiro, 9 músicos, 1 tecelão, 1 serrador. (Boletim Arquivo do Estado de São Paulo, VIII apud FERREIRA, 1990, P. 53) “Em 1786, o índio Antonio da Silva, natural do aldeamento de Itaquaquecetuba, filho de mãe índia, encontrava-se ausente há cinco anos em Mogi das Cruzes, onde fora aprender a arte da pintura e lá permaneceu vivendo de seu trabalho. O diretor de Itaquaquecetuba o descobriu e quis fazê-lo voltar ao aldeamento, mas o dito índio alegou que, além de exercer a profissão de pintor, ter mulher e filhos, ser natural do aldeamento, era também filho de homem branco e não se submeteria ao grosseiro trabalho do aldeamento. Esta perseguição se estenderia até o ano de 1798. Pode-se depreender que o índio permanecerá na vila”. (Arquivo do Estado de São Paulo, ord. 340, l. 92-A apud FERREIRA, 1990, p. 50-1) | Em 1767: “Ordeno a Esperança Machado, passe a estabelecer morada na aldeia de Itapecerica, e nela tome a sua conta o ensinar as meninas a coser, e a todas as mais coisas de que for mestra, dando sempre a educação às ditas na forma que é obrigada”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 65, 1767, p. 137 apud FERREIRA, Crisney, 2009, p. 102) Em 1774 o bispo de São Paulo envia capelão a Itapecerica: “Terá muito cuidado por si, ou por outrem instruir a mocidade principalmente nos atos da nossa santa religião, mandando ensinar a ler, escrever e contar, cantar latim, aqueles que tiverem aptidão para assim servirem a Deus e a República”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 33, p. 158 apud FERREIRA, Crisney, 2009, p. 96). Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | A principal função da aldeia era realizar expedições para o sertão para captura de grupos indígenas | Presença de imigrantes alemães no aldeamento em 1828. Sobre as aldeias de São José, Itaquaquecetuba, Itapecerica e Carapicuíba (que foi anexada a MBoy), parecer do governador em 1766: “Os P.P. tem aqui duas fazendas com escravaturas de negros, e tinham alem disso a administração das referidas quatro aldeias, eu não as reputo fazendas, o que nelas vejo são cinco povações, porque uma aldeia é dividida; todas são na forma das mais aldeias da Capitania compostas de índios da mesma pele, e idênticas a todos os outros a que S. Mg. que Deus G. foi servido restituir a liberdade; e como as achei na mesma perdição e ruína, me resolvi a meter-lhes Diretores que as administrassem como aldeias livres, tendo contudo determinado que os seus rendimentos quando os houver se lancem em conta separada para a todo o tempo se liquidar, se S. Mag. que Deus G. for servido mandar dispor delas em outra forma”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 73, p. 202 apud FERREIRA, 1990, p. 43) | Abolição do Diretório foi em 1798. Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24; 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848) | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v. 8, 1948; Documento da Assembléia Legislativa Província de São Paulo pelo presidente da província, Doutor Pedro Vicente de Azevedo, no dia 11 de janeiro de 1889”, http://brazil/cr.edu/bsd/1033, acessado em 20/1/2011. Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, p. 214-5 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; MARCHIORO, Marcio. Sobre os índios da pedra escorregadia: matrimônio e família na aldeia de Itapecerica em comparação com as demais aldeias paulistas (1732-1830). Dissertação de Mestrado, Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2018; FERREIRA, Crisney Tritapeppi. A educação nos aldeamentos indígenas da capitania de São Paulo no século XVIII (entre a expulsão jesuíta e as reformas pombalinas). Dissertação de Mestrado em Educação. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2009; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo 1990 MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Capela em invocação a Nossa Senhora dos Prazeres | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.71758, -46.84932 | |||||||
São Paulo | Nossa Senhora da Ajuda de Itaquaquecetuba | Itaquaquecetuba (região da atual cidade de Itaquaquecetuba) | Jesuítas | Aldeamento criado em 1624. Capela foi construída pelo bandeirante Fernão Munhoz | 1624 | Itaquaquecetuba | Vila de São Paulo | Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Itaquaquecetuba. Nossa Senhora dos Prazeres/Capela de São Lourenço | Predomínio dos Carijó | 133, 1779; 212, 1782; 226, 1783; 229, 1798; 218, 1802 | Pelo Alvará de 23 de novembro de 1700, o rei concede uma légua de terra em quadra para sustentação dos índios | Mappa Chorographico da Província de São Paulo, de Daniel Pedro Müller | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | 1798-1802- Tenente-gerenal José Arouche de Toledo Rendon (Diretor-geral dos Índios). Em 1803 foram despedidos todos os diretores | Atividades agrícolas e ensino de ofícios | Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Abolição do Diretório foi em 1798. Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24); 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848-1853, juízes de órfãos de Lorena, Silveiras, Taubaté, Jacareí, Tatuí, São Roque e Sorocaba asseguravam a inexistência de índios (BERPATELI, 2017: 276) | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v. 8, 1948; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, p. 214-5; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 73, p. 202 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016. FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Abrange o aldeamento de São Miguel. Sobre as aldeias de São José, Itaquaquecetuba, Itapecerica e Carapicuíba (que foi anexada a MBoy), parecer do governador em 1766: “Os P.P. tem aqui duas fazendas com escravaturas de negros, e tinham alem disso a administração das referidas quatro aldeias, eu não as reputo fazendas, o que nelas vejo são cinco povações, porque uma aldeia é dividida; todas são na forma das mais aldeias da Capitania compostas de índios da mesma pele, e idênticas a todos os outros a que S. Mg. que Deus G. foi servido restituir a liberdade; e como as achei na mesma perdição e ruína, me resolvi a meter-lhes Diretores que as administrassem como aldeias livres, tendo contudo determinado que os seus rendimentos quando os houver se lancem em conta separada para a todo o tempo se liquidar, se S. Mag. que Deus G. for servido mandar dispor delas em outra forma”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 73, p. 202, apud FERREIRA, 1990, p. 43) | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.47559, -46.35149 | |||||||||
São Paulo | São João do Peruíbe | São João Batista, São João da Aldeia, Peruíbe (região da atual cidade de Peruíbe, litoral) | Jesuítas. Capuchinhos (Padroado Real) | Origem incerta. Núcleo muito antigo, talvez pré-cabralino. Aldeamento é do século XVII | São João do Peruíbe | Vila da Conceição de Itanhaém | Capela filial da vila de Conceição de Itanhaém. São João Batista de Peruíbe | Carijó e Tamoio | 110, 1766; 200, 1802 | Pelo Alvará de 23 de novembro de 1700, o rei concede uma légua de terra em quadra para sustentação dos índios | Mappa Chorographico da Província de São Paulo, de Daniel Pedro Müller | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | 1798-1802- Tenente-general José Arouche de Toledo Rendon foi nomeado Diretor-Geral dos ìndios | Agricultura: cultivo de milho, feijão, algodão e mandioca. Pesca. Preparo de fibras de tucum. Fabricação de chapéus. Comércio. Em 1771, o governador dom Luiz Antonio de Souza Botelho Mourão (Morgado de Mateus) pediu cinco índios da aldeia de “São João” para irem a Santos, trabalharem como remadores numa fortaleza em Bertioga: “(...) por ser mais conveniente ao lugar os ditos índios pelo preço por que andam, do que pretos a quem preciso pagar maior jornal e de quem o serviço é menos rendoso”. (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 65, p. 355 apud FERREIRA, 1990, p. 56) | Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Abolição do Diretório foi em 1798; Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24); 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848) | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v.8, 1948; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 65 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Jesuítas, após sua expulsão sem padres e em 1769 estavam os capuchinhos, sob o Padroado Real (FERREIRA, 1990, p. 35) | Glória Kok; Fernanda Sposito | -24.32183, -46.99803 | ||||||||||
São Paulo | Conceição de Nossa Senhora dos Pinheiros | Pinheiros (margem do rio Pinheiros) | Jesuítas. Beneditinos (Padroado Real) | Aldeia criada em 1560 (MONTEIRO, 1984, p. 29, FERREIRA, 1990, p. 33) | 1560 | Conceição de Nossa Senhora dos Pinheiros | Vila de São Paulo | Capela filial de São Paulo | Guaianá | 45, 1765; 25- 1767; 198, 1783; 168, 1799; 160, 1802 (FERREIRA, 1990, p. 150-2) | Sesmaria de 6 léguas em quadra | Mappa Chorographico da Província de São Paulo, de Daniel Pedro Müller.Pasquale Petrone. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, p. 47. "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | 1798-1802- Tenente-general José Arouche de Toledo Rendon foi nomeado Diretor-Geral dos ìndios | Louceiros (35 mulheres) e jornaleiros | Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Protesto dos índios de Pinheiros contra o pároco, acusando-o de ter tomado as terras da sesmaria do aldeamento, 1799 | Abolição do Diretório foi em 1798; Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24); 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848) | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v.8, 1948 | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016; FERREIRA, Crisney Tritapeppi. A educação nos aldeamentos indígenas da capitania de São Paulo no século XVIII (entre a expulsão jesuíta e as reformas pombalinas). Dissertação de Mestrado em Educação. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2009; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Jesuítas, depois de sua expulsão em 1640, beneditinos, sob o Padroado Real. (FERREIRA, 1990, p. 33) | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.56725, -46.69506 | ||||||||
São Paulo | São João de Queluz | Queluz (região da atual cidade de Queluz) | 1798. Informação divergente: Aldeamento criado em 1800, nas terras de Antonio José de Carvalho, que recebeu outras terras como indenização. (FERREIRA, 1990, p. 67-8) | Aldeia de São João de Queluz | Vila de São Paulo | Puri ou Packi | 86, 1798; 43, 1800; 40 índios aldeados em 1854 (CANABRAVA, 1950); 66 em 1868. Informação divergente: Criada em1800 com 86 índios, ao final do mesmo ano só havia 42. (FERREIRA, 1990, p. 70) | Pelo Alvará de 23 de novembro de 1700, o rei concede uma légua de terra em quadra para sustentação dos índios | Mappa Chorographico da Província de São Paulo, de Daniel Pedro Müller.Pasquale Petrone. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, p. 47. "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | Diretor Januário Neves da Silva e pároco Francisco das Chagas Lima (FERREIRA, 1990, p. 67-8). 1798-1802- Tenente-gerenal José Arouche de Toledo Rendon (Diretor-geral dos Índios). Em 1803 foram despedidos todos os diretores | Atividades agrícolas e ensino de ofícios | O padre Francisco Chagas Lima, responsável pela instrução, não entendia a língua falada pelos indígenas: “(...) não posso deixar de dar parte a V. Ex.ª que vou continuando na instrução aos índios, a qual por não ter eu inteligência do seu idioma se faz dificultosa, mas não tanto, que brevemente não haja de batizar alguns adultos, além dos infantis”. (LIMA, 1885 apud FERREIRA, Crisney, 2009, p. 107). Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Em 1798, o Capitão Domingos Gonsalves Leal desce do sertão entre a Capitania de São Paulo e a Capitania do Rio de Janeiro 86 índios Puri | Abolição do Diretório foi em 1798; Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24); 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848) | LIMA, Francisco das Chagas. Notícia da fundação e princípios desta Aldeia de S. João de Queluz. (Cópia extraída do Livro 1º do tombo da Freguesia de S. João Batista de Queluz, Província de São Paulo)”. In: Revista Trimensal de História e Geografia, ou Jornal do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, tomo V, nº 17, Rio de Janeiro: Tipografia Universal de Laemmert & Cia, 3ª ed, 1885; Relação de "índios aldeados" de São Paulo, 1868 . Carta de sesmaria na Câmara da villa de Lorena | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016; FERREIRA, Crisney Tritapeppi. A educação nos aldeamentos indígenas da capitania de São Paulo no século XVIII (entre a expulsão jesuíta e as reformas pombalinas). Dissertação de Mestrado em Educação. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2009; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo, 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Antes do Diretório dos Índios, foi aldeamento privado do Capitão-General Antônio Manuel de Melo Castro e Mendonça | Glória Kok; Fernanda Sposito | -22.53845, -44.77438 | |||||||||||
São Paulo | São Miguel | São Miguel (margem do rio Tietê) | Jesuítas | Aldeamento criado em 1580 pelos jesuítas (Informação divergente: criado em 1560; MONTEIRO, 1984: 29; MADRE DE DEUS) A Capela foi reconstruída em 1622 pelo padre João Álvares ou pelo bandeirante Fernão Munhoz | São Miguel | Capela filial junto com Itaquaquecetuba | Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Itaquaquecetuba. São Miguel | Guaianá | 284, 1765; 471, 1798; 294, 1800; 275, 1801 | Sesmaria de seis léguas em quadra | Mappa Chorographico da Província de São Paulo, de Daniel Pedro Müller.Pasquale Petrone. Aldeamentos Paulistas. São Paulo: Edusp, 1995, p. 47. "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) | O Diretório dos Índios, de 1757 foi implantado parcialmente em São Paulo em 1765, no governo de D. Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Em 1802, o plano era desativar todos os aldeamentos, com exceção de Queluz | 1798-1802- Tenente-gerenal José Arouche de Toledo Rendon (Diretor-geral dos Índios). Em 1803 foram despedidos todos os diretores | Louceiros e jornaleiros | Muito embora o Diretório estabelecesse uma escola para meninos e outra para meninas nos aldeamentos, as escolas não se concretizaram nos aldeamentos paulistas | Abolição do Diretório foi em 1798; Informação divergente: Abolição do Diretório em 1803 (CASTRO E MENDONÇA, A. M. de. Memória econômica-política da capitania de São Paulo, p. 139 e Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, pp. 214-5 apud FERREIRA, 1990, p. 24); 1848, última referência com relação às aldeias de Carapicuiba, Barueri, Itaquaquecetuba e São Miguel. Provincial de S. Paulo (1848) | ARQUIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO Boletim do Dep. do Arq. do Est. de São Paulo (BDAESP), São Paulo: Secretaria da Educação, v.8, 1948; Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 60, p. 214-5; Arquivo Público do Estado de São Paulo, ord. 340, l. 92-A | PETRONE, Pasquale. Aldeamentos paulistas. São Paulo: Edusp, 1995; KOK, Glória. "'Índios de ofício e ' encapelados' na Capitania de São Vicente no século XVII". In: FERNANDES, Eunícia (org.). A Companhia de Jesus e os índios. Curitiba: Editora Prismas, 2016; FERREIRA, Crisney Tritapeppi. A educação nos aldeamentos indígenas da capitania de São Paulo no século XVIII (entre a expulsão jesuíta e as reformas pombalinas). Dissertação de Mestrado em Educação. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2009; FERREIRA, Maria Thereza Correa da Rocha. Os aldeamentos indígenas paulistas no fim do período colonial. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Universidade de São Paulo, 1990; MONTEIRO, John M. "Vida e morte do índio: São Paulo colonial". In: MONTEIRO, J. et al. Índios no Estado de São Paulo: Resistência e Transfiguração. São Paulo: Yankatu/Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1984 | Distrito de São Miguel Paulista. Em 1767: “O diretor da aldeia de São Miguel mandará vir a esta cidade um dos melhores oleiros que houverem na dita aldeia, que é para ir para a vila de São Sebastião trabalhar na obra que lhe mandarei destinar (...). (Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo, vol. 65, 1767, p. 128 apud FERREIRA, Crisney, 2009, p. 105). “Também no mesmo ano de 1798, outro índio de nome Félix Rodrigues, natural da aldeia de São Miguel, vivendo há muito tempo em Nazaré, ali se casou e vivia de suas plantações mas foi descoberto pelo diretor de sua aldeia de origem. Alegou que sua mulher era oriunda do gentio da Guiné, motivo pelo qual ela não se submeteria a viver no aldeamento, ou que resultaria em separação do sacramento.” (Arquivo Público do Estado de São Paulo, ord. 340, l. 92-A, apud FERREIRA, 1990, p. 51). Em 1651, os índios de São Miguel reclamam de invasão de terra. Actas da Câmara da vila de São Paulo, vol 5, p. 468-69 | Glória Kok; Fernanda Sposito | -23.49115, -46.44537 | ||||||||||
Santa Catarina | No século XVIII, 90% do que hoje é Santa Catarina pertencia à São Paulo. Santa Catarina era a ilha e uma franja litorânea. Nessa franja não havia missões religiosas nesse período. Os indígenas Carijós (Guarani) haviam sido levados pelos bandeirantes, nos séculos anteriores e certamente alguns haviam sido levados às missões jesuíticas castelhanas. O interior do atual Estado de Santa Catarina era habitado por grupos Macro Jê: Kaingang e Xocleng (La Klãnõ). Estes só foram submetidos pelo SPI, no começo do século XX. Não havia missão jesuítica (ou de outra ordem) sobre a qual o Diretório pudesse ser aplicado no período pombalino | Protásio Paulo Langer | |||||||||||||||||||||||||||||
Rio Grande de São Pedro | São Nicolau do Rio Pardo | Não havia. Repetidas solicitações de padres para aldeia | Estabelecida com indígenas egressos das reduções orientais do Uruguai em decorrência do Tratado de Madri | São Nicolau do Rio Pardo | Rio Pardo | Integrada à freguesia de Rio Pardo | Guarani | 2 léguas (século XIX) | Diretório dos Índios / Instruções que o Ilmo e Exmo Sr. Conde de Bobalea deixou ao Tenente de Dragões Antônio Pinto Carneiro para a administração das famílias Guarani (Arq. Nacional Cód. 104) | Possuía diretor | Serviço de peões, carretas, serviço militar (1848) | Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, Arquivo Nacional e Biblioteca Nacional do RJ | Isadora Lunardi Diehl; Karina Melo | -29.94286, -52.37067 | |||||||||||||||||
Rio Grande de São Pedro | Nossa Senhora dos Anjos | Aldeamento criado oficialmente em 1762 | 1762 | Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos | Viamão/ Vila Nova de Nossa Senhora dos Anjos (1774) | Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão | Guarani | Mais de 2500 índios rebatizados com nomes em português (1763?) | Plano do terreno que compreende o estabeleciemento dos Índios da Aldeia de N.S. dos Anjos (AHRGS- data?) | Diretório dos Índios | Capitão de Dragões Antônio PInto Carneiro (não aparece como "diretor", e sim como "capitão comandante dos povos") / Tenente de Infantaria Felipe Freire do Amaral (1777) | Serviços à particulares por "aluguel": em roças, como peões, domador de cavalos, carpinteiros, amas de leite ( 1769), roças e erva-mate | De meninos (1770) - Internato: ler, escrever e falar em português, rezar/ de Meninas (1777): oração, língua portuguesa, tecelagem, serviços domésticos | 6 companhias de Ordenança, infantaria e cavalaria (1774)/ 2 companhias de milicias a pé e 1 a cavalo, com seus respectivos oficiais (1769) | Emigrados das Missões Orientais, depois para Rio Pardo e deslocados finalmente para Anjos | Disputas pelo trabalho dos índios | 1800: venda dos últimos terrenos e casas guaranis da aldeia | GARCIA, Elisa F. As diversas formas de ser índio... Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009./ LANGER, Protásio P. A Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos. Porto Alegre, 1997 | Aldeia fundada pela transferência dos indígenas oriundos das Missões jesuíticas espanholas, arranchados em Rio Pardo, que haviam feito acordo com o governo português após as tentativas de demarcação do Tratado de Madri (1750) e a subsequente Guerra Guaranítica | Isadora Lunardi Diehl; Protásio Paulo Langer | -29.94414, -50.9929 | ||||||||||
Rio Grande de São Pedro | Aldeia da Patrulha | Não havia, apenas um capelão | Aldeamento fundado em 1758 | 1758 | Aldeia nova, Aldeia da Patrulha, Aldeia do Registro da Serra, Aldeia Velha, Antônio da Aldeia da Guarda Velha ou Povo de São João Batista | Santo Antônio da Patrulha | Freguesia de Santo Antônio da Patrulha | Guarani | Diretório dos Índios | Furrier Salvador Martins Pereira - única referência | Emigrados das Missões Orientais, depois para Rio Pardo | A aldeia foi fundida à Aldeia dos Anjos 1768 | LANGER, Protasio P. Os guaranis missioneiros e o colonialismo-luso no Brasil Meridional. Porto Alegre: Martins Livreiro, 2005 | < |